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lailavisions · 2 years
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lupinpaddy​:
Nos terrenos da universidade, Patrick ainda se sentia um completo estranho e deveria ter se habituado à tese verdadeira de que poderia passar o tempo que fosse, nunca se sentiria parte do mundo bruxo britânico. Antes, tudo se encapsulara naquele receio íntimo de ser um Lupin que ninguém sabia sobre. Nem muito menos Edward, a quem transformara em um inimigo invisível ao ponto de achar que deveria evitá-lo, pois não queria acarretar nenhum tipo de desconforto. No entanto, desconforto coordenado com confusão o acompanhara desde o primeiro dia que transitara para aquele universo, trajado de professor de História da Magia, com a responsabilidade inicial de orientar uma aluna que estava de mal a pior e que precisava urgentemente de nota. Georgia Triggs, a quem dificilmente se esqueceria e isso não se refletia somente pela grandiosa e merecida chamada de atenção no chat do reencontro. De alguma maneira, tinha consciência do ato falho. Em contrapartida, sempre lhe parecera distante, como se tivesse sido realizado por outra pessoa e assistira a tudo de plano de fundo. Mas, pela oportunidade de revisão, exercício que vinha se dedicando desde que sumira daqueles mesmos terrenos, sem grandes detalhes, sabia que dera tudo certo até a ex-sonserina começar a estudar o seu curso e ele lecionar como se estivesse sofrendo de ausência de boa vontade. Sem dúvidas, havia coisas que gostaria de dizer a ela, mais ao que afirmara no chat, e o mesmo se aplicava à melhor amiga dela, Fallon Evans, outra memória fantasmagórica que refletia a mesma sensação de que assistira ao usurpador em ação e nada podia fazer por estar preso em alguma parte do próprio corpo. Era uma longa jornada de reparação, de diferentes ângulos e com diferentes personagens, mas, ao menos naquele momento, esperava se acomodar de novo naquele mundo bruxo, especialmente para tentar resolver todas as suas questões. Não botara um prazo daquela vez, pois estar ali se tornara um desafio pessoal. Um desafio a doses lentíssimas, sabia, pois desatava com a mesma lentidão todos os nós que o tornaram uma conjunção de nomes que também sabia que merecia. E o formato de culpas que pareciam intermináveis. E era quando vinham as dúvidas sobre o que diabos fazia ali, escalando a autossabotagem que o deixava inquieto e insatisfeito. Principalmente por ter a fama de péssimo professor espalhada por todos os cantos da instituição, algo que não o incomodara tanto ao vivo como achara que sim. Porém, era uma ferida inegável, pois, considerando o que seguia conhecendo de si mesmo, tinha comprometimento com aprender e ensinar. Só que tudo resultara no clichê de timing errado, visto que não estivera em condições nem de aprender, muito menos de ensinar. Nem de ficar naquele lugar. Apesar dos altos e baixos, continuava amando a disciplina que o trouxera até ali, como também se enchia de secreto orgulho pela alteração de nome da universidade, homenageando sua única referência quanto à história do mundo mágico. Reverberando em boas lembranças que escapavam pela quantidade de lembranças horrendas. Lembranças essas que projetavam a paranoia sobre se sentir perseguido por algum tipo de sombra e não se espantou nem um pouco ao dar de cara com quem poderia ser a causa daquele senso de perseguição assim que entrou na sala de estudos para organizar o conteúdo dos primeiros dias de aula –  já que no apartamento compartilhado se provara impossível. A pressa era sempre inimiga da sua contenção e um sorriso infeliz e imediato se propagou assim que seus olhos fisgaram a presença de Laila. Sua mente nem sequer se preocupou em reintroduzi-la, a não ser para triscar em alguns nervos para avisá-lo da figura nada quista, engatilhando defensivas contra quem tinha consciência que uma hora daria de cara naquela universidade. Ele mesmo nunca estivera disposto em ir atrás de quem sempre se propusera a representar tal papel e seguia empenhado em não deixá-la infectar seu organismo de novo, mas foi quase automático também lembrar da aparente cisma de Laila com Evangeline. Recordando-o de que aquilo também