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tombou a cabeça para o lado, fingindo confusão. " — mas me preocupar com coisas assim é exatamente o meu trabalho, princesa. preciso saber que se algo acontecer com todo mundo ao seu redor, inclusive comigo, você não vai estar completamente desprotegida." cruzou os braços, arqueando uma das sobrancelhas. " — preciso pensar sempre no pior resultado, não?" sorriu, caminhando para o fim da sala enquanto ela falava. " — bem, você tem todo o poder para me demitir, mas estou fazendo isso com o melhor dos interesses. e eu duvido que você não se divirta pelo menos um pouco, atirar é ótimo para liberar o estresse." pegou a arma indicada por ela, abrindo o tambor e tirando as balas dali, pegando algumas de resina que estavam separadas para si e colocando no lugar - começariam sem balas de fogo, afinal, se eunhye desconfiasse de qualquer coisa ela poderia muito bem matá-lo ali mesmo. " — pronto, balas de airsoft, agora você não vai arrancar o meu dedo. satisfeita?" falou, andando até ela enquanto destravava a arma, entregando-a pelo cabo, o cano apontado para si. " — só vai me deixar roxo se me acertar."
eunhye & namkyu:
acompanhou com atenção a realização tomar forma das feições alheias, limitando sua resposta a um abrir de sorriso e um leve dar de ombros. “ — sabe… muito me preocupa fato de você andar por aí com uma arma sem saber atirar.” comentou esperando a outra sair do carro para então fechar a porta deste, seguindo para dentro do estabelecimento porcamente iluminado. “ — você pode causar um acidente ou entrar ainda mais em perigo caso seja desarmada.” provocou seu ego, fingindo não saber as reais habilidades da modelo. “ — e não se preocupe, o único dedão que você poderá acertar é o meu, e eu não pretendo deixar isso acontecer.” tornou a sorrir de lado, tirando um molho de chaves do bolso e abrindo uma das largas cabines. o amplo espaço continha uma espécie de tatame em um dos lados e do outro uma fileira de alvos em diferentes formas e distâncias; armas de pressão, borracha e fogo estavam dispostas no final da sala. “ — se depender de mim, vai ficar tão boa em se defender que não vai precisar mais de um guarda-costas… e eu ficarei desempregado.” brincou antes de apontar com queixo para as armas. “ — quer escolher?”
deu de ombros, tentando encontrar uma forma em sua mente de desviar o comentário alheio. a min não queria ter de entrar em assuntos complicados com o guarda-costas, muito menos dar mais margem que ele poderia usar para interpretar alguma coisa. “não deve ser tão difícil assim, e imagino que assuste muito mais que um spray de pimenta. me preocupa muito mais o quanto você fica se preocupando tanto com coisas assim, sem precisar. vai acabar com rugas.” pontuou, apoiando ambas as mãos em frente ao corpo. “um acidente? credo, como você é dramático.” conhecia muito bem os riscos de ter uma arma, contudo, era justamente porque tinha uma em posse frequentemente e sabia qual era o jeito correto de atirar em um alvo quando necessário. seu pai nunca a teria deixado sair livremente sem algum nível de conhecimento, mas, não contaria para namkyu essa parte. “se eu acabar te acertando, é bom não vir me chorar sobre isso depois.” os traços de seu rosto se transformaram em uma careta, enquanto o aguardava abrir seja lá o que estivesse tão interessado em ir atrás naquela sala. “quer que eu te demita, é isso? não seria mais esperto da sua parte tentar manter o seu emprego? tão pouco empreendedor da sua parte, namkyu.” cruzou os braços, parando ao seu lado. era óbvio que eunhye sabia quais eram várias daquelas armas e, as demais, conseguiria chutar com um pouco de observação. novamente, contudo, não mencionaria nada de seu conhecimento para ele. “sei lá, aquela ali do meio, a menorzinha, não parece fazer tanto estrago. talvez eu só arranque a ponta do seu dedão.”
