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Young, wild and american;
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On our knees, take a test to be lovin' and grateful. Shots were fired on the street by the church where we used to meet. Angel down, but the people just stood around.
Don't wanna be here? Send us removal request.
levixmealone-blog1 · 8 years ago
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 leonxheart:
Os barulhos ao redor já não mais lhe importavam, as pessoas então? Essa sequer existiam em sua mente, apenas o rapaz que o beijava ali é que agora importava. Estava cercado pelo gosto, por seu perfume, pelo calor que emanava do corpo alheio. Levi lhe tirava não apenas o fôlego, mas também a concentração e perturbava a força que o mantinha preso ao chão. Era como se realmente flutuasse, como se os lábios tão macios movendo-se contra os seus fossem o suficiente para fazê-lo delirar.
E, na verdade, talvez fossem mesmo. Desde que o conhecera que aquela sensação na boca do estômago não ia embora. Aqueles lábios, os olhos clarinhos e as mãos calejadas do piano lhe tiravam toda a capacidade de raciocinar com a razão ao seu lado. Difícil, sim, e impossível pois todas as vezes que o tinha por perto, era apenas nele que focava.
Ao sentir o toque em seu rosto e o beijo sendo aprofundado, não deixou de inclinar-se mais na direção dele. Queria mais e mais, sempre mais. O que já tinha ali não parecia ser o suficiente, fundir-se ao mais jovem e senti-lo por completo era o que precisava. Mas a risadinha abafada contra sua boca o tirou daquele devaneio, relembrando-o onde se encontravam. Leon fez um barulhinho baixo de protesto, tentando assim fazê-lo entender que não era ainda para atrapalhar o beijo daquela forma, por mais que adorasse sua risada. Só que o musicista riu novamente e, dessa vez, o docente mordiscou-lhe o lábio em retaliação. Escorregando a mão para baixo, as falanges grossas agarraram aquela gola do sobretudo, apertando para o segurar no lugar mas bastou sentir aqueles dedos em seu rosto combinando perfeitamente com os que se faziam presentes em sua nuca para que o próprio loiro acabasse abafando também um risinho.
Só que, ao contrário do jovem, Leonard não cessou as risadas. Ele precisou findar o beijo com alguns selinhos mas até estes foram atrapalhados por causa do sorriso gigantesco em seus lábios. Os selares foram então distribuídos na mandíbula e bochecha de Levi até que alcançasse sua orelha. “Você é adorável.” sussurrou baixinho. Beijando abaixo do local. “Eu tenho um presente para você.” continuou no tom baixo, mordiscando o lóbulo da orelha alheia antes de afastar o rosto para o olhar. E só então percebeu uma coisa. “Mas você derrubou meu marshmallow, Levi! De novo! Outro estragado, eu não sei se está merecendo presente.”
Dentre tantos beijos sem sentido trocados ao longo de seus vinte e cinco anos de vida, aquele era um que jamais esqueceria. O simples selar de lábios partilhado no lago, enquanto tentava patinar sem ter qualquer prospecto de sucesso na tentativa ou mesmo no que iniciaram há meses atrás, numa sala de música, não fazia jus a tudo que sentia agora. Se naquele momento já sentira friozinho na barriga, agora tudo dentro de si era vendaval, furacão, tempestade, todos os fenômenos da natureza juntos  ao que a onda de arrepios mais prazerosa e inocente parecia alcançar cada ínfimo milímetro de sua pele.
Levi, tão acostumado a privar-se, via-se sentindo tudo em um pouco mais, fosse no toque carinhoso das mãos ou na proximidade, na vontade que Leonard expressava tão claramente de que aquilo era recíproco.E por Deus do céu, quão tolo fora por negar-se a possibilidade de que ele sentisse o mesmo ou fosse boa ideia, que lhe assolava os pensamentos desde que ele tropeçou na sala em que praticava piano. Boa ideia, na realidade, talvez não fosse. Nos cantos mais obscuros de sua mente questionava a validade de tudo aquilo, e de que, se desse tudo errado, ele acabaria magoado por demais. Mas foi nesse instante que os dedos do outro homem se fizeram mais urgentes, puxando-o para mais perto através da gola de seu sobretudo. Se o riso ameaçava morrer em seu lábios pela linha turva de pensamentos, ele logo retornou.
Estavam os dois perdidos.
Caso contrário, Leonard não estaria o puxando, o tomando, o beijando em meio a multidão de alunos como se fosse a coisa mais simples e correta do universo. Caso contrário, a mordida em seu lábio não teria gerado suspiro de tão boa, por mais simples que fosse e por deveras infantil que se mostrasse da parte alheia, retaliação que era pela curtíssima pausa no ósculo.Ah, se ele soubesse, que por mais tímido que fosse Levi, não se importaria de continuar aquilo por oras e oras, até ter o rosto vermelho pelo raspar da barba rala alheia contra seu rosto, até que a boca estivesse amortecida, até. E eram pensamentos tão tolos e que traziam sensação tão boa, que quando Leonard iniciou seu riso sem controle, o estudante fazia o mesmo.
