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Mensagem dos Amparadores - Lição do Caminho do Meio
Lembra daquela vez em que você estava muito mal? Tinham levado pão de queijo para a clínica e, em vez de comer 3 ou 4, você comeu mais de 10 e acabou passando mal. Naquele dia, você voltou para casa chorando porque sabia que tinha exagerado mais uma vez — e também sabia que toda aquela inflamação, o desequilíbrio digestivo (além do emocional), tinham a ver com o excesso na alimentação. Afinal, para tudo precisamos encontrar um equilíbrio, um caminho do meio.
Não adianta pedir cura disso aos amparadores e, depois que tudo estiver bem, voltar aos exageros constantes — tanto na alimentação quanto na bebida.
A mensagem dos amparadores é que você tem o poder de se curar, mas sabe que precisa passar por isso até aprender que não pode exagerar e sair da linha, reconhecendo que seu organismo precisa de atenção. Os cuidados precisam ser minuciosos, mas com leveza e consciência.
Você sempre teve essa dificuldade porque precisava compreender. A situação do pão de queijo foi um desses momentos que te ensinaram a ter mais cautela com os excessos. Você passou bastante tempo mantendo esse cuidado e controle. E, quando estava super bem, achou que não faria mal relaxar um pouco… Aconteceu uma vez, depois outra, e mais outra, até que novamente seu corpo e sua mente estão pedindo socorro.
Agora você entende que não adianta pedir cura aos amparadores e, quando tudo melhorar, "chutar o pau da barraca"? Entende que é responsável pelo seu próprio cuidado? Que os amparadores sempre vão te ajudar, mas que você vai continuar enfrentando esses problemas até aprender a se controlar — mesmo nos momentos de plena saúde?
Dezembro/2024
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Caderno dos sonhos

Eu estava acampando com César, Douglas, Gabriel, minha mãe, Edite, Bruno com a esposa e a filha. Este local era um campo vasto, repleto de atividades e muitas pessoas. Lembro-me de estar nervosa com César, pois ele tinha saído com Gabriel para jogar bola, e só havia visto Gabriel retornar. Já era noite, o céu nublado, e a família queria tirar uma foto enquanto estávamos sentados em cadeiras. Finalmente, César chegou, já havia tomado banho e veio me beijar.
Enquanto planejavam a foto perfeita, começou um espetáculo de OVNIs no céu. Três pontos formavam um triângulo, algo que eu já havia visto em outros sonhos ao observar o céu, mas desta vez eram muitos, vindo de todas as direções. Gritávamos: "Olhem, vejam, estão muito baixos!", talvez porque estivessem em um local que permitia uma visão privilegiada.
A euforia era intensa ao ver esses objetos luminosos passearem pelo céu, entre as nuvens. Então, todos esses pontos luminosos voaram em direção a um epicentro comum, como um enxame de abelhas convergindo para o centro de comando. Foi tudo muito rápido, o encontro dos OVNIs parecia implodir toda a matéria, causando um brilho imenso e maravilhoso. A noite se transformou em dia por um momento, e a um quilômetro e meio de distância, vimos uma estrutura estranha se formar.
Nossas cadeiras começaram a flutuar repentinamente, e lembrei-me de estar em algum tipo de brinquedo na parque. Com medo de cair da cadeira, apertei os cintos, e a cadeira levitante seguiu em direção à estrutura alienígena, que emitia vozes estranhas em inglês, provavelmente por ser uma língua mundialmente compreendida pelos humanos. Logo percebi que estávamos sendo abduzidos. Tentei retornar com a cadeira, mas uma força magnética me atraía para aquelas estruturas que falavam itinerários, como se eu fosse um objeto, não um ser espiritual em carne.
Estava extremamente desesperada, com o coração acelerado, gritei: "Meu corpo, meu espírito é de Deus!" Então, me vi entrando em uma estrutura que brilhava intensamente, fechei os olhos e gritei. Acordei com meu próprio gemido, a sensação de ter sido desintegrada. Talvez objetos, roupas e corpo tenham sido roubados, mas meu espírito permaneceu. Tudo parecia incrivelmente real, e eu queria entender o que havia acontecido, o que estava por dentro dessas estruturas alienígenas, mas o medo me despertou de algo que me incomodava profundamente.
18 de junho de 2020
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Caderno dos sonhos

