licencapoetica-blog1 - Tumblr blog

[licencapoetica-blog1]

[licencapoetica-blog1]

Não contente com a caminhada e com o tempo em que estava percorrendo, ela começou a correr mais e mais. Ela corria porque queria muito chegar ao ponto final, pois acreditava que quando alcançasse seu objetivo os problemas se dissolveriam. Ela correu, caiu, passou por sóis escaldantes e chuvas intensas; estava exausta. Tomada pela falta de ânimo por inteiro, então percebeu que apesar de ter ido mais e mais rápido, estava correndo em círculos. Ela se deu conta de tudo que perdeu em seu caminho por querer avançar as fases, pular os processos… Ela se esqueceu de olhar para os ipês floridos, para o arco-íris que rasgava o céu; deixou de apreciar o crepúsculo que coloria o horizonte aos fins de tarde e isso porque estava com tanta pressa; pressa para viver. E na ânsia de viver tudo de uma vez, acabara vivendo quase nada em busca de metas incabíveis. Tomada pela frustração que toda essa demanda lhe causara, passou a andar devagar, a sentir o ar preenchendo os pulmões, voltou a criar laços e raízes; pois percebeu que sozinha iria mais depressa, mas acompanhada iria mais longe. 

[licencapoetica-blog1]

Atualmente vivo duas personalidades, uma durante a semana e outra com meu namorado. Ele é incrível e não merece minhas melancolias ao seu redor! Ele já sofreu muito e já esteve com pessoas que o fizeram sofrer. Então é por ele que tento manter a mínima esperança quando me encontro na sua ausência. Mas até quando? Quando voltarei a enxergar a força da vida em mim novamente?

[licencapoetica-blog1]

[licencapoetica-blog1]

Que a gente se livre dos pensamentos ruins, das escolhas erradas, das feridas que não fecham, das pessoas amargas e dos tormentos da alma.

[licencapoetica-blog1]

Só quero cortar um pouquinho

Ver o sangue esvaindo

Libertando minhas dores

E devolvendo meu sorriso aprisionado 

Preciso sentir

Me encontrar viva

Saber aonde está meu corpo

Meu braço 

Ou pernas

Sem o peso de ser alguém 

Quero, só por estes segundos, acalentar meu coração 

Vestir minha melhor roupa

As sombras da felicidade 

Escoro-me pelas vielas mentais 

Labirinto que me cerca

Mas só por vezes

Por outras, a maioria, sou inteira

E não preciso cortar nem um pouquinho

O sangue é oxigênio vivo

Límpido e seguro em sua forma de escorrer

Observo seu curso sem medo

A dor não dói 

Porém mais uma vez fragmento minha alma

Corrompo meus credos

E retrocedo em tudo o que conquistei 

Só um pouco - eu disse para mim

E realmente foi, um pouco 

Suficiente para conseguir respirar

Conseguir sorrir

Enxergar meu eu verdadeiro

E prometer que foi a última vez 

[licencapoetica-blog1]

O sabor da dúvida é salgado

Lágrima que escorre

Rosto melado

Pensamentos que preenchem todo o quarto

A cama fica tão grande

O corpo, pequeno

Perdido nas ondas cerebrais 

Plantando no inconsciente sementes de medo

É dúvida 

O que fazer?

Caso eu suma, desapareça 

Me esqueça

Pois me perdi na minha loucura 

Se escolhi ficar

Me observe 

Que vou encontrar meu lugar 

E quem sabe você se inspire 

Jovem moço, te aconselho

Continue seu caminho, deixe o rosto salgar

Só assim é que se muda

Uma situação 

Uma visão

Ou a forma de caminhar 

[licencapoetica-blog1]

Nada é mais o mesmo. Faço um esforço tão grande para tentar ser o mínimo do que eu era 2 anos atrás... leve, flutuante, um raio de sol.

Não consigo fazer mais nada

Quando faço, parece tão falso, parece tão vazio, sem vida.

Nada é mais o mesmo e será que isso é bom?

[licencapoetica-blog1]

As vezes penso que é cansativo demais ser o protagonista da minha própria história, é um fardo muito grande. Para mim tudo bem ser apenas um figurante, alguém que entra em cena e saí rapidamente. Mas se não for eu, quem vai viver minha vida? Como que eu escrevo minha história sem fazer parte dela? São essas questões que fazem com que eu siga em frente.

[licencapoetica-blog1]

por que às vezes é tão difícil até levantar pra tomar banho?

