kimhedeon
kimhedeon
destroyer™ but korean
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it begins as a whisper. it moves through his hair as gently as a lover's hand. that breeze, that promise, became a wind a wind, my comrades, of sacrifice. a wind of freedom. a wind of justice. a wind of vengeance.
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kimhedeon · 5 years ago
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senhor-st-milagres·:
“Ficaria surpreso com o tanto de assuntos diversos que escuto entre essas quatro paredes, mon ami. São coisas que algumas vezes, você tem que fingir que não ouviu.” Thierry comenta com um sorriso, balançando a cabeça, enquanto se lembra de algumas das barbaridades que escutou de clientes ao longo dos anos. “Bom acredito, que se fossem mesmo os rebeldes, vocês já teriam encontrado alguma coisa, N'est-ce pas? Eles não me parecem muito organizados pelo o que sei, e quem quer tenha feito com certeza tinha um plano em mente.”  Respondeu, visando sondar um pouco sobre os opositores ao governo, na esperança de que conseguisse averiguar que tipo de pessoas estava lidando. Com um par de sapatos em mãos, ele para por um instante observando Hedeon, contemplando a bela figura a sua frente, deixando escapar uma risada com o comentário. Não podia negar que a presença do capitão sempre conseguia alegrar seus dias na Moscóvia. “Ma bien-aimée, não tenho problema algum em dizer que você é um homem lindo. Se eu fosse alguns anos mais novo e do gênero feminino, com certeza estaria dando um jeito de conseguir um beijo seu.” Com uma piscada para outro, pensando que se fosse na corte francesa, teria dado um jeito de convidar o militar para um jantar ou algo do gênero. “Está vendo o que uma roupa bem feita e moderna faz com um homem? Você tem algo que é imprescindível carisma e porte. Quando você entra, quem tem bons olhos logo nota, só faltava um toque final. Se algum dia você der baixa, e precisar de um emprego que te dê um bom dinheiro, eu poderia fazê-lo muito famoso.” Comentou, tomando o assento ao lado, e franzindo o cenho. As preocupações do capitão pareciam realmente estar atormentando-o e Thierry decidiu que quem sabe fosse uma boa idéia tentar distrair o amigo um pouco daquele monte de problemas. “Olhe, ao que parece, quem quer tenha feito isso, é alguém que é inteligente o suficiente para saber a hora de se manter afastado. Quer seja apenas um crime comum ou algo mais sério, tenho plena certeza que vocês vão conseguir solucionar esse mistério e pegar esse facínora”. Colocou a mão no joelho de Hedeon, determinado a assegurá-lo de que tudo ficaria bem, mesmo que nem ele mesmo acreditasse nisso “Além disso, posso não ter a menor vocação para a vida militar, mas ainda guardo muitos truques dos tempos da marinha. Ainda sou muito bom em jiu jitsu e combates corporais. Ninguém me levaria sem um bom trabalho. Mas talvez fosse uma boa ideia, dar algumas aulas de defesa pessoal para as Favoritas e os funcionários do palácio, pelo menos, seria uma boa maneira de prevenir, o que acha?”
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A nova conjectura colocou o Capitão da Guarda em estado de contemplação. A desorganização poderia ser uma forma de distrair, ataques esparsos e sem sentido para deixar o caminho livre de um golpe mais certeiro. Era o que o bastardo pensava, principalmente quando era convidado a sair das reuniões onde seu sangue era mais importante do que a competência. — Você pode estar certo, como pode estar completamente errado. Me use de exemplo. Me enxergam de um jeito que não condiz em nada do que eu posso e sou capaz de fazer. Os rebeldes parecem passar pela mesma ótica. Não que eu esteja dando grandes créditos para eles, só que é suspeito. É suspeito demais serem tão desorganizados e realizar uma façanha dessas. — Era mais palavras do que estava acostumado a dizer sobre o caso fora das paredes protegidas, de salas secretas e varreduras extensas de dispositivos de vigilância. Hedeon remoía, perdia o sono, e o dedo colocado na boca. Os dentes mascando as pontinhas e forçando a pele era sinais bem claros do seu estado de espírito.— Mas Thierry... — Ajeitou-se no lugar, o corpo virando para ficar mais para frente do estilista. Tanto quanto possível, valendo-se de uma certa discrição em mostrar o interesse para poder ter chances de fugir elegantemente em caso de recusa. — Você não precisa nada disso para ganhar um beijo meio. Assim. Agora. Já é seu. — Encolheu os ombros, afirmações ditas em voz baixa e vagamente sedutora. De flerte jogado ao vento, podendo ser bem real quanto uma realidade que ás vezespassava em forma de‘sonhos’ em sua mente. — Eu trocaria minha carreira num piscar de olhos depois dessa inflada no meu ego. Eu daria um bom modelo então? Um representante da sua assinatura? — Era difícil se imaginar fora dos trajes militares e das posturas rígidas. Mesmo agora, com uma liberdade auto imposta, tinha dificuldade de ficar relaxado o tempo todo, caindo na posição de sentidotoda vez que ficava parado por tempo demais. — Estou sentindo que alguma direção será apontada nas próximas horas. Sim, horas. O detetive está a um bom tempo enfiado na sala de evidências e me parece bem próximo de alguma eureka. Seremos capazes, faremos um bom trabalho. Conseguiremos. — Hedeon falava tanto consigo mesmo quanto para assegurar o outro de que tinha aindaalgum controle da situação. Com leveza, encostou o fundo do copo no dorso da mão em si, e escorregou para que o mindinho roçasse na pele masculina. — Excelente ideia, mas não vejo isso como possível. Ensinar defesa pessoal para uma favorita é o mesmo que dizer: a segurança não está dando conta. Para os funcionários é bom sim, vou levar essa sugestão à chefia; mas as favoritas... Arriscado demais, e extremamente danoso para o público. — E todos ali sabiam que o Favorado tinham sido adiantado justamentepara manter o povo entretido. Um sinal de fraqueza, de caos, e aquele precário equilíbrio podia chegar ao fim. — Você nunca me falou sobre seu tempo na marinha, como era? Eu sempre quis seguir por esse ramo, mas não tive muitas oportunidades.