Ah, que fascinante sonho! Emergiu na Idade Média, repleto de elementos fantásticos, feiticeiras, guerreiros e até seres de outros planetas, proporcionando uma atmosfera de conflito iminente. Duas tropas distintas se encontravam em um jantar, provavelmente na tentativa de conciliação de seus líderes. Destacava-se uma feiticeira loira de beleza deslumbrante, cujas vestes sensuais lembravam Gillian Anderson quando mais jovem. Ela servia a um líder peculiar, empenhados em criar um portal para outra dimensão, buscando novas tecnologias para os conflitos.
Após diversas tentativas frustradas, a feiticeira percebia a insatisfação de seu líder. Em um desses encontros, ela agia como espiã para líderes rivais. No momento do ataque, ela, ferida, tentava fugir em sua carroça durante a noite. Um arqueiro, oculto nas sombras, preparava-se para executá-la. Enquanto o cavalo galopava para longe, o arqueiro aguardava o momento preciso para lançar sua flecha, atingindo a feiticeira, fazendo-a cair. Surpreendentemente, uma esfera se abria, ela adentrava inconsciente, e a esfera se fechava, elevando-se aos céus, introduzindo-se no espaço.
Ao descobrir o ocorrido, o arqueiro informava seu líder, que compreendia: a feiticeira havia alcançado outra dimensão. O líder, ao adentrar o portal das experiências, sofria uma transformação colossal, dotando-o de poderes extraordinários. Enquanto isso, a feiticeira, ainda ferida, encontrava-se dentro da esfera, sem compreender completamente. Dois tripulantes tentavam decifrar o que havia acontecido. Esses seres extraterrestres, observando os primitivos se destruírem, afastavam as experiências causadas pela feiticeira e seu líder. A esfera se rompia no momento e local certos, proporcionando a salvação iminente da feiticeira.
Essa reviravolta a transportava para um planeta altamente desenvolvido tecnologicamente. Edifícios gigantescos, pessoas com poderes, transportes voadores e um cenário vibrante e colorido dominavam o ambiente. Os tripulantes revelavam-se agentes da nação interplanetária, em busca de desenvolvimento e prevenção de destruição. Após cura e treinamento intensos, a feiticeira integrava-se a esse grupo, destacando-se pelas asas mecânicas que auxiliavam o voo.
Enquanto sobrevoavam um edifício gótico, avistavam milhões de pessoas paradas, aparentando serem soldados. A feiticeira entoava uma melodia lírica sobre a escuridão da mente humana, destacando seu compromisso com a cura desses seres violentos. Descendo até o pátio, enfrentava uma batalha intensa contra soldados que portavam lanças com diamantes creme-amarelos, ardentes e ameaçadores. A luta era árdua, com um líder colossal a desafiá-la, mas a feiticeira, mesmo com custos, conseguia afastá-los.
A narrativa envolvente até aqui proporcionou a sensação de um filme épico, deixando a mente repleta de mistérios e suspense. Que intrigante jornada!
8 de maio de 2020
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Caderno dos sonhos

Era um planeta que evocava fortemente a Terra, embora as diferenças atmosféricas fossem evidentes. O céu permanecia ininterruptamente azul-claro, desprovido de nuvens, com uma estrela que mimetizava o sol, permanecendo estática no horizonte, nunca se pondo, nunca nascendo. O relevo consistia em planaltos com poucos vales, estes adornados por uma vegetação vibrante e um rio que iniciava a narrativa.
O cenário abrigava numerosas crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 17 anos, embora apenas um idoso marcasse presença. Este homem de idade avançada assemelhava-se a um ancião, não em vestes ou cabelos longos, mas em conhecimento e poder. Um ser dotado de habilidades sobrenaturais, como levitação e telepatia, que questionava tudo ao seu redor. Revelou estar aprisionado ali há algum tempo, sua vida não era mundana, mas sim digna de questionamento. Além disso, ele alertava as crianças para não se aproximarem da porta no meio do vale; caso o fizessem, o sol se poria, e todos pereceriam.
Essa porta, lembrando um portal, consistia em uma entrada numa cabine de 1 m². Próximo a esse vale, a atmosfera tornava-se diferente, oscilando cores misteriosas. O idoso mantinha diálogos frequentes com um menino autista de 12 anos, a quem chamava de avô. Curiosamente, os personagens surgiram abruptamente, assim como o cenário, que se tornava mais complexo. Por exemplo, o menino auxiliava sua mãe, uma arqueóloga inicialmente morena, assemelhando-se a uma indiana, enquanto exploravam uma paisagem agora com nuances egípcias.
À medida que o cenário se transformava, um celeiro emergia, cuidado pelo menino, que colaborava com um homem charmoso, envolvido romanticamente com a mãe do garoto. Uma piscina, inadvertidamente, tornava-se palco de uma reviravolta quando a mãe lançou acidentalmente seu amante na água. Ao invés de afundar, o homem petrificou-se no meio do líquido, surpreendendo a todos. A água revelou uma textura plasmática, e o menino, percebendo a peculiaridade, salvou-os puxando-os da água. O ato aparentemente curou a mãe, transformando-a em uma loira sem a necessidade dos cuidados do filho.
A casa da família transformou-se em um orfanato/escola, revelando quartos peculiares dos amigos do menino. Um negro, um careca de óculos quadrados e uma menina curiosa chamada Destre, que gostava de se meter em confusões, iniciaram tumultos na rua. Seres estranhos emergiram de um buraco, mergulhando a região na escuridão enquanto sobrevoavam, causando alvoroço. Contudo, a atenção continuava voltada para esses estranhos, sem impedir que explorassem os mistérios do lugar.
Num dado momento, Destre teve a ousada ideia de entrar na cabine proibida, revelando que esta se expandia e mostrava quem eles realmente eram: adultos. Dentro da cabine, visualizavam seus quartos, idênticos aos de fora, mas o ambiente não era outro lugar; era uma nave com várias cabines. O menino careca, por exemplo, tornava-se enorme e gordo ali dentro, mestre em teclado, com o mesmo instrumento dentro e fora da cabine. Perceberam que tudo fazia parte de uma imensa experiência, e ao saírem, recordavam-se apenas de entrar e sair da cabine estranha. A cada visita, descobriam mais sobre o planeta e sobre si mesmos.
Num dia de festa perto do rio, a água começou a subir rapidamente, desencadeando pânico. Recordando a cabine como um local seguro, o menino levou todos para lá, assistindo ao sol se pondo, a água subindo e pessoas morrendo. A cabine os transportou para um salão escuro, mas vibrante, onde perceberam que não eram corpos, mas sim espíritos, e o suposto sol era, na verdade, a nave que os abrigava.
28 de abril de 2020
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Caderno dos sonhos