tinha que parar. Ao menos, somente no rompante da presença, sentiu que não teria muito que se preocupar a não ser com o que seu corpo ainda lembrava sobre as respostas do que não deixava de ser um tipo de trauma. Mesmo que não gostasse de ver daquela forma, visto que tivera sua grande fatia de responsabilidade por ter sido agente provocador de uma sequência de episódios que o levavam automaticamente a recordar do recente reencontro com Evangeline. Pelo visto, parecia ter dado certo largar aquele momento com Laila para uma espécie de força maior, pois o poupava de todos os estresses mentais de algo combinado com antecedência. E não estava com saco para concretizar nenhuma das brigas mentais com ela. Especialmente porque, no seu cerne, sentiu que a repudiava e a expressão disso se fez ao soltar uma respiração profundamente exaurida. De fato, passara os últimos meses se perguntando o que sentiria por Laila assim que a visse. Apesar de sempre ser rotulado de sensível, passivo-agressivo e tudo mais, o que poucos sabiam era da sua capacidade plena de carregar ressentimento e tal emoção negativa era a réstia do sofrimento emocional do que não compartilharam, em um duelo constante que acumulou mais ao que imaginara até transbordar. Sabia exatamente quando acontecera o ponto de virada e tivera que ser paciente consigo mesmo até se ver ao redor da carcaça que precisava dar conta ao mesmo tempo em que procurava os próprios pedaços para se sentir ao menos parte da pessoa que costumava ser antes de conhecê-la e antes de outros assuntos se entremearem, tornando-o um chernobyl ambulante. – Você continua com as próprias conclusões para modular o ângulo e ficar no centro das atenções. Isso me poupa de acrescentar alguma coisa, especialmente no que condiz sobre o que andei dizendo ou não sobre você. - Ele rebateu, de um jeito mordaz, antes de dar de ombros como se uma pessoa desconhecida falasse com ele simplesmente do nada. Logo, tratou de procurar uma mesa para se acomodar, pois, de fato, seu tempo naquela sala de estudo era curto e a ex-sonserina não precisava saber daquilo. Acomodado, sentiu cada músculo se enrijecer, pois começava a se concentrar para não cair no fluxo de pensamentos angustiantes. – Não se preocupe, eu posso falar com eles depois, já que estamos no mesmo espaço universitário no momento e contar ao vivo pode ser mais engraçado que pelo chat. – acrescentou, arriscando olhá-la atentamente. Riu nasalmente, pois tinha consciência de que Laila não era uma pessoa crível e tinha uma voz absurdamente irritante. – Queria saber quais são as suas fontes para dizer com tamanha propriedade sobre meu “suposto estresse” quando ando me divertindo com o fato de ser o maior cancelado da vez. Well, não é algo absolutamente normal, mas parece que faz parte da juventude. But, posso acrescentar que, sem sua presença, a qualidade de vida melhora, viu? – a risada se prolongou de maneira que Patrick abafasse o som para não perturbar as demais pessoas que estavam na sala de estudos. Julgou-se em meio a um comportamento histérico, mas olhar para Laila, naquele momento, era o mesmo que perceber onde é que estava com a cabeça para ter se deixado levar tão fundo por ela. Era como se a iluminação ao redor dela mostrasse suas verdadeiras cores e que refletiam em uma versão de si mesmo que nunca mais queria ser. Tinha suas conclusões, pessoais e terapêuticas, mas era surreal e não havia outro modo de se expressar a não ser rindo. – Anyway, pode ficar tranquila também com seus afazeres e à vontade com suas ideias mirabolantes, não tenho o menor interesse em te atrapalhar. E se posso te dar um conselho: se os machucados tiverem expostos e doloridos demais, recomendo a farmácia da universidade. Ou a enfermaria de Hogwarts. Garanto que a Sra. Longbottom te atenderá da melhor forma possível. – encerrou, enterrando o nariz nos pergaminhos, sem deixar de apurar dentro de si mesmo o estresse em seu corpo. Sentiu palpitações cardíacas ansiosas, que avisavam que poucos minutos ainda eram o suficiente para ela fazê-lo se sentir sobrecarregado. Além de afunilar seus nervos para que começasse a se sentir no auge de algo que, daquela vez, se sentia prontíssimo para rebater.  
