Ajudemos a vida mental
“E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” - (Mateus,4:25)
A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá-lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance.Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação.Inútil a interferência de quantos se interpõem entre ela e o Senhor, porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de aprendizes.Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá-lo a Engrandecer-se.Boa-vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no edifício da fraternidade humana.E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.Descerra-se à nossa frente precioso programa nesse particular.Alfabetização.Leitura edificante.Palestra educativa.Exemplo contagiante na prática da bondade simples.Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.Exercício da meditação.Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir a redenção domundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.
Livro : Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Embainha tua espada
“Embainha tua espada...”
Jesus (João, 18:11)
A guerra foi sempre o terror das nações.
Furacão de inconsciência, abre a porta a
todos os monstros da iniquidade por onde
se manifesta.
O que a civilização ergue, ao preço dos
séculos laboriosos de suor, destrói com a
fúria de poucos dias.
Diante dela, surgem o morticínio e o
arrasamento, que compelem o povo à
crueldade e à barbaria, através das quais
aparecem dias amargos de sofrimento e
regeneração para as coletividades que lhe
aceitaram os desvarios.
Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando
abrimos luta contra os semelhantes.Sustentando a contenda com o
próximo, destruidora tempestade de
sentimentos nos desarvora o coração.
Ideais superiores e aspirações sublimes
longamente acariciados por nosso espírito,
construções do presente para o futuro e
plantações de luz e amor, no terreno de
nossas almas, sofrem desabamento e
desintegração, porque o desequilíbrio e a
violência nos fazem tremer e cair nas
vibrações do egoísmo absoluto que
havíamos relegado à retaguarda da
evolução.
Depois disso, muitas vezes devemos
atravessar aflitivas existências de
expiação para corrigir as brechas que nos
aviltam o barco do destino, em breves
momentos de insânia.
Em nosso aprendizado cristão,
lembremo-nos da palavra do Senhor:
—“Embainha tua espada...”
Alimentando a guerra com os outros,
perdemo-nos nas trevas exteriores,
esquecendo o bom combate que nos cabe
manter em nós mesmos.
Façamos a paz com os que nos cercam,
lutando contra as sombras que ainda nos
perturbam a existência, para que se faça
em nós o reinado da luz.De lança em riste, jamais
conquistaremos o bem que desejamos.
A cruz do Mestre tem a forma de uma
espada com a lâmina voltada para
baixo.
Recordemos, assim, que, em se
sacrificando sobre uma espada
simbólica, devidamente ensarilhada, é
que Jesus conferiu ao homem a bênção
da paz, com felicidade e renovação.
Livro : Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Tu e tua casa
“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus-Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.” - (Atos, 16:31.)
Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa.
Afirmam-se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta-se à zombaria de que é vítima, aquele outro acusa familiares ausentes.
Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração.
Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe,no plano da bondade oculta?
O conselho apostólico é profundamente expressivo.No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação.
Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata.
O cristão, onde estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo.
Basta uma estaca para sustentar muitos ramos.Uma pedra angular equilibra um edifício inteiro.Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido para Deus, tu e tua casa.
Livro – Vinha De Luz
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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AGRADEÇAMOS SEMPRE
Dando sempre graças a Deus por tudo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo..." PAULO (Efésios 5:20)
Muita gente pergunta como se pode render graças a Deus pelas dores que sacodem a vida; entretanto, basta leve reflexão para que venhamos a reconhecer a função renovadora do sofrimento. Atravessaste longo período de enfermidade, da qual te refazes, dificilmente, e se ouvires a própria consciência, perceberás que a moléstia física foi socorro valioso para que te não arrojasses a tremendas lutas de espírito.
Foste surrupiado na vantagem financeira que te colocava em destaque no trabalho que te assegura a subsistência, e se meditas severamente no assunto, observarás que a suposta humilhação te livrou de compromissos perigosos e arrasadores.