Eu pairava no ar, assumindo a forma de mim mesma, contemplando a deslumbrante beleza de um lugar paradisíaco. Embora estivesse perdida, ansiava por respostas, uma orientação que pudesse guiar-me. Convenci-me de que o próprio planeta estava prestes a transformar-se em algo sublime.
Entre a insegurança e a tristeza que me envolviam, sobrevoava uma ilha que parecia pertencer a um mundo celestial, tão extraordinária era sua beleza. Acompanhada por pássaros que voavam em harmonia, entoando melodias encantadoras, meu reflexo se desenhava nas águas do rio. Navegar sobre aquele lago emanava uma tranquilidade profunda, e em determinados pontos, mensagens ocultas se revelavam. Algumas aves, desafiadoras, surgiam como obstáculos, transformando a jornada em uma espécie de jogo simbólico. Cada desafio representava a necessidade de superar problemas com serenidade e perseverança para alcançar a paz almejada.
Saltei sobre cordas em diversas situações, enquanto as aves tentavam me atacar. Caí algumas vezes, mas levantei-me, determinada a prosseguir. Em uma parte mais elevada, sofri uma queda, porém, mantive-me firme. Ao tocar uma planta mágica à beira do lago, fui impulsionada a alturas inimagináveis. Enquanto ascendia, ouvia o canto lírico e divino das sereias, um coral celestial que acompanhava minha transformação em uma delas. Rodopiei para cima, como se adentrasse a entrada de outro paraíso, mas a mensagem era clara: eu havia evoluído. Após superar todos os obstáculos com resignação, percebi minha própria transformação com assombro.
Agora, sob a forma de uma sereia, continuava meu voo, contemplando o brilhante lago que refletia minha imagem sereia. As cerejeiras se destacavam, testemunhando minha jornada, enquanto a evidência do meu crescimento se manifestava por todos os lados. O cenário era um testemunho da superação, revelando que, mesmo diante dos desafios, a evolução e a beleza resplandecem.
3 de novembro de 2019
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Caderno dos sonhos

Hoje, sonhei com uma pessoa muito querida que, por escolha própria, optou por se distanciar dos filhos e da família. Decidiu isolar-se em um mundo de prazeres efêmeros que consomem tanto a carne quanto a mente. Cada vez que cometemos falhas, existe a oportunidade de buscar perdão e seguir adiante, colhendo apenas o que foi semeado, aceitando a transformação para o bem.
Pode ser um caminho árduo, mas anos e anos dedicados ao cultivo de sentimentos como raiva, vingança, discórdia, orgulho e autoritarismo não serão esquecidos pela lei divina da ação e reação. Dinheiro, mulheres, sexo, bebidas e vaidades fúteis consomem nossa essência de viver para o amor, desviando-nos de prazeres equilibrados e virtuosos.
4 de setembro de 2019
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Caderno dos sonhos

Em uma era distante, um grupo determinado embarcou em uma busca intrigante para desvendar o mistério que envolvia a morte de Ragnar. Uma seita obscura, enraizada em crenças desconhecidas, apontava acusações de bruxaria como a causa do falecimento do nobre. Este grupo heterogêneo, liderado por uma feiticeira e composto por indivíduos que se identificavam com a bruxaria, mas que não a praticavam, uniu forças em sua missão.
A verdade revelou-se em um sinal peculiar: a marca do unicórnio, que adornava Ragnar. Este símbolo conduziu o grupo a uma região sombria, onde fervilhava a hostilidade contra os praticantes da arte mágica. Nessa terra onde a aversão à bruxaria era proclamada abertamente, o grupo infiltrou-se, disfarçando suas crenças no âmago de um pub.
O líder local convocou uma verificação peculiar, um ritual ancestral de pó branco. Nele, os participantes saltavam sobre o pó e depositavam suas mãos. Se as mãos permanecessem imaculadas, a liberdade era concedida; no entanto, qualquer tonalidade amarelada indicava a marca da bruxaria. Aqueles assim marcados enfrentavam a morte ou prisão, dependendo de seu grau de envolvimento com as artes místicas.
Todos os membros do grupo submeteram-se a esse teste temível, preservando suas identidades mesmo entre as sombras. A feiticeira desaparecera, mas os demais, apesar da incerteza sobre seu sucesso na prova, emergiram ilesos. De alguma maneira, foram poupados, mesmo quando, em momentos anteriores de suas jornadas, haviam praticado magia ou conjurado feitiços.
Essa narrativa intrincada poderia ser habilmente bordada nas tapeçarias de Anidaf, servindo como alicerce para as guerras entre seres divinos e aqueles que repudiam as artes místicas, alimentando as chamas de uma epopeia que transcende os limites do tempo.
14 de julho de 2019
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Caderno dos sonhos