[licencapoetica-blog1]

[licencapoetica-blog1]

Vivo no limite da loucura e da sanidade

Fosse antes o tempo que não tinha medo do Sol

Da chuva

Do cimento ou da terra molhada

Agora choro sem motivo

Despejo lágrimas em cantos escondidos

E vou numa pressa que não sei de que 

Amara eu os tempos boneca

Até adolescência, eu diria

Tinha seus males? Tinha

Mas parecem tão menores agora...

Não sei, vai ver a vida é sempre difícil 

Aí de você se não seguir teu caminho

Morre indigente, sem ter feito mau nem bem

Vai ver é por isso que choro

Quero significar com pressa

Sem aprender nem a andar 

Minha loucura faz balançar minha perna 

Me demora pra dormir 

Me faz sentir ou perder fome

O pensamento que não aquieta um minuto

Querendo correr, querendo agir 

Loucura, defino eu, sem cura

A sanidade são os intervalos em que tento raciocinar 

Respiro, rogo pra cima

E me preparo para voltar à corrida 

[licencapoetica-blog1]

Depois de alguns longos anos... Voltei! Voltei para trazer lágrimas, desabafos, felicidade e estender minhas bagunças.  Não peçam licença!

[licencapoetica-blog1]

À meu bem

bom… eu me apaixonei! não superficialmente, não essas supostas paixões de quem só quer companhia para cinemas e afins. Eu me apaixonei. Me apaixonei como jamais me apaixonara antes. Então entrei de cabeça, pisei o mais fundo, apostei minhas fichas e fiz empréstimo de mais algumas. E deu certo… Talvez não como eu gostaria. Então eu chorei. Eu chorei, senti raiva e falei que nunca mais queria nem contato. Pegava meu caderno velho e escrevia poesias e mais poesias, até bonitas, de como não deixaria ninguém mais entrar em minha vida. Que agora eu fecharia as portas, jogaria as chaves fora, enfim, não estaria mais à disposição. Porque doeu, realmente doeu. Mas a raiva foi passando, o sentimento foi voltando e quando me dei conta, lá estava eu querendo chamar sua atenção novamente nas redes sociais. Esqueci da dor, das noites em claro, da desconfiança e dos erros. Botei o perdão em prática e lhe dei mais uma chance. Todos erram, vai ver a culpa também foi minha. Então tudo voltou a sorrir, consegui enxergar novamente as cores do dia, a beleza e apreciar paisagens. Todos erram, certo, mas nem todos aprendem com o erro. Eu não lhe dei mais uma chance, eu prolonguei meu sofrimento. No íntimo eu sabia que não daria certo, não tinha como dar. Mas eu quis, quis tentar. Tentei, apostei, perdoei, sofri, amei. E cá estou eu, depois de escrever mais poesias de como não irei mais amar, olhando de novo suas redes sociais e me perguntando se devo dizer olá. -BPA

[licencapoetica-blog1]

uma história qualquer

Eu bebi você demais agora estou embriagado mesmo correndo os riscos, decidi dirigir mas estava escuro e eu não sabia bem por onde ia de repente, numa curva, eu bati o carro aquilo foi a gota d'agua, já estava saturado de sentimentos não sabia o que fazer diante daquela situação, e confesso que até hoje não sei mas continuei meu caminho a pé dias se passaram, e eu continuava embriagado tomei todos os antídotos possíveis contra você Mas continuava embriagado não é uma história de superação, motivação ou ensinamento é apenas uma história que de todas as histórias, eu resolvi contar. -BPA

[licencapoetica-blog1]

Novo ciclo

Eu te amei. Te amei de uma forma linda, única, de uma forma especial. Foste meu primeiro amor. E como te amei, mesmo tu não me amando também. Mesmo tu não me amando, eu te amei, e te amarei para sempre, mas não te quero mais. Foi maravilhoso o tempo ao seu lado, e mesmo que ainda me doa passar por alguns lugares da cidade, escutar algumas músicas ou planejar algumas viagens, eu não te quero mais. Tu foste muito especial. Nossos momentos, nossas brincadeiras, nossos apelidos, tudo isso levarei pra sempre, pois já não nego mais que amo - te. Também não recuso - me mais a deixar - te. É hora de abrir um novo ciclo e você não faz parte dele. Obrigada por alegrar meus dias, amo - te por isso também, mas não te quero mais. -BPA

[licencapoetica-blog1]

Que tu me ame

sempre me afogo nas tuas palavras sempre me embriago com teu sorrido sempre choro com a tua falta e me despedaça saber que não estarei mais contigo sempre me perco com seu olhar sempre me abraso com teu toque sempre me ludibrio com seu linguajar amar você é cortejar a morte a morte é a única certeza da vida que tu me ame era a única certeza que eu queria -BPA