Perdeste recursos materiais que apenas te acrescentariam o reconforto desnecessário, no carro da própria existência, e se te deres ao exame desapaixonado da própria situação, verificarás que alijaste o peso dourado de enfeites suntuosos que te fariam, provavelmente, a vítima de criminosos assaltos.
Amargaste a deserção do amigo em cujo afeto depositavas a maior esperança, e se estudares a ocorrência, com plena isenção de ânimo, concluirás que o tempo te libertou de um laço impróprio, que se transfiguraria, talvez, de futuro, em pesado grilhão.
Não te confies às aparências.
Louva o céu azul que te imprime euforia ao pensamento, mas agradece, também, a nuvem que te garante a chuva, mensageira do pão.
Mesmo que não entendas, de pronto, os desígnios da Providência Divina, recebe a provação como sendo o melhor que merecemos hoje, em favor do amanhã, e, ainda que lágrimas dolorosas te lavem a alma toda, rende graças a Deus.
Livro: Palavras de Vida Eterna
Francisco cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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EXISTIMOS
"Vim para que tenhais vida e vida em abundância." - Jesus (João, 10:10) Existimos. Existem todas as criaturas saídas do Hálito Criador. A pedra existe, a planta existe, o animal existe... Existem almas nos passos diversos da evolução. Em sentido espiritual, no entanto, viver é algo diferente de existir. A vida é a experiência digna da imortalidade. Há muita gente que se esfalfa, perdendo saúde e possibilidades em movimento vazio, quando não se mergulha nas tramas do mal, entretecendo reencarnações dolorosas. Há muita gente que destrói o próprio cérebro, escrevendo sem proveito, quando não expressa o pensamento para inspirar negação e crueldade, entrando em sofrimentos reparadores.Há muita gente que aniquila as horas, falando a esmo, quando não se utiliza do verbo para ferir e enlouquecer os semelhantes, adquirindo débitos escabrosos. Há muita gente que pede essa ou aquela concessão para frustrá-la em atividades sem sentido, quando não a maneja em prejuízo dos outros, criando lágrimas que empregará longo tempo para enxugar. Todos esses agentes da inutilidade e da delinquência existem como todos nós existimos. Observa, assim, o que fazes. O berço confere a existência, mas a vida é obra nossa.
Livro – Palavras De Vida Eterna
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Administração
“Dá conta de tua administração.”
Jesus (Lucas, 16:2)
Na essência, cada homem é servidor
pelo trabalho que realiza na obra do
Supremo Pai, e, simultaneamente, é
administrador, porquanto cada criatura
humana detém possibilidades enormes
no plano em que moureja.
Mordomo do mundo não é somente aquele
que branqueia os cabelos, à frente dos
interesses coletivos, nas empresas
públicas ou particulares, combatendo
intrigas mil, a fim de cumprir a missão a
que se dedica.
Cada inteligência da Terra dará
conta dos recursos que lhe foram
confiados.
A fortuna e a autoridade não são
valores únicos de que devemos dar
conta hoje e amanhã.
O corpo é um templo sagrado.
A saúde física é um tesouro.
A oportunidade de trabalhar é uma
bênção.
A possibilidade de servir é um obséquio
divino.
O ensejo de aprender é uma
porta libertadora.
O tempo é um patrimônio
inestimável.
O lar é uma dádiva do Céu.
O amigo é um benfeitor.
A experiência benéfica é uma
grande conquista.
A ocasião de viver em harmonia
com o Senhor, com os semelhantes
e com a Natureza é uma glória
comum a todos.
A hora de ajudar os menos favorecidos
de recursos ou entendimento é valiosa.
O chão para semear, a ignorância
para ser instruída e a dor para
ser consolada são apelos que o
Céu envia sem palavras ao
mundo inteiro.
Que fazes, portanto, dos talentos
preciosos que repousam em teu
coração, em tuas mãos e no teu
caminho?
Vela por tua própria tarefa no bem,
diante do Eterno, porque chegará o
momento em que o Poder Divino te
pedirá:
“Dá conta de tua administração.”
