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dylan!

Ah, entendi. Eu nunca tentei nada, até porque não desenho nada, quem dirá pintar. Sou uma tragédia para tarefas que incluem uma boa coordenação motora. Boa sorte com isso.

Você deveria tentar, really. Ter onde descontar o que sente é renovador, e nem precisa de traços perfeitos pra isso. É mais um motivo pelo qual curto o que faço, não precisa de nada simétrico ou perfeito, é só pegar o que tem dentro de você e jogar na tela, sem regras. Thanks! Boa sorte pra nós dois.

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ben!

era esse tipo de competição por comida que eu tava falando, bud, mas eu acho que te fiz entender errado, sorry about that, though. cara, cê tá falando do bolo mas cê viu os donuts que eles deixaram em cima da mesa da cozinha? eu não tô acostumado com esse tipo de boas vindas. aí depois do banquete a gente volta a se virar na cozinha comendo ovo e bacon. 

é engraçado ver a cabeça das pessoas trabalhando quando o assunto são uns milhões, huh? e o pior é que essa tática realmente tem efeito no público. cê parcialmente protegido quando tem alguém do lado porque o pessoal acha bonitinho.

Olha, nem queria falar nada, mas quando fui caçar coisa na cozinha não achei nenhum donut. Ou já comeram tudo ou guardaram em algum lugar, o que é bem injusto porque eu queria comer também. Nem me fala, pelo jeito esse banquete acaba fácil fácil e não tô pronto pra isso ainda.

É por isso que às vezes me pergunto qual é a tática que o público usa pra escolher os vencedores porque se for depender desses macetes sempre, de fazer casal, ser barraqueiro de propósito e etc, não fica muito manjado não? O povo já entra em reality querendo ser assim pra ter alguma chance. É engraçado, realmente.

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alpha!

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Decidiu ter pressa, foi? ㅡ Queria se demorar mais na área do peitoral e ir descendo pelo abdômen com a boca mesmo, mas além de ainda não estarem cobertos, o fato de terem que “se esconder” complicava mais a situação. Por isso não hesitou em subir no corpo do outro mais uma vez, mas já com o cobertor sobre ambos, praticamente arrancou a calça que ele usava antes de fazer o mesmo com a sua. Já estavam sem camisa mesmo, qual seria o problema em se desfazer de mais peças? A mão continuava o trabalho que a boca havia começado, apertando e beliscando lento os mamilos do menor conforme aproximava o rosto do dele novamente. ㅡ I like that. ㅡ Ainda sentia o couro cabeludo arder pelo puxão, mas como uma forma de retribuir, arranhou sem piedade a extensão do abdômen alheio, até chegar na região próxima a virilha. Quase sentia os pseudo vergões se formando sob os dedos. A masturbação que antes havia começado em uma ereção só juntava as duas e as masturbava juntas, como podia, enquanto os lábios avançavam contra os semelhantes e deixavam a calma de lado pela primeira vez naquele dia. Os movimentos da mão eram calmos até então, beirando o torturante, mas torturar Alpha naquela situação era se torturar e por isso a velocidade começou a aumentar, a forma que o quadril se movia em busca de mais e a língua afoita explorando a boca do outro também. 

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alpha!

Alpha realmente não tinha ideia do que estava acontecendo, tudo tinha começado com um simples crush no garoto que tinha visto procurando alguma coisa - que nesse momento nem se lembrava mais o que era - passado para um momento sexual, e agora os dois estavam lá como se, se conhecessem a muito tempo. Deixou o garoto “roubar” um beijo, e sorriu por interpretar a ação como uma resposta para o seu comentário e por sentir as mãos do garoto o puxando para mais perto. Sentiu ser guiado pelo garoto, confiando completamente no que ele estava fazendo, apenas respondendo o beijo do maior. - Acha logo esse quarto, Keed. - resmungou, separando o beijo apenas por um segundo.