Ele ria como um idiota, de fechar os olhos e tombar o rosto pra frente, deixando que ele descansasse contra o ombro largo. Foi fechando em punho a mão que se encontrava na nuca do professor que ele concretizou a vontade de dar soquinho levíssimo na lateral de um dos braços que o mantinham perto da fonte de calor que era o mais velho. “Listen, stupid, I’m the younger one here, you can’t just nip at my lips because you’re not getting what you want!” E no tom de voz, tão sincero, fazia-se clara a diversão, ainda mais transparente no sorriso que dava contra o ombro protegido do maior, mantendo-se a ele abraçado, e fechando os olhos diante dos tanto beijos que terminaram de derretê-lo por completo; a mordidinha em sua orelha, conquanto,o fez morder a própria boca, porque foi melhor do que esperava e íntimo.
Ìntimo como nunca se permitira ser com ninguém.
Levi viu-se retribuindo o carinho com dois selares no rosto barbado sem muito pensar, rindo com tons de indignação pelas palavras que ouvia. “I’m not adorable at all, you are just fucking blind.” Ele ralhou carinhosamente, sobrancelhas se solevando enquanto o sorriso mantinha-se pequeno e na expressão demonstrava o quão pouco impressionado estava. “E em segundo lugar, a culpa disso é sua também, okay? E eu nunca disse que era particularmente bom em assar nada.” E ainda que estivesse falando aquilo, recolhia novamente o graveto, se livrando do doce caído para logo pegar um novo no saquinho próximo e tentar de novo. O sorriso na boca era o mais bobo de todos, mesmo que tentasse inutilmente não sorrir, e com os ombros encolhidos em timidez, concluiu seus pensamentos com os olhos pregados na fogueira. “... You don’t really need to give me anything, you know. I’m happy... Like, really happy just with that.”
stupid valentine;   w. Leonard
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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leonxheart:
Foi lutando contra um sorriso que Leonard estabeleceu-se ao lado do rapaz de fios mais acastanhados. Mesmo inquieto, a quentura da mão dele na sua servia para lhe incentivar em ficar ali paradinho, o canto dos olhos atentos à cada movimento do mesmo. Ainda que não o olhasse diretamente, a visão periférica tinha que seguir focada em Levi pois tudo o que ele fazia, o encantava.
E era assustador. Assustador porque nunca havia experimentado tais sensações. Qualquer um que o conhecesse, o julgaria como sensato e dono de um temperamento controlado. Só que, diante do musicista, nada daquilo adiantava ou se aplicava. Levi o desconcertava, deixava-o de bochechas coradas, mãos suadas e coração acelerado. Aqueles olhos de íris tão azuis que lhe passavam uma calma e inocência tão grande, haviam capturado seu coração antes mesmo de serem fixadas nos seus de cor semelhante. Todo resmungar claramente não irritado de verdade abalava a estrutura de seu corpo que, por muitos, poderia ser considerado forte demais para ser mexido daquela forma.
Mas céus, como estavam errados.
Leonard, dessa vez, não escondeu a risada baixa, apenas inclinou a cabeça para a direção do chão. “Eu acho que você é o único que diz.” murmurou, olhando-o de forma breve antes de fitar o marshmallow quase queimado. Mas não permaneceu muito tempo assim pois o nariz foi atraído para aquele tufo bagunçado de cabelos macios. O cheirinho invadindo suas narinas lhe arrancava um novo e brilhante sorriso. Somente o fato de ser o mais jovem o único a iniciar aquele meio abraço, já deixava-o em êxtase. Podia não ser muito aos olhos de estranhos, mas, tendo em vista o quão reservado Levi lhe parecia, era muito mais do que o docente poderia um dia pedir. “Mas não estou lhe testando,anjo.” disse não segurando o riso abafado pelas madeixas curtas dele.
Enquanto o rapaz usava e abusava dos apelidos mais estranhos, ele buscava aplicar os mais carinhosos que conseguia recordar. Não eram muitos já que Leonard não usava desde a adolescência, e ainda mais que, tudo, quando na presença alheia, sumia de sua mente. E como é que conseguiria um dia se concentrar com o Levi o desafiando daquela forma e o beijando assim, dona nada? Não tinha forças o suficiente para isso. Esticou o braço e, com a mão livre e sem luvas, segurou-o pelo queixo, o polegar acariciando a pele quentinha conforme a boca abria-se contra a dele em um pedido claro para que aprofundassem aquele beijo. E, como se isso já não bastasse, correu suavemente a língua ao longo do inferior alheio, tomando o gostinho para si. Ficar ali assim e deixar aqueles benditos doces para lá não lhe soava mais uma péssima ideia.
Levi tinha medo de muitas coisas e da maior parte dos seus sentimentos, em especial os bons. Eles tendiam a desaparecer sem aviso, afinal, na forma de ocorrências em sua vida que não podiam ser amenizadas. Era tudo, não era fácil, mas ele não era um coitado. Ele tinha vontades e, desde a mudança com os Hopkirk, ele queria acreditar. Queria acreditar em si mesmo e no próprio potencial. E se alguém naquela instituição o fazia se sentir alguém, esse alguém era Dumbledore. 