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kimhedeon · 5 years ago
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yassinkum​:
Yassine poderia tentar adivinhar quais seriam as verdadeiras intenções de Hedeon por trás de cada ação, mas nem sempre a sua interpretação poderia combinar com a realidade, como naquele momento em que realmente acreditou que o homem estaria com alguma intenção de assusta-lo ou qualquer coisa de teor muito infantil. No momento em que se recuperava daquele susto, Yassine desligava a ducha e largava a barra de ferro, passando a mão nos cabelos para tirar o excesso de água e rindo das palavras dele, seguindo até um pequeno armário que havia ali para retirar dali as peças de roupa limpas, havia sempre uma blusa extra e o cavalariço se sentiu a vontade de coloca-la, trocando também as calças, Hedeon já tinha visto o seu corpo seminu várias vezes e não se sentia incomodado de estar com uma blusa acizentada e cueca boxe, até que vestisse sua calça de montaria. Só então ele decidiu dar atenção ao amigo, se aproximando dele exatamente quando o pedido invadiu os seus ouvidos. “Eu posso ter entendido errado de um jeito certo, mas… tem eu” Respondeu em relação ao ‘para montar’ que o capitão havia falado e riu, ficando mais próximo dele para que o outro pudesse sentir o seu corpo tão juntinho dele, chegou a roçar a coxa contra a virilha dele, mas que não demorou muito. “Mas, temos alguns cavalos novos, tirando a última baia, eu posso indicar que olhe as três últimas ali” Indicou as baias onde estavam os cavalos domados enquanto a última tinha uma grade que indicava a presença de um animal que ainda não tinha sido controlado. “Acho que vou gostar de um passeio depois do dia de hoje, e só estou topando porque é com você” Não tinha como esquecer dos rumores que dominaram o palácio depois da festa de aniversário do czarevich, com a história do corpo encontrado no labirinto, desde quando soube desse boato, Yassine tem preferido ficar sob a segurança do palácio de inverno e com os olhares cuidadosos dos guardas que estavam a serviço da família real. E pensar nisso lhe arrancou um suspiro pesado, abaixando a cabeça para evitar de demonstrar uma certa preocupação.
O treinamento militar tinha suas vantagens, é claro, uma delas sendo a completa naturalidade em presenciar estágios de arrumação. Hedeon mantinha o olhar no rosto, a periférica pegando os detalhes só pelo prazer de fazê-lo, mas focado... Focado em deixar os lábios esticarem e a cabeça balançar em divertida negativa. — De tudo o que eu falei, a primeira coisa que você comenta é essa? — Não podia dizer que estava surpreso, a escolha de palavras tinha sido proposital para provocar o mais baixo. Aquela cutucada sem compromisso para ver se estavam quase na mesma página. Por ainda estarem em local de periculosidade considerável, o bastardo afastou o quadril com calma. Um colega desviando do caminho inusitado de outro, certo? Nada condizente com os pensamentos que se adiantavam para frente, para os campos abertos e falta de vigilância. — Por que não a última baia? — Conhecia o suficiente do trabalho do outro para notar algumas preferências. E isso estava bem claro na forma como adiantou-se para dita baia e manteve uma distância cautelosa de seu ocupante. O animal era belo, forte e tinha desafio em seus olhos. Quer dizer, era algo poético que vira como discrição de cavalos indomáveis em algum livro. Indicação de Vasilisa. — Se eu entrar aí, vou levar um coice? Sim ou com certeza? — Afastou-se, as costas dada para o descartado e os olhos brilhando para as outras possibilidades. Queria um cavalo que aguentasse seu peso, óbvio, mas sentia... um pouco... um querer de velocidade. O mestiço segurou Yassine pelos ombros por trás e o guiou até um malhado; braços dobrando e ele se envelopando ao redor do outro. Baixou o rosto para encostar na lateral do rosto. — Você é quem manda aqui, mas vamos lembrar que se quiser montaria é só mais tarde. — Comentou como quem fala do clima, o tarde dado mais pela distância do que horário propriamente dito. — E sinto que queremos chegar rápido a um destino. Aquele. Bem longe. — Um som foi captado, parecendo diferente do que os equinos fariam. O Capitão se afastou de novo, mãos cruzadas atrás do corpo como de praxe. — Eu pego as selas e você traz os cavalos, pode ser?
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kimhedeon · 5 years ago
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The Ugly Truth (2009) dir. Robert Luketic
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kimhedeon · 5 years ago
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burninghcpe​:
tw: smut (?)
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tw: smut
A intenção era sair, esquivar-se da tentação permissiva e proibida da Duquesa. Fugir do contato para colocar as roupas e deixá-la sã e salva na rota mais óbvia para seu quarto. Contudo, como poderia prosseguir se o novo ângulo das pernas dela exigia um novo encaixe? Hedeon cedeu, quadril encaixando onde a pouco estivera, respondendo com a forma nada tímida - nem com o traseiro nu exposto ao ar (e a quem, de súbito, abrisse a porta). — Ora, que graça eu teria sendo mudo? — A sensação dos dedos em seu cabelo era divina, a pele arrepiando-se em ondas que partiam do ponto em que se conectavam. Viajando para além, para baixo, para a forma como ela a tomava no beijo, abraçava a cintura e se ajeitava, sentado por baixo. A nova posição era melhor, bem melhor, porque estava bem aconchegado. Os seios dela contra o peito, a boca escapando da outra para passear pela bochecha, mordiscar lhe a orelha e dar aquela quebra de regras não ditas: de dentes e sucção na base do pescoço. — Se você insiste. — Não tinha parado de mover a cintura dela, forçando a provocação do membro com o movimento. E, enfim, guiando com a mão para dentro, para fundo, a respiração presa e o gemido arfado ao sentir o calor e a pressão e tudo de novo tão rápido.
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kimhedeon · 5 years ago
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                                                    I just want my                                                   innocence back
                                             I want the childhood I                                                    n e v e r  h a d
                                                  is that so much                                                          to ask?