Houve um sonho que me envolveu na adolescência, quando as palavras dançavam no papel, e agora permanece como uma relíquia de um tempo em que os sonhos eram registrados para serem entrelaçados em contos épicos.
Emergi em uma cidade antiga, um cenário que evocava a era medieval, pulsando com a diversidade de almas humildes. Um ponto central e cativante era a "Arca dos Espíritos", uma caravela imponente no coração da praça. Conta-se que, há mil anos, ela navegava por mares perigosos, transportando condenados e carregando fardos ilegais. Durante meio milênio, repetia o mesmo trajeto até uma noite tempestuosa, quando o oceano despertou seu fúria, criando uma onda colossal que a trouxe para a terra firme, onde repousa até os dias de hoje. O lamento das almas, mágicas e não mágicas, ecoava lentamente, um desencarne doloroso que clamava por socorro incessantemente.
A Arca permaneceu imóvel por muitos anos, ignorada pelos transeuntes que evitavam adentrar seus destroços aparentemente insignificantes. Entretanto, o tempo trazia mudanças, formando uma cidade ao seu redor, onde murmúrios de vozes, gritos e o som das ondas quebrando ecoavam no ar.
Do lado externo da Arca, uma atmosfera de caos se desdobrava, com brigas, embriaguez e cantorias obscenas. Era uma região suja e desonrada da cidade. Contudo, dentro da embarcação, falavam sobre avistamentos de criaturas mágicas e não mágicas, sendo que um unicórnio galopava majestosamente de um lado para o outro.
Neste sonho, a vida transcorria como um musical encantador, onde todos, animados pela trilha sonora da existência, entoavam melodias que contavam histórias tão antigas quanto o tempo.
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Caderno dos Sonhos

Era noite no pequeno campinho da Transamazônica, situado em Campinas. Uma multidão se reunia, e no centro desse aglomerado, uma jovem entoava melodias aleatórias, enquanto eu manipulava caixas de som que difundiam a música pela noite estrelada.
De repente, algo tocou o coração daquela moça. Sua voz transformou-se, tornando-se lírica e divina. A melodia que ela entoava chamava-se "Aparecida", e até mesmo Deus ficaria petrificado diante da beleza com a qual ela cantava, entregando-se por completo. As pessoas ao redor trocaram olhares, alguns achando aquilo uma profanação. Alguns que estavam em carros apressaram-se a entrar neles, quase atropelando a moça que continuava sua performance, agora entoando rock sinfônico.
Ela fugiu com um amigo, subindo nas árvores enquanto cantavam e corriam como se os pneus de suas almas também estivessem em sintonia. As pessoas se dispersavam, mas uma senhora começou a zombar e xingar, incitando outros a fazerem o mesmo. A moça, escondida nas folhagens, indignou-se com a falta de educação ao seu redor. Com coragem renovada, ela desceu das alturas e começou a cantar novamente, buscando compartilhar suas emoções e fazer com que todos amassem aquilo que ela amava.
No entanto, a verdade era clara: não se pode forçar alguém a ser algo que não é. Alguns avançaram contra ela, proferindo palavras horríveis. Seu amigo, desapontado, interveio. Com inteligência e destreza, ele manobrou sua bicicleta ao lado da amiga, que continuava a cantar sem parar. Ele desarmou verbalmente todos os oponentes, até que nenhum restou. Surpreendentemente, quando a poeira baixou, a moça havia desaparecido.
Um policial aproximou-se do rapaz, encontrando apenas um álbum de fotos. Entre as imagens, havia vários lugares, incluindo um quarto onde a moça parecia ter surgido, uma poltrona e uma caixinha de fita cassete que continha a melodia celestial de "Aparecida". O mistério envolvia mais do que os olhos podiam ver, transcendendo os limites da realidade noturna no campinho da Transamazônica.
2 de novembro de 2018
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Caderno dos Sonhos

