Oi oi, pessoas, sou a Beca. Aqui é meu canto de livros e afins. Chega mais, pega um café (ou chá ou guaraná, sei lá) e fique a vontade.
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** Lido de Novembro | 2015 **
5 caveiras para O Diário Secreto de Lizzie Bennet.
~Isso mesmo, no singular, porque eu li (incríveIS) UM livro mês passado~
Mas foi o Senhor livro, ok? (essa sou eu tentando justificar a leitura de apenas um livro em um mês inteiro. Nem vou falar sobre os 7 que comecei e parei no primeiro capítulo…).
Voltando ao que importa…
O Diário Secreto de Lizzie Bennet é ~para quem vive em outro planeta~ uma releitura moderna de Orgulho e Preconceito da Jane Austen. Sim, senhoras e senhores, pessoas tiveram a audácia de mexer nessa obra e… ACERTARAM em cheio.
~Eu sou a pessoa que assistiu ao filme (mais recente) de Orgulho e Preconceito umas 70x nos últimos anos (e eu faço isso com um número bem restrito de coisas, tipo 2 filmes), por amar a história, os personagens, os atores, os cenários. Pelamor da sua vida, vá logo assistir esse filme (e dizem que o seriado da BBC é muuuuuito bom também, mas quando eu o assistir a gente conversa) e claro, vá ler o livro original também (que fiz a burrada de emprestar para uma amiga e nunca mais o vi).~
O livro foi inspirado em uma websérie (muito boa também, vou deixar o link do primeiro episódio lá embaixo para quem quiser assistir) e agora a Lizzie não é mais uma camponesa, ela é uma estudante que ainda mora com a família: seus pais e suas duas irmãs (a Lydia e a Jane, a Mary virou uma prima e a Kitty é a gata da Lydia ~o que faz super sentido, vamos ser sinceros~).
Os dilemas enfrentados pela família são, em sua essência, iguais aos originais, mas com diferenças de épocas e os personagens seguem a mesma linha de pensamento: foram modernizados, mas continuam os mesmos.
(Fitz)William Darcy, o dono de uma empresa de publicidade, (Charles) Bing Lee, um estudante de medicina e Caroline Lee, o carma dos dois, chegam a cidade para passar umas férias. Ricos e lindos como sempre, chamam a atenção da senhora Bennet que quer os dois boymagia para serem maridos de suas filhas mais velhas.
A modernização bateu na senhora Bennet e voltou como século XIX, ela ainda acredita que as filhas precisam se casar com homens ricos para terem a vida dos sonhos e ela finalmente poder descansar em paz. O que, nem de longe, é o que as garotas querem de verdade, mas isso vai impedir a mãe coruja de tentar fisga-los? Não, claro que não e ela vai fazer isso com seu jeito amável e nada discreto.
O Diário Secreto de Lizzie Bennet é a melhor releitura que já li e foi um dos melhores livros desse ano, divertido, sarcástico e acima de tudo, muito fiel. Em nenhum momento eu achei que as personagens estavam tomando rumos que as originais não tomariam e continuo querendo ser amiga da Lizzie e da Charlotte (que aqui tem uma participação maior e mais legal).
Mais do que recomendado para os fãs ~ou não~ da obra original ou para qualquer pessoa que queira se divertir e ter uma leitura rápida e legal.
Link para a websérie citada (não se preocupem, caso não saibam muito bem inglês, os vídeos têm legendas): https://www.youtube.com/watch?v=KisuGP2lcPs
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** LIDOS DE OUTUBRO | 2015 **
Estes foram todos os livros lidos em outubro:
(livros físicos)
Psicose (5caveiras);
Os Goonies (4caveiras);
O Médico e o Monstro (3caveiras);
A Menina do CapuzVermelho e Outras Histórias de Dar Medo (4caveiras);
A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (2caveiras);
Osbert, O Vingador (5caveiras);
A Escrava Isaura e o Vampiro (1caveira).
(ebooks)
O Vilarejo (5caveiras);
O Bebê de Rosemary (5caveiras).
|Todos têm resenha ou um breve comentário no blog|
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** Lido de Outubro | 2015 **
5 caveiras para Osbert, O Vingador.
O que dizer de um livro sombrio e muito legal onde um garoto acha que os adultos abusadores precisam de uma lição? Eu diria: ok, muito bom, mas vamos com calma.