Keedan abria porta por porta daquele corredor sem ter a intenção de fechar, apenas por realmente procurar o cômodo desejado - a verdade era que estava dividido entre observar os passos que dava e aprofundar o beijo que trocavam, mas a vontade de tocá-lo de uma vez sem interrupções era tanta que o fazia depressa; talvez fosse sorte o fato de que não precisou ir tão longe pra achar o cômodo com várias camas e logo fechou a porta atrás de si junto ao feito. Não poderia trancar, sabia, mas ainda assim era melhor que nada. ㅡ Agora não tem como fugir de mim. ㅡ Mordiscou o próprio lábio ínfero, sorrindo convidativo com a sentença. Os passos por sua vez eram certeiros até a última cama, mas ao chegar próximo o suficiente desta, a delicadeza se dissipou aos poucos ao soltar o mais velho por cima do móvel. O corpo foi automaticamente encaixado ao dele, mas ao invés de voltar a beijá-lo, seus lábios eram desviados ao peitoral onde explorava com selares, mordidas e por vezes a ponta da língua, especialmente na região dos mamilos e próximos deles. ㅡ Se quiser essa visão só pra você, vai ter que puxar o cobertor, pretty boy.

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alpha!

ㅡ Você é um artista? Como é possível a própria obra de arte, produzir arte?  ㅡ   acariciando a cintura do outro com a mão que pressionava suas laterais juntas, sorriu ao sentir a mão de Keed em seu rosto. Levou sua mão livre até o rosto do garoto, passando os dedos do maxilar até a bochecha antes de depositar um beijo no local, se inclinando para mais perto da orelha dele.  ㅡ Nesse momento a unica coisa que eu quero é você.

O sorriso que Keedan deixava escapar naquele momento era um misto de “você me pegou desprevenido e eu não tenho resposta pra isso, what the fuck” e “mas que porra de cantada foi essa? … cute, anyway”; também não sabia explicar o motivo do clima ter ido da pura tensão sexual pro adorável em questão de minutos, mas não iria reclamar ou questionar - ainda mais porque carinhos daquele tipo não era mesmo acostumado a sentir, mas gostava. Então ao invés disso, usou a mão que lhe acariciava o rosto para puxar o queixo mais uma vez, mas desta, tendo a intenção de lhe roubar um beijo. Não diria em voz alta porque não era bom com isso, mas a ação era quase um “tô sendo seu agora” silencioso. Com um impulso leve, logo após as coxas de Alpha serem acomodadas nas mãos, pôde puxar e acomodar o rapaz contra o colo; poderia não ser a ideia mais sensata porque não conhecia a casa e muito menos os quartos que estava procurando às cegas, mas era a ideia que mais lhe satisfazia: manter o menor próximo, assim como a boca do mesmo contra a sua.

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alpha!

ㅡ O que eu posso fazer? Eu sou um sonhador! ㅡ  Alpha abriu o maior sorriso que pode para acompanhar os braços que mesmo por baixo dos do outro garoto, estavam esticados como no Titanic. ㅡ Agora só me resta saber, se o que eu quero vai ficar apenas em sonho ou vai se tornar realidade. ㅡ seu tom de voz mudou e parou bruscamente para puxar o garoto mais para perto de si, enquanto andavam pelo corredor.

… O mais engraçado é que você acabou de fazer uma referência a minha “profissão” sem nem saber. Vou te pintar como uma das minhas francesas. ㅡ A risada se manteve por mais alguns segundos ao perceber os braços esticados, mas foi morrendo aos poucos logo que foi puxado na direção do outro, que parava sem motivo aparente. ㅡ O que você quer? ㅡ Os olhos se estreitaram, a mão que era apoiada pelos ombros foi desviada aos fios no intuito de retirá-los do rosto menor como uma desculpa qualquer para acariciá-lo. ㅡ Só me pedir com jeitinho que penso se posso tornar seu sonho realidade.

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alpha!