Leonard era infalível, pois cada elogio, ele sabia, era sincero. Haviam as segundas intenções, mas em nenhum momento ele se sentiu apressado ou pressionado pelo homem, que tão respeitoso e tão estupidamente tolo acabava por fazê-lo rir naturalmente, sorrir amplamente, desligar-se de qualquer sofrimento anterior e querer abraçar o futuro e nunca, nunca soltar. Isso não o fazia menos realista, é claro. Por essa mesma razão, McCoy afastou o rosto do dele após unir aos lábios por um ínfimo de segundos; que se fodesse o nada, e se um beijo assim, entre alunos, causasse qualquer problema ao docente? A preocupação, conquanto, foi rapidamente deixada de lado.
Na língua que deslizou por seu inferior, nos lábios que se entreabriram contra os seus, na mão que acariciava sua pele. Era demais, era novo e ele só queria prosseguir - se aquelas preocupações não eram de Leonard, ele faria o que raramente fazia: iria confiar de que tudo, afinal, ficaria bem. O pensamento em si era aterrador, tão inédito em sua mente, mas talvez por ele mesmo o frio em sua barriga tivesse aumentado e, portanto, a necessidade de entregar-se ao beijo, de entregar-se a cada desejo, fez-se maior do que o esperado. O riso escapou suave contra a boca do matemático sem que esperasse pela sensação de euforia repentina, e julgava que fosse ser surpresa igual para o homem, mas aquilo era secundário.
Em primeiro lugar, vinha a textura dos lábios alheios contra os seus, da barba que roçava a pele alva e Levi não pode evitar pensar que marcas de fricção causada pela mesma não seriam ruins. Foi assim que riu de novo, foi assim que a mão esquerda elevou-se e achou lugar à nuca alheia ao que a língua finalmente foi buscar a alheia enquanto os lábios massageavam os dele e todos os ossos do seu corpo pareciam ter virado gelatina. Sequer notou quando o graveto foi ao chão, ou quando sua outra mão imitou a de outrem, achando espaço na lateral do rosto de Leonard, mas não importava. Tudo que importava, naquele momento, era beijá-lo. 
Pela primeira vez, Levi sentiu-se realmente completo, e feliz. Feliz com os arrepios que deslizavam por sua coluna e feliz porque, na boca quente, estavam todas as respostas que sempre buscou, mesmo que não quisesse admitir para si mesmo.  
Estava apaixonado. Terrível e inegavelmente apaixonado.
stupid valentine;   w. Leonard
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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redheadily:
Não costumo ser nada esquecida, mas hoje tive que sair com taaanta pressa que acabei deixando um livro that I really like por aqui. Alguma chance de você ter o visto?
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“Is it this one?” O questionamento veio em voz mais tranquila ao estender o livro que, até aquele momento, encontrava-se sobre à mesa. Quando Levi chegou à cafeteria ele já estava ali e bem imaginava que pudesse pertencer a outra pessoa que poderia vir buscar. Por essa razão, não o moveu, até porque deveria ficar ali por algum tempo ainda. Graças aos céus já tinha café em seu sistema, por sinal, e as partituras que estudava numa pasta em sua mãos, os pés esticados sobre outra cadeira. Tudo isso foi o que fez ser possível o tom mais gentil e, pasmem os mortais, o sorriso pequenino que ofereceu à ruiva.
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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sam-blackthorn:
“What the hell is this?”
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“... I have no idea how this happened, I swear.”
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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blonde-cissa:
Cruzes, quem te ensinou a comer assim?
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"E eu lá te perguntei alguma coisa?”
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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friedrzch:
Seus bebês, que ainda exploravam os locais disponíveis dentro do aquário, conseguiam arrancar de Freddie um sorriso cada vez que um deles parava no vidro  à sua frente. Ele subiu o dedo indicador para pressionar num espacinho ao ver que elas paravam mais ali e a próxima que viesse seria como se ele próprio a tivesse tocando atrás do grosso vidro. Simplesmente não havia nada mais interessante que isso… naquele dia, claro. “A mamba negra eu ainda não vi de perto, então claro que ia achar lindo. O peixe… lógico que eu achar legal, Levi, um peixe com uma luz!” seu entusiasmo apenas aumentou quando, finalmente, uma das cobrinhas parou junto ao seu dedo. “Melhor! Que tal de personagens da Pixar? Oh, essa é o Mike!” já a nomeou, apesar de ser difícil saber depois quem seria quem ali. Exceto pelo Cole. Este estava mais afastado da ninhada e rastejava devagarinho. “Acha que ficaria estranho colocar um nome de menina sabendo que é menino?”
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Honestamente, ver Friedrich enfiando o dedo no buraquinho foi o pior dos pesadelos de Levi, o rosto ganhando ares de horror antes que a mão fosse bater com força relativa contra o antebraço dele, pra arder mesmo. “Tira o dedo daí, seu maluco, você quer morrer?! Eu juro por Deus que às vezes você num pensa em porra nenhuma antes de fazer as coisas!” Ele resmungou, puxando a mão do rapaz para si e torcendo os lábios enquanto o encarava. “So freaking stupid! E Deus que me livre você perto de uma mamba negra, só vai faltar querer beijar ela. Você tem que aprender a amar as coisas de longe. E. Aquele. Peixe. É. Horrível.” Determinou, a calma o tomando lentamente agora que Freddie não estava mais, tecnicamente, em perigo, soltando devagar sua mão enquanto encarava o aquário com desconfiança. “Alright, pode ser. Mike... Aquele Wood... E aquela Blue. Você escolhe o resto.” Disse, um suspiro cansado escapando aos lábios, o sorriso surgindo devagarinho bem no cantinho da boca. “Não, gênero é coisa do passado agora, mesmo.” E deu de ombros.