Numa realidade que se assemelhava a uma obra cinematográfica, os protagonistas, provenientes da série "Once Upon a Time", vislumbraram um desfecho feliz que, subitamente, se desviou para o abismo do terror. Um a um, os companheiros se transformaram em zumbis, movendo-se em sincronia, porém destituídos da ânsia de devorar carne humana. Seus olhos, agora brancos e resplandecentes, os guiavam por um caminho sinuoso, recitando palavras que conduziriam até uma bruxa.
A bruxa, de aura estranha e desconhecida, exercia seu controle sobre a massa, guiando-os até uma região árida e desolada. Um símbolo no chão denotava o domínio da feiticeira, no centro do qual ela aguardava pacientemente. O símbolo, reminiscente de uma inscrição celta, assemelhava-se à quinta dimensão do filme Interestelar, formando um intrigante asterisco.
Fingindo ainda pertencer ao engano, observou a bruxa, cuja semelhança com Hela, de Thor, era notória, proferindo discursos de destruição e domínio. Diante da declaração de morte iminente, um desafio foi lançado, congelando a bruxa em seu discurso ameaçador. Uma contagem regressiva se iniciou, levando a protagonista, Emma, a um estado de aflição. Enquanto o inevitável se aproximava, ela fechou os olhos, ansiando pelo desejo de libertar todos do encanto da bruxa.
Subitamente, todos foram transportados para uma floresta que evocava uma vila maia, com casas de barro e pedra. A confusão reinava entre os personagens, incluindo Emma, que buscava respostas, mas sem sucesso em recordar os eventos passados.
Henry, por sua vez, parecia ter conhecimento do que estava por vir, explorando o local árido em busca de algo crucial. Enquanto alguns bruxos testavam magias, um portal se abriu no céu, revelando o mesmo símbolo asterisco. Henry testemunhou a origem da maldade da bruxa, observando-a emergir das sombras e lançar seu poder zumbificante sobre todos. Esquivando-se, Henry adentrou o portal, mergulhando em uma jornada pelo tempo, observando distintos locais separados por linhas temporais.
Planando sobre um campo, avistou uma mulher em apuros ao lado de uma criatura. Determinado a ajudá-la, dirigiu-se imediatamente até lá. Após socorrê-la, o cenário onírico transformou-se em uma floresta tropical, onde uma árvore majestosa se erguia, entrelaçando-se em uma raça peculiar de mulheres, eram carecas, pretas com piche e estavam despidas. Essas entidades abraçavam as árvores, suas raízes envolvendo-as com suavidade, como se retribuíssem o afeto. Gradualmente, as raízes pareciam seduzi-las, acariciando-as e brincando com elas, intensificando-se ao agarrá-las com mais firmeza, sacudindo-as enquanto penetravam, proporcionando prazer acompanhado de gemidos. Dessa forma, iniciou-se o processo de absorção, conduzindo-as para o interior do tronco com uma força avassaladora. Embora tentassem gritar e escapar, a força da árvore era implacável, consumindo-as por completo e deixando apenas seus olhos à mostra através do tronco.
Ao retornar ao estranho grupo, Henry tentou interceder, mas a consumação já era irreversível. Analisando as árvores, percebeu casas no tronco e olhos que se moviam como bolas. Uma revelação surpreendente surgiu quando um membro do grupo alertou sobre a perigosa árvore, apelidada de "Olho do Diabo", cujos frutos, combinados com outros ingredientes, detinham o poder de aniquilar qualquer ser mágico.
Apesar do desconcerto inicial, o grupo começou a se aclimatar ao ambiente exótico. Ema, em meio às dúvidas persistentes e à saudade de casa, buscava incansavelmente informações que permaneciam elusivas, enquanto a sombra do mistério pairava sobre todos.
7 de março de 2018
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Caderno dos Sonhos

Num ambiente misterioso, eu me encontrava metamorfoseada, uma espiã a serviço de uma entidade desconhecida. Não era eu mesma; agora, meu ser resplandecia em cabelos loiros e feições completamente distintas. O cenário, sombrio, assemelhava-se a uma residência ou hotel, discreto, mas pulsante de atividades intrigantes.
Dirigi-me a um indivíduo que parecia ser o alvo da minha missão de espionagem. Ele ansiava por confessar algo, ansioso para que eu estivesse preparada para as revelações iminentes. Uma confiança devia ser estabelecida, e de alguma maneira, eu consegui transmitir essa segurança. Ele me conduziu a um quarto mergulhado em sombras, onde múltiplas luzes dançavam. Um homem enfermo repousava na cama e solicitou que eu me assentasse, fechando os olhos.
Assim que o fiz, sua voz ecoou na minha mente, desvelando segredos sobre como o mundo e o universo poderiam ser transformados. Imagens cósmicas se desenhavam na minha mente, revelando rapidamente algo semelhante a um cubo de Metatron, ou talvez uma geometria sagrada ainda não desvendada por mim. Nas arestas desse cubo, uma conexão intensa com o universo se desenrolava. Em cada uma das quatro extremidades, uma mulher albina, desnuda, porém sem órgãos genitais expostos, permanecia de pé. Seus braços se estendiam ligeiramente para trás, a cabeça erguida, absorvendo a energia das arestas às quais estava vinculada. Logo abaixo de seu quadril, uma quebra revelava um espetáculo celestial: pedras flutuavam, assemelhando-se a poeira cósmica ou asteroides fragmentados, conectados por fios brancos como se fossem canetas. Era como um protótipo de transcendência.
Ao retornar à realidade, maravilhei-me com a beleza da visão e a compreensão do meu papel nesse desdobramento cósmico. Uma missão transformadora substituiu a anterior, e enquanto contemplava meu reflexo no espelho, refleti sobre o propósito elevado que agora abraçava.
5 de fevereiro de 2018
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Caderno dos Sonhos ~ Deus escuta Bach