Alpha achou adorável o tom aliviado vindo do mais novo, e manteve o sorriso no rosto enquanto se abaixava para pegar a própria camiseta e a do outro, pendurando as duas em um braço e em seguida enrolando o outro na cintura de Keed. ㅡ Eu não teria nenhum problema em ser agarrado por você. Eu só quero fazer isso com o pouquinho de decência que nos resta. Se é que nos resta alguma.   ㅡ começou a andar, o puxando em direção a casa.

Ou Keedan era observador demais com o que não deveria, ou Alpha estava sorrindo abertamente dessa vez já que até então só havia recebido sorrisos de canto. Não sabia o motivo, mas sabia que era um sorriso bonito de ser observado. Escondeu então as mãos nos próprios bolsos conforme acompanhava com o olhar o rapaz recolher as roupas, esperando que ele se aproximasse uma segunda vez na intenção de lhe roubar um selar ligeiro. ㅡ Você tá sonhando meio alto querendo decência agora, né? ㅡ Estava brincando, mas precisou rir do próprio pensamento ao caminhar em companhia à ele, permitindo que um dos braços descansasse pelos ombros alheios.

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carter!

Qual de nós dois iniciou essa conversa? Feel what you want, mas eu não sei o seu nome e nem você o meu então eu diria que ‘socializando’ é um exagero. É um reality show, você acha que eles recrutaram sábios e monges? Daqui a dois dias essa casa vai cheirar exclusivamente a sexo e discórdia, all fun things. Que porra mais hippie, cara. Tem que ter alguma coisa com a qual ‘cê esteja contando. Eu planejo dormir, reverter a minha proporção de álcool e sangue, mijar em uma privada high tech e aí ir embora pra outro país quando a porra toda acabar.

Cutie, ‘cê deve querer muito entrar na banheira comigo, né não? Não sei o que te faz pensar que isso é uma democracia mas tanto faz, acha o negócio e eu considero te dar a honra.

Eu comecei, você continuou, então a parcela de culpa é meio a meio e nem vem querer dizer o contrário porque não precisa saber o nome de alguém pra começar um papo. E sei lá, vai que alguém se interessasse em ver monges e sábios interagindo, tem gosto pra tudo hoje em dia. Inclusive, conheço um reality onde o foco principal é o desenvolvimento da vida de suricatos.

Mais hippie que eu? Mas nem tem, sério mesmo. Sou daquele tipo de pessoa que prefere ser surpreendido com o tempo do que fazer planos e quebrar a cara com eles mais tarde. A vida é curta demais pra ser regrado desse jeito. Olha, na verdade, não. Eu só queria a banheira mesmo porque tô com sono e você me deixou com vontade de dormir nela pra saber qual é a sensação. Relaxa o ego aí.

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alpha!

Dizer que a forma com que era respondido não lhe excitou mais seria mentira, não estava esperando receber um Alpha submisso, mas também estava longe de seus planos reclamar porque definitivamente adorou a surpresa. O menor sabia dançar conforme a música e aquele foi só mais um dos motivos pelos pontos que havia mencionado na conversa anterior de ambos aumentar. Porém, notando a diminuição da intensidade do beijo, Keedan apenas seguiu o ritmo porque já imaginava que ia acontecer; uma hora os dois precisariam se tocar de que estavam “em público” de uma maneira literal e não teriam como fugir disso, mas poderiam tentar, desde que ao menos entrassem em casa para se agarrarem lá dentro. ㅡ Hm? ㅡ Mordiscou uma última vez o lábio inferior alheio antes de afastar o rosto e prestar atenção no que ele diria a seguir. A lógica apontava para um “melhor pararmos”, mas todo o seu corpo gritava por um “vamos entrar”. ㅡ É uma ótima ideia. ㅡ O suspiro aliviado era claro, mesmo que discreto, e mesmo que demorasse a raciocinar o que tinha ouvido, “nosso quarto” havia soado estranhamente adorável. ㅡ Só não prometo não te agarrar no caminho.

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hana!