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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leonxheart:
Dono de um sorriso gigantesco, Leon ainda encara o rapaz mais jovem pois era como se seus olhos não quisessem perder um segundo sequer das reações mais diversas que passavam naquele rostinho adorável. Tinha um certo problema em piscar e também em focar sua atenção em outros pontos quando via-se na presença do musicista, o que era bastante incomum já que o docente havia sempre mostrado-se ser uma pessoa extremamente bem focada.
Só que, claramente, McCoy bagunçava as ordens de tudo em seu mundinho agora. Com aquela carinha emburrada, o bico teimoso e os olhos claros que, arriscava dizer, dava para mergulhar na profundidade dos mesmos e perder-se ali dentro; ele tirava toda a sua concentração.
Para a sua sorte, no entanto, parecia que funcionava do mesmo jeito para o outro que, com a falta de atenção, derrubou seu marshmallow. Foi a vez de Leon de vir com um bico manhoso como o jovem fazia em diversas ocasiões. “Você está desperdiçando.” reclamou, enrugando o nariz numa careta. Marshmallows não era algo que gostava de deixar perder assim tão fácil; a sorte alheia é que tinham muitos por ali, ou então daria um jeito de se vingar não levando chocolates ou quaisquer outros doces. Mas o sorriso logo estava de volta ao ver que o moreno não tinha realmente ficado irritado. Seus dedos entrelaçados arrancaram uma expressão contente do matemático que tomou aquilo como permissão para escorregar até mais perto do outro e descansar as mãos em sua própria perna.
Para provocá-lo, Leonard inclinou-se e beijou-lhe a bochecha. “Eu não vou avisá-lo todas as vezes que for beijar você, Levi.” e, para provar seu ponto, estalou um segundo beijo no mesmo lugar de antes. “Então aprenda a segurar esses doces direito.”
E se concentração era uma questão difícil para Leonard, para Levi era pior ainda. Nunca se fizera distraído, mas quando próximo a ele não era raro mais tropeçar ou derrubar coisas e sair xingando no momento seguinte, culpando-o porque, bem, era realmente culpa dele. Era  culpa do encurvar de seu sorriso, das mãos que por vezes buscavam as suas e das palavras que ele insistia em lhe dizer, que ele insistia em proferir para derrubar com aquela muralha tão bem construída ao longo dos anos ao seu redor. 
Ao mesmo tempo em que o estresse, de certa maneira, era sempre grande quando na presença de Leonard, ele não poderia evitar de sentir como se seus pés quisessem deixar de tocar o chão. O problema era a ansiedade, o medo de ferir-se tão grandemente  por tudo aquilo que sentia segurando grande parte de suas vontades. Aos poucos, contudo, ele cedia, como naquele momento, no qual o resmungar alheio o fez revirar os olhos e, embora ainda envergonhado pelo ato em si, não afastando-se como faria normalmente. “Cala a boca, a culpa é sua, se você num viesse fazendo essas coisas do nada num tinha acontecido.” E, bem Levi não evitou se arrepender um pouco de ter dado a mão a Leonard, afinal, agora o outro estava ainda mais perto de si; difícil dar a mão e a pessoa querer o braço.
Os dedos apertaram-se aos dele com mais força involuntariamente quando sentiu estarem sobre o colo do docente, seu rosto contraindo-se em careta enquanto o coração acelerava mais do que o esperado por algo tão simples. O problema é que era íntimo, íntimo e muito mais público do que ele imaginava e muito mais importante também; estava sendo inundado de sentimentos bons e não tinha qualquer ideia de como lidar com metade deles. “Has anyone ever told you that you are a pain in the fucking ass?” Ele questionou e, enquanto as palavras deixavam a boca, veio o primeiro beijo e tão logo o segundo. Dessa vez, o rosto ganhou ares mais avermelhados quase que imediatamente enquanto um murmúrio mais longo e frustrado deixava a boca para logo transformar-se em riso, mesmo que seu cenho ainda estivesse franzido por toda a consternação. O corpo se inclinou-se para encostar ao alheio, a testa entre ombro e frente do pescoço, a mão segurando o graveto o mais firmemente que podia; na verdade, era bem provável que estivesse machucando. “Para de ficar me testando!” E, mesmo que o tom fosse  tecnicamente duro, o sorriso em seus lábios não era e foi exatamente assim, dando-lhe um mais amplo, exibindo os dentes brancos e tudo, que Cole o encarou de perto. “You are really a pain in the ass.” E embora fosse apenas repetição, o que fez a seguir não era. 