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kimhedeon · 5 years ago
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freya-vasikon​:
O revirar de olhos bem podia ser previsto, tanto quanto evitado se ela não fosse tão cabeça-dura nesses casos. Hedeon quase fez cara feia pra combinar, uma que era mais cômica do que realmente naquele tom de reprimenda que saíam suas próximas palavras. — Não é mais fácil pedir pra mim? Não não, nem precisa pedir. Eu já vou fazer. Elimino o problema logo, de vez, antes de fazer surgir uma rugazinha entre suas sobrancelhas. — E lembrou de um momento conforme os lábios faziam um bico pelo jeito afetado que lidava com ela. Aqueles grandes e belos nobres apelando para outros idiomas para dar apelidos aos interesses românticos, ou não tanto assim. O bastardo sabia de alguns, talvez demais se avaliasse sua posição com o conhecimento. Mon che- Mesmo em mente, sabendo exatamente como escrever e pronunciar, a palavra não veio à tona. — No labirinto! No labirinto! Eu estava no labirinto! Freya, Freya, você não era assim não. Piorou demais. Podia ter me chamado e... Estou muito decepcionado. — Lambeu os lábios, a farsa tão boa que convencia qualquer um. Os números eram tão baixos que podiam ser inexistentes, a tarefa de proteger o Czarevich exigente demais do seu tempo. Até durante as folgas, Hedeon se via fazendo algo muito estranho para si: descansar. Usava quase um dia todo dormindo, deitado na cama com os ombros tensos e a cabeça pesada pelo estresse. Pela forçada atividade de encontrar inimigos e acidentes e perigos onde devia ser só ser... inocência. — Um cavalheiro nunca revela seus segredos. Nem as damas com quem fica. — Dessa vez, bem, até podia ser verdade. O envolvimento que tinha ia além do convencional, das típicas mulheres do meio militar. As damas tinham título, tinham nome e sobrenome, e o mero ato de falar era um risco. Maior do que o homem deixado no prédio abandonado.
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Não de todo o jeito, sinto muito em dizer. — Mulheres perfeitas não existiam, e bem sabia que gostava quando Freya não era exatamente educada e controlada. Hedeon rondava, os dedos circundando o umbigo, esperando uma reação mais evidente do que estava vendo. — Você não pode vir pra cima de mim desse jeito, me atacando. Não tive grandes exemplos de vestidos enquanto estava no fronte. Nem em canto nenhum. — Não podia nem considerar aquelas vistas às pressas durante as visitas de transporte. A pouca idade, a visão focada em subir na carreira, muito mais atraentes do que se deleitar com visão suntuosas. De usar a imaginação do que estaria por baixo, de que era além do que... E os... O lábio inferior sofreu com a mordida traiçoeira, a risada movendo os ombros enquanto se fazia mais confortável na cadeira. Sabe, para abrir espaço para crescimentos. — Estava pensando nisso agorinha. Minha primeira experiência com vestidos e descobri um mundo novo. Quase tão excitante quanto- — A tarefa era difícil, mas ele tentou do mesmo jeito: o de pegar algum tecido da calça alheia com os dedos e forçar para fora. — ver que calças assim, tão resistentes, saem com facilidade. — Com a visão periférica, notou a movimentação das pessoas. Os ouvidos enfim notando o nível exato de ruído que tinha ignorado para a parceira ficar na prioridade, na ponta dos dedos. Literalmente. De parar de acariciar a pele macia da barriga e descer, sentir o metal do botão sobre as unhas e os dígitos colidirem - e contornarem - no próximo obstáculo delicado. — Você está me matando, sabia? Nem parece que eu estou fazendo nada. — Um pouquinho mais, a distância de uma respiração ou piscar de olhos, para sentir nos dedos o resultado de toda a provocação, tudo o que fizera. — Estou quente ou frio? — Brincou, a testa encostada na dela para captar cada mudança de expressão no momento que deslizou os dedos indicador e do meio em sua feminilidade.
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kimhedeon · 5 years ago
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ladyjiyoolsong·:
“Eu sou uma mulher muito perigosa, é melhor tomar cuidado, perigo é o meu apelido!” - Jiyool diria confiante, mesmo sendo mais do que óbvio que sua fala não passasse de uma inocente piada, queria apenas transparecer confiança e determinação, embora tenha mostrado apenas o contrário dessas características durante seu diálogo com o rapaz. - Eu tento evitar, mas o perigo parece gostar muito de mim….Eu não posso culpa-lô, quem não gostaria" - Comentou Jiyool enquanto erguia sua mão a qual mantinha o anel de Haneul em seu dedo, enrolando uma mecha de seu cabelo.
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Não sabia que tínhamos uma ameaça entre nós. Jiyool perigo, você está oficialmente no meu radar. — Apontar o dedo era indecoroso naquela sociedade, e ele tinha conhecido o preço bem novo. O rebaixamento, expulsão e desgraça tudo girando ao redor desse único evento. Hedeon soltar o ar pelo nariz, segurando a risada de tão adorável ato de rebeldia. — Eu vou me culpar se não garantir a segurança da senhorita até seu destino. Venha, eu faço companhia. — Ofereceu o braço para apoio, assim como um de seus sorrisos mais sedutores. Manteria ela no radar pela brincadeira, sim, mas também pela curiosa personalidade atrás do rosto tão belo. — Qual é a história do anel para tanta pressa? É algum amuleto da sorte para sua soberana? 
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kimhedeon · 5 years ago
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aylashahin·:
A embaixadora percebera o momento em que ele a cumprimentaria, vira também o instante em que notara a frieza de suas palavras, a fala alheia congelada em seus lábios, e a turca quase poderia ver a mente do capitão rodando, reavaliando a estratégia e então a falando em um tom mais aproximado ao seu. A resposta fora uma forma de auto proteção ao longo dos anos, imaginava; e tinha certeza que era verdade, pois os traços tão similares aos inimigos do czar não poderiam ter sido um indicativo de vida facilitada. A morena não se permitiu abalar, até porque seu estado mental não estava exatamente a mesma estabilidade de sempre, e meneou a cabeça para o lado “—Sim, de fato. Imagino que ache um desrespeito, visto que conquistou sua posição atual” começou, não dando nenhuma brecha para respostas, todavia “—Eu não sou uma esposa enfeite de um diplomata, eu sou a diplomata, então mesmo que não valorize meu trabalho, o respeite porque eu o conquistei. Eu não exijo a formalidade de ser chamada de embaixadora, mas não aceito ser chamada de embaixatriz.” prosseguiu, finalmente demonstrando a razão de estar um tanto beligerante.
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Chame isso de sexto sentido ou dons de observações exagerados, mas Hedeon tinha a absoluta certeza de que não deveria retrucar. Tampouco comentar que não achava desrespeitoso havia eras e eras, passadas presentes e futuras. Estava conformado, por assim dizer, deixando o peito carregado de estrela e a patente no ombro falaram tudo. E, pensando bem, ser reconhecido como soldado era bem melhor do que mestiço e bastardo. — Espere um segundo aí, a senhorita está, com todo o respeito, puta comigo por um título? — As mãos subiram em rendição imediatamente após a última sílaba. A escolha de palavras daquela frase não tinha sido nada feliz. — Por Sankta Sofiya, espera um pouco. Calma aí. Embaixadora e Embaixatriz não são a mesma coisa? — Em sua inocência, achando que sabia de tudo, Hedeon preferiu a sonoridade de uma sobre a outra. Só isso. — Você lembra que eu te chamei de milady no nosso encontro, não lembra? Não faz nem dois meses que aprendi esse dialeto nobre e tem tantos títulos, tantas coisinhas que- Ayla, eu não quis ofender!
