liberdade3s

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Dá pra sentir minhas artérias chamando teu nome?

É como se cada célula gritasse por ti, faminta, implorando teu toque, tua presença, teu calor. Meu corpo inteiro é um campo de batalha onde a saudade me destroça, e teu nome é a única coisa que me mantém viva. À noite, teu fantasma deita comigo, teu cheiro invade meu sono, tua voz ecoa nos corredores do meu peito. Tento fugir de ti, mas teu nome pulsa em mim, me rasga, me queima, me lembra a cada segundo o quanto preciso de ti pra respirar. Te amo como quem sangra, como quem não tem mais pele pra se proteger do mundo. E mesmo assim, te quero. Te quero tanto que dói, tanto que explode, tanto que me consome inteira.

Só teu nome correndo em minhas veias faz sentido.

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Minha mente é, absolutamente, uma delícia. Ela sabe muito bem como me manipular — e, ao mesmo tempo, me salvar das pessoas erradas.

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A maturidade não grita, não implora, não se humilha. Ela aprende a sair no tempo certo, mesmo quando o coração queria ficar mais um pouco. Maturidade não é frieza. É saber que nem tudo que sentimos merece permanência. É perceber que a verdade machuca, mas a ilusão corrói devagar. Ela entende que nem todo laço é abrigo, nem toda presença é afeto. Que nem toda resposta precisa ser dita em voz alta. Maturidade é quando você para de se colocar em lugares que imploram por versões suas que já não existem. É quando o silêncio vira conforto e a solidão escolha. É quando você entende que não precisa vencer todas as discussões, só precisa ter paz ao deitar a cabeça no travesseiro. Maturidade é aceitar perder, mas não perder a si mesmo.

— Lais em Relicário dos poetas.

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eu vivo sendo sufocada pelo que eu nunca fui capaz de dizer em voz alta

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O peso de manter você dói, e o peso de deixar você ir assusta.

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