No misterioso e futurista planeta Terra, os seres humanos estavam submetidos a testes de inteligência, emoções e ações. Aqueles que se destacavam em sua capacidade de adaptação e aceitação eram observados atentamente por seres de outro mundo. No entanto, a distinção que esses indivíduos alcançavam era um prelúdio sombrio, pois para resgatar aqueles que se destacavam entre os melhores, um sacrifício era necessário, e o destino do próprio planeta estava em jogo.
Uma esfera menor pairava sobre a Terra, girando como um buraco negro que consumia tudo em seu caminho. Os seres humanos escolhidos eram engolidos por ela, mas de alguma forma separados, como se fossem reservados para um propósito obscuro. No entanto, um casal se destacou muito mais do que os outros, parecendo ser onipresentes, oniscientes e onipotentes. Enquanto a esfera se tornava minúscula em relação às inúmeras galáxias que a cercavam, os corpos do casal flutuavam fisicamente pelo universo, dentro de uma bolha transparente.
Dentro dessa bolha, outra esfera girava freneticamente, emitindo uma energia estonteante, escura e ao mesmo tempo brilhante. Nela, era possível avistar minúsculos planetas e nebulosas. O casal observava maravilhado enquanto uma voz explicava o que havia acontecido e por que tinham sido escolhidos. Uma música alta, os sons de Bach, ressoavam na bolha, projetando toda a sua obra no espaço, encantando-os enquanto contemplavam o universo em constante movimento, a vida se aglomerando e o conhecimento se expandindo.
A mulher pegou um prato e o colocou dentro da esfera em turbilhão, sentindo como se estivesse segurando o mundo em suas mãos. A grandiosidade das informações e a capacidade de cura para todas as enfermidades fluíam para ela, seus olhos brilhavam intensamente e um sorriso de pura felicidade iluminava seu rosto. Era a promessa de tudo o que poderiam criar juntos. A partir daquele momento, com a certeza de que nada havia sido perdido, apenas guardado naquela esfera, uma voz invisível os orientava a cumprir um propósito superior: auxiliar na separação de raças semelhantes, mas em diferentes planetas.
Essa voz não se assemelhava a Deus, mas a um comando vindo de seres mais evoluídos, indicando um caminho que o casal estava destinado a seguir.
Campinas 3 de fevereiro de 2018
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Caderno dos Sonhos

Em uma noite enevoada, meu subconsciente me transportou para um reino que ecoava em uma época misteriosa, nem medieval, nem contemporânea. Uma vila de beleza indescritível se erguia diante de mim, e seus habitantes se trajavam com uma elegância singular.
Neste lugar de enigma, os aldeões estavam agitados, ocupados com os preparativos de uma festa que prometia ser grandiosa. As vigas de madeira do coreto, trabalhadas com destreza, sustentavam o local, criando um cenário que parecia surgir de lendas esquecidas. Contudo, os planos pareciam ameaçados por forças sombrias.
Nas sombras da vila, percebi que todos os habitantes eram bruxos, ou pelo menos assim me recordava. Porém, algo estava errado naquela noite mágica. Um ato nefasto ardeu como fogo nas vigas de madeira, ameaçando destruí-las por completo.
A sorte esteve do lado dos aldeões, pois alguns bruxos correram para conter as chamas que ameaçavam se espalhar. Enquanto o casal de bruxos que dominava a vila mantinha a esperança de realizar o ritual anual, alinhando-se com as energias divinas dos deuses, uma sombra sinistra rondava.
Uma mulher, vestida com um longo vestido vermelho deslumbrante, caminhava pelo local com um olhar que transmitia inveja, vingança e ódio. A sua presença lançava uma sombra inquietante sobre o evento que se desenrolava. Sutilmente, ela tocou uma das vigas de madeira e recitou palavras mágicas antigas, que se transformaram em chamas avassaladoras.
Um observador vigilante percebeu a traição e denunciou a feiticeira destruidora. Os bruxos reuniram suas forças e lançaram feitiços em direção à mulher de vermelho, determinados a deter seu avanço maligno. No entanto, ela era poderosa e, com um gesto, desapareceu nas sombras da noite.
A batalha perdida consumiu um tempo precioso, e as vigas de madeira que sustentavam a vila foram reduzidas a cinzas, impossibilitando a realização do ritual ansiado por todos. O mistério e a magia daquela noite se fundiram em uma narrativa épica, onde forças obscuras ameaçavam os anseios dos bruxos, e o destino pendia na balança do desconhecido.
19 de dezembro de 2017
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Caderno dos Sonhos