Esses adultos em questão são seus professores em um instituto educacional de sua cidade, onde apenas os mais inteligentes são aceitos. Osbert é o garoto mais inteligente da escola e sua amiga, Isabella, é a garota mais inteligente, ficando páreo a páreo. Eles têm apenas um professor legal, que se recusa a bater neles ou tortura-los, fingindo que faz isso e acaba sendo a "salvação" dos garotos por um tempo.
Mas esse tempo é curto e as coisas desandam rapidamente, uma série de coisas ruins acontecem com Osbert e ele decide que é hora das pessoas que fizeram isso pagarem. E começa sua série de vinganças perturbadoras e até muito malignas para uma criança e é ai que entra o "mas vamos com calma".
Mas por que deveríamos "ir com calma"? Pelo simples motivo que Osbert é uma criança se vingando de uma forma bem dura de pessoas que foram igualmente duras com ele e sua família. Bem, paramos aqui, não acho que soe falso nesse livro essa criança em questão ser assim, mas demorou para que eu me acostumasse um pouco e no fim me peguei ainda pensando: mas, esse guri é uma criança! E tem outra criança no livro que faz uma coisa muito ruim com alguém que era muito bom à ela, por pura e simples inveja.
Essas crianças me pareceram mais mini-adultos…
Sobre a edição:
A diagramação ficou ótima, o mapa no começo do livro dá uma ideia muito bacana da cidade ~com um nome quase impossível de falar~ e eu sinto o capricho que a Bertrand Brasil teve com esse livro, a capa, as orelhas, as ilustrações, tudo. Um ótimo trabalho.
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** Lido de Outubro | 2015 **
4 caveiras para Os Goonies.
Farei apenas um breve comentário sobre este livro.
Os Goonies é uma adaptação de um filme e vendo resenhas por ai descobri que é bem fiel e recebeu até algumas reclamações por não trazer qualquer coisa nova (bem, não assisti ao filme inteiro para poder opinar).
Deixando de lado a parte cinematográfica da obra…
Mesmo tendo gostado do enredo e do misterio que envolve o tal tesouro, achei o livro infantil demais e isso não é problema do livro e sim meu, não são adultos infantis ou uma história com temática séria que foi infantilizada, é uma história mais voltada para um público que não sou eu. Sei que muitos adultos gostam da obra, mas eu acho que passei da idade, talvez se tivesse lido quando criança teria gostado mais e me afeiçoado mais com as personagens.
Não fiquem aborrecidos ou pensando que só porque EU achei infantil demais, vocês também vão achar. É uma história muito legal, de amizade e descobertas. A trama é bem construída e por mais que em alguns momentos eu tenha ficado entediada ou com aquele sentimento de "tanto faz", é interessante como crianças se unem por um objetivo e procuram alcança-lo, se colocando em perigo e saindo de perigos.
Sobre a edição:
Repito: DarkSide Books é sinônimo de trabalho bem feito, pelo menos no quesito beleza e nesse livro não foi diferente. A edição está muito caprichada, mas ressalvo alguns problemas de tradução e revisão, alguns um pouco irritantes. Do mais… Ótima.
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** Lido de Outubro | 2015 **
5 caveiras para O Bebê de Rosemary.
ALERTA: se idosos tentarem se aproximar demais, fazer coisas por você ou te obrigar a tomar uma bebida mais do que nojenta, corra, Rosemary, é uma cilada!
OFF| Só pela capa já dá para saber que esse bebê veio para derrubar muitos forninhos, certo? Certo! |
Rosemary e seu marido Guy se mudam para o Bramford em NY, aquele tipo de prédio cheio de histórias de gente que come carne humana, faz bruxaria e mata gatos (essa passagem do gato tem 99,9% de chance de não ter acontecido, mas pessoas que matam gatos não tem como serem boas, o que combina com a história…). E bem, mesmo assim o casal ~20~ ama o lugar com todas as forças e mesmo com as advertências de um amigo arrumam o tão esperado apê.
Nada de errado, não é? É só um prédio velho com uma história velha de gente estranha, não é? Seria talvez se não fosse um livro.