Levi era sim dado a atos no calor do momento, mas o que ocasionou sua reação foi cozimento em banho maria. Foi lento e gradual, a sensação da barba alheia contra sua pele lisa, fazendo formigar a região, fazendo-o desejar sentir a macies dos lábios alheios contra outras partes de seu corpo que não o rosto. Era embaraçoso, era uma vontade muito mais consciente do que normalmente lhe acontecia e, mais do que tudo, era constante. Foi inédito, portanto, o inclinar do rosto, o jeito como a boca buscou a dele e, ainda apertando os dedos entrelaçados, como os lábios se entreabriram pedindo por mais.
E que se fodessem fogueira, expectativas, expectadores e marshmallows, McCoy só queria saber de Leonard, só queria realmente beijá-lo.
stupid valentine;   w. Leonard
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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asher-calligaris:
Ouvir os resmungos do amigo apenas fazia com que Asher se divertisse mais com a situação, deixando escapar um riso nasalado. “Não precisa fingir, eu sei que você está achando isso o máximo. Todo mundo acha light paint o máximo.” Inferira, dando de ombros despreocupadamente antes de tirar a foto utilizando a técnica. Precisou conter o riso diante da expressão impaciente de Levi, receoso de que poderia estar forçando demais seus limites. Quando enfim conseguiu capturar a imagem, mal se deu ao trabalho de voltar a acender a luz do quarto, ansioso para visualizar o resultado. A única fonte de luz do recinto, proveniente da câmera fotográfica, iluminava o semblante ansioso que beirava ao infantil. “Você se mexeu demais.” Anunciou, o cenho franzindo-se levemente, porém logo um sorriso largo enviesou seus lábios. “I love it! Ficou parecendo um espectro! Olha.”
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“Eu achei foi um pesadelo!” Ele disse, grunhindo baixo em resmungos tão típicos seus quanto o franzir de cenho, suspirando pesadamente e aproximando-se do amigo, então, ao seguir a luz da câmera alheia;  foi só depois que ele pensou que já poderia ter acendido a lanterna de novo, mas deixou para lá. A ansiedade de Asher, sem dificuldades, fez-se a sua, a expressão por um momento aparentemente descontente já causando certo rebuliço no musicista que, agora, estava ao lado do outro. “Ah, olha só, ninguém mandou você num explicar direito, eu não sei fazer essas coisas!” Ele reclamou, mas ela logo morreu, porque o sorriso amplo a si ofertado e a imagem a si exibida o fizeram sorrir. Sua expressão era no mínimo cômica na captura, beirava o desespero, mas a foto era completamente incrível de todo o jeito e Levi não pode evitar deixar escapar uma risadinha baixa, seu sorriso fazendo-se extremamente largo e quase infantil. Aquilo era, mesmo, incrível. “Dude, how did you do that?!” 
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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wendyalmostdarling:
Wendy não podia deixar na reação do outro ao receber a flor. Não era do fetiche dela sair por ai dando coisas às pessoas - embora adorasse poder contribuir nem que fosse necessário muito esforço ou um simples gesto de afeto -, mas mesmo agindo por um certo impulso não negou o sorriso e a felicidiade em si ao ouvir as palavras dele. “É bonita mesmo! Igual eu e você!” A Slinkhard jogou as madeixas de uma maneira brincalhona e ergueu uma de suas mãos esperando que ele fizesse um high five consigo. 
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Os problemas de trato social de McCoy vinham de anos de problemas, familiares e afetivos e uma extensa gama de decepções. Tornara-se ríspido como pura forma de proteção, conquanto, a gentileza de algumas pessoas era sempre capaz de ultrapassar aquela muralha e, claramente, a jovem Slinkhard era uma pessoa com tal capacidade. Seu elogio, no entanto, fez os olhos de Levi arregalarem um pouquinho e, por alguns instantes, ele só a encarou com a sobrancelha levemente arqueada, antes de erguer a mão e fazer, finalmente, o tal do high-five; ele nunca sabia como reagir a comentários daquele tipo. “Você é esquisita. Legal, mas esquisita.” Declarou por fim, aproximando a flor do nariz para poder cheirá-la, o sorriso pequeno ainda na boca. Os ombros, conquanto, encolheram-se uma vez mais quando o vento se fez mais gelado. “Jesus, that wind is fucking ridiculous. Odeio inverno assim.”
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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Send a space thing for questions
Planets: Life
Mercury: What’s your full name? 
Venus: What’s your first language? 
Earth: Where’s your home? 
Mars: What’s your sexuality? 
Jupiter: Do you have any siblings? 
Saturn: Any pets? 
Uranus: What’s your hobby? 
Neptune: When’s your birthday? 
Pluto: What time is it right now where you are? 
Moon: What are you currently studying/hope to study? 
Stars: Experiences
Sun: Have you ever had alcohol? 
Sirius: Have you ever failed a class? 
Rigel: Have you ever gone on a rollercoaster? 
Deneb: Have you ever been out of your home country? 
Arcturus: Have you cried out of something other than sadness? 
Betelgeuse: What’s something you can never forget about? 
Aldebaran: What’s something you care desperately about? 
Canopus: Have you ever broken a bone? 
Bellatrix: Have you ever been forced to lie/keep a secret? 
Alphard: Have you ever lost a friend?
Vega: What’s something you’ve done that you wish you hadn’t? 
Constellations: Favourites
Centaurus: Favourite holiday?
Orion: Favourite month?