Havia uma casa encantadora situada nas vastas extensões do campo, cercada por um misterioso milharal e guardada por um majestoso bosque nas profundezas da noite. À distância, uma profusão de viaturas policiais se aglomerava, suas sirenes lançando um presságio no ar. Algo tinha caído dos confins celestiais naquele bosque. Enquanto dois helicópteros se aproximavam, suas luzes brilhavam como estrelas cadentes, lançando luz sobre o cenário enigmático. A família que residia naquela fazenda se via emaranhada por uma teia de preocupação e medo, enquanto seu desejo de desvendar o mistério ardia.
Um dos jovens da família, movido por insaciável curiosidade, espreitava pela janela, acompanhado de seu leal labrador. A proibição de se aventurar até o local apenas alimentava seu ímpeto de quebrar as regras, especialmente quando souberam que uma imensa cúpula seria erguida ao redor da região.
Impelido pelo desejo insaciável, o jovem montou em sua bicicleta e partiu, deixando sua mãe em desespero. Enquanto a mãe procurava freneticamente pelo filho, o pai se dispunha a distrair os policiais que rodeavam a residência.
No interior do bosque, a mãe clamava pelo filho enquanto percorria o rastro de destruição causado pela queda do objeto não identificado. Carcaças metálicas quebradas jaziam pelo caminho, testemunhas silenciosas da tragédia que se desenrolava. O som de uma sirene cortou o ar, ecoando na escuridão. Olhando para cima, a mulher avistou outra esfera de fogo que descia em sua direção, e seus gritos ecoaram na noite enquanto ela corria na direção do filho desaparecido. Enquanto a bola de fogo se aproximava, uma figura sombria emergiu, transformando-a em uma sinistra corrente de energia vital. A criatura carregava outra esfera de energia, fundindo-as em uma misteriosa caixa metálica para protegê-las do impacto.
Antes que o domo se fechasse completamente, o segundo objeto, que caía com ímpeto dos céus, irrompeu na barreira, desencadeando uma erupção de chamas. O pai, testemunhando a cena do lado de fora da casa, não conseguiu conter suas lágrimas, enquanto os policiais se viam impotentes perante o inexplicável evento.
Dentro da caixa metálica, as esferas de energia vital possuíam consciência, a mãe e o filho se reconectaram, embora estivessem confusos sobre sua natureza recém-adquirida. Sua consciência lhes permitia observar e ouvir o que se passava ao seu redor, e, para seu espanto, avistaram uma criatura extraterrestre, cuja cauda majestosa e pele escamosa lembravam a de um crocodilo. Este ser estava em busca da misteriosa entidade que havia transformado a mãe e o filho em esferas de energia. O encontro entre as criaturas foi intenso e rápido, com a criatura indefinida repelindo o ser reptiliano para o interior do domo, permitindo a transformação da família de volta a suas formas físicas e uma chance de escapar enquanto ainda havia tempo. O ser misterioso manipulou habilmente os elementos do domo, criando uma passagem para os humanos. No entanto, a criatura assassina os surpreendeu, liberando a todos do domo.
A passagem do tempo trouxe uma transformação notável à Terra. Parecia que, após aquela ocorrência, outros seres haviam invadido o planeta. Alguns buscavam proteger a vida humana, enquanto outros ansiavam pela destruição. A criatura não identificada havia ensinado aos seres humanos a se transformarem em energias vitais, capacitando-os a sobreviver em um mundo hostil, ao lado de predadores ferozes. O destino da humanidade estava agora intrinsecamente ligado a um novo e perigoso mundo, onde a fantasia e a realidade se entrelaçavam em um suspense contínuo.
16 de setembro de 2023
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Caderno dos Sonhos
Naquela noite, meu estado de espírito estava longe do ideal. Um dia árduo no trabalho e desentendimentos com meu marido haviam lançado uma sombra sobre minha alma. Enquanto ele mergulhava no início de um curso de Apometria, eu buscava refúgio na minha cama.
E foi durante o sono que minha mente se transportou para um cenário extraordinário. Uma cidade feita de argila branca se desvelou diante de mim, reminiscente das pitorescas cidades turcas. Simples, desprovida de opulência, mas, estranhamente, repleta de beleza.
Acompanhado por um grupo que parecia uma excursão, caminhávamos pelas ruas desertas da cidade. O silêncio era quase palpável, e a atmosfera emanava uma harmonia misteriosa e acolhedora. Era como se estivéssemos em solo sagrado, onde o tempo se detivera.
Exploramos edifícios com as mesmas paredes de argila branca, mas lá dentro, objetos coloridos e típicos da cultura do Oriente Médio enfeitavam os espaços. Livros se amontoavam em estantes, espalhados por todos os cômodos que visitávamos. Às vezes, vislumbrávamos figuras com turbantes e vestes brancas, que desapareciam rapidamente, como se fossem aparições fugazes.
Fascinada pela simplicidade e pela beleza do local, me separei do grupo e comecei a explorar a cidade por conta própria. As tapeçarias, louças, pisos e outras obras de arte exibiam uma riqueza cultural impressionante. Sentia uma ânsia profunda de permanecer ali e aprender tudo o que aquele lugar tinha a oferecer.
Enquanto percorria passagens estreitas e avaliava os recantos da cidade, uma mulher de traços marcantes e expressivos cruzou meu caminho. Vestia um turbante azul-claro e trajes brancos, desprovida de joias ou maquiagem. Seu olhar penetrante parecia sondar as profundezas da minha alma. Embora eu tenha tentado cumprimentá-la, ela me observou atentamente, como se estivesse avaliando minhas ações e corrigindo minha decisão de me separar do grupo. Diante de sua presença enigmática, me despedi humildemente e retornei ao meu grupo.
Com o retorno à minha realidade, a convicção surgiu em meu coração. Aquela cidade de argila branca e seus habitantes misteriosos eram como um portal para um plano espiritual. E ali, entre paredes de argila e livros empilhados, eu acredito que tive um vislumbre de um grupo de estudos de Ramatís, revelando um mundo de conhecimento e mistério além da nossa compreensão terrena.
16 de setembro de 2023
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Caderno dos Sonhos