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A ponta da pena batia repetida e ritmicamente no queixo de Laila enquanto ouvia com atenção, para tentar extrair mais que o óbvio, das palavras de Patrick. Era quase divertido vê-lo todo reticente a sua presença, levantando defensivas que antes pareciam improváveis, embora fosse uma confirmação de que havia perdido o controle que tivera sobre ele por um tempo considerável. Percepção que certamente a moveria a se portar de maneira um tanto quanto diferente. Manipulá-lo a seu favor, aparentemente, não era uma opção, então restava-lhe o que sabia fazer de melhor plantar pequenas dúvidas e desassossego na mente alheia. - Tantas palavras rebuscadas, provando a utilidade da sua graduação em Literatura, mas, convenhamos, podia ter resumido tudo me chamando de egocêntrica. - riu, suavemente, porque embora não gostasse de ouvir seus possíveis defeitos apontados, ao menos aquele reconhecia. Gostava mesmo de ser o centro das atenções em qualquer situação que a envolvia e ter a certeza de que não era mais figura central na narrativa do Lupin era chateante para seu ego. - Awn, você continua sendo um querido! - cantarolou com evidente ironia. A ex-sonserina ajeitou a postura ao virar-se para que pudesse ficar de frente para ele. Ela o fitava atentamente, quase intimidadoramente, como bem sabia fazer quando a intenção era perturbar a paz alheia. As orbes castanhas brilhavam brevemente em astúcia. - Queria dizer que estou chocada em saber que os puritanos lufanos acham divertido se juntar em patota para zombar dos outros, mas não estou realmente. A gorducha da Helga não era contra isso? Acolhedora de todos ou alguma bobagem dessas?! Ou esse tipo de acolhimento só serve em favor de homens inocentes manipulados por mulheres sem escrúpulos e que usam disso para cometer erros dos quais não se responsabilizam? Hum, grupinho esquisito. - suspirou de maneira falsamente dramática. Laila sabia que não estava sendo justa com os integrantes da casa de Helga, e não se importava, estava também ciente de que havia errado na maneira com que lidara com o relacionamento com Patrick, mas não fizera com ele nada tão diferente do que o mesmo fizera com Evangeline. Era agente causador de reparação histórica em sua visão deturpada da situação. - Assim como não me choca você não se importar com o cancelamento em si. Eu estava lá quando todos os seus amigos se afastaram porque você foi desleal com a Madre Tereza do Colorado. Matthew parecia tão disposto a entortar seu queixo. Até o Michael passou semanas sem responder suas mensagens porque não conseguia compreender como você pôde ter agido tão baixo. - a lembrança trouxe um sorriso diminuto ao canto dos lábios dela. Lembrava-se muito bem do quanto se divertira com o caos que causara naquela ação de graças oito anos antes. De início sequer tinha intenções de causar o término de Patrick e Evangeline, entretanto, acabará se afeiçoando ao ex-lufano, daquele seu jeito pouco crível, a ponto de querer exclusividade. Obviamente a vaidade em ostentar alguém que supostamente pertencia a outro alguém também havia impulsionado-a. - Mas fico feliz em saber que você finalmente consegue viver sem mim, sweetheart! Sua dependência emocional era preocupante. E nem estou falando de mim apenas, mas de relações em geral. Ninguém deveria ser tão apegado a parentes, nada de bom vem de relações familiares. - disse, com certo desprezo, pois vinha de uma estrutura absurdamente tóxica que a moldara naquela criatura cínica. - E, claro, eu tenho boas fontes em todos os lugares. As vantagens de saber usar o sobrenome valoroso, especialmente quando se tem dois com livre acesso a meios escusos. Além do mais, vamos combinar que você acaba sendo