Cassiopeia: Favourite book?
Delphinus: Favourite study?
Hercules: Favourite instrument?
Gemini: Favourite song?
Pegasus: Favourite place to be?
Libra: Favourite colour? 
Phoenix: Favourite thing to wear?
Aries: Favourite movie? 
Cygnus: Favourite weather? 
Hydra: Favourite sound? 
Galaxies: Love/Friends  
Milky Way: Who’s your oldest friend?  
Andromeda: Do you consider yourself social? 
Black Eye Galaxy: Do you believe in love at first sight? 
Cartwheel Galaxy: When was your first kiss? 
Cigar Galaxy: How’s your flirting skills? 
Comet Galaxy: Have you ever had to leave a relationship because someone changed too much? 
Pinwheel Galaxy: Would you date the last person you talked to? 
Sombrero Galaxy: Do you have a crush right now? 
Bode’s Galaxy: Have you ever had a secret admirer? 
Sunflower Galaxy: Would you date/make friends with someone out of pity? 
Tadpole Galaxy: Would you deny a relationship/friendship? 
Whirlpool Galaxy: Have you ever cried over a breakup? 
Other stuff: Wishes 
Comet: What’s your big dream? 
Asteroid: What does your dream life look like? 
Meteor: What’s something you wish you could tell, but can’t? 
Nebula: If you could undo one thing in your life, what would it be? 
Shooting Star: If you could bring back one thing, what would it be? 
Pulsar: What do you hope to do in the next 10 years? 
Supernova: What’s one thing you want to do before you die? 
Quasar: If you could spend the rest of your life with only one person, who would it be? 
Wormhole: What’s something you wish would happen, but know won’t? 
Black Hole: What’s the last thing you want to see? 
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
Conversation
This one seems like the most interesting one I've seen. Would you?
America: What is your favourite place to eat?
Australia: Do you have any quirks when speaking?
Austria: What kind of person do you wish to be?
Belarus: Is there anyone you love? Family, friends, romantic interest?
Belgium: What do you think of your siblings?
Botswana: Do you like to sing? Why or why not?
Bulgaria: Who do you consider close to you?
Cameroon: Describe your culture.
Canada: Favourite wintertime activity?
China: What was the best moment of your life?
Cuba: What sort of grudges do you hold if any?
Cyprus: What hands-on activities do you like (drawing, carving, building, etc.)?
Denmark: Do you wish for something of your past?
Egypt: Do you stand up for what you believe in? How?
England: Are you controlling?
Estonia: Do you think people often misunderstand you?
Finland: What do you prefer, kindness, sternness, or apathy?
France: How do you show love for those you care for?
Germania: What is the hardest thing you have ever had to do?
Germany: Do you have a hard time forgiving yourself?
Ghana: What is our favourite sport?
Greece: Do you let other help you when in need?
Hungary: Who is the person you trust most?
Hutt River: What is the most memorable dream or nightmare you have had?
Hong Kong: Do you fear death?
Iceland: Do you hide your real personality? Why?
India: How important is family to you?
Japan: Tell us a secret about yourself.
Kenya: What is your favourite wild animal?
Korea: What is one thing you accomplished by yourself?
Kugelmugel: Is there anyone you have a love-hate relationship with?
Latvia: Do you believe you are brave?
Ladonia: What is the internet site you visit most often?
Liechtenstein: How do people underestimate you most often?
Lithuania: Do you desire power?
Macau: What is your favourite festival or celebration?
Molossia: Do you consider yourself strong?
Monaco: Do you think you are a lucky person?
New Zealand: Would you rather be an elf, dwarf, Hobbit, or wizard?
North Italy: What is your least favourite part of your personality?
Norway: What was the most disappointing time in your life?
Netherlands: Most generous thing someone has done for you?
Poland: Hardest thing you have gone through?
Prussia: Would you prefer to live forever or die alone?
Roman Empire: How would you like to be remembered?
Romania: What is something you are very ashamed of?
Russia: Have you ever suffered from low self esteem? Do you still?
Sealand: Who is your best friend?
Seborga: What is your favourite beverage?
Seychelles: How do you handle people being rude to you?
South Italy: What is your favourite part of your personality?
Spain: What would you tell to the person or people you hurt most if you had a second chance?
Sweden: Are you a leader, follower, or independent?
Switzerland: Would you consider yourself evil, good, or neutral?
Thailand: How good is your poker face?
Tibet: What do you value most?
Taiwan: What do you think of the people or person who raised you?
Turkey: Would you ever want children?
Uganda: How would you like others to see you?
Ukraine: What is one thing that has made you stronger in life?
Vietnam: What is something you are proud of about yourself?
Wy: What kind of art do you like?
Zimbabwe: Who is your favourite character from any folklore?
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
Note
é vdd q sua irmã mafafa melhor pessoa da sua vida?
Não.
Mentira, é verdade.
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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leonxheart:
{ FLASHBACK }
Depois do que poderiam ter sido horas caçando uma roupa que julgasse perfeita para aquela noite, Leon desistiu. Nenhuma de suas roupas pareciam sequer aceitáveis, as expectativas elevadas demais para o encontro que, apesar de ter sido convidado por um Levi muito bêbado, parecia ter sido feito com uma boa intenção. Não esperava que o moreno o convidasse para o luau, tanto que já havia até preparado uma lista de motivos pelo o qual deveriam ir. Só que, claro, o estudante tinha que lhe surpreender.