No pesadelo sombrio que se desenrolava diante de meus olhos, um prédio decadente erguia-se em meio à escuridão, exalando uma aura de abandono e desolação. As lâmpadas haviam sucumbido à escuridão, mergulhando o lugar em um lúgubre silêncio. Entretanto, não estava vazio, pois encontrei um grupo de crianças enclausuradas dentro daquele edifício sombrio. Uma única figura adulta, de semblante médio oriental, cuidava delas com uma ternura inabalável. Seu rosto, obscurecido pela barba, e suas vestes de algodão sujas e esfarrapadas, revelavam um passado de sofrimento.
As crianças, assim como o seu guardião, padeciam em condições deploráveis, mas o homem conseguia manter um sorriso em seus lábios, buscando incansavelmente distraí-las e preservar sua inocência. Com tenacidade, ele as impedia de espiar o mundo exterior, que parecia estar imerso em caos e destruição. Curiosidade insaciável consumia uma das crianças, que ansiava pelo vislumbre do que ocorria lá fora, onde estrondos e tumultos ecoavam implacavelmente.
Então, um ruído sinistro, vindo do aposento adjacente, atraiu sua atenção. Determinada a explorar, a criança caminhou cautelosamente, explorando um território deserto e proibido. Mas antes que pudesse entender o que se passava, um soldado armado cruzou seu caminho, apontando uma arma ameaçadora em sua direção. O temor e os gritos do soldado aterrorizaram a criança, até que um raio de esperança surgiu com a chegada súbita do protetor médio oriental.
Com as mãos erguidas, o guardião suplicou pela vida da criança, revelando que aquele lugar era habitado apenas por crianças que tentavam sobreviver às horrores do mundo lá fora. Com compaixão, o soldado se comoveu, partindo com o segredo do edifício, selando um pacto silencioso para manter seu segredo guardado.
Essa revelação suscitou questionamentos nos corações das crianças, que agora ansiavam pela liberdade, sentindo-se prisioneiras naquele lugar. Enquanto a paciência do guardião oriental era testada, ele se via compelido a proteger o que restava daqueles inocentes que haviam perdido seus pais na guerra.
Contudo, o destino cruel não poupou nenhum suspiro de felicidade que ainda restasse. Uma mulher com uma criança nos braços correu em desespero para buscar abrigo naquele lugar seguro, mas a tragédia se abateu sobre eles em questão de segundos. O prédio foi implacavelmente bombardeado, mergulhando o ambiente em um estado de caos absoluto. A última centelha de alegria naquele lugar se desfez em cinzas.
O guardião médio oriental, lágrimas nos olhos, observou soldados se aproximando com armas empunhadas. Seu único desejo era proteger suas crianças, mas o destino inescapável havia chegado ao seu triste desfecho. Seu propósito chegava ao fim, tão efêmero quanto uma estrela cadente no céu noturno.
01 de março de 2023
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Caderno dos Sonhos

Nesse enigmático sonho, mergulhei em um mundo surreal e interconectado, onde o mistério pairava como uma sombra infindável.
Encontrei-me em meu quarto, uma escrivaninha abarrotada de enigmas e segredos. Carina, com seu destino ligado a órgãos frágeis, dependia de mim para obter um salvador: um útero e um ovário. Como alguém do campo da saúde, eu prometera ajudá-la, conhecendo uma pessoa misteriosa com habilidades semelhantes.
Os órgãos de Carina estavam mantidos em segredo, envoltos em gelo, sob minha mesa. Era meu segredo, meu fardo. Eu os cuidava, removendo um estranho líquido que escorria do saco. Tudo isso enquanto aguardava a chegada de Carol, a chave para a operação de resgate de Karina.
Envergando um avental, penetramos um hospital sombrio, mais parecido com uma instalação industrial. Adentramos com determinação, guiados por um propósito misterioso, até a sala de cirurgia.
O procedimento cirúrgico em Carina desafiou a lógica com uma incisão singular. A pele se abriu do ombro, serpenteando até a bacia do lado esquerdo. O cirurgião mergulhou a mão em seu tórax, como se buscasse um segredo ou ativação oculta. Algo verdadeiramente misterioso aconteceu quando ele retirou a mão e, com uma habilidade extraordinária, desbloqueou o lado esquerdo como se abrisse uma porta de geladeira. Diante de nossos olhos, órgãos coloridos se revelaram, e eu entreguei os órgãos que mantivera cuidadosamente. Montar o quebra-cabeça foi uma experiência robótica e metódica. O sucesso sorriu para nós, e minha recompensa foi gratidão e uma inesperada posição como enfermeira científica.
O ambiente sombrio e industrial continuou a ser nosso lar. A agitação era constante, e eu desempenhava um papel vital, assinando atestados e receituários, estabelecendo conversas com médicos e contribuindo de todas as maneiras possíveis. Meu trabalho era sério e compensador, preenchendo-me de satisfação.
Às vezes, eu me rendia ao local e passava a noite lá, aproveitando uma noite tranquila no terraço. Duas figuras femininas compartilhavam o espetáculo das estrelas comigo, criando uma cena de beleza incomum.
Tudo fluía em perfeita harmonia, uma aura de felicidade pairava sobre nós. O tempo parecia esticado, e eu estava rodeada de amigos e colegas maravilhosos.
Na véspera de Ano Novo, ou talvez em um raro dia de folga, encontramo-nos à beira de uma piscina, envolvidos em celebrações e jogos com uma bola na água. Palmeiras cercavam o local, e um idoso funcionário observava os tanques de tratamento de água próximos.
Enquanto eu conversava com um médico à parte, um evento inesperado rompeu a diversão. A bola escapuliu e caiu nos tanques de tratamento de água, e o médico se lançou em sua direção para resgatá-la. Eu sabia que isso não era uma boa ideia, e minhas preocupações se confirmaram. Na segunda tentativa, ele foi sugado pela água, testemunhado por todos, que gritaram em desespero. Impulsivamente, eu me atirei na água para salvá-lo, mas a correnteza me arrastou impiedosamente. Ele tentou me resgatar, sem sucesso, e saiu a salvo. Eu me via sendo puxada para o abismo, e todos insistiam que eu estava perdida. Entretanto, um funcionário, em um ato desesperado, correu até mim, e, quando tudo parecia perdido, consegui emergir viva. A sensação era assustadora, mas eu sobrevivera. O velho zombava, e todos imploravam segredo sobre o incidente.
16 de maio de 2017
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