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.˚˖ Diário de bordo ˚₊‧
32 posts
Este blog é dedicado aos registros feitos pela Laura Cavalheiro Vieira Schonfelder, do curso de Letras da UNISO, para a composição do Diário de Bordo do segundo semestre de 2023.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 14/11, introdução aos estudos da linguagem ˚₊‧
Na última aula da matéria "introdução aos estudos da linguagem", estudamos as três ramificações da semântica, que é o estudo da língua que descreve o significado das palavras e sentenças. As ramificações são:
Semântica formal: é a mais antiga historicamente, e baseia-se na lógica. Para ela, o que interessa é o aspecto objetivo do significado, e não o aspecto subjetivo individual. O significado compõe-se de duas partes, o sentido e a referência; ou seja, o significado está ligado ao mundo. Ex: Lula é presidente (tem sentido e referência). Lula foi rei da França (tem sentido mas não tem referência).
Semântica da enunciação: nessa análise, a linguagem é um jogo argumentativo, dialógico, e o significado não está ligado ao mundo. A verdade é criada pelas (e nas) nossas interlocuções.
Semântica cognitiva: já esse modelo, o significado é o centro da investigação da linguagem. O significado é motivado, pois emerge de dentro para fora — a significação linguística emerge de nossas significações corpóreas, dos movimentos de nossos corpos em interação com o meio a nossa volta. O significado é natural e experiencial, e é "aprendido" a partir de esquemas de movimento e categorias de nível básico exercitados na infância. Os três principais tipos de esquema são:
Caminho -> esquema imagético estruturado por nossos deslocamentos de um lugar (A) para um outro lugar (B). Ex: Fui do quarto para a sala; Vim de São Paulo.
Recipiente ->esquema de estar dentro e fora de algum lugar. Ex: Estou em Florianópolis; Nasceu no Brasil.
Balanço ->aprendido em nossos ensaios para ficar em pé. Ex: Jorge não está triste, mas ensimesmado (a balança pende para o lado ensimesmado).
Basicamente, a existência e a comunicação baseiam-se em metáforas e metonímias, pois o significado carrega em si as lembranças individuais de experiências passadas.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 09/11, teoria da literatura: poesia ˚₊‧
O tema abordado na aula foi "poesia e natureza", especialmente como o escritor Manoel de Barros aborda a natureza na sua poesia pós-moderna um tanto surrealista.
A natureza é geralmente apresentada como uma lembrança da infância na poesia de Manoel de Barros, na qual o eu lírico, muitas vezes uma criança, explora o mundo mágico dos insetos e simplicidade ignorado pelos adultos. O poeta também utiliza da sinestesia para descrever ambientes e lembranças — as figuras visuais e as cores são os elementos sinestésicos mais frequentes.
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No poema "Infância", acima, notamos a presença da sinestesia na descrição visual do "coração preto gravado no muro amarelo", "a chuva fina pingando", "barquinhos de papel na água suja das sarjetas", "maçã verde no preto", etc. As cores também são essenciais para a visualização dessas imagens.
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Além disso, a presença dos animais, principalmente dos insetos e pequenas criaturas silvestres, é importantíssima na composição de um bestiário simbólico nas obras do autor, como vemos no poema "Mundo pequeno I". Esse simbolismo é uma manifestação da admiração pela criação de Deus para o ensinamento humano; sendo Deus a natureza em si.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 08/11, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
Como o semestre está chegando ao fim, e está é a última aula dessa matéria, a atividade solicitada foi um glossário contendo palavras e termos estudados ao longo do semestre para auxiliar os alunos a estudarem para a prova final.
Um glossário é uma espécie de pequeno dicionário específico para palavras e expressões pouco conhecidas presentes em um texto. No caso, são palavras-chave importantes para o entendimento dessa matéria.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 07/11, introdução aos estudos da linguagem ˚₊‧
O processo de neutralização na linguística ocorre quando, em certas posições, dois fonemas perdem a sua função distintiva. Por exemplo, quando o /r/ está em uma palavra, ele pode apresentar diversas variações fonéticas, como [R] vibrante múltipla, [r] vibrante simples, [h] uvular e [ɹ] retroflexa. Porém, quando esses fonemas aparecem no final da palavra e vierem antes de uma vogal, eles se neutralizam, isto é, perdem suas características distintivas. Ex.: Ser amado; Ler avisos; Amor a Deus; Roer unha. O que fica desses fonemas quando em posição final é apenas o traço genérico de vibrante, sem o contraste entre “simples” e “múltiplo”.