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kimhedeon · 5 years ago
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an-stasia·:
Era uma resposta ligeira, talvez até bem pensada apesar de que nem todos aceitam ou gostam de ouvir. Ninguém gosta de ser incapaz de escolher seu caminho, ser obrigado a lidar com consequências que não eram para ser suas. Crescer em um ambiente onde ouvia todos os dias os comentários de pessoas querendo saber quando ela iria morrer, traçando sua história como finalizada antes mesmo de uma oportunidade de realmente começar. Até fizeram com que ela acreditasse não ter oportunidade, uma doente, renegada e substituta de uma morta. Qual caminho teria, se não o abismo? — Eu sei disso, mas acho que meus progenitores não. E, não, não tento ser igual. Eu sou só uma reposição para preencher o vazio, tipo uma peça substituta em um tabuleiro de xadrez. Eles não querem que eu seja idêntica, mas querem algo que possam usar. - Deu de ombros, aquele era um assunto desagradável, algo que não costumava comentar com qualquer um. Era um assunto doloroso, uma ferida ainda aberta. Muitas vezes sentia um nó se fazendo presente na garganta, mas tinha aprendido desde cedo a esconder sua vontade de chorar. — Destruidor? É perfeito para alguém que destrói as muralhas que muitas pessoas constroem para não se apaixonar. O destruidor dos que tentam resistir aos seus charmes. - Falou como se narra-se uma história de suspense. Gargalhou ao ver sua atuação de um nobre acompanhada de uma bela representação de brilhos, em partes como aquelas de suas conversas com Hedeon, até parecia esquecer o resto das coisas existentes. Não sabia definir se era por causa de estar encantada com o rapaz ou possuía outros motivos. — Oh, claro, com a enxurrada de garotos querendo minha mão… As vezes uma boa ameaça é a melhor opção. - Era possível sentir o sarcasmo em toda a frase. Anastasia não lembrava da última vez que foi cortejada, talvez por fazer meses. Porém, de forma quase automática, seu coração errou as batidas em seu peito pela aproximação do mais velho. Um desejo ardente surgiu de que ele tomasse sua boca no beijo pedido mais cedo, causando uma necessidade enorme de passar a língua entre os lábios para molha-los; não sabia quando tinham ficado tão secos. Mas tão rápido quanto veio, se foi e era impossível ignorar o sentimento de decepção. Ora, mas o que você estava esperando? Questionou-se mentalmente. — Você me ensinaria? Isso é uma nova promessa, Hedeon? - Perguntou animada, sempre teve interesse em artes marciais ou qualquer coisa que envolvesse sentir-se forte, saudável ou capaz, o que ela não era. Mas aquilo não envolveria grandes esforços, então não seria algo impossível para que ela pudesse fazer. — Já desisti da ideia, de qualquer forma. Você basicamente salvou meus cabelos e eles serão eternamente gratos, tenho certeza. - Respondeu brincalhona, concordava com tudo que o outro dissera, mas não queria entrar naquele assunto meticuloso em uma sociedade banhada por opiniões ridículas. — Seria um belo de um estrago, não tenho intenção. - Comentou enquanto ria da preocupação do rapaz, ou o que ela presumiu ser uma possível preocupação. — Mas gostaria de ter agilidade e habilidades iguais a sua com esse obejto.
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Em algum nível da sua vida, algum sentido, poderia se aproximar de uma comparação decente. De que vidas tão opostas podiam ter pontos em comum, histórias com o mesmo esqueleto e detalhes diferentes. Só que... Como podia começar um exercício desses sem uma família para servir de exemplo? O militar não tinha suprido esse lado e talvez, talvez, o silêncio que perdurou tenha raízes nessa questão. Era incômodo e estranho, o ambiente não condizia, e Hedeon não tinha conhecimento o suficiente para identificar que pisava em ovos frágeis. Sorriu, para todo o efeito, aquele condescendente e que entendia, de que não mais insistiria naquele caminho. Mas queria, como queria. A mudança de assunto foi bem-vinda, e um pouco... — Destruidor de- — A boca se abriu em perplexidade, Hedeon fingindo tomar distância da mulher conforme o sentido das palavras assentavam em sua cabeça. — Corta, corta. Interrompe isso daí. Tempo! Olha, essa visão está muito romântica de mim. Não tenho nada de romântico. Nem de romance. Barreiras? Anastasia, me diminuí aí nesse conceito porque eu não mereço não. — Ergueu a destra, os dedos indicador e do meu imitando uma tesoura a cortar o ar. Era brincadeira, fazia soar como brincadeira, mas, no fundo, acreditava piamente. Seu nascimento, sua falta de nome, tudo conspirando para terminar ali. Subir até onde podia, tentar não morrer no processo, e encontrar alguma utilidade para a existência condenada na proteção da família real. — Deu uma de tímida agora? Até parece que eu acredito nisso. Você é dama de companhia. Tem que ter pretendentes. Quem é o rapaz? — Ou está procurando alguns. Hedeon enxergava tais mocinhas acompanhantes como os escudeiros de antigamente, os ajudantes quase escravizados trabalhando para começar seu treinamento. O que tinha em mente era a mesma faixa etária, os rapazotes de berço de ouro e decentemente capazes de erguer uma arma. Esperava que fosse ou ficaria um tanto... desconfortável. — Não pareça tão decepcionada, sou um homem de muito respeito. — Murmurou, a voz baixa demais fazendo coçar a garganta. Pigarreou, aproveitando para brincar com a lâmina em mãos. De longe era um mediano naquela arte, o básico para ser discreto e mortal - fruto de observações de Petrovna. — O básico. O básico eu ensino. Não chego nem perto da excelência em adagas e lâminas quanto sou atrás do manche e de um painel de controle. — Dito isso, pescou a bainha protetora e voltou a guardar o objeto. O peso colocado sobre o colo dela com cuidado.— Já que eu fiz esse ato de heroísmo, posso requisitar algo em troca? Faz uma trança. Não no cabelo todo, mas aquilo. O que vocês fazem que tudo é cabelo, mas não parece ser. — O bastardo não tinha recordações de ver tal penteado em Anastasia. Gesticulava, tentava representar e não achava estar fazendo o melhor dos trabalhos.