Rosemary e Guy conhecem um casal de vizinhos e dai por diante a história só fica mais macabra, esses idosos são extremamente invasivos e ~estranhamente~ prestativos. E é da nova vizinha que Rose ganha um colar com um pingente com erva bem fedorento, que ela chega a embrulhar em papel alumínio para não empestear o ambiente, o que, é claro, não adianta e todo o apartamento fica com aquele cheiro.
Mas vamos a parte do título que diz "bebê" ~que também é igualmente bizarra~. Depois de uma conversa rápida o casal decide ter um filho, mesmo que Guy, no passado (bem recente), tenha preferido deixar para depois por causa de sua carreira, que começa a deslanchar bem rápido e de um modo bem estranhdo depois que eles conhecem esses vizinhos. Eles até marcam uma noite que Rose tem chances maiores de estar fértil, comem uma sobremesa com gosto tenso ~de erva~ (preparada por quem?), tomam uma coisinha e a Rose desmaia de "cansada" ou "bêbada". Ela tem um sonho estranho com um barco, onde o casal de idosos e todos os seus amigos ~também idosos~ estão lá assistindo ela e um cara com olhos brilhantes "transarem".
Ela acorda com umas unhadas no corpo e encontra Guy cortando as unhas e se desculpando e vida que segue, claro. E voilá, Rose está grávida.
Uma gravidez mais que difícil, diga-se de passagem, com muitas dores ~fortíssimas~ e uma idosa chata te dando um treco nojento para beber com a desculpa de que são vitaminas naturais (receitadas pelo médico que ela mesma arrumou para Rose ~leia-se: obrigou Rose a ir~).
Não consegui me desprender desse livro até que o tivesse terminado, os fatos vão deixando um fio solto e você, sem perceber, se agarra a ele e continua só para saber onde ele vai levar.
O bebê de Rosemary é um thriller psicológico dos bons, andamos com Rose pelas ruas e sentimos as dores dela até que tudo acabe, sem conseguir desgrudar os olhos do livro. Levin foi genial na construção do enredo e nos ajudou a imergir no Bramford e acompanhar de perto as personagens.
O mal não está, necessariamente, tão longe assim quanto pensamos. Rosemary convivia com o mal e, por mais que tenha desconfiado das pessoas que a cercavam em dado momento, já era tarde demais.
Sem duvida um dos melhores livros de suspense que já li.
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** Lido de Outubro | 2015 **
5 caveiras para O Vilarejo.
O vilarejo é um livro de contos que constroem um romance ~bem tenso~ se lidos em sequência, então você tem aquela sensação de "já vi essa personagem por aqui e ~ela não se parecia com isso~" depois de ler alguns deles.
Todas essas personagens vivem em uma cidadezinha esquecida pelo resto do mundo, onde o frio e a fome são os companheiros mais duradouros, além, é claro, da morbidez. Nenhum cidadão é o que parece e cada um vai te surpreender de uma forma diferente, ou pela maldade ou pela loucura ~ou pelos dois~.
À cada pagina somos apresentados a uma situação diferente, aquele personagem que encontramos de passagem em outro momento agora é o foco e vamos conhecer alguns de seus segredos. As histórias se entrelaçam muito bem e você consegue reconhecer onde aquele personagem entra na vida de um outro, mesmo indiretamente.
Logo no prefácio percebemos como os contos são organizados e qual é a relação dos nomes dos demônios dados como títulos para eles. Cada um deles retrata um pecado capital em uma intensidade alarmante e só nos leva a crer que aquele local é marcado pelo o que há de pior na humanidade.
Foi uma leitura rápida, tanto pelo livro ser curto (96 páginas), quanto pela escrita fluida e objetiva do autor. Os contos têm estrutura simples, mas contam histórias profundas, em todas precisei parar para absorver o que acabara de ler antes de continuar.
Estou ansiosa para ler outros livros do Montes, apreciei muito essa leitura e acredito que vá gostar das futuras.
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** Lido de Outubro | 2015 **
3 caveiras para O médico e o Monstro.
Eu (e sei que agora você vai dizer, espantado: como assim?) não conhecia essa história e esse livro passou ~muitos e muitos ~ anos na minha estante sem ganhar a menor atenção. E mesmo sem saber o plot da história, saquei logo qual era o maior mistério por causa das pontas soltas, todos os detalhes que poderiam ser pequenos e na verdade não são.
O ponto forte do livro é o enredo ~claro~ e os personagens são o fraco.