Assim como os alofones são variações de um fonema, visto na aula anterior, os alomorfes são variações do morfema. Eles podem existi quando:
O verbo sobre alteração no radical quando conjugado. Ex: FAZER (radical faz-) -> faço, fiz, fez, fizera, farei, feito...
O prefixo tem duas representações, mas significam a mesma coisa. Ex: prefixo grego a-, por vezes muda para an-, tendo sentido de "privação", "negação". -> ateu, analfabeto, anestesia, anarquia, acéfalo, anônimo...
O sufixo tem duas representações, mas também significam a mesma coisa. Ex: sufixo de grau aumentativo masculino ão e zão -> lobão, bonitão, amarelão, bonzão, malzão...
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 31/10, introdução aos estudos da linguagem ˚₊‧
A linguagem humana é caracterizada pela dupla articulação, ou seja, pode ser dividida em palavras e sons. A língua é imotivada.
O monema é a palavra em si, e é considerada a menor unidade da língua com significado. Já o fonema é a menor unidade da língua desprovida de significado, mas que serve para diferenciar significações.
A linguagem dos animais, no entanto, não possui dupla articulação, visto que todos sons são motivados, ou seja, precisam de um estimulo interno ou externo para acontecer, mas possui separação de monema e fonema.
Já o morfema é a unidade gramatical da língua, com todas as suas variações. Pode ser lexical (lexema), basicamente a raiz da palavra, ou gramatical (gramema), sendo os prefixos, sufixos, terminações, etc. Os morfemas são registrados entre chaves { }. Ex: BONITINHA {bonit} -> lexema {inh} -> gramema (grau diminutivo) {a} -> gramema (gênero feminino)
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 26/10, teoria da literatura: poesia ˚₊‧
A aula de hoje teve o tema "poesia e luar", e estudamos a relação entre os dois tópicos, visto que a lua, a noite, a solidão, são elementos muito recorrentes na poesia. Ela é especialmente presente no romantismo e simbolismo, mas não se restringe à essas escolas literárias, nem mesmo à literatura.
No poema "A Soliloquy Of The Full Moon, She Being In A Mad Passion", de Samuel Taylor Coleridge, poeta romântico inglês, a Lua é o eu lírico de um solilóquio, no qual ela reflete sobre a posição na qual os poetas a colocam: uma imagem mistificada, romântica, misteriosa; enquanto ela se vê apenas como a Lua, e não se identifica com todo imaginário com que a comparam.
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Já no poema (sem título) de Hilda Hilst, temos uma visão mística, religiosa, da Lua. Quando ela é posta com a mesma importância de Deus, percebemos um campo espiritual panteísta, naturalista, visto que a natureza é a representação de um Deus.
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Por fim, no campo musical, temos a canção "Rises the moon", da Liana Flores. Aqui, a Lua surge como marcação do tempo passando, com a mensagem de que, apesar das dores, tristezas, felicidades e acontecimentos rotineiros, a vida continua. Quando um dia acaba, independente de como ele seja, a Lua vai surgir e te acolher.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 25/10, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
Nessa aula, para finalizar o tópico prática transformada, baseado na leitura do artigo Transformed Practice (NLG, 1996), desenvolvemos um curto texto argumentando a importância dessa metodologia em alguma experiência individual na área da educação. Esse texto foi elaborado utilizando connectors and linking words, como temos de exemplo na imagem abaixo.
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Segue o texto feito em sala:
Based on the experience of teaching “tutoring english classes” at Colégio X, and getting to know multiple materials with different methodologies and perspectives, the topic of “prática transformada” gets very relevant. Even thought the tutoring goes from 3º graders to high schoolers, it came to my attention that all the students with difficulties learning with this specific bilingual program could be helped, as knowledge should be accessible and interesting for everyone. Having the methodology of Colégio X in mind --- leaning english not with grammar, but with texts and using the language to interact with each other --- it fails in practice, beacause the student needs a basic knowledge of the language and grammar to understand texts. It seems they feel distant from the language and the activities, since they dont feel a connection, nor interest in it. They see it as useless. A way to have them feel curious and interested in leaning english is to make them feel close to it: make dabates, encourage them to speak their opinions, make them write something connected to their own reality, such as manifestos and reviews or even post things on blogs and social midia. Of course, in order to do that, they have to get to know basic grammar, as a way to organize their thoughts. But overal, they need to feel connected to the subjects and understand that what they write, what they produce and what they know, is valid and has a meaning. To them and to the world.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 24/10, introdução aos estudos da linguagem ˚₊‧
Alofone é o nome que se dá à variação do fonema. Essas variações geralmente são caracterizadas por "sotaques" regionais. Como por exemplo a palavra CORAÇÃO: em São Paulo, sua transcrição fonética é [kora’sãw], porém em Recife ela é [kɔra’sãw], devido a variação do fonema /o/, que vira /ɔ/.