De planos arruinados, de discursos descartados, Leonard via-se sem conseguir decidir o que trajar. E por Deus, que tipo de homem era ele que hesitava em escolher roupas? Irritado consigo mesmo, acabou vestindo uma camisa branca e uma jeans escura, colocando um sobretudo por cima para agasalhar-se contra o frio e botas negras.
Podia não estar devidamente satisfeito, mas, mesmo assim, seguiu para o local combinado pois chegar atrasado estava fora de suas intenções. O professor saudou algumas pessoas perto da fogueira, tomando um assento perto do fogo para se aquecer, o riso alegre sendo ouvido por conta de algumas piadas que acabara contando no meio dos jovens; seu humor era apreciado na roda que estava, embora suspeitasse que estavam rindo apenas para não deixá-lo sem graça. Por mais que apreciasse a intenção, preferia mil vezes quando eram sinceros e apenas o mandavam calar a boca. Seu olhar vagou para o lado e a figura conhecida entrou em seu campo de visão; Leon não hesitou em deixar os outros para trás e se colocar numa posição que Levi pudesse encontrá-lo. De pé, acenando animadamente. Por alguns segundos, cogitou a possibilidade do mais novo apenas o ignorar por não recordar da conversa, contudo, para deu deleite, aquele sorriso sem graça foi atirado em sua direção e até o soquinho em seu ombro o deixou amolecido por dentro.
O que, novamente, para alguém de seu tamanho e idade, era ridículo.
Mas bastou sentar-se ao lado do mais jovem para que Leon não conseguisse parar de encará-lo, fitando-o até que o musicista pareceu notá-lo. Sua expressão facial tornou-se mais travessa e o loiro sorriu largamente. “Happy Valentine’s day.” dissera antes de inclinar-se para ele e selar brevemente seus lábios juntos. “Acho bom não queimar meus marshmallows.” o alertou com um murmurar devido a proximidade. Todo o nervosismos de antes esvaindo-se, mas o friozinho em sua barriga parecia continuar.
Levi mal se lembrava da última vez em que havia tido um encontro. Na verdade, tinha plena certeza de que nunca tinha tido um encontro. Todos os seus envolvimentos pseudo-amorosos não tiveram duração maior do que um mês e foram muito mais relações físicas do que emocionais, do qual muito pouco poderia tirar experiência. O que ocorria agora com Leonard, no entanto, era bem oposto. Era oposto considerando que mal haviam se beijado, que mais conversavam e se provocavam e enchiam do que qualquer outra coisa. Era diferente em tantos aspectos que, sempre que pensava, chega a ser assustador.
Assustador, porque afinal, não tinha qualquer controle sobre a situação.
Por isso, em partes, eram tão mais fácil se concentrar na tarefa de assar o marshmallow. Ela não o obrigava a considerar a presença alheia ou o quão o sorriso tão simples do mais velho o fazia querer sorrir por igual, tampouco a razão de sua irritação ser, na verdade, o fato de nada do que ele fazia irritá-lo tanto assim. O mais singelo dos gestos era acalentador, emocionalmente opressor de uma maneira não negativa, mas que o obrigava a pensar além da superfície de seu íntimo e isso sempre era tarefa mais difícil para Levi.
A vida, conquanto, nunca fora fácil e por isso a resposta para sua pergunta veio bem vinda naquela frase pequena, mas que imediatamente fez o frio em sua barriga triplicar e também o obrigou a puxar o ar com um pouquinho mais de força. Algo bom, afinal, em poucos instantes os lábios alheios se encontravam sobre os seus. O toque tão singelo e macio, acompanhado do raspar suave da barba de Leonard contra sua pele, foi suficiente para que Cole congelasse por um momento, para que seu mundo se resumisse aquilo e no sorriso perfeito, na risada baixa do docente e em seus olhos tranquilos. Ele nem notou, no fim, quando deixou o graveto escapar o marshmallow caiu no chão, a surpresa do estampido do material contra a neve sendo o que o despertou de seu transe.
Lábios se torceram, cenho se franziu, e a timidez por ser assim, beijado na frente de todos, angariaram um corar suave e um grunhido rouco. “Look what you’ve done!” Ele reclamou, pegando o graveto de volta e o sacudindo para que o marshmallow que antes assava caísse, se recusando a olhar para o rosto de Leonard. Ele espetou um novo e esticou o braço mais uma vez, antes de coçando o nariz com a mão livre dar sua resposta. “Happy valentine’s day, asshole.” E num sorriso lateral e pequeno, de sobrancelha arqueada, ele suspirou baixinho, a mão esquerda e sem ocupação buscando pela alheia, até que tivesse entrelaçado os dedos.