No final da obra senti como se tivesse perdido algo durante a leitura, eu entendi o mistério e gostei do plot, mas não havia ficado emocionada com a história do médico, porque o autor não construiu empatia durante o texto. Achei os personagens extremamente vagos e não me conectei com nenhum.
Apesar disso, gostei do livro e o recomendaria para qualquer um.
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** Lido de Outubro | 2015 **
4 caveiras para A Menina do Capuz Vermelho e Outras Histórias de dar medo.
Nesse livro vamos conhecer vários contos de várias culturas diferentes, a maioria com aquela aura de moral da história como nas fábulas (pelo menos eu sentia isso cada vez que lia um conto onde a pessoa má acabava sem olhos ou morta).
Os contos são variados, mas esse livro perdeu uma caveira por causa da repetição. Alguns eram de culturas diferentes, mas eram muito semelhantes, muito mesmo, coisa de mudar os nomes, fisionomia, coisas pequenas. Isso me deixou um pouco entediada do meio pro final e eu me vi correndo com a leitura para sair logo daquilo.
E esse "e outras histórias de dar medo" poderia ser facilmente substituído por: "e outras histórias de dar nojinho (ou não)".
No geral a leitura me agradou, conheci histórias de culturas que nem ao menos sabia que existiam e descobri origens de contos "modernos" nos mais variados lugares.
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** Lidos de Outubro | 2015 **
1 caveira para A Escrava Isaura e o Vampiro de Jovane Nunes (releitura do clássico Escrava Isaura de Bernardo Guimarães).
2 caveiras para A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça de Washington Irving.
Esses livros foram colocados juntos por dois motivos: o primeiro é porque são péssimos e o segundo é porque são lindos.
Darei apenas uma breve opinião sobre eles a seguir…
A Escrava Isaura e o Vampiro tinha tudo para ser uma releitura legal (porque eu gosto muito de vampiros), mas escorregou logo na sinopse* e continuou a capotar por todo o livro.
*Não me entendam mal, eu leio sinopses antes de comprar livros e também leio resenhas, mas esse passou batido, com certeza. Eu coloco todos os livros que acho legais ou conheço no carrinho de compras (faço elas online) e depois vou retirando os que não quero/não tenho interesse/são ruins desde a sinopse. Esse deve realmente ter passado batido em uma compra enorme (foi o caso).
Voltando ao livro…
Jovane Nunes já nos dá a idéia central da obra logo com a frase: "Muita gente pensa e até espera que um livro escrito por mim, Jovane Nunes, e que fale de uma escrava seja um livro de humor negro. Não! Isso é preconceito. Este livro é de humor afrodescendente (…)", contida na sinopse. Bem, "humor afrodescendente"? ~primeiro capote~ Sério?
Não haveria nada errado com uma releitura bem humorada, mas isso passou longe do que foi feito no livro. Achei-o cheio de preconceitos e só. O tom de sátira é pouco natural e… Eu poderia ficar aqui o dia todo apontado todas as partes que odiei nessa obra, mas, bola para frente!
Esse livro recebeu uma caveira somente pela edição bonita e porque não tenho avaliação negativa (poderia ser criada, pensarei nisso depois). Apenas.
A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça era uma das histórias que mais estava ansiosa para ler e acabei me decepcionando, não pelas minhas expectativas, mas porque o livro é fraco mesmo.
O livro DEVERIA contar a história… da lenda do cavaleiro sem cabeça (?), não é? Na verdade não é bem isso que acontece. Nós somos apresentados ao protagonista da história, um professor que está de passagem pela vila onde essa tal lenda é contada e bem, é só isso mesmo. O acompanhamos nos seus namoricos e pelas estradas que ele tem medo por causa do cavaleiro…
Da lenda mesmo essa história não trata e o protagonista é insosso e com uma vida pra lá de desinteressante. Ele encontra o cavaleiro, mas é uma passagem rápida que descreve a figura que já conhecemos: um homem que anda a cavalo (um cavaleiro?) sem a cabeça e ~de novo~ só.
Gostaria de saber sobre como a lenda começou mais a fundo (já que sua origem é citada rapidamente no livro), por isso as duas caveiras vão para a edição e para as ilustrações.
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** Lido de Outubro | 2015 **
5 caveiras para Psicose de Robert Bloch.