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kimhedeon · 5 years ago
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❪ ⋅ ◆ ⋆ — flashback ┊❛ masquerade ❜ ❫
moonstcr·:
˙ ˖ ✶ Os olhos da asiática logo se arregalaram ao sentir o beijo ser depositado no topo de sua cabeça, detendo com que se afastasse completamente de Hedeon. As bochechas esquentaram levemente e seu rosto permaneceu baixo enquanto mantinha pouco espaço entre eles, mas apenas permanecia com as mãos no outro e já não mais o envolvia em um abraço. A sugestão do amigo apenas veio como mais um choque para si e, antes mesmo que pudesse responder, já havia sido aconselhada pelo mãos velho para não o fazer. As mãos se apertaram brevemente na roupa do rapaz antes de o soltarem completamente e romper a aproximação que estavam tendo um com o outro. Desde que decidira que entraria no Favorado, nunca havia pensado que ele poderia ser difícil ou lhe causar qualquer tipo de desconforto, mas eram momentos como aquele com o capitão que fazia com que Min-Ah xingasse as regras que ameaçavam suas intenções e, ainda que quisesse ignorá-las, se mantinha firme. Por si e pelo amigo, tinha que se manter firme. “Sempre admirei sua lealdade.” Comentou em meio a um sorriso que apenas durou momentaneamente antes que o grito quebrasse completamente o momento que estavam tendo. Estava quase chegando no local, quando o corpo de Hedeon se posicionou a sua frente, a forçando parar a corrida ao corpo se chocar contra o dele. Ao ouvir apenas a voz do rapaz quebrar o silêncio que se instaurou após a saída da dona do grito, apenas fez com que os lábios da morena se apertassem um contra o ouro e as mãos se fechassem mais uma vez na roupa do rapaz, dessa vez para chamar a atenção dele para si e não o manter por perto. "Situação? Que situação, Hed? Ela está bem? Porque correu?” As perguntas eram bombardeadas conforme o sangue da asiática gelava em suas veias. Haviam conseguido chagar em tempo, não tinham? Ela estava bem. O que ele estava escondendo de si. O silêncio como resposta, apenas fez com que ela soltasse um grunhido em irritação antes de tentar ver por si mesma o que ele não queria a revelar. Ou foi o que tentou antes de ser prontamente puxada pelo capitão para longe da cena. A cabeça começara a se virar quase que instantaneamente como uma última tentativa de confirmar que estava tudo bem, apenas para ser guiada para a frente mais uma vez por ele. Naquele momento, a mão da Kazak apertou a do amigo levemente trêmula com a confirmação que seu temor havia se realizado. O barulho de passos da testemunha fugindo, a maneira com que Hedeon a impedia de ver a cena e que buscava alguém nos arredores, os soldados se aproximando. Agora tinha certeza. Seja lá de quem os primeiros passos estavam se afastando, já não estavam mais com eles no mundo dos vivos. A voz do maior chamando seu nome fora a única coisa que fizera com que a garota voltasse aos seus sentidos, percebendo que agora já estavam dentro do palácio. O olhar se abaixou enquanto a mão ainda segurava a dele, na tentativa de conseguir fazer com que ela se mantesse ali com ele. “Alguém morreu, não foi?” Queria que ele negasse. Dissesse que era apenas uma medida de segurança. Qualquer coisa menos uma confirmação. Mas ela sabia que, mesmo que ele negasse, não tinha como fugir da realidade.
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Quando parou foi que entendeu o que tinha acontecido. Ou melhor, o que não tinha acontecido. A dúvida na pergunta de Minah tirava um peso enorme dos ombros largos do Capitão, fazendo até que um suspiro aliviado conseguisse se fazer ouvido. Não aguentaria uma noite sem poder saber como estava, se as imagens a perturbariam no sono. De que não tinha sido sagaz o suficiente para prever um ataque desses antes de todo mundo. O lugar era perfeito! As curvas, a vegetação alta, a facilidade de esconderijo. Hedeon... Hedeon não gostava e estava ali, olhando dentro dos seus olhos para escolher o melhor lugar a seguir. A melhor resposta a dar. — Sim. — Os modos da corte não interfeririam no que ele normalmente era. Na sinceridade quase brutal quando se tratava de perigo eminente. Daquele rosto assistindo horrorizado ao estado do homem no labirinto. Engoliu em seco, a garganta protestando porque parecia estar engolindo areia e sal e tudo ao mesmo tempo. A mão envolvida na dela tornou-se mais firme, mais presente, mais evidente em se fazer disponível.— Não foi a mulher que ouvimos, foi outra pessoa. Um homem. — O começo era sempre o mais difícil, mas ninguém tinha dito que o meio e o fim podiam ser tão traiçoeiros quanto. — Ela gritou porque o homem estava muito irreconhecível. — Trocou o machucadopor uma palavra ainda pior em questão de imaginação. Se estivesse no lugar dela, já estaria imaginando o pior, bem cenário de auge dos filmes de terror. Mas, era melhor do que machucado, a incerteza da palavra na vítima estando viva ou não. Consciente ou não. Passível de ser salva ou não. O que Hedeon vira, não tinha como o homem manter uma centelha que seja da vida. — Mas, ei, você está bem? Te puxei com muita força? — As promessas ficariam para outro momento, um que não estivesse coberto pela urgência de saber se estava inteira. Hedeon ergueu as mãos dela par aperto do rosto e girava pelo pulso a fim de ter uma visão completa. De lá, passava para os pulsos, descia pelos braços, analisava a curva do pescoço e voltava para o rosto. O próprio sério e compenetrado, sustentando o semblante mesmo ao segurar-lhe gentilmente pelo queixo e forçar uma resposta verbal daqueles lábios. E os dedos corriam pela linha do maxilar, enroscavam atrás da orelha.