Livro : Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Guardemos o cuidado
“...mas nada é puro para os
contaminados e infiéis.” Paulo (Tito, 1:15)
O homem enxerga sempre, através
da visão interior.
Com as cores que usa por dentro,
julga os aspectos de fora.
Pelo que sente, examina os
sentimentos alheios.
Na conduta dos outros, supõe
encontrar os meios e fins das ações
que lhe são peculiares.
Dai, o imperativo de grande vigilância para
que a nossa consciência não se contamine
pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa
mente, não vislumbramos senão
sombras em toda parte.
Junto das manifestações do amor mais
puro, imaginamos alucinações carnais.
Se encontramos um companheiro
trajado com louvável apuro, pensamos
em vaidade.
Ante o amigo chamado à carreira pública,
mentalizamos a tirania política.
Se o vizinho sabe economizar com perfeito
aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo
com desconfiança e costumamos tecer
longas reflexões em torno de apropriações
indébitas.
Quando ouvimos um amigo na defesa justa,
usando a energia que lhe compete,
relegamo-lo, de imediato, à categoria dos
intratáveis.
Quando a treva se estende, na intimidade
de nossa vida, deploráveis alterações nos
atingem os pensamentos.
Virtudes, nessas circunstâncias, jamais
são vistas.
Os males, contudo, sobram sempre.
Os mais largos gestos de bênção recebem
lastimáveis interpretações.
Guardemos cuidado toda vez que
formos visitados pela inveja, pelo
ciúme, pela suspeita ou pela
maledicência.
Casos intrincados existem nos quais o
silêncio é o remédio bendito e eficaz,
porque, sem dúvida, cada espírito
observa o caminho ou o caminheiro,
segundo a visão clara ou escura de que
dispõe.
Livro : Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Autolibertação
“Nada trouxemos para este mundo e
manifesto é que nada podemos levar
dele.” Paulo (I Timóteo, 6:7)
Se desejas emancipar a alma das
grilhetas escuras do “eu”, começa o
teu curso de autolibertação,
aprendendo a viver “como possuindo
tudo a nada tendo”, “com todos e sem
ninguém”.
Se chegaste à Terra na condição de um
peregrino necessitado de aconchego e
socorro e se sabes; que te retirarás dela
sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo,
servindo a todos, em favor do teu
crescimento espiritual para a imortalidade.
Lembra-te de que, por força das leis que
governam os destinos, cada criatura está
ou estará em solidão, a seu modo,
adquirindo a ciência da auto-superação.
Consagra-te ao bem, não só pelo bem
de ti mesmo, mas, acima de tudo, por
amor ao próprio bem.
Realmente grande é aquele que
conhece a própria pequenez, ante a
vida infinita.
Não te imponhas, deliberadamente,
afugentando a simpatia;
Não dispensarás o concurso alheio na
execução de tua tarefa.
Jamais suponhas que a tua dor seja
maior que a do vizinho ou que as
situações do teu agrado sejam as que
devam agradar aos que te seguem.
Aquilo que te encoraja pode
espantar a muitos e o material de
tua alegria pode ser um veneno para
teu irmão.
Sobretudo, combate a tendência ao
melindre pessoal com a mesma
persistência empregada no serviço de
higiene do leito em que repousas.
Muita ofensa registrada é peso inútil
ao coração.
Guardar o sarcasmo ou o insulto dos
outros não será o mesmo que cultivar
espinhos alheios em nossa casa?
Desanuvia a mente, cada manhã, e
segue para diante, na certeza de que
acertaremos as nossas contas com
Quem nos emprestou a vida e não com
os homens que a malbaratam.
Deixa que a realidade te auxilie a visão e
encontrarás a divina felicidade do anjo
anônimo, que se confunde na glória do bem
comum.
Aprende a ser só, para seres mais
livre no desempenho do dever que
te une a todos, e, de pensamento
voltado para o Amigo Celeste, que
esposou o caminho estreito da cruz,
não nos esqueçamos da advertência
de Paulo, quando nos diz que, com
alusão a quaisquer patrimônios de
ordem material, "nada trouxemos
para este mundo e manifesto é que
nada podemos levar dele".