meio óbvio. Sempre os mesmos lugares, como, por exemplo, seus dates em Nova York. Uns anos atrás você se divertiu a beça por lá, não foi? Repetiu a experiência por aqui também, provavelmente. - disse, em um tom de voz mais baixo, ao curvar-se brevemente em direção a ele. A distância entre ambos ainda era grande mas acreditava que se fazia ouvir claramente - uma careta desgostosa pontuava sua expressão. - Mas, bem, minha referência ao seu estresse foi meramente por estar ciente de que você reencontrou sua quase noiva no dia de ação de graças. Irônico, não? Coitada! Não é da minha conta, antes que diga qualquer coisa, mas, ela por acaso comentou com você sobre o que tinha de urgente a dizer anos atrás? Parecia importante, pela insistência das cartas à época. O que será que você nunca teve interesse em saber, Patrick? - disse, com um tom de voz um tanto mais assertivo enquanto discretamente arqueava as sobrancelhas. Certezas não possuía, mas bastava um par de neurônios e olhos para perceber o óbvio. - Não precisa se preocupar comigo, sweetheart! Um doce, como sempre. Eu consigo superar rapidamente meus machucados. Aliás, que bom que você tem um novo grupo de amigos, não é mesmo? Ouvi dizer que há troubles in paradise entre você e Thorne e agora que ela tem um namorado de respeito a tiracolo, e certamente desencanou do crush sem futuro em você, me parece que finalmente essa relação se esfarelou! Você tem um talento e tanto sweetheart para destruir as boas coisas na sua vida, viu?! - a última frase saíra quase cantaroladamente, como quem realmente achava certa graça em toda a situação. Não era uma novidade para Laila que no passado não tão distante Thorne tivera lá sua paixonite não correspondida por Lupin. - E não adianta colocar a culpa em mim dessa vez, ein? Sou inocente! - concluiu, levantando-se e dando o que parecia um passo em direção a ele, mas nada mais era que a intenção de arrumar suas coisas para sair.
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lailavisions · 2 years
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@lupinpaddy
Se dependesse exclusivamente dos desejos de Laila sua passagem pelo Reino Unido não se estenderia por mais que poucos dias, no máximo algumas semanas. Infelizmente haviam questões familiares e protocolares que a prendiam àquele lugar do qual apenas se livraria quando de fato tivesse acesso ao que lhe era de direito na herança do maldito a quem deveria chamar de genitor. Seu conceito de instituição familiar era bastante distorcido e havia aprendido bem cedo, com anuência da figura materna, que ninguém era mais importante que ela própria e que deveria sempre usar as pessoas em seu próprio favor. O fazia muito bem, acreditava, mas não era incapaz de empatizar e afetuar-se a outras, afinal, não era nenhuma sociopata. Laila sabia, é claro, que na visão alheia, especialmente a construída por aqueles que haviam passado por seu caminho em algum momento, ela era nada mais nada menos que a figura da algoz. Em certo nível divertia-se com tal categorização, embora não a achasse justa. No fim do dia todos eram adultos e ainda que fosse muito persuasiva e eficiente em transformar situações em seu favor, ninguém ao seu redor agia sob efeito de imperius, no fundo apenas permitiam que desejos mais profundos fossem explorados, como bem acreditava que era o caso do seu ex-namorado Patrick Lupin. O ex-lufano, por sinal, fora com quem mais afetuosamente se envolvera - por mais que tal informação não soasse crível. Era verdade que de início sua intenção fora apenas testar até onde iria a fidelidade masculina em um relacionamento que parecia perfeito, e como todo espécime XY, Patrick cedeu facilmente a um pouco de atenção e a um sexo certamente menos