Também há o caso de arquifonia, em que o fonema perde a sua capacidade de diferenciação. Sua aparição mais comum é no fonema /r/ no Português, que varia entre [R] vibrante múltipla, [r] vibrante simples, [h] uvular e [ɹ] retroflexa. Neste caso, o fonema /R/ torna-se um ARQUIFONEMA. Por exemplo:
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O arquifonema é representado em letra maiúscula na transcrição fonológica (entre barras / / ), já na transcrição fonética (entre colchetes [ ] ) é representada pelo fonema normal.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 20/10, semiótica ˚₊‧
Nessa aula, fizemos um estudo sobre performance, para entender melhor os seus recursos, contexto e intenção. É uma expressão artística que rejeita regras tradicionais de estética, e que não tem compromisso com a mídia — tendo como objetivo chocar e impactar o público. Para a sua composição, utiliza da multimídia e tecnologia para a apresentação. Mas aqui, a ideia vale mais que a execução.
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Em "Vestígios do Brasil", de Marta Soares, vemos um monte de areia em frente à um ventilador. Com o passar do tempo, e o vento constante, uma imagem humana começa a aparecer debaixo de toda areia, até que é totalmente descoberta, mostrando o corpo de uma mulher. Em uma análise da performance, podemos dizer que o vento é a representação do tempo, tanto no seu som, como na ação de soprar. Ele é o único alterando a montanha de areia, mostrando o poder que o tempo tem. Já a figura da mulher pode ser uma representação da memória, da lembrança de uma humanidade não masi existente, assim como um fóssil, mostrando que a humanidade também será pó algum dia.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 11/10, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
Continuando a atividade da semana anterior, feita no Padlet, o foco dessa aula foi na construção de enunciados, visto que muitas vezes professores tem dificuldade em desenvolver com clareza. Os enunciados precisam ser claros no que estão solicitando, além de seguir uma ordem para a construção linear de reflexões e atividades.
Os enunciados foram feitos em inglês, retomando a sequencia didática da aula anterior. Segue o texto feito:
Contextualization: After watching the movie “Wall-E”, and being introduced to the concepts of ODS, a series of discussions and activities happened. Prática situada: "Watch the movie and identify the topics related to sustentability presented earlier." Instrução explícita: “Now, read the selected parts of the articles about the environment and global warming. After that, discuss with a friend how they relate to the movie seen earlier/last class. Associate sustentability and the ODS topic.” Enquadramento crítico: “Based on the discussion, write an essay about how they imagine the movie "Wall-E" continues, as the humans come back to a destroyed Earth. Use these questions as a guide: Will the humans be more sustainable? How will they be more sustainable? Will the Earth heal from teh destruction caused by pollution, trashing and global warming? How do you imagine a sustainable community? Do you think tecnology would help with sustentability? If so, how will humanity and robots/tecnology work together?” *HOMEWORK “For next class, in pairs, make a “Arranjo multimodal” with 4 images of how you imagine a sustentable city, based on what was studied in class and identifies in the movie and articles. The “arranjos” will be shared with the classmates on the next class.” Prática transformada: “To review and reflect on the environmental topics studied in the preview lessons, such as global warming, the future of Earth, sustentability, follow the instructions: Form a big circle in the classroom. Listen to the teacher call a student randomly, they will say a quote to be completed. Complete the sentence with your personal opinion. Ex: When I think about the environment future, I see... (your answer)”
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 10/10, introdução aos estudos da linguagem ˚₊‧
Nessa aula, estudamos como é feita a transcrição fonética de ditongos e hiatos.
Nas transcrições dos ditongos, a semivogal "i" é transcrita como [y], e a semivogal "u" é transcrita como [w]. Como por exemplo: área [‘arya], espécie [es’pɛsye], mágoa [‘magwa], aguenta [a’gwẽtɐ].
Já nas transcrições de hiato, as vogais são transcritas normalmente, visto que não são consideradas semivogais. Por exemplo: Saara [sa’arɐ], país [pa’is], teatro [te’atru], ruído [Ru’idu].