Livro : Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Perg.121: Às vezes somos tão assediados,
tanto por encarnados quanto por desencarnados,
que não sabemos a quem recorrer. O que fazer?
Resp.: Se te sentires inquieto no serviço que te compete
realizar, insultado por companheiros que não acreditam no teu
esforço, silencia e produze mais.
Assediado psiquicamente por Entidades levianas ou
perseguidoras, trabalha pelo bem de todos, utilizando os recursos
de que disponhas e preenche os espaços mentais vazios, não
concedendo trégua à ociosidade.
Algumas vezes o veneno da ira amargurará teus lábios; em
muitas ocasiões a balbúrdia dos desocupados te atordoará,
envolvendo-te em atroada avassaladora; repentinamente sentirás a
mágoa insidiosa e injustificável, açulando a indiferença muda, que
te ameaça, cruel; a tentação de “tudo abandonar”, reiterada- mente
chegará à tua casa mental; a deserção de inúmeros companheiros
será estímulo para o teu desânimo; as facilidades do caminho
estarão fascinantes à tua frente, convidativas; e perguntarás: que
fazer?!
Recorre aos recursos espíritas: ora, e ora sempre, para
adquirires resistência contra o mal que infelizmente ainda reside em
nós; permuta conversação enobrecida, pois que as boas palavras e
os pensamentos bons renovam as disposições espirituais; utiliza o
recurso do passe socorrista, rearticulando as forças em desalinho;sorve um vaso de água fluidificada, restaurando a harmonia das
células em desajustamento e, sobretudo, realiza o bom serviço.
Nenhum mal consegue triunfo no terreno reservado ao bem
atuante.
Não te concedas a insensata cooperação com o pessimismo ou
o desalento, a rebeldia ou o egoísmo, estimulando a produção do
erro ou a multiplicação da anarquia.
(Florações Evangélicas - 2e edição - p. 179/180)
Fonte: Livro: Joanna de Ângelis Reponde.
Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco
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Sigamos até lá
“Se vós estiverdes em mim, e as
minhas palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes, e vos
será feito.” - Jesus (João, 15:7)
Na oração dominical, Jesus ensina aos
cooperadores a necessidade de
observância plena dos desígnios do Pai.
Sabia o Mestre que a vontade humana é
ainda muito frágil e que inúmeras lutas
rodeiam a criatura até que aprenda a
estabelecer a união com o Divino.
Apesar disso, a lição da prece foi sempre
interpretada pela maioria dos crentes como
recurso de fácil obtenção do amparo
celestial.
Muitos pedem determinados favores e
recitam maquinalmente as fórmulas
verbais.
Certamente, não podem receber
imediata satisfação aos caprichos
próprios, porque, no estado de queda
ou de ignorância, o espírito necessita,
antes de tudo, aprender a submeter-se
aos desígnios divinos, a seu respeito.
Alcançaremos, porém, a época das orações
integralmente atendidas.
Atingiremos semelhante realização
quando estivermos espiritualmente em
Cristo.
Então, quanto quisermos, ser-nos-á
feito, porquanto teremos penetrado o
justo sentido de cada coisa e a
finalidade de cada circunstância.
Estaremos habilitados a querer e a
pedir, em Jesus, e a vida se nos
apresentará em suas verdadeiras
características de infinito, eternidade,
renovação e beleza.
Na condição de encarnados ou
desencarnados, ainda estamos caminhando
para o Mestre, a fim de que possamos
experimentar a união gloriosa com o seu
amor.
Até lá, trabalhemos e vigiemos para
compreender a vontade divina.
Livro : Pão Nosso
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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LUZ MORTIÇA E SAL INSÍPIDO
Vós sois o sal da Terra.
Se o sal se tiver tornado insípido, como se
poderá restaurar-lhe o sabor?
Para nada mais presta senão para ser
lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do Mundo.
Não se pode esconder uma cidade
situada sobre um monte;
e ninguém acende uma candeia e a
coloca sob o alqueire, mas no
velador e assim alumia a todos os
que estão na casa.