Fique tranquilo, eu não me enjoo tão rápido das pessoas, pode me manter por perto! Vamos sim, por favor, não comi nada ainda e estou morrendo de fome. Bem, você está certo e música é o meu tipo preferido de arte. Eu já tentei compor algumas canções, mas não deu muito certo, não consegui transmitir nenhum sentimento e senti que ficou… Vazio? Eu gosto de letras que carregam um significado. Sinto isso o tempo todo, mais com músicas do que com quadros, é maravilhoso sentir o sentimento do artista, chega até a ser emocionante, principalmente se for uma música triste. Fechado, mas tenha paciência comigo, porque não sei desenhar nem um circulo. 

Também acredito que seja bom, conversar com alguém idêntico a você, pode ser… Enjoativo? Não sei, talvez esteja falando besteira, mas gosto de ouvir opiniões diferentes da minha. Como eu passei a maior parte de minha vida sozinha, me entreguei aos livros, então entendo o que você está falando. Minha mente também não para, mas eu não consigo transmitir por meio de palavras meus pensamentos. 

… Você existe mesmo ou a parte mais criativa do meu cérebro te criou pra me fazer companhia aqui dentro? Mas deixa eu te dizer que deu sorte porque minhas habilidades na cozinha não são tão ruins então posso preparar alguma coisa pra nós dois, caso não tenha nada pronto. O que acho pouco provável, essa geladeira é bonita demais pra estar vazia. Wow! Você ainda tem alguma composição? Tenho técnicas pra ficar inspirado, talvez te ajude na hora de escrever. Ah, as músicas tristes são as melhores, sempre tem uma que parece descrever cada vírgula do que você tá sentindo. Pode deixar comigo que paciência contigo não vai faltar, mas a gente pode começar por alguma coisa mais abstrata, assim não precisa fazer formas perfeitas. É um bom método pra pegar todo o caos humano e transformar em arte.

Besteira nada, eu penso assim também. Conversar com alguém idêntico a você seria quase como conversar sozinho, porque a pessoa iria concordar e concordar até não ter mais o que falar. Boring. Sério? Como você faz pra demonstrar as coisas, então?

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naomi!

“Certeza? Olha esse rostinho angelical, deve ser o terror nas festinhas. Dude, agora temo por você, um pouco mais altinho do que deveria, beijando a primeira pilastra que aparecer pela frente. Nunca pensei que me sentiria tão sortuda por ter várias câmeras nos filmando. Tenho algumas histórias bem bizarras, pra ser sincera. Isso inclui acordar na minha própria cama abraçada a um manequim de uma loja. E o que eu mais estranhei foi o fato de que minhas meias haviam sumido. Assim, eu ainda usava sapatos, mas eu não estava mais usando meias. Vai entender.”

“Ah, mas isso todo mundo quer ver. O que mais me deixa ansiosa é querer saber quem serão os envolvidos no primeiro barraco. Tá afim de dividir uma pipoca futuramente? Eita. Nesse caso, faz bem em se manter distante de qualquer coisa que seja mais forte. Para, por favor, para. Não me arraste para o inferno com você. Será que se implorarmos da maneira certa ganhamos um petit gateau? Afinal, merecemos.”

Eu? Rosto angelical? Já olhou pra você?! E é claro que beijo pilastras, como alguém conseguiria resistir aos charmes delas? É praticamente impossível e tenho certeza que você concordaria comigo depois de uns drinks. Ok, vamos com calma, você acordou abraçada num manequim e o que mais estranhou foi que tava sem meia? Cara, sinceramente, suas histórias vão ser a melhor parte desse primeiro dia. Certeza.  

Todo mundo, é? Ainda não apareceu nenhum deboísta dizendo que barraco não leva à lugar nenhum? Não acredito, é de lei ter um desses. Eu sempre tô a fim, ainda mais se for daquela pipocas com manteiga que costuma vender em cinema. O que seria implorar de maneira certa? Porque eu juro que tentei não maliciar isso e falhei.

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acacia!