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 06/10, semiótica ˚₊‧
A utilização do som no cinema, e em diversos meios artísticos, é muito importante para a sua significação de sentido como obra. Na aula de semiótica, estudamos como esse recurso sonoro pode ser utilizado para enriquecer cenas, ou para guiar o espectador à certa sensação. Segue alguns exemplos dessas funções:
Suspense: Persuasão, apreensão, tensão, inquietação, dilatação, catálises. Posterga ou distende a resolução da trama. Predomina o sentimento de apreensão.
Intensificador: Reforça a ação, as palavras, os gestos, os movimentos, os sentimentos (clima psicológico)
Amenizar (eufemismo): Ameniza o conflito e o grau de tensão da cena. Estratégia de contraponto que acaba deixando mais dramática. Produz alívio após situação conturbada, contenção antecedendo o clímax (decresce em relação ao crescente da cena, por contraponto.
Personificação: Sons que gemem, choram, reclamam, caçoam, etc. como se fossem seres humanos. Expressa comentário, crítica, ironia.
Expressão de estados da mente: Distorção de vozes, ruídos e música para alucinações, sonhos, delírios, devaneios, pesadelos, loucuras. Base na distorção. Sons colocados de trás para frente, mudança de rotação, ecos para evocarem estados da mente e imagens estranhas, construções desconexas em labirinto.
Além disso, estudamos três formas que o som pode aparecer em uma obra. Ele pode ser: diegético, ser ouvido pelas personagens e pelos espectadores; extradiegético, é ouvido apenas pelo espectador; e metadiegético, sendo o pensamento, a imaginação, a narração da personagem, que é ouvida tanto pela personagem, quanto pelo espectador, mas é psicológico.
Um exemplo de som diegético é a música Heroes, do David Bowie, usada na trilha sonora do filme "As vantagens de ser invisível" (2012). Nessa cena, as personagens estão no carro, escutando ao rádio. Quando a música começa a tocar, e eles entram em estado de euforia por conhecer uma música tão marcante para a história deles.
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Já o som extradiagético é mais comum para trilhas sonoras que não estão realmente acontecendo na cena, mas que complementam o seu significado. Na cena final do filme "Sociedade dos poetas mortos" (1989), a música tocada não é ouvida pelas personagens, apenas pelo espectador, mas ela representa todos sentimentos sentidos pelas personagens. A dor, a saudade, a beleza, a poesia e a honra.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 04/10, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
Dando continuidade a temática da aula anterior, a proposta da atividade realizada em sala de aula foi montar uma sequência didática interdisciplinar (com língua inglesa inclusa) com base nos multiletramentos (NLG, 1996) e conceitos das 4 dimensões da pedagogia, como prática situada, instrução explícita, enquadramento crítico, prática transformada...
A situação problema era: você é docente de língua inglesa em uma escola de educação básica. Leciona nas turmas do 6º ao 9º ano e trabalhará uma disciplina eletiva por 1 semestre direcionada a todas essas turmas. O objetivo dessa eletiva é abordar as ODS (ONU, 2015) de forma interdisciplinar (inglês + você pode decidir a(s) outra(s) disciplina(s)). O foco do trabalho foi as temáticas número 11 e 13 da ODS:
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Além disso, a sequência foi elaborada a partir da BNCC, contemplando as seguintes habilidades, das matérias Língua Inglesa e Geografia:
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Utilizamos o site Padlet para a criação e organização do trabalho. Link: Tarefa ODS 04/10 (padlet.com)
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.” NLG. THE NEW LONDON GROUP.
Multiliteracies: Literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 1996/2000.
ONU/BR – NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL – ONU BR. A Agenda 2030. 2015. Disponível em: As Nações Unidas no Brasil
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 03/10, introdução aos estudos da linguagem ˚₊‧
Para melhor entendimento da matéria de fonética, o professor Gill propôs que nos reuníssemos fora de sala de aula para uma aula de aplicação prática desse conteúdo.
A aula foi feita de pé, em roda, ao ar livre no campus da faculdade. E assim fizemos exercícios vocais e de dicção, relacionando fonética, fonologia, anatomia, linguística e prática docente. Muitas reflexões foram feitas a respeito das condições vocais de professores, e os alunos compartilharam experiências pessoais em relação à esse desgaste vocal.
Segue alguns registros feitos.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 27/09, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
Como início de uma sequência de aulas relacionadas à construção e planejamento de aulas, começamos nos familiarizando com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que serve como norte para o currículo de sistemas e redes de ensino no Brasil. Ela estabelece os conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos alunos desenvolvam ao longo da trajetória escolar básica.
