Nascida no interior mineiro, por ora ancorei em Belo Horizonte, e levo comigo meu interesse pelo universo da leitura e da escrita por onde passo. Estudei Letras na UFMG, me especializando em Estudos Literários no Mestrado e no Doutorado, quando entendi que a escrita é uma de minhas formas preferidas de estar no mundo. https://www.linkedin.com/in/laraspagnol/
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Post escrito para a empresa Solo Sagrado, como freelancer para a plataforma Rock Content
Dica de monstro: Deck Batteryman em Yu-gi-oh!
É possível que você tenha conhecido os personagens de Yu-Gi-Oh! e suas sagas pelos animes baseados no mangá de Kazuki Takahasi, criador e ilustrador desse universo, certo? É muito provável, também, você já tenha visto o jogo de cartas Duel Monster, representado nas histórias da série, sair das telas e das páginas ilustradas e ir parar nas mãos dos fãs, chamando-se agora Yu-Gi-Oh! Trading Card Game. No post de hoje, você vai descobrir um pouco mais sobre um deck específico deste jogo: o Deck Batteryman! Continue lendo e saiba o que faz dele tão especial!
Para começar: o que é um Deck de Yu-Gi-Oh!?
Nos jogos de Yu-Gi-Oh!, assim como em Magic: The Gathering, você duela contra seu oponente a partir das cartas que cada um de vocês tem. Antes do embate, vocês irão montar um baralho selecionando as cartas que possuem, pensando na função que cada uma pode ter no jogo, em sua força, capacidade de dano, e tentando prever ações de ataque e defesa a partir delas.
É essa seleção de cartas que compõe o seu deck. Você pode comprar um já pronto ou adquirir cartas separadas em boosters; o importante é que ele siga a temática e a estratégia que mais te agradam. Quanto mais decks você tiver, maiores serão as suas chances de realizar combinações de cartas distintas e de tornar seu jogo mais dinâmico.
O que o Deck Batteryman tem de especial?
O Deck Batteryman é um desses que você pode comprar pronto. O que o faz ser tão especial é o fato de ele trazer uma combinação de cartas com alta capacidade de ataque, que, se utilizadas de forma correta, podem levar o oponente ao OTK — ou seja, One Turn Kill. Em bom português, seria algo como "morte por um turno". Isso quer dizer que, se bem utilizadas, as cartas do Deck Batteryman podem ganhar o jogo em apenas um turno.
Algumas cartas específicas, como Batteryman Charger, têm maior potencial de gerar OTKs no oponente. Se junto ao deck você utiliza cartas como The Monarch Stormforth, você consegue aniquilar monstros que possam estar pelo caminho e abrir espaço para jogadas com cartas mais fortes que podem destruir o oponente.
Quais são as características do Batteryman?
A principal característica desse deck de Yu-Gi-Oh! é permitir que o jogador realize embates rápidos e eficazes. Devido ao forte potencial das cartas contidas nessa seleção, os jogadores que utilizam o Deck Batteryman podem realizar combinações que os levarão a aniquilar seu oponente em um só turno, o que torna o jogo mais dinâmico e eficaz. Além, é claro, de deixá-lo muito mais divertido — ao menos para o vencedor!
Agora que você já conhece o Deck Batteryman, provavelmente está com vontade de adicioná-lo a sua coleção de decks de Yu-Gi-Oh! e de começar a praticar suas jogadas com ele, não é?
Então confira nosso post e descubra diversas formas de testar e aperfeiçoar suas habilidades com seus antigos e novos decks de Yu-Gi-Oh!, seja sozinho, com seus amigos ou, ainda, pelo computador!
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Texto componente de série produzida para o cliente Rafael Leitão, como freelancer para a plataforma Rock Content
Conheça 5 apps para xadrez
Você que joga xadrez provavelmente já sabe que os benefícios que essa prática pode trazer aos jogadores são inúmeros, certo? O exercício da concentração, o treino do raciocínio prático e a melhoria das relações interpessoais são apenas algumas das habilidades que podem ser desenvolvidas a partir da prática de xadrez. Porém, muitas vezes, com a rapidez e a agilidade dos dias modernos, encontrar tempo para se reunir com outros jogadores e praticar xadrez pode não ser uma tarefa muito fácil.
Pensando nisso, elaboramos neste post uma lista com os 5 melhores apps de xadrez, para que você possa desenvolver suas habilidades de enxadrista em qualquer lugar, utilizando apenas seu smartphone para isso. Confira a seguir!
Chess.com
Disponível para Android e iOS, esse é um dos aplicativos mais completos para se jogar xadrez pelo celular. Conta com artigos sobre o tema, vídeos explicativos, games para a prática de jogadas e resolução de desafios, além de oferecer a possibilidade de se entrar em contato com outros jogadores que estejam utilizando o app e desafiá-los em partidas.