Aqui é bonito mesmo, não vou negar, mas não me surpreendi muito com o tamanho do lugar, quer dizer, vai ter muita gente vivendo aqui nas próximas semanas, precisamos de espaço… Não sei, mas honestamente não me importo, todos os quartos e camas devem ser iguais, para mim não faz diferença se vou estar perto da janela e acho que você também não deveria se importar com isso. Se for para se preocupar com alguma coisa, se preocupe com alguma vergonha que você vai passar aqui dentro e milhares de pessoas vão ver, pois cedo ou tarde vai acontecer com todo mundo.

Você tem razão, mas sei lá, vai que os produtores quisessem ver a gente se virando com pouco. Se tem reality que as pessoas precisam brigar por comida, nem me admiraria precisar brigar por cama. Meu lance com a janela é mais que preferência, mas se não tiver nenhuma, tudo bem. Life goes on. Sabe que não consigo me preocupar com a vergonha? Só perco o controle quando fico bêbado, mas tenho boa resistência à álcool então ou eles fazem drinks fodidamente gostosos, ou vou ficar bem de boa só observando todo mundo pagar mico atrás de mico. Não vejo a hora.

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alpha!

Tudo em Keed o deixava arrepiado, mesmo quando na teoria era Alpha quem deveria estar no controle. A pergunta do outro o fez soltar uma risada baixa pela respiração, com os olhos fechados por causa da sensação causada pelo contato Alpha se afastou, apenas o espaço para que conseguisse alcançar a barra da própria blusa a puxando para fora do corpo. ㅡ Não gaste saliva com perguntas que você já sabe a resposta, baby boy. ㅡ  o sorriso de canto foi direcionado ao outro antes de deixar um ultimo beijo em sua mandíbula. As mãos se mudaram da nuca para o pescoço do mais novo, pressionando o local enquanto se inclinava novamente para juntar os lábios com o do outro, dessa vez lutando para ficar no controle do beijo.

A resposta para a pergunta feita não poderia ter vindo de melhor forma; poderia tê-lo ajudado a retirar a blusa? Claro, mas que graça teria perder a visão que tinha do outro se despindo para si? Logo ao fim da ação, a repetiu e também retirou a própria após arrancar a jaqueta do corpo. Nem sequer se importou onde havia jogado as peças de roupa, daria um jeito nelas depois. Era quase de lei suspirar ao ter um contato direto com a pele quente, aproveitando a recente falta de tecido para roçar as unhas quase inexistentes pela área recém descoberta. 

ㅡ Se fosse depender de adivinhar baseado no que eu quero, acho ou sei, você já tava de quatro pra mim faz tempo. ㅡ Aumentou a força que colocava nos toques de propósito, prensando o corpo do outro contra o seu com mais intensidade para que quando a mão dominante o segurasse pelo queixo, as respirações se chocassem sem complicações maiores. Alpha era tão mais bonito de perto. ㅡ Então quando eu te perguntar alguma coisa, você responde. Got it, baby boy? ㅡ Fez questão de copiar o apelido que vinha sendo chamado como uma simples forma de provocação, mas permitiu que as mãos voltassem ao quadril alheio - mais precisamente adentrando o restante das roupas para encaixar os dedos pelas nádegas fartas quando teve os lábios roubados pelos alheios mais uma vez. Para Keedan, pouco importava quem ficaria no controle de quê, desde que as línguas continuassem se encaixando daquela forma e arrepiando seu corpo, o tornando cada vez mais quente. E como não? Uma ereção era quase obrigatória quando passou a roçar o volume contido, guardado nas calças, por entre as coxas do menor.

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hana!

Eu também sou uma boa ouvinte, então se precisar conversar com alguém, eu vou te ouvir e independente do que você falará, não te julgarei, prometo! Queria saber mais sobre arte, acho que não sei nem o mínimo do assunto. Mas, acho que a arte é uma maneira de se expressar silenciosamente, por isso muitas pessoas recorrem a ela quando estão tristes, com raiva ou até mesmo felizes. Entendo como é isso, acredite. Foi por isso que você entrou aqui, precisa de dinheiro? Toco sim, aprendi quando era criança, uma tia minha dava aulas e resolveu me ensinar. Também amo o som, sempre que preciso me acalmar, eu toco. Uma pena mesmo, não sei como vou sobreviver tanto tanto tempo sem meu piano, eu poderia até mesmo te ensinar a tocar um pouco, se tivesse um aqui. 