pudico. A relação que se seguiu fora cheia de altos e baixos, especialmente por Laila não estar acostumada a afetos e atenções genuínas e por no fundo estar ciente de que arrependimento o corroía. Era provavelmente aquele fato que inspirava o pior e mais cruel de seu temperamento e fazer da vida de Patrick um inferno acabara por se tornar um hobby. Em sua moral deturpada ele merecia, afinal, jogara pro alto uma vida perfeita porque quisera, e pagara o preço pelos últimos anos. Aquele ciclo, entretanto, perdera a graça no último ano, depois da festa de formatura da pretensa melhor amiga dele. Foi naquele ponto que percebeu que o controle que ainda tinha sobre Lupin havia se rompido e que não teria mais como envolvê-lo em sua teia. Assim, estava mesmo disposta a não se incomodar mais com a existência do mesmo, mas o reaparecimento de Evangeline a deixava incrivelmente disposta a cutucar feridas - especialmente quando sabia de coisas que Patrick, em toda sua falta de discernimento, não fazia ideia. Ate então vinha se limitando a provocações ocasionais nos chats de ex-alunos, mesmo ciente que ele ignorava todos em que se encontrava, mas ciente que doeria na consciência dele sempre que soubesse que Evangeline estava sendo aborrecida por conta. Por ora sequer tinha intenções de realmente procurá-lo, especialmente quando tinha questões muito mais importantes para dar conta em sua própria vida, mas quis o acaso, o destino, e o acerto de contas, que Lupin adentrasse justamente na sala de estudos que ela vinha utilizando pela última hora na BA. Como professora, embora preferisse uma vida menos proletária, Laila era muito focada e eficiente, como em tudo que se propunha, e estava corrigindo algumas atividades muito pouco criativas de suas alunas quando, sem sequer precisar vê-lo, reconheceu o cheiro característico que o acompanhava, o arrastar do solado do sapato contra o chão, o suspiro esbaforido de quem adentrava com pressa e sem notar os arredores. Um suspiro breve lhe escapou ao abaixar a pena e empinar o queixo para que pudesse encará-lo. Em silêncio os olhos castanhos encaram os azulados antes de minuciosamente escrutiná-lo. - Não da para ignorar a ironia do destino que tenha entrado justamente na sala que me encontro depois de fugir de mim, como se eu estivesse a sua busca, pelos últimos meses. - um sorriso brevemente irônico pontuou o canto dos lábios de Laila que aparentava e se comunicava com bastante tranquilidade. Embora não estivesse mesmo em busca dele, por que se quisesse já o teria visitado, tratara de se informar dos passos do ex, afinal, informação era poder e gostava de se sentir no controle. - Não precisa entrar em pânico e nem acionar o esquadrão de passadores de pano desocupados da Lufa-Lufa, eu não tenho qualquer intenção de causar mais estresse do que parece que você já anda vivendo, ein?! - pontuou, pausadamente, com um sutil arquear de sobrancelha, ciente de que ele havia encontrado com Evangeline poucos dias antes. Tal informação a incomodava em certos níveis já que não sabia exatamente o que havia transcorrido entre ambos. - Espero que tenha estipulado um tempo curto para sua estadia nessa sala, ciente de que a porta só se abrirá para você quando findar. - revirou os olhos, exasperada, ciente de que acionava um punhado de red flags nele. - Patrick, Patrick... - murmurou balançando a pena que novamente estava entre seus dedos finos, seu olhar mantinha-se sobre ele, analisando-o como se ainda pudesse prever suas reações antes tão óbvias. - ...me machuca o que você tem dito de mim, sabe? Mas tudo bem. Aliás, não se preocupe, meu tempo nessa sala está próximo de findar e então você poderá respirar normalmente.
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