A interface do Chess.com é intuitiva, e, portanto, fácil de ser utilizada. Além de todas essas qualidades, o aplicativo, constantemente rankeado nos primeiros lugares nas listas de apps para a prática do xadrez, também é grátis!
Follow Chess
Excelente aplicativo, disponível tanto na Google Play quanto na App Store. Com ele é possível seguir os melhores torneios que estão sendo disputados no mundo inteiro. Com uma interface intuitiva, você escolhe o torneio que quer acompanhar (os que têm partidas sendo jogadas ao vivo vem com a marcação "live"). Esta é a maneira mais fácil de ficar atualizado com as melhores partidas que estão sendo jogadas.
Chessbase online
Esse aplicativo disponibiliza uma grande quantidade de conteúdo informativo e instrucional sobre xadrez para seu usuário, pois conta com uma vasta base de dados com qual se pode estudar as melhores partidas de de xadrez da história.
Além disso é possível utilizar as árvores de abertura para estudar e revisar o seu repertório, algo especialmente útil durante os torneios.O Chessbase online está disponível para Android e iOS, e pode ser comprado na Google Play ou na App Store.
Chess 24
Com o Chess 24, além de praticar o esporte com usuários online no app, o jogador tem acesso a informações e conteúdo sobre o assunto e pode assistir a campeonatos de xadrez que estejam sendo disputados naquele momento.
Suas próprias partidas podem ser gravadas para que seja possível assisti-las e estudá-las posteriormente, aprendendo com suas jogadas e aprimorando-as. O aplicativo tem uma interface simples e pode ser comprado por usuários de smartphones cujo sistema operacional seja Android ou iOS.
New in chess
Esse aplicativo funciona como uma versão interativa da revista holandesa que leva o mesmo nome. Com ele, você pode ter acesso a todo o conteúdo da publicação New in Chess, assistir a partidas de xadrez, gravá-las e reassisti-las quando quiser, em seu tablet.
Vale lembrar que a New In Chess (escrita em inglês) é considerada a melhor publicação periódica sobre xadrez, oferecendo partidas analisadas pelos melhores enxadristas do mundo, cobertura de torneios e artigos para treinamento. O aplicativo é gratuito para dispositivos de sistema operacional Android e iOS, mas as edições da revista precisam ser compradas.
Agora que você já conhece os melhores aplicativos para xadrez, confira as 6 dicas para treinar xadrez como um profissional, elaboradas pelo Grande Mestre Rafael Leitão. Una a técnica à prática nesses aplicativos e continue aperfeiçoando suas habilidades de enxadrista!
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Crônica ficcional publicada no Medium
A primeira árvore de natal
A primeira árvore de natal que vejo no ano sempre me atravessa o bucho. Sinto na boca o gosto áspero das folhas falsas do pinheiro, engasgo com a poeira dos enfeites retirados da caixa. As luzes que envolvem o tronco da planta acendem em mim, uma por uma, minhas melancolias, que até o momento esperavam, enroladas umas nas outras por um fio difícil de desembolar.
Há alguns dias, ainda na primeira semana de novembro, saindo da Avenida Antônio Carlos e entrando em direção às vias que levam à Zona Leste de Belo Horizonte, avistei em cima de um prédio a primeira árvore de natal desse ano. Quantas vezes eu havia percorrido esse mesmo caminho, e quantas outras vezes antes com mais dúvidas, com menos tristeza, com esperança, com apatia, quantas vezes falando pra dentro, vendo pelo banco de trás outros cenários, o tempo esse monstro inofensivo, rodando macio por debaixo das rodas do carro, silencioso e gentil para que eu não o sentisse ou desse por sua falta.
A sutileza dos monstros, porém, não se alinha à perenidade e, diante do carnaval anunciado da árvore, o tempo derrapou, se agigantou, tomou forma de fera em cima do prédio da cidade, anunciou para mim seu segredo: escapei enquanto você olhava para dentro. No borrão distante das luzes compreendi mais um fim, outro inevitável recomeço, a cansativa missão que reside na espera: no ano que vem, ano que vem, para o ano que vem.
Sei que as árvores seguintes não espetam tanto quanto a primeira, pois esbarram na destreza com que se defende quem acordou. Mas toda vez que passo pelo espelho e vejo as luzes piscarem coloridas por dentro de mim, ou quando, no fundo de um copo em que acabo de beber percebo que restaram duas ou três folhas verdes sintéticas, penso que o ataque teria sido menos violento se eu ainda pudesse contar com aquele tempo físico que, como uma gárgula, anunciava sobre a Praça Raul Soares sua feiura realista, em cima de um dos edifícios JK.