Este foi o primeiro livro que li em outubro e o melhor do mês. E para minha surpresa também foi o primeiro livro com mais de 200 páginas que li em um dia (algumas horas, para ser mais exata).
Conheci Mary já sabendo algumas coisas sobre a história (é, o filme homônimo me ferrou tanto quanto a você que também assistiu ou só viu algumas cenas aleatórias por ai, como eu), mas isso nem de longe estragou a experiência profunda e estranha desse livro.
Desculpe se você gostou do grito épico de Mary no filme ou do roubo dos 40mil dólares para viver um romance com o namorado, mas ela não é o foco dessa história, a família Bates é. Então não falarei mais nela, mas relaxem, ninguém vai sentir a falta dela aqui, já que nem a irmã (bléh) ou o namorado (bléh duplo carpado) dela estão lendo isso.
Norman Bates é um homem de meia idade, acomodado com sua vida medíocre e oprimido por sua mãe ~insanamente~ controladora. Uma verdadeira bomba relógio ambulante que embalsama animais como passa tempo ~creepy~ e gosta de ler livros (olhai, ele é gente como a gente), coisa que sua mãe odeia que ele faça e deixa isso bem claro com as criticas ferozes que faz a ele.
Norma (sim, a mãe do NormaN…) é uma senhorinha, dona do Motel ~quase falido~ Bates e comete um crime logo no inicio do livro que transforma a vida do filho em um senhor inferno. Ele faz tudo (mesmo!) o que pode para proteger a mãe de ser presa, mas até que ponto todas as verdades podem ser ocultadas? Até onde Norman vai conseguir despistar as pessoas que tentam resolver o caso?
Esse não é apenas um livro de suspense, é uma história sobre a psique humana. Sobre como uma única pessoa pode dominar a mente de outra e quais são as consequências disso.
Aproveite que Hitchcock parou com a zoeira* e se joga na mente de Norman Bates.
*Hitchcock adaptou o livro para o cinema e confiscou todos os livros para que as pessoas não soubessem o desfecho da história quando fossem assisti-lo.
Vai, o cara era esperto, não há como negar…
Sobre a edição:
Bem, DarkSide Books é sinônimo de trabalho bem feito, pelo menos no quesito "livros lindos de morrer". A diagramação é ótima, as imagens são bem legais e o livro é lindo por dentro e por fora. Nada de lombada fodida depois da leitura, tudo perfeitinho.
Esse card grande com fotos do filme veio junto com o Box Cine Club e é também de muito bom gosto.
***
ALERTA:
AS INFORMAÇÕES A SEGUIR PODEM DAR SPOILERS SOBRE O ENREDO.
***
Ainda sobre o livro:
Robert Bloch se inspirou em Edward Theodore Gein, ou simplesmente Ed Gein, um famoso serial killer sexual dos EUA para criar a história de Norman.
Ele, assim como Bates, tinha uma mãe autoritária e controladora, que obrigava o filho a ficar o mais distante possível de qualquer mulher a não ser ela, com a desculpa de que todas eram prostitutas.
A vida adulta de Gein foi turbulenta e quando finalmente o prenderam encontraram uma grande quantidade de pedaços humanos em sua fazenda, entre eles: crânios, vaginas, máscaras de pele humana e cabeças com os tampos cerrados.
Isso tudo depois que sua mãe morreu, quando ele tinha 39 anos, tornando-se o gatilho para sua mente perturbada.
As autoridades o consideraram insano e ele acabou internado em um hospital psiquiátrico, onde morreu aos 77 anos.
#LidosdeOutubro#2015#Psicose#RobertBloch#DarkSide#5caveiras#EdGein#NormanBates#MêsDoHorror#PrimeiraResenha
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Mary Poppins de P. L. Travers.
Cosac & Naify.
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Hora de Aventura com Fionna e Cake (bléh) e Hora de Aventura - Marceline de Vários Autores.
Panini
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Pílulas Azuis de Frederik Peeters.
Nemo.
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O Morro dos Ventos Uivantes de Emily (fucking) Bronte.
Edição bilíngue.
Landmark.
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Extraordinário de R. J. Palacio.
Intrínseca.
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O Espadachim de Carvão de Affonso Solano.
Casa da Palavra.
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O Rei de Amarelo de Robert W. Chambers.
Intrínseca
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