Entrelinhas da minha mente.Tudo que deixo aqui é pra ser lembrado e faz parte de mim de certa forma.
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Não te assustes se subitamente sentir-se em transe ao pleno transbordar. Respira e sente. Tuas artérias e veias inflarem. Goza do teu pulsar rápido que religas tu, novamente. Veras que nem medo é mais um sentimento possível e aos poucos desaparecerá do teu vocabulário. Respira e sente. A sensação de que tudo é possível tomara seu corpo e o controle já não estarás em suas mãos -ou em teu cérebro-. Teu coração és quem te controla. Respira e sente. Mas há de se atentar agora: não te ousas olhar para trás a fim de relembrar dos sinuosos caminhos pelos quais passará, certamente o colidir seria instantâneo e o baque certeiro tirarias tu do teu novo eixo. Respira e sente. Não hei de mentir a ti, haverá momentos em que tua energia esgotará e vais esquecer um pouco do contexto que te faz permanecer e se perderá em vãos devaneios. Respira e sente. É neste momento que vais procurar um espelho para que te relembres da imensidão que tu és e volte ao controle da tua alma.
Gb
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[...]
Quem lê provavelmente imagina que essa seja uma história de amor que acaba muito bem ou muito mal. Sinto muito em te decepcionar mas esse não é mais um clichê. O “nós” se esticou, se encolheu na tentativa de se encaixar até que rasgamos. E confesso que preferi assim, chegarmos ao fim. Aprendi muito com você mas vivi muito mais sem você. E sinto que tu, também. Quem lê deve se perguntar: E pra onde foi o amor? Tudo que sentíamos se transformou em uma amizade grandiosa. Não nascemos pra ficar juntos tão pouco separados. Em ti encontrei abrigo e você em mim, segurança. As pessoas não entram nas nossas vidas por acaso e nem todo romance vira uma grande história de amor.
Gb
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Lá estavam, dois corpos vazios se tocando em um ambiente espremido que deixava o toque ainda mais intenso e uma necessidade maior de se manter perto. Corpos ofegantes, palavras manchadas sendo sussurradas a medida que se elevava a excitação. Beijos ora profundos ora desajeitados em meio aos sons de prazer emitidos ao vento. O momento se congelava na imensidão daquela estrada de terra abandonada, ao longe as luzes da cidade pulsavam quase no mesmo ritmo que os corpos. Vazios de amor e afeto pois tocavam e exploravam um ao outro somente em busca de prazer, esquecendo-se de toda a profundeza que realmente tinham e de quanto eram cheios e transbordantes de si e da vontade de amar. De fato, talvez fosse mais fácil ignorar todas as outras coisas e focar apenas no prazer, mas acontece que quando os corpos se desgrudavam e aos poucos a respiração voltava ao normal. O pulso já não era acelerado e tornava-se difícil lidar com a realidade e a necessidade de mentir pra si mesmo dizendo que era só mais um caso, um benéfico a dois e logo se afastavam. Acompanhado do passar dos dias a necessidade de estar perto gritava novamente e dias depois lá estavam rodando a cidade inteira e voltando pro mesmo lugar e assim uma nova tentativa de evitar o inevitável: a vontade de estar perto. Talvez fosse só sexo mas há quem dirá que era amor, disfarçado.
(Texto inspirado no melhor casal que conheci)
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Mais uma vez se tinha se rasgado. A ardência da falha lhe subia a garganta. Mais outro amor falho para entrar para a coleção e ficar exposto numa estante de memórias banais. Em meio a risadas, mãos espalmadas, brindes ao futuro, brota a indiferença, a falta e o desgaste. Tão súbito que nem é possível sentir. E quando sente, sente muito. As mãos correm pelo rosto e encontram os cabelos que logo são propositalmente bagunçados - gestos de indignação - se revirava, refazia-se, crescia. Notou então, vagarosamente que era inteiro e não precisava se montar feito quebra cabeça tentando encaixar-se em alguém. Viver pra si é muito mais bonito que viver pro outro. Se encontrar a cada detalhe, admirar-se, encontrar em ti mesmo vontade de viver. Não é sobre egocentrismo ou excesso de auto valorização e sim de escolhas. Quando você escolhe se amar percebe logo que não precisa doar-se a metades.
Gb
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When I’m looking through your eyes
I feel like when sun shines
In the last day of summer
I feel the warm coming though your brown eyes
I remember the first time I saw you
Walking by the streets
at every step you made everythin’ turned blue
And you poisoned me with your smile
When I looked into your eyes
I saw the lilac sky
That was when I realized
That I was falling for you
I remember the first time I saw you
Walking by the streets
at every step you made everythin’ turned blue
And you poisoned me with your smile
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É difícil escrever sobre você e ter que escolher as palavras para descrever o que fomos por um curto período de tempo, mas que em alguns momentos pareceu ser eterno. Começamos do nada, sem prazo de validade mas inevitavelmente pré destinados ao fim. Conhecer alguém que emitia vibrações tão parecidas e quem sabe as mesmas que as minhas foi excêntrico, singular. Apesar de nem sempre admitir sentirei saudades ao ver algo que lembre você. Mas afinal é inevitável não sentir, quem deixa marcas é lembrado.