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Crítica sobre o filme Amor, de Michel Haneke, escrita para a seção de Cultura da Revista Úrsula
Amor, Michael Haneke: dos limites do amor humano
Em sua primeira epístola aos Coríntios, o apóstolo Paulo constrói uma elegia do amor que talvez tenha servido, direta ou indiretamente, como molde para grande parte daquilo que a sociedade ocidental entende e espera do amor não erótico – do amor tido como verdadeiro, que ultrapassa as intensidades fugazes da paixão. Como um texto bíblico, colado, portanto, ao dualismo que classifica e nomeia as coisas em ‘bom’ e ‘mau’, a carta do apóstolo convertido peca por não mostrar os lados rudes, quietos, controversos e inesperados que circundam e coabitam o universo de coisas boas na qual reside o que se convencionou chamar de amor.
Em certo ponto de sua reflexão, Paulo afirma que “o amor tudo suporta”, e parece ser esta afirmação uma das forças impulsionadoras do mais recente filme do diretor Michael Haneke, o impressionante Amor (Amour, França/Alemanha/Áustria. 2012). Focando o cotidiano de dois idosos parisienses, Haneke constrói em seu filme um cenário menos divino que humano, menos idealizado que realista, no qual um amor cotidiano, com todas suas facetas, irá atuar.
Emmanuele Riva e Jean-Louis Trintignant interpretam, respectivamente, Anne e Georges, um casal de ex-professores de música que compartilha sua velhice em um confortável apartamento de Paris. Nos primeiros minutos do filme, as atividades do cotidiano de ambos são acompanhadas com certo distanciamento pela câmera de Haneke, que, a partir de uma abordagem direta, não demora a desvelar para seu espectador o cenário no qual transcorrerá todo o restante do filme: Anne sofre um derrame e volta do hospital com o lado direito do corpo paralisado. Seu pedido é apenas um: que o marido não a deixe voltar para o hospital, independente do que ocorra.
A partir de então, através de uma filmagem econômica, seca e direta, Amor narrará todo o processo de desenvolvimento da doença de Anne e as conseqüências disso em Georges e em Eva, a filha do casal, interpretada por Isabelle Hupert. Utilizando minimamente recursos que vão além da imagem-movimento em si, como seria o caso do texto ou da trilha sonora, Michael Haneke explora o processo de degradação da saúde de sua personagem a partir de um foco narrativo impiedoso. Todo o transcorrer do filme após a doença de Anna se passa dentro do apartamento do casal, sem nenhuma cena externa. O diretor não concede ao espectador qualquer rota de fuga daquele cenário cada vez mais triste e angustiante. A câmera oscila entre o close no semblante dos personagens e os planos gerais, fixamente enquadrados e demorados, nos quais não há outra alternativa senão contemplar cada elemento componente do cenário no qual se encontra o casal. Não há alívio para o espectador de Amor, pois não há alívio para os personagens do filme, o que faz com que toda a narrativa seja permeada por uma noção de angústia destituída de expectativa. Georges e Anna sabem que não há o que possa ser feito, que resta apenas esperar o tempo passar – razão essa do desentendimento do pai com a filha, que traz uma ponta de histeria ao enredo, brevemente dissolvida – e, a partir disso, dá-se o ritmo longo e arrastado do filme, como se não só os personagens, mas também o espectador, angustiassem pela passagem dos dias.
O limite entre a angústia e a fuga é representado pela presença das janelas do apartamento do casal. É a elas que os personagens recorrem, tanto mãe quanto pai e filha, na tentativa de espairecer, contemplar, fugir da realidade que se instala dentro do apartamento. A separação física que a janela oferece entre o lado de dentro e o lado de fora funciona como metáfora a respeito da vida que se vive e da possibilidade de se viver uma outra vida. Tal possibilidade de rompimento, porém, parece não se concretizar nunca, e é por isso que Georges vive a fechar as janelas de seu apartamento, mesmo quando uma pomba insiste em entrar por elas, como o sopro de uma realidade alheia àquele micro-universo que se concretizou dentro da residência do casal. Diante da insistência de uma vida distinta Georges não sabe como agir. Afugentar ou tomar para si essa outra realidade?
Amor talvez seja um filme não sobre as virtudes de tal sentimento, mas sobre sua atuação em tempos adversos. A promessa de se amar mutuamente é o que serve de alicerce para a promessa futura que o filme de Haneke apresenta: o pacto da companhia, à revelia do que possa acontecer. O amor de Georges por Anna por muitas vezes é impaciente, é irritadiço, é falho, é surpreendente. Porque Amor não é uma elegia do amor, como a Carta de Paulo aos Coríntios; é um filme sobre os limites do amor humano. http://revistaursula.com.br/blog/2013/01/23/amor-michael-haneke-dos-limites-do-amor-humano/
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