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" — o sogrinho é o melhor!" continuou a brincadeira, lembrando de quando o pai da amiga as chamava de "m&m's" por conta de seus nomes. " — hm, que tal o de chocolate belga?" apontou para um bolo mais simples, mas que parecia tão apetitoso quanto os outros. apertou os lábios, o bico se formando ao passo que as palavras da amiga lhe aqueciam o coração - as vezes a kang sabia exatamente o que mai estava precisando ouvir. " — eu conheço..." falou baixinho antes de largar o garfo no prato (o tintilar deste ecoando por todo o pequeno estabelecimento) antes de enfiar as mãos no próprio cabelo, frustrada. " — eu odeio eles, margo. tanto. eles parecem uns abutres, olhando por cima do ombro de todo mundo. quando eles chegam o clima no galpão muda, você tem que ver. terrível. uhg." encenou um arrepio.
se esticou, pegando uma mecha do cabelo da amiga e enrolando entre seus dedos - com sua natureza pegajosa, não era difícil ver a amudee tocando em quem ela se sentia confortável, e aquilo estava vindo a calhar na encenação de casal que faziam. " — ei, eu não gosto desse seu tom. você sabe que não é assim que a gente age. como é que a gente age?" perguntou retoricamente. " — a gente consegue... ou morre tentando. não é nada de perda de tempo, você só vai conseguir se você for! e é por isso que quarta feira você vai chegar lá e chutar a bunda de todo mundo com seus sapatos de jazz engraçadinhos." findou, certa do que dizia - não conseguia entender em como ainda ignoravam o talento e esforço da melhor amiga, mas acreditava que muito em breve ela conseguiria. iria acender uma vela para aquilo. " — qual música você vai cantar?"
margo & mai:
“ — é muito difícil ouvir isso quando faltam apenas dois meses para o nosso casamento, sabe? tua cara nem treme! temos que criar um ambiente saudável e livre de atitudes tóxicas como essa para os nossos filhos.” comentou, falsamente indignada. “ — brincadeira, se aquele bolo de cookies ali tivesse um par de pernas torneadas, eu te expulsava de casa em um piscar de olhos.” externou, metendo o garfo no doce citado e tirando de lá uma mordida maior que o normal. levantou o dedo indicador pedindo que margo esperasse um pouco pela resposta, o tempo em que ela engolia e se recuperava da sua breve falta de educação. “ — o sogrinho permitiu quantos bolos? a gente não vai conseguir escolher um só, você sabe.” concordou com as palavras codificadas da outra ao seu jeito, chegando perto dela para sussurrar sua resposta. “ — sim, hoje somos faberry. ai margo, acho que dei um passo maior do que a perna comprando o galpão e abrindo as ações, sabe? aqueles abutres estão só esperando um vacilo meu para tomar a marca.” confessou com um bico, se contorcendo para encostar a cabeça no ombro da melhor amiga por alguns segundos, apenas a presença dela sendo suficiente para que ela se sentisse melhor. “ — mas me diz, e aí, alguma audição pra essa semana?”
“e quer vir falar de mim, não é? como você é ordinária.” fez uma careta para a melhor amiga, a sua vontade de rir sendo tanta que deveria estar estampada até mesmo em seu semblante. “no mínimo, precisamos de três. meu pai não pode negar ter tudo de bom e de melhor no casamento da sua única filha, é melhor parar de ser pão duro com a nossa festa. vou precisar ter uma conversa seríssima com ele.” por mais que estivesse interpretando uma personagem, era verdade que margo realmente era uma garota mimada em especial por seu pai. o homem era o seu herói de infância, a quem sempre recorria durante o seu crescimento. por isso, talvez, doía tanto saber que acabaria o decepcionando com a maneira como sua vida estava empacada mesmo após jurar que conseguiria dar um jeito ao seguir um caminho tão diferente. “qual mais vamos levar? uma fatia de cookies, uma de morango… qual a terceira?” não poderiam levar três bolos para casa, por isso, três fatias era o caminho mais lógico. “mai…” chamou a amiga, com o cenho franzido. “essa é a sua empresa e, tipo, praticamente o seu bebê. você nunca vai estar dando um passo maior que a perna porque é a única que pode saber justamente quais são os melhores passos e a hora certa de dar eles, beleza? deixa disso.” afirmou, crente de todas as suas palavras. confiava muito no trabalho de mai. “me fala, quem conhece melhor a sua empresa? você, que sempre esteve lá, desde que era só um rascunho, ou um bando de engravatados cuspindo frases prontas daquela porcaria de linkedin?” arqueou as sobrancelhas; nem sabia realmente para que servia aquele site, mas só o nome já lhe dava preguiça. “nem me fala… tinha uma quinta, mas acabou sendo cancelada, yay. estavam falando de uma possibilidade na quarta, mas… me parece que só vou perder meu tempo de novo, pra variar.”