Eu também reparei nisso, isso é bom ou ruim? Oh, acredite, realmente combina. Principalmente o “pensador”, acabei de te conhecer, mas já percebi que muitas coisas se passam em sua cabeça. Isso é bom.

Saiba que vou te manter por perto depois disso e você não vai mais aguentar olhar na minha cara. Vem, vamos procurar alguma coisa pra comer, tá com fome? E é claro que sabe! Você toca e música também é um tipo de arte, minha segunda favorita, inclusive. Quanto à isso… Você tem razão, nunca tinha pensado por esse lado. Não é a toa que dizem que a melhor arte é aquela que você cria e consegue passar o que tava sentindo pra outras pessoas de tão intenso que o sentimento era. Já sentiu isso? Como se olhasse pra algum quadro ou ouvisse alguma música e sentisse junto o que o criador queria passar? É uma sensação apaixonante. Assim que puder, você me ensina a tocar e eu te ensino a pintar, fechado?

Acredito que seja bom. Nossas semelhanças nos aproximam e nossas diferenças nos dão mais assunto, ninguém sai perdendo. Ah, mas isso é verdade. Tenho um abismo por conhecimento então quanto mais melhor, minha mente nunca para e às vezes funciona sem precisar da ajuda do meu corpo. Problemas de pessoas impulsivas e que falam demais.

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alpha!

Alpha não era o tipo de cara que ficava com alguém sem saber seu nome antes, mas ele não esperava ser o mesmo de sempre dentro da casa, e mesmo tendo feito a pergunta, não era totalmente necessário. Keedan. Um nome interessante o qual certamente perguntaria, mas perguntaria depois. ㅡ Alpha. ㅡ deixou o nome solto, esperando que ele entendesse o que queria dizer. Olhava em direção do garoto com fascinação como consegue ser tão gostoso? enquanto se soltava para deixa-lo posicionar-se entre suas pernas retribuindo o beijo. A mão ainda no cabelo puxou-o levemente para trás após alguns segundos, para que deixasse o pescoço do outro esticado o suficiente para a investidas de seus lábios. Esfregando os lábios contra a mandíbula de Keedan, entre beijos molhados e leves mordidas. 

O olhar que era direcionado à si lhe deixava ainda mais imerso naquela tensão que pairava entre os dois por causa do beijo; a respiração ainda estava agitada, os batimentos cardíacos também e nem se dava mais o trabalho de pensar sobre a vontade de tomar aqueles lábios em mordidas e beijos novamente. Se já achava Alpha atraente sem esforço, com a boca avermelhada e levemente inchada conseguia ficar mais. Apenas não o fez por ter os fios puxados, nem sequer hesitando em deixar o pescoço livre para que ele fizesse o que bem entendesse já que suas mãos seguiam o mesmo raciocínio, dedilhando e apertando com certa possessividade, mas sem pressa, as laterais cobertas do corpo como se conhecesse suas curvas às cegas e, brincando com o cós das roupas superiores, as ameaçou adentrar. O queria tocar diretamente, mas precisava de autorização pra isso, ainda mais ao se lembrar que apesar de estarem sozinhos no cômodo, não passava de ilusão: as câmeras. Mesmo que não tivesse a real intenção, o toque na mandíbula e aquele som aquoso fizeram seu corpo se arrepiar, mas como uma resposta automática, aproveitou-se da perna por entre as semelhantes para roçar o quadril pelo alheio. ㅡ Você quer que eu pare? ㅡ Tinha completa ciência do quão provocativa a simples pergunta conseguia ser, ainda mais somada a voz um tanto mais rouca pelo tom mínimo e a segunda investida do quadril, mesmo que discreta.