“De tal modo brilhe a vossa luz diante
dos homens, que eles vejam as vossas
boas obras e glorifiquem o vosso Pai
que está nos Céus.”- (Mateus, V, 12-16.)
O homem espiritual é o que procura
satisfazer a razão e o sentimento de seus
semelhantes, ora transmitindo-lhes, com
lógica e coerência, os ensinamentos de
Jesus, ora praticando essa Doutrina
Sublime, incomparável em sua grandeza,
pelas verdades e consolações que nos
proporciona.
O indiferente, o fanático, o
supersticioso, o negador o maldizente,
o hipócrita, o que se não esforça pelo
seu engrandecimento e não trabalha
pelo bem geral, é sal insípido, é luz
mortiça, que para nada mais presta!
O que não auxilia os pobres, o que não
ensina os ignorantes, o que não se
condói do mal alheio e não procura
aliviá-lo, é sal insípido, só serve para
ser pisado pelos homens, é luz mortiça
que entenebrece em vez de iluminar.
Os discípulos de Jesus são a luz do
mundo e o sal da terra;
a sua tarefa é esclarecer seus
semelhantes e ao mesmo tempo
procurar conservá-los fiéis aos ditames
cristãos, proporcionando-lhes
consolações.
O sal insípido não condimenta;
A luz mortiça não ilumina!
“De tal modo brilhe a vossa luz, que os
homens, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai que está nos
Céus.”
Livro : Parábolas e ensinos de Jesus
Cairbar Schutel
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NÃO PERTURBEIS
“Portanto, o que Deus ajuntou não o
separe o homem.” Jesus (MATEUS, 19: 6)
A palavra divina não se refere apenas aos
casos do coração.
Os laços afetivos caracterizam-se por
alicerces sagrados e os compromissos
conjugais ou domésticos sempre atendem
a superiores desígnios.
O homem não ludibriará os impositivos da
lei, abusando de facilidades materiais para
lisonjear os sentidos.
Quebrando a ordem que lhe rege os
caminhos, desorganizará a própria
existência.
Os princípios equilibrantes da vida
surgirão sempre, corrigindo e
restaurando...
A advertência de Jesus, porém, apresenta
para nós significação mais vasta.
“Não separeis o que Deus ajuntou”
corresponde também ao “não
perturbeis o que Deus harmonizou”.
Ninguém alegue desconhecimento do
propósito divino, O dever, por mais duro,
constitui sempre a Vontade do Senhor.
E a consciência, sentinela vigilante do
Eterno, a menos que esteja o homem
dormindo no nível do bruto, permanece
apta a discernir o que constitui
“obrigação” e o que representa “fuga”.
O Pai criou seres e reuniu-os.
Criou igualmente situações e coisas,
ajustando-as para o bem comum.
Quem desarmoniza as obras divinas,
prepare-se para a recomposição.
Quem lesa o Pai, algema o próprio “eu”
aos resultados de sua ação infeliz e,
por vezes, gasta séculos, desatando
grilhões...
Na atualidade terrestre, esmagadora
percentagem dos homens constitui-se
de milhões em serviço reparador,
depois de haverem separado o que
Deus ajuntou, perturbando, com o mal,
o que a Providência estabelecera para
o bem.
Prestigiemos as organizações do Justo Juiz
que a noção do dever identifica para nós
em todos os quadros do mundo.
Ás vezes, é possível perturbar-lhe as
obras com sorrisos, mas seremos
invariavelmente forçados a repará-las
com suor e lágrimas.
Livro : Caminho Verdade E Vida
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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Maus obreiros
“Guardai-vos dos maus obreiros.”
- Paulo. (Filipenses, 3:2.)
Paulo de Tarso não recomenda
sem razão o cuidado a
observar-se, ante o assédio dos
maus obreiros.
Em todas as atividades do bem, o
trabalhador sincero necessita
preservar-se contra o veneno que
procede do servidor infiel.