Era tão simples, mas só fazê-lo o deixou um pouco nervoso. “Se você for fazer algo do tipo de novo me avisa, se não num vai sair porcaria de marshmallow nenhum daqui hoje.”
stupid valentine;   w. Leonard
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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friedrzch:
Seus filhotes pareciam não apenas adoráveis, mas também saudáveis e curiosos. Freddie via-se encantado com eles passando um por cima do outro, por cima dos ovos, querendo subir no vidro até; mas a feição desgostosa do melhor amigo tinha-o desanimado. “Você não está olhando normal.” retrucou antes de arregalar os olhos, encarando-o com descrença. “Eles são lindos! Olha que corzinha verde perfeita? Para não mencionar que uma coisinha desse tamaninho poderia te matar em poucos minutos. Levi, isso é tão incrível!” ele suspirou, seus olhos focando nas cobrinhas de novo. “Quer dizer, não o fato de poder te matarem, mas sim que elas são pequenas mas têm o mesmo poder das grandes… você me entendeu. Mas me ajude a nomeá-las. Já temos o Cole, agora faltam os outros.”
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O deslizar das cobras fazia-se cada vez mais intenso através do aquário e, embora Levi não tivesse qualquer medo de cobras, tinha um respeito mais do que saudável por elas e considerava que um espaço razoável entre ele e uma era bom para as duas partes. Freddie, porém, esse era maluco por animais e, é claro, é claro que acharia os bichos ali a coisa mais linda do mundo; todo animal para ele era o mais lindo do mundo. “Eu tô olhando normal sim, você é que é o maluco dos bichos e fica olhando pra tudo com heart eyes. Se fosse uma mamba africana você ia estar achando fofo. Se fosse aquele peixe horroroso que vive no fundo do mar e tem uma luz na cabeça e uma boca cheia de dentes bizarros você ia estar achando lindo.” Ele acusou, agachando-se por pura de preguiça de permanecer em pé, o cotovelo se poiando num dos joelhos e o rosto logo na mão, olhando para Friedrich  sem parecer nada impressionado com sua última observação. “Oh, yeah, and the killing part make them look so cute.” A ironia era clara, mas foi a maneira como Freddie se atrapalhou que fizeram o sorriso nascer, mesmo que pequeno, nos lábios de McCoy. O rosto moveu-se em negativa, então. “Você é maluco.” Não era uma pergunta, era uma afirmação. “I don’t know... Coloca os apelidos dos sete anões?”
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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friedrzch:
Animado com os filhotes que haviam nascido, Friedrich encarava-os com admiração e orgulho. Aqueles bebês de mamba-verde podiam ser pequenos e adoráveis, mas eram tão letais quanto as versões adultas. Isso o fascinava. Uma criaturinha tão pequenina podia facilmente parar um cavalo. Obviamente, o aquário estava fechado para que eles não escapassem mas a transparência permitia que os olhos curiosos os observassem interagir pela primeira vez uns com os outros. “Olha, olha, Levi! Eles são lindos! São oito, mas tem um preguiçoso que não saiu ainda. Acho que vou chamá-lo pelo seu nome.” ele riu, erguendo seus olhos para o melhor amigo. Só que, ao contrário de si, o rapaz não parecia contente. “Por que você está olhando assim para eles? São bebês.”
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@levixmealone
O arrepio na pele pouco tinha relação com a baixa temperatura, afinal, o ambiente ali era controlado pelo aquecedor e Levi, na verdade, havia começado até mesmo a sentir calor alguns instantes atrás. Ele passara, contudo, quando seus olhos arregalaram-se e fixaram-se nas cobras pequenas que deslizavam para lá e para cá lentamente, provavelmente acostumando-se umas com as outras naquele primeiro contato com o mundo exterior. A surpresa foi substituída pela apatia, então, e a sobrancelha arqueou-se como não poderia deixar de ser, afinal, Freddie estava entrando no weird-animal-lover-mode. “... Very funny, you weirdo.” Ele disse, revirando os olhos brevemente antes do sorriso canteiro se fazer pequeno e mais simpático do que se permitia novamente. “Eles são cobras e eu to olhando normal. Eu só não vejo o que tem de lindo nisso aí.” Confessou, encolhendo os ombros e olhando para o Scamander como se ele fosse um E.T.
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levixmealone-blog1 · 8 years ago
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sam-blackthorn:
“Não se faça de desentendido, Cole, eu sei que você é melhor do que todo mundo nessa sala. Só estou perguntando se você consegue tocar essa passagem aqui, não consigo acertar o tempo de jeito nenhum. Não é pedir demais, é?”
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O suspiro escapou logo após o elogio, a mão indo à nuca para poder coçá-la em gesto que denotava sua típica falta de tato e jeito, a rispidez sempre sendo sua forma mais rápida de retórica a qualquer momento, mas ele bem se arrependeu de utilizá-la com Samantha. Ela não queria encrenca e nunca lhe fizera nada, razão pela qual o anuir do rosto veio logo após. “Whatever, alright. Deixa eu ver.” E pegando a partitura de suas mãos, o cenho de Cole Franziu-se, os dedos rapidamente indo até as teclas do piano. “Aqui alterna de presto pra alegro, você tem que diminuir o ritmo aqui. Assim.” E, novamente, as digitais correram hábeis, as notas musicais sendo produzidas com tranquilidade. “... Quer tentar?” Questionou, o corpo chegando um pouco para o lado ao que o rosto moveu-se na direção do banco e no espaço agora vago do mesmo.
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