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kimhedeon · 5 years ago
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lenchka·:
🟉 ¦ 「   A expressão na face do outro indicava o que Helenka imaginava, a fantasia continua toda a história do povo chines, mas ainda assim a única coisa que prestavam atenção era no quanto era indecorosa, devia ter imaginado que a corte não era o local mais receptivo para coisas novas. Teria bufado se o questionamento não lhe tivesse chegado aos ouvidos, fora só então que a recordação preenchera sua mente, se lembrou de anos atrás quando o ajudou ainda que contra as ordens de seu superior, o reconhecimento era traduzido em sua face com as sobrancelhas erguidas e os lábios afastados. —— Eu não fazia ideia que você… Senhor Kim Hedeon? A interrogação era lançada mais para si mesma do que para o outro, haviam tantos nomes em sua cabeça, tantos rapazes foram costurados por ela, tantos não sobreviveram. O sentimento amargo que experimentara na guerra agora a seguia por todos os lugares, todavia a face masculina diante de seus olhos representava algo de bom, ele não apenas sobrevivera como estava a trabalhar em uma posição de destaque.—— Devo dizer que fora rude de sua parte menosprezar meus talentos. As palavras eram ditas com uma dose de humor típica da baronesa.
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O cruzar de braços sobre o peito era mais avaliativo do que uma retirada forçada da conversa. Os dedos batucando na curvatura do braço e deixando aqueles segundos transcorrerem. — Considerando meu estado deplorável toda vez que você tinha que me atender, acho que posso deixar passar esse não reconhecimento imediato. — Porque o Capitão tinha aprendido muito cedo que a única ajuda que podia contar era a dele mesmo, desde um simples corte até aguentar um osso quebrado sem fazer barulho. Tomava toda a cautela necessária, mas nem sempre era o suficiente. — Guarde os sentimentos feridos para outra hora, minha cara, porque não é sobre seu talento que estamos discutindo. O corpo- — Lambeu os lábios e puxou o inferior para entre os dentes, a mandíbula fechando na mordida que dificultava sua soltura. Até onde seria informação confidencial? O bastardo bem sabia. O problema era o quanto dela estava envolvida. — Não foram ferimentos de espada, é isso que eu quero dizer. Foi outra coisa, mais brutal. O que você ouviu por aí sobre o acidente?
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kimhedeon · 5 years ago
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notadorable·:
O olhar para a porta não passa despercebido e ela deveria estar igualmente preocupada levando em consideração os boatos que poderiam surgir diante daquela atitude,  mas Theodora vinha se sentindo vigiada demais para querer um tempo a sós e acaba sorrindo de forma cansada. — ❝ Não se preocupe! O ruído dos instrumentos os farão acreditar que estamos nos comportando devidamente. Ademais, o doutor imperial pode sempre atestar que me mantive na linha, se duvidarem. ❞ O riso vem acompanhando da vermelhidão entre as faces e a duquesa de Ecaterimburgo desvia o olhar com um mordiscar no lábio inferior antes de erguer novamente o rosto para fitar ao soldado. — ❝ Quem me garante que não recebeu tal treinamento, senhor? ❞ Brinca aliviada por observá-lo relaxar em sua presença e toma ambas as mãos masculinas entre as suas, avaliando as cicatrizes que elas exibem. Emeraude admira quem possui habilidade para a guerra, pois se considerava extremamente frágil para qualquer coisa fora da segurança do palácio e odeia esta característica em si mesma. Acaba se perdendo em meio aos detalhes das mãos alheias, percorrendo cada marca tanto com os olhos quando com os próprios dedos e sorri por fim, erguendo as vistas a Hedeon outra vez. — ❝ Tem sim, basta acreditar… Você teria se dado bem em Ecaterimburgo. Há planos de incentivo tanto aos jovens que decidem se alistar ao exército quanto aqueles que pretendem seguir a carreira artística. As famílias que não possuem condição de enviar seus filhos a uma escola de artes recebe auxílio mensal caso sejam aceitos no programa de bolsa escolar. Mas, violoncelo…? Alguma razão específica para tal instrumento? Posso lhe dar uma lição ou outra se assim desejar. Não é minha especialidade, mas tive uma lição básica para ser capaz de lhe passar um mínimo de informação se lhe interessar… ❞
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Hedeon não ousou mencionar a existência de música, nem que o dispositivo dentro do bolso tinha uma capacidade de som muito alta. Por que ser pessimista quando toda a situação já estava tão ruim? — Ainda bem que falou ruído, porque música é o que não vai sair de mim este dia. — O mestiço segurou as mãos juntas, os dedos entrelaçados encostando na boca enquanto ele se controlava. Ergueu os indicadores, as pontas na direção da outra quando o bom-senso venceu a esperteza e espiritualidades do Capitão. — Vamos nos manter alto e claros, ok? Para não dar margem de precisar usar essa alternativa. — As faces coradas pela menção desses aspectos foram a pedra final para o controle total, o de não deixar sair pela boca nervosa as diversas formas de serem inapropriados sem macular a virgindade esperada de todas as favoritas. — Tenho certeza de que não tive um professor nessa matéria. E não tive um objeto de estudo e exploração para exercitar os meus encantos. Estamos em polos opostos de Moscóvia, não tive muita chance de ter experiência prática com a senhorita. — Tivera sorte em nascer com a facilidade de aprendizado elevado, um raciocínio lógico e prático para resolver os problemas mais complexos. De ter sido construído, ou melhor, montando com um corpo forte e resistência. De tudo... Tudo o que o colocava ali, naquela posição, apesar do mundo o querer embaixo da terra. Como que para provar seu ponto, Hedeon segurou as mãos dela e as trouxe para perto da boca, beijando a parte de cima dos dedos. — Ecaterimburgo... Um dia eu o visitarei só por visitar, sem missões e sem compromissos. Ah, Theodora, eu não conseguiria entrar nesse programa nem se eu quisesse.— Não era uma informação secreta, bastava ver o tratamento dispensado para si pelos outros militares, contudo... Existia uma espécie de protecionismo, de é pessoal quando era o bastardo a contar a história.— Não sei quem são meus pais, não podia ter o luxo de tentar aprender algo que não podia ser bom.— Deu de ombros, o assunto não o abalando tanto quanto antigamente. A juventude instalando pólvora e combustível em suas veias. Agora, agora era fato consumido e conformado. — Violoncelo é o único instrumento grande o suficiente para mim e minhas pequenas raquetes.— Abriu e fechou as mãos, o sorriso no rosto.— O violino me parece frágil demais. Sinto até que vai quebrar se respirar muito forte perto dele. Eu gosto de como um arco é capaz de fazer sons tão bonitos. E que dá para ser tocado de olhos fechados, sem acompanhar a partitura e, mesmo errando, soar como se fosse exatamente essa a música a ser tocada. Você quer realmente me ensinar alguma coisa? Eu te livro desse martírio, sem problemas. Até prefiro que toque.
