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liamariapalavras · 2 months
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Heatwave: Monica B.
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liamariapalavras · 2 months
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Pedro me disse:
não sou eu que espero a vida
é a vida que me espera.
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liamariapalavras · 3 months
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"poetas que foram ser agrônomos pra escrever poesia, só ela".
carla sobre minha pessoa. 🍃
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liamariapalavras · 4 months
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2023-10-29
Zinnia elegans
Canon EOS R3 + RF15-35mm f2.8L IS
Instagram  |  hwantastic79vivid
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liamariapalavras · 4 months
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liamariapalavras · 4 months
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tem dias que todas as torneiras decidem que a vazão será pouca
e será pouca
e será pouca.
a tensão superficial do líquido decide que não vai se romper, que suportará todas as três horas de insistência de queda de mais gotas.
que não haverá extravasamento, que não, que não.
que a água não será sequer vista,
não comporá a retina.
ainda que esteja ali - com seus oxigênios e hidrogênio.
matando a sede, ainda.
matando a sede, ainda.
não a mate mais, não a sacie.
tem fome que é matada com migalha.
mas a sede - a sede aumenta com gotas.
que dirá que dirá - se houver um esvaziamento do aquífero sob nossos pés.
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liamariapalavras · 5 months
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morder as palavras, fazer sair da boca um som mordido, assoviado, entremeado de dentes, de dentes.
enxergar mordida na epiderme que compõe teu pescoço
sentir nos incisivos o contorno das tuas mãos que cumprem esse ofício com preciosa habilidade.
suportar na boca o ímpeto de dizer que já não aguento mais.
que eu cruzaria a calçada - me disseram para dizer isso –
que eu tenho que usar essa graça, pôr em ação a persona graciosa que sou e dizer que eu cruzaria a calçada se, por casualidade, estivesses do outro lado.
mordo a língua e sinto na garganta essa fome de doce, adocicado que vem da maneira que eximiamente te colocas nos lugares em que habitas.
antes eu comia doce sem nem me aperceber. agora que me é proibido, santo deus, como me falta. rogo, de onde vem tanto desejo? a falta seria faísca, assim como a impossibilidade?
um desejo afronteirado que nos perpassa – nos nos nos pedaços que compõem os dedos que se tocam não intencionalmente.
registro, registro, no canto esquerdo do crânio
encostamos os dedos, cruzamos anular e indicador e eu o que faço, o que faço com esse sabor?
o que se faz quando uma mulher não sabe o que fazer?
fantasia e goza. sonha que está em um estacionamento cheio de caminhões, ônibus. sonha que está de pernas abertas com um homem entre o vão de suas pernas. sonha que seu corpo enverga e se desdobra em todos os formatos elípticos que uma língua, uma anca conseguem compor, contornar o ar rente ao chão ou o ar úmido quente da boca.
boca boca boca boca boca boca boca boca boca boca boca boca.
assim, uma infinidade de boca que se achega nessa terra dos sonhos.
não se paga imposto nessa terra, não se trabalha 9 horas sem intervalo de almoço em um hospital de câncer.
na terra dos sonhos tomamos coca-cola, fumamos um cigarro e sentamos no meio-fio, sentindo o sol cintilar e não temos apenas dez minutos e o cigarro não faz mal aos pulmões.
eu vou meter a boca.
um acontecimento: caminhar na calçada até o ponto que encontra um muro. conformar-se com esse muro. contornar, um para cada lado.
ser enxergada pelos olhos de sorvete napolitano.
o que seria de nós se não fosse a fome?
uma esposa sempre será uma esposa e uma mulher que cruza a calçada, sempre será uma mulher que cruza a calçada.
ao fim, a permanência está nos dentes e não nos sabores que passaram por eles.
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liamariapalavras · 5 months
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"la lana manchada con sangre pierde su valor"
filme "os colonos"
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liamariapalavras · 5 months
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(pedro tem habilidade de escrever poemas assim como respira - certo dia brotou com este para mim):
um presente, um vestido novo para a lua,
mas deixe-o a porta da aurora.
quando as gotas rolarem pelos galhos,
começará a manhã, tudo estará claro:
onde o dilúvio aquece, e te acorda!
olha, na lã das tuas mãos, tão pequenas,
cozidas como uma pluma na grama,
(elas remendam como teias de aranha
à luz da distância), as lágrimas (agulhas
nos olhos) inauguram as memórias:
são cores por vir do teu passado
tem novos cheiros, novas odes,
a mole maré, o sempre silêncio,
as quietas nuvens, o ruído do vento.
se o meio-dia já está aqui?
sim, são teus olhos, é claro.
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liamariapalavras · 5 months
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liamariapalavras · 5 months
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pois quem é do
truco
que seja do
truco.
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liamariapalavras · 5 months
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tacalepau.
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liamariapalavras · 5 months
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se a mãe disse
eu desdigo.
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liamariapalavras · 5 months
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quase natal e o assoalho estala.
está encerado.
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liamariapalavras · 5 months
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a pity ela e os grupos que compõe comigo ela e mais gentes
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liamariapalavras · 5 months
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mensagens favoritadas primavera/23 e verão 23/24
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liamariapalavras · 5 months
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