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" — não faz nem cinco minutos que você chegou e ja ta me ameaçando, você já foi mais amorosa comigo." brincou, cruzando os braços e arqueando as sobrancelhas. não conseguiu segurar a expressão atuada por muito tempo, o sorriso se abrindo com a felicidade alheia - era o efeito que dawon tinha em si, se ela estava feliz, ele também ficava. abraçou-a pela cintura e a levantou do chão, girando. " — é apenas o que a melhor do mundo merece!" a fala era genuína, inclusive lhe custava admitir em voz alta que criara alguns perfis para debater anonimamente com quem quer que criticasse a melhor amiga. se limitou a dar de ombros em resposta a fala da outra, afinal, para ele a kang era de fato mais bonita que a nicole kidman, mas ele não falaria aquilo em voz alta. " — quer mesmo saber ou quer manter a surpresa?" perguntou, vendo o carro se aproximar, abrindo a porta para dawon após a parada do veículo.
a sentença do melhor amigo ocasionou um revirar de olhos de dawon, que não tardou de responder ele: “a sua sorte é que eu estou com as duas mãos no seu rosto, ou teria te dado um tapa.” reclamou, a voz carregada de uma dramática indignação sem nenhum fundamento além de dawon ser daquele jeito naturalmente. quando escutou a sequência de palavras seguintes de chansung, os lábios se curvaram no sorriso que os moldava frequentemente quando estava na companhia daquele que era tão próximo de si e, frequentemente, era o co-protagonista de vários de seus melhores momentos. “você viu?! sempre te disse que iria conseguir esse título um dia, não era? era só questão de tempo até perceberem que a verdade estava na frente dos olhos deles.” fez a volta no amigo, parando em sua frente e dando um pulinho de felicidade. a verdade era que dawon realmente conviva muito em si mesma e, por meses, se tinha jurado que conseguiria aquele título em algum momento de sua carreira ainda que o presente ano ainda não fosse o seu, mas não evitava sentir vontade de pular e sair comemorando como uma criança animada. “e, pra sua informação, é bom nunca usar o nome de nicole kidman em vão.” era uma de suas atrizes favoritas e, certamente, uma das mulheres mais bonitas do mundo. “onde vai me levar hoje, posso saber?”
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sentiu a presença de harper antes que ela falasse, balançando a cabeça positivamente ao ouvir o nome da proprietária da casa - sabia que, conforme harper falou, rogers já estava investigando a tal da prudence morrow, mas iria pesquisar o paradeiro dela pessoalmente depois. " — isso mesmo, margot winters." comentou com os braços cruzados e os dedos tamborilando na manga da jaqueta. virou para olhar a parceira de equipe, o levantar dos cantos dos lábios da nakamura quase podendo ser considerado um sorriso. " — não se preocupe, só um acidente na aula de boxe." não era uma completa mentira, uma vez que de fato particiara da aula no dia anterior e o saco de areia tinha voltado em seu rosto, mas não era aquela a razão do hematoma latejante em sua bochecha - o que a influenciou a dar satisfações a harper? ela não sabia, mas apesar de suas ressalvas, sentia que podia confiar na detetive, pelo menos quando se tratava do trabalho que faziam.
voltou seu olhar para a cena novamente, se atrevendo a abaixar para olhar a vítima mais de perto - algo estava errado. a denuncia tinha sido feita duas horas atrás, mas a boca da atriz já começava a arroxear, a pele tinha uma aparência gelada e a casa, a cena em si, estava repleta de pequenas incongruências que ela não podia ignorar. " — acho que ela não morreu aqui." comentou baixinho, com o intuito que só harper