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kimhedeon · 5 years ago
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Charles Melton in Riverdale
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kimhedeon · 5 years ago
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Suas intenções estavam claras até para quem não o conhecia muito bem. Não estava nos trajes austeros de suas funções como Chefe da Segurança do Czarevich, tampouco estava na linha da Capitania das Forças Aéreas da Armada. Hedeon tinha escolhido algo bem mais confortável e leve de usar: calças de montaria reforçadas, uma camisa gasta com uma logomarca de banda no peito e um casaco de pele pendurado no ombro. Escolhera os corredores mais afastados da nobreza para se locomover, preferindo as paisagens à discrição escondidas das passagens dos funcionários. E, sem precisar pensar muito com a ausência do cavalariço nas baias, os pés tomaram o destino que tinha certeza de que o encontraria. Tanto que o sorriso crescia conforme o som de água se tornava evidente, a cautela para não fazer barulho trazendo a malícia na forma como os olhos brilhavam. — Calminha aí, guerreiro, em venho em missão de paz. Sem necessidade de me inutilizar assim, de maneira tão bruta. — No mesmo movimento que colocava as mãos no ar em rendição, elas desceram para evidenciar o corpo. Os trajes que combinavam com a atividade que esperava arrancar do amigo. — Venho todo trabalhado nas boas intenções, arregaçando minhas mangas imaginárias para ajudar a limpar onde você não alcança e sou tratado assim? — Cruzou os braços, o corpo caindo e se apoiando contra a parede mais próxima, a cabeça meneando para o lado. O rosto girando para a janelinha e suspirando teatralmente. — Pensando bem, poderia ser interpretado errado. Errado de um jeito certo, mas não é o momento. — Piscou um dos olhos, se ele não tinha entendido até então, a linguagem corporal daria a pista. — Não sei você, mas estou precisando sair daqui. O Palácio parece tão claustrofóbico ultimamente. E eu te conheço, conheço tão bem que eu vejo aí que está precisando da mesma coisa. Vamos, Yassinie, vamos. O que você tem pra mim? Para montar?
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Todos os acontecimentos que seguiram no palácio nos últimos dias estava fazendo a cabeça de Yassine ferver, não podendo se dedicar cem por cento para o seu trabalho no estábulo que demorou muito para ficar organizado, com os cavalos limpos e bem confortáveis. O ambiente havia mudado quando um novo animal entrou na última baia, que tinha uma grande completa e mais espaçado, eram sempre os animais a serem domados que eram colocados ali e Yassine passava a ter muito mais tempo livre, pois precisaria se dedicar cem por cento ao animal. Havia passado a tarde inteira tentando fazer com que ele se acalmasse, chegou a conseguir tocar em seu torso, mas não demorou para que ficasse agitado novamente. Depois de um dia inteiro de luta e cansaço, o animal pareceu disposto a voltar para a baia, onde o cavalariço o soltou, fechando a grade e seguindo o caminho até a parte externa, mais próxima do campo, onde tinha uma ducha. Puxou sua regata pela gola, deixando a parte superior despida, com a calça e seus suspensórios caídos na lateral de seu corpo, Yassine ligou o chuveiro para limpar os cabelos cheios de poeira, a parte superior de seu corpo que estava com arranhões e terra acumulada, tentando se manter o mais limpo possível para seguir pro interior do palácio, no acesso dos funcionários, para que pudesse tomar um banho de fato e se limpar por completo para que não espalhasse a sujeira e o fedor pelos corredores daquele lugar impecavelmente limpo. Já havia molhado parte da calça quando ouviu um movimento atrás de si, desligando a ducha para ver do que se tratava e suspirando em alívio ao ver @kimhedeon​, apesar de ter puxado uma barra de ferro no ato como um tipo de reflexo. “Não me assusta assim, eu posso não ter os reflexos de um soldado do exército, mas posso fazer um estrago também”
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kimhedeon · 5 years ago
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tw: smut (?)
Foi tudo de propósito. O manter da escolta programada para a Grã-Duquesa, o pedido para tomar as rédeas da situação após tudo e, com certeza, a pose de príncipe encantado salvando a princesa de seus cárceres. O que não podia ser considerado muito nobre da sua parte não dar muito tempo para a colisão dos corpos acontecer, deixando que queimasse na urgência e necessidade criada na mais inocente das conversas. Inocente, Hedeon? Tampouco estava preocupado com a localidade, não quando tinha o corpo orvalhado de suor. O delicioso cansaço entremeando os músculos e a pele macia de @burninghcpe​ sob a boca. Beijos espalhados pelo pescoço alvo da mulher e mãos espalmando os seios para sentir a firmeza, de polegares provocando o mamilo. — Você pode decretar a minha morte depois que me vestir nas minhas melhores roupas? Se for para cair, melhor que seja na minha excelente imagem. — A risada anasalada foi o que pode fazer para não expor os dentes e mordiscar lhe a orelha. O bastardo tentou adiar um pouco a separação, desdobrando-se em ousar provocar o suficiente para outra rodada. — Precisa de ajuda com as roupas?
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kimhedeon · 5 years ago
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Comer ou não comer, eis a questão? E nem precisava o estômago roncar para colocar tal crise existencial em cheque. Hedeon estava quase encostado numa parede, praticamente se fundindo à decoração, enquanto pesava os prós e contras daquela decisão. Ficar e sofre ou sair e sofrer. Baixou os olhos, mirando a ponta dos próprios e lustrosos sapatos, levantando os dedos para ver o reflexo e pegar um lampejo de cor logo depois de acompanhar os passos da turca. O cumprimento ficou preso na garganta, assim como o sorriso congelado no tempo não sabia se continuava ou mimetizava, transformava o frio dela numa resposta igualmente gélida.  — Eu já fui chamado de coisa bem pior. Mais de uma vez. — Começou, testando as palavras com a ponta da língua e aumentado a cautela, uma reação dos avisos internos daquela aproximação colérica. Hey, colérica, Hedeon? Definitivamente algo estava acontecendo e ele não estava entendendo. — Guarda até que vai, porque eu estou de guarda aqui. Agora soldado... Só é passível de quem não conhece a hierarquia militar, o que não é o nosso caso.