Segue a Base para os estudos da língua inglesa nos anos finais do Fundamental:
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Há três implicações importantes nessa proposta. A primeira é que esse caráter formativo obriga a rever as relações entre língua, território e cultura, na medida em que os falantes de inglês já não se encontram apenas nos países em que essa é a língua oficial. A segunda implicação diz respeito à ampliação da visão de letramento, ou melhor, dos multiletramentos, concebida também nas práticas sociais do mundo digital que aproximam e entrelaçam diferentes semioses e linguagens (verbal, visual, corporal, audiovisual), em um contínuo processo de significação contextualizado, dialógico e ideológico. E por fim, a terceira implicação diz respeito a abordagens de ensino.
Tudo isso orienta os eixos organizadores que compõem a Língua Inglesa na BNCC: oralidade, leitura, escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 21/09, teoria da literatura: poesia ˚₊‧
A aula seguiu a temática de "poesia e sociedade", relacionando os dois temas e demonstrando como a arte reflete a vida, e vice versa. Aqui, a poesia serve como grito, como expressão sincera das emoções humanas mais íntimas em relação ao meio externo.
Temos, por exemplo, a Geração Beat, movimento que nasceu nos Estados Unidos no final da década de 50, formado principalmente por escritores e poetas. Foram, na realidade, a base que inspirou o movimento hippie — ambos, no caso, são exemplos de contraculturas.
Os principais integrantes da Geração Beat são: Allen Ginsberg, Jack Kerouac e William Burroughs. Esses jovens não apenas traziam pensamentos revolucionários em seus textos, como também promoviam leitura de poesias, debates literários e culturais. Entre o público desses eventos haviam diversas minorias: negros, latinos, mulheres, lgbtqia+ e imigrantes; e os poemas eram de cunho político e contestador com relação aos acontecimentos da época (pós guerra-fria, perseguições comunistas).
O uivo (Howl, 1956), de Ginsberg, é um poema de referência quando se trada desse movimento. Segue um trecho do filme Howl (Uivo), sobre vida e obra de Allen Ginsberg,
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A força e impacto do poema é incontestável, principalmente quando reconhecemos o seu impacto sociocultural na época, e que ainda repercute até os dias atuais.
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laura-a-bordo · 2 years ago
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.˚˖ 20/09, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
A temática da aula foi "decolonialidade", estudada a parit dos textos de Ballestrin (2013), Grofogel (2016) e Maldonado-Torres (2018). A partir da base teórica, foram feitas reflexões sobre o os legados do colonialismo e sua influência nas estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais da sociedade. De acordo com Quijano (2000),
"A colonialidade é um dos elementos constitutivos e específicos do padrão mundial de poder capitalista. Se funda na imposição de uma classificação racial/ética da população do mundo como pedra angular do dito padrão de poder e opera em cada um dos planos, âmbitos e dimensões materiais e subjetivas, da existência social cotidiana e da escala social." (p. 342)
A partir desse conhecimento, aplicação da DEcolonialidade consiste em enxergar e analisar discursos, mídias, posicionamentos, sistemas, entre outros, a partir de uma visão crítica e elaborada, que enxerga além do padrão europeu, branco, hétero, cis, masculino, imposto como verdade absoluta ao longo da história.
A tarefa proposta em sala de aula foi a elaboração de um mapa mental referente aos termos vistos nos artigos e textos estudados em sala de aula, e também a construção de um breve texto explicando tais termos:
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Decolonility is a concept studied by Ballestrin (2013), Grofogel (2016), Maldonado-Torres (2018), and many others, defined by the act of critical thinking when analysing historical, economic, and social-cultural consequences of colonialism AND decolonization. As teachers, it is important to encourage critical thoughts on classes such as english, portuguese, history, etc. It is also important to recognize the social and cultural context of the students: Are they from a private school? Public school? Are they from the countryside? Or from big cities? A way to “expose” the students to different thought processess and contexts is by using multimodality in classes. Movies, music, books, podcasts and other types of midia can help the students learn about culure, about voices other than theirs. As discussed in class, for someone to trully be “decolonized”, they have to watch, feel, think and BE it – art, as a form of multimodality, can make that happen with more ease, since there is such a connection to human nature, culture and creation.
Referências
The structure of knowledge in westernized universities: epistemic racism/sexism and the four genocides/epistemicides of the long 16th century. Publicado no Human Architecture: Journal of the Sociology of Self-Knowledge, v. XI, issue 1, 2013, p. 73-90. Traduzido por Fernanda Miguens, Maurício Barros de Castro e Rafael Maieiro. Revisão: Joaze Bernardino-Costa.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. 2018.
BALLESTRIN, Luciana. América latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, nº11. Brasília, maio - agosto de 2013, pp. 89-117.
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