Enquanto os servos leais se desvelam,
dedicados, nas obrigações que lhes
são deferidas, os maus obreiros
procuram o repouso indébito,
conclamando companheiros à
deserção e à revolta.
Ao invés de cooperarem, atendendo
aos compromissos assumidos,
entregam-se à crítica jocosa ou
áspera, menosprezando os colegas de
luta.
Estimam as apreciações
desencorajadoras.
Fixam-se nos ângulos ainda inseguros
da obra em execução,
despreocupados das realizações já
feitas.
Manuseiam textos legais a fim de
observarem como farão valer direitos
com esquecimento de deveres.
Ouvem as palavras alheias com
religiosa atenção para extraírem os
conceitos verbais menos felizes, de
modo a estabelecerem perturbações.
Chamam covardes aos cooperadores
humildes, e bajuladores aos eficientes
ou compreensivos.
Destacam os defeitos de todas as
pessoas, exceto os que lhes são
peculiares.
Alinham frases brilhantes e
complacentes, ensopando-as em óleo
de perversidades ocultas.
Semeiam a dúvida, a desconfiança e o
dissídio, quando percebem que o êxito
vem próximo.
Espalham suspeitas e calúnias, entre
os que organizam e os que executam.
Fazem-se advogados para serem
acusadores.
Vestem-se à maneira de ovelhas,
dissimulando as feições de lobos.
Costumam lamentar-se por vítimas
para serem verdugos mais
completos.
“Guardai-vos dos maus obreiros.”
O conselho do apóstolo aos
gentios permanece cheio de
oportunidade e significação.
Livro – Vinha De Luz
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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EVANGELHO E INDIVIDUALIDADE
Efetivamente, as massas acompanhavam o
Cristo, de perto, no entanto, não vemos no
Mestre a personificação do agitador
comum.
Em todos os climas políticos, as escolas
religiosas, aproximando-se da legalidade
humana, de alguma sorte partilham da
governança, estabelecendo regras
espirituais com que adquirem poder sobre a
multidão.
Jesus, porém, não transforma o espírito
coletivo em terreno explorável.
Proclamando as bem-aventuranças à
turba no monte, não a induz para a
violência, a fim de assaltar o celeiro
dos outros.
Multiplica, Ele mesmo, o pão que a
reconforte e alimente.
Não convida o povo a reivindicações.
Aconselha respeito aos patrimônios da
direção política, na sábia fórmula com que
recomendava seja dado “a César o que é de
César”.
Muitos estudiosos do Cristianismo
pretendem identificar no Mestre Divino a
personalidade do revolucionário, instigando
os seus contemporâneos à rebeldia e à
discórdia;
entretanto, em nenhuma passagem do
seu ministério encontramos qualquer
testemunho de indisciplina ou
desespero, diante da ordem
constituída.
Socorreu a turba sofredora e
consolou-a:
Não se mostrou interessado em libertar
a comunidade das criaturas, cuja
evolução, até hoje, ainda exige lutas
acerbas e provações incessantes, mas
ajudou o Homem a libertar-se.
Ao apóstolo exclama _ “vem e
segue-me.”
Á pecadora exorta _ “vai e não peques
mais”.
Ao paralítico fala, bondoso _ “ergue-te e
anda”.
Á mulher sirofenícia diz, convincente _
“a tua fé te curou”.
Por toda parte, vemo-lo interessado em
levantar o espírito, buscando erigir o
templo da responsabilidade em cada
consciência e o altar dos serviços aos
semelhantes em cada coração.
Demonstrando as preocupações que o
tomavam, perante a renovação do
mundo individual, não se contentou em
sentar-se no trono diretivo, em que os
generais e os legisladores costumam
ditar determinações...
Desceu, Ele próprio, ao seio do povo
e entendeu-se pessoalmente com os
velhos e os enfermos, com as
mulheres e as crianças.
Entreteve-se em dilatadas
conversações com as criaturas
transviadas e reconhecidamente
infelizes.