Vou aparecer algumas vezes subitamente e mandar um poema ou dois, uma melodia ou apenas “e aí? Como é que tá do lado daí?” E novamente vou desaparecer como sempre faço, previsível. Ora simplesmente ouvirei a playlist com teu nome e não mandarei nada. Todavia isso não impede que no fundo ainda deseje te encontrar novamente, seja num encontro marcado ou fazendo compras semanais no mercado daquela antiga cidade. Talvez seu perfume não seja mais o mesmo, que pena pois costumava ser tão saboroso quanto o beijo, e quanto ao beijo não tivemos um último que marcasse como o nosso fim, mas ainda lembro do último, nós não sabíamos que seria. Foi leve, rotineiro como se fôssemos repetir por vários dias de nossas vidas, porém não iriamos pois o inevitável fim chegou e eu nem vi, acredito que nem você. Terminou do jeito que começamos, do nada. Acredite se quiser consigo ver certa beleza nesse nosso caso.
Agradeço pelas marcas que deixou e espero que todos os seus planos citados para o futuro se concretizem. Guardo comigo alguns dos nossos momentos, dos intensos aos mais simples e de acompanhamento alguns fragmentos do seu sorriso, seja feliz e se cuida.
GB
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Era um dia chuvoso porém ensolarado, o acaso nos uniu em uma festa casual. Risos, assuntos supérfluos, comida de primeira e alguns drinks que conseguissem dissolver aquele todo. O tédio se nutria com todas as gotas de entusiasmo que ainda se restavam em mim, obviamente eu estava ali apenas para não fazer desfeita com um amigo próximo. Meus olhos passearam por cada canto daquele lugar até que pousaram nos teus. Quem diria, nossos caminhos se cruzaram novamente. Seu cabelo estava um pouco mais comprido, negros como a noite, mas ainda com a particularidade que tanto me deslumbrava. Você ainda mantinha seu jeito leve e retraído, soltava algumas poucas palavras apenas quando se dirigiam a você. De vez em nunca nascia no canto da sua boca leves traços que findavam em um sorriso avassalador que até meu coração errava as batidas. Quase não consegui desviar o olhar e a atenção do seu corpo desenhado e carregado de curvas, caminhos sinuosos que insistiam em levar meu olhar de volta a sua boca. Me pergunto como seria se minhas mãos pudessem seguir o mesmo rumo que meus olhos. Vez ou outra nossos olhares se cruzavam e eu aproveitava da sagacidade dos meus e observava outro canto. Na realidade era medo disfarçado, a verdade é que todo meu ego moldado se destruía apenas com um olhar teu. Me tirava as forças e eu ineficaz não conseguia construir nem meia frase para direcionar a você. Mal sabia eu que aquela seria apenas uma das muitas vezes que eu te veria e ainda assim depois de tantas vezes, ainda não sou capaz de compreender, mulher o que é que você tem que me faz perder o chão e ainda conseguir caminhar em direção a você?
GB
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A porta bateu e junto com ela caíram algumas lágrimas abarrotadas de incertezas e melancolia. Já passara por tal situação antes mas era como se fosse a primeira passagem. Ou não, de certa forma, pois com o tempo e as reprisadas pancadas endureceu-se. Se fez casca, consolidada como diamante, fez-se intocável. E mesmo com tanta rigidez ainda arrastara o peso do seu passado, coisas não ditas, ações inacabadas, corações partidos. Vivia sob angústia e sentia sede de sentir, sentimento bom que há tempos não provava do sabor. Apesar de toda dureza não passava de superficialidade. O seu interior gritava e almejava por aquilo que já havia provado antes, em poucas doses já que ninguém nunca foi capaz de transborda-la.
GB
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Caminho pelo meu quarto e ainda sou capaz de captar nas coisas pequenas partículas do teu cheiro, fragmentos de você. Eu olho pra cama e é como se eu visse nós dois ali, justamente naquele momento em que a luz estava baixa mas eu ainda conseguia ver seu rosto esboçando um sorriso e também o brilho dos olhos reluzentes. Foi ali que você jurou o ser pra sempre, apesar de no fundo termos conhecimento de que não seria. Mas uma parte de mim desejou que fosse. Uma parte de mim desejou que as nossas diferenças não entrassem em guerra e te tomassem de mim. Mas aconteceu, tuas atitudes e palavras cravaram em mim como espadas me trazendo pra realidade da qual já tinha conhecimento desde o primeiro “sim”.
GB
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