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Em casos normais, Ayla nunca estaria naquela situação, se aproximando do capitão @kimhedeon​ a passos decididos, sua postura régia como sempre, o queixo levemente erguido, os sons cadenciados do salto em ecos familiares. Parecia um caso normal, não fosse uma aura um tanto beligerante que vibrava da morena; não que ela aparentasse furiosa, na realidade, a turca mantinha uma expressão tão fria que poderia emanar gelo. Não era, no entanto, uma situação normal. Não sabia bem porquê ficara no limite daquela forma, talvez a volta de seus pesadelos, o corpo achado, a aura de insegurança instaurada no Palácio… A questão era que Ayla simplesmente não aceitaria ser rebaixada a uma esposa troféu na mesma semana em que tivera mais de uma conversa acerca de sua solteirice. E a palavra “embaixatriz” vibrava em sua mente enquanto se aproximava do capitão  “—Gosta que lhe chamem de guarda? Soldado, talvez?” o tom sarcástico já era um indício de alerta, embora sua expressão se mantivesse fria. 
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kimhedeon · 5 years ago
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an-stasia·:
Ela entendeu o que ele quis dizer, suspirou e continuou a compartilhar sua linha de raciocínio: — Devo acrescentar que em minha definição; nosso destino também é traçado por terceiros. Tais como pais que traçam caminhos dolorosos para seus filhos… Minha sina é ser a reposição de uma morta, nem o nome pertence de fato a mim. - Sorriu, mas aquele sorriso era diferente de todos os outros que já tinha dado a Hedeon, era um que possuía de fato uma grande carga de tristeza. Não sabia se deveria ter revelado aquilo, talvez estivesse fazendo-o pensar que era drama, exagero dela. Mas não ter identidade, bem, ela entendia. Nunca fora planejada ou desejada, apenas acharam conveniente preencher um vazio e ela não podia opinar ou escolher, não quando era incapaz - um bebê - e dependia das escolhas dos outros. — Sim?! Talvez seja por isso que nunca desejei filhos ou casar-me de qualquer forma. - Concordou em alto e bom som, mas sussurrando de forma inaudível o resto da frase. — Nossa, sim, Hedeon deveria se tornar uma palavra de elogio! “Nossa como você está Hedeon hoje”. - Não conseguiu conter uma gargalhada histérica logo após terminar de falar. Era esse o motivo pelo qual apreciava estar na presença dele, ele fazia-a sorrir facilmente e permitia que ela fosse quem era; desajeitada, diferente, estranha ou melhor, esquisita e fora dos padrões. Anastasia sentiu-se feliz, quase como grata por tê-lo conhecido naquele momento. Encostou a cabeça no ombro do mais velho, repetindo o que lhe era orientado. Não tinha manejo com o objeto, mas realmente permaneceu sem cair. — Por que eu deveria saber usa-la? Não que eu não quisesse, mas nunca pude aprender algo como defesa pessoal ou algo ofensivo. - Deu de ombros, a loira tinha sonhos desde muito nova, de poder ser apta para aprender tais coisas, queria ser menos frágil e fácil de se machucar. — Não é o fato de cuidar deles, e não, não há lei escrita que proíba. Mas vamos então conversar sobre algo que lhe seja mais agradável, capitão. Vejo que cabelos não é um dos seus assuntos preferidos. - Concluiu rindo, brincando com a adaga presente em sua mão. Jogando-a de um lado para o outro, trocando de mão em mão.
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O cenho franziu de imediato, resposta padrão para momentos assim. Onde a informação batia com a pesquisa prévia. Hedeon tinha passado longas noites, os pesadelos mantendo-o na sina triste de dormir muito pouco, observando e absorvendo as informações de quem estaria mais próximo do Czarevich. Mas, poderia ter toda a informação do mundo e não saberia nada, nada que mostrasse o quão tal acontecimento podia mudar numa vida. — Olha só, somos iguais. Nem um nome eu tenho também. Perdoe-me, mas, não existe possibilidade nesse mundo de conseguir replicar uma criança. Do mesmo jeito que máquinas produzidas em série não são todas iguais. /mas.... você não tenta ser ela, tenta? — Números de série, estilos, um deslize, coisas tão ínfimas e tão importantes. Como existiriam máquinas favoritas se não houvesse diferenças microscópicas? Mesmo que no padrão subjetivo, das auras e sensação (completamente idiotas para o Capitão, diga-se de passagem). — Não está mais aqui quem falou. — As mãos levantando-se brevemente num sinal de que não era ameaça, apesar do brilho nos olhos diminuir um pouquinho. O bastardo ria, concordava com a cabeça com as afirmações, e, por dentro, não poderia estar mais longe daquela condição. Não é o momento, nem uma possibilidade para você, Hedeon. Tirou os olhos dela para suspirar, o corpo relaxando para trás e apoiando as mãos na superfície macia da cama. — Não não não, menos. Meu nome não é para elogios assim, apesar de tentador. Sabia que ele significa Destruidor? É uma palavrinha usada na Armada e seria muito desconcertante para os delicados modos da corte. Se bem que... destruidor combina muito com meu charme irresistível. — Ficou de perfil, o nariz empinado para o melhor ângulo dos nobres e agitou os dedos ao lado do rosto para simular brilhos. Em questão de aparência, o bastardo não era cruel com a imagem. Via a beleza nas feições marcadas, nos olhos puxados e na boca carnuda; além de se deliciar com o negrume da íris brilhantes. — Defesa e proteção. Não estou incentivando a senhorita de sair ameaçando cada rapazote que se engraçar para o seu lado, nada disso. — Nisso se aproximou, o rosto caindo na frente dela e ameaçando ir mais para frente. O pedido de outrora sendo relembrado na proximidade de seus lábios. E, num segundo, voltar a olhar para frente. — Contudo todavia entretanto, é um trunfo que você pode usar para comprar tempo e fugir. É bem simples, na verdade. Sempre a segure desse jeito e deixe que se aproxime, use a força dele contra ele. Ou ela, quem sabe. Posso te ensinar alguma outra hora. — Lições assim pediam um espaço maior e sem tantos obstáculos quanto um quarto. De preferência com os dois vestidos apropriadamente e longe de um quarto. Não queria que fossem objetos de fofoca. — É só porque... Eu não entendo e entendo. No esquadrão eu posso cortar o cabelo do jeito que quiser e nada acontece. Mas vocês, vocês, um fio fora do lugar e pá estão na capa de alguma revista. O que eu quero dizer é: não sou a pessoa certa para dar opiniões capilares. Sugiro uma amiga mulher para isso...? — Hedeon pegou a adaga no ar, focando na empunhadura para não se cortar com o fio. — E que não brinque desse jeito com ela. Quer se cortar, Anastasia?
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