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sapphire!

Entendo… O que eu acho da ideia? Bom, você tem um ótimo ponto. Eu acabo concordando com você em absolutamente tudo que disse, na verdade. Nem me fale! O pior é a perseguição nas redes sociais. Viver meme até que vai, mas aguentar hate por existir é muita sacanagem.

Eu também! Sendo sincera, eu estou mais interessada nas bebidas mesmo porque estou super disposta a curtir. Nhá, eu nem quero saber muito da produção. Bom, eu sei que eles dão algumas punições se a gente fizer merda. Ahn… Obrigada, eu acho. Depois de conversar contigo estou vendo que, realmente, não faz o seu estilo. Não tem graça se eu falar, tem? Vocês que tem que descobrir. 

Eu cheguei a ver isso algumas vezes! Curto ficar no twitter e já cansei de perceber hashtags de ódio sem explicação pra gente que saiu recentemente de programas assim. Parece que as pessoas precisam ter alguém pra odiar mesmo sem ter motivo pra isso, incrível. 

Você é a primeira pessoa que escuto falar sobre curtição, sabia? A maioria cortou meu barato pensando bem mais pra frente. E ótimo, várias portas. Parece que vamos ter que abrir uma por uma até achar os quartos. Preparada pra explorar o lugar, literalmente?

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alpha!

É uma grande responsabilidade, você coloca coisas difíceis nas minhas mãos.   ㅡ um barulho entre uma risada e um suspiro saiu de sua boca, com os olhos variando entre o olhar do mais novo e seus lábios entre dentes. As coisas tinham acontecido tão rápido que Alpha duvidava se estava preso em seus pensamentos ou realmente entre os braços do outro.   ㅡ Para mim não poderia ter soado mais certo. Espero que você não tenha problemas em ser chamado de little boy, porque você ainda não me disse o seu nome.   ㅡ Para ser sincero nem mesmo Alpha tinha notado que as apresentações não tinham sido feitas nesse momento. A presença do outro tão próximo de seu corpo deixava seus sentidos alterados, e ele nem precisava de seu nome para soltar um grunhido surpreso ao ser puxado mais em direção a ele - o que ele não acreditava ser possível. Seu corpo exalava calor como se os dois estivessem presos dentro de uma sauna e o mais velho se segurava firme no outro para caso as pernas falhassem. O puxão na nuca o fez dar um pulo, fazendo o mesmo com ele como resposta, empurrando a cabeço do outro em sua direção e abrindo a boca para recebe-lo no beijo. 

Como poderia se incomodar com apresentações quando um beijo tão gostoso daquele estava sendo trocado? Não ousou quebrar o contato apenas pra dizer seu nome, não importava, não enquanto a língua estava entretida demais sendo entrelaçada a sua semelhante e acariciando a mesma em uma mistura de curiosidade e desejo. Aquela não era a forma mais indicada de conhecer alguém, mas quando sentiu o corpo ser segurado com mais força e o grunhido convidativo se fazer presente contra a boca, Keedan percebeu que estava fazendo a coisa certa. Mordiscou o ínfero do menor quando sentiu os fios sendo repuxados e fez exatamente a mesma coisa com o lábio preso entre os dentes, aproveitando da ação para puxar mais um pouco de fôlego e fazer o beijo durar mais tempo. Parecia que toda e qualquer parte do corpo tocada pelo outro formigava e mesmo que inconsciente, as reações que tinha o impulsionavam a continuar com o toque. Alguns passos cegos eram dados mais pra frente, até encontrar algum móvel ou uma superfície que fosse o suficiente pra prensar o corpo dele ao seu. ㅡ Keedan. É um prazer te conhecer. ㅡ Aquele sorrisinho felino de canto voltou a se fazer presente quando separou as pernas alheias pra encaixar uma das suas por ali, visando um conforto melhor para quando retomasse o beijo - o que sequer demorou a acontecer.