Usa a bondade fraternal para com
Madalena, a obsidiada, quanto
emprega a gentileza no trato com
Zaqueu, o rico.
Reconhecendo que a tirania e a dor
deveriam permanecer, ainda, por largo
tempo, na Terra, na condição de males
necessários à retificação das
inteligências, o Benfeitor Celeste foi,
acima de tudo, o orientador da
transformação individual, o único
movimento de liberação do espírito,
com bases no esforço próprio e na
renúncia ao próprio “eu”.
Para isso, lutou, amou, serviu e
sofreu até à cruz, confirmando, com
o próprio sacrifício, a sua Doutrina
de revolução interior, quando disse:
“e aquele que deseja fazer-se o
maior no Reino do Céu, seja no
mundo o servidor do todos.”
Livro – Roteiro
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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NA PROPAGANDA
“E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou, ei-lo ali;
não vades, nem os sigais.”
— Jesus. (LUCAS, capítulo 17, versículo 23.)
As exortações do Mestre aos discípulos
são muito precisas para provocarem
qualquer incerteza ou indecisão.
Quando tantas expressões sectárias
requisitam o Cristo para os seus
desmandos intelectuais, é justo que os
aprendizes novos, na luz do Consolador,
meditem a elevada significação deste
versículo de Lucas.
Na propaganda genuinamente cristã
não basta dizer onde está o Senhor.
Indispensável é mostrá-lo na própria
exemplificação.
Muitos percorrem templos e altares,
procurando Jesus.
Mudar de crença religiosa pode ser
modificação de caminho, mas pode ser
também continuidade de perturbação.
Torna-se necessário encontrar o Cristo
no santuário interior.
Cristianizar a vida não é imprimir-lhe
novas feições exteriores.
É reformá-la para o bem no âmbito
particular.
Os que afirmam apenas na forma verbal
que o Mestre se encontra aqui ou ali,
arcam com profundas
responsabilidades.
A preocupação de proselitismo é sempre
perigosa para os que se seduzem com as
belezas sonoras da palavra sem exemplos
edificantes.
O discípulo sincero sabe que dizer é
fácil, mas que é difícil revelar os
propósitos do Senhor na existência
própria.
É imprescindível fazer o bem, antes de
ensiná-lo a outrem, porque Jesus
recomendou ninguém seguisse os
pregoeiros que somente dissessem
onde se poderia encontrar o Filho de
Deus.
Livro – Caminho, Verdade E Vida
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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LEVANTEMO-NOS
“Levantai-vos, vamo-nos daqui.”
Jesus (JOÃO, 14: 31)
Antes de retirar-se para as orações
supremas no Horto, falou Jesus aos
discípulos longamente, esclarecendo o
sentido profundo de sua
exemplificação.
Relacionando seus pensamentos
sublimes, fez o formoso convite inserto
no Evangelho de João:
— “Levantai-vos, vamo-nos daqui.”
O apelo é altamente significativo.
Ao toque de erguer-se, o homem do
mundo costuma procurar o movimento
das vitórias fáceis, atirando-se à luta
sequioso de supremacia ou trocando de
domicilio, na expectativa de melhoria
efêmera.
Com Jesus, entretanto, ocorreu o
contrário.
Levantou-se para ser dilacerado, logo
após, pelo gesto de Judas.
Distanciou-se do local em que se
achava a fim de alcançar, pouco
depois, a flagelação e a morte.
Naturalmente partiu para o glorioso
destino de reencontro com o Pai, mas
precisamos destacar as escalas da
viagem...
Ergueu--se e saiu, em busca da
glória suprema.
As estações de marcha são
eminentemente educativas:
— Getsêmani, o Cárcere, o Pretório, a
Via Dolorosa, o Calvário, a Cruz
constituem pontos de observação
muito interessantes, mormente na
atualidade, que apresenta inúmeros
cristãos aguardando a possibilidade da
viagem sobre as almofadas de luxo do
menor esforço.
Livro : Caminho, Verdade E Vida
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
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A vida é luz com Deus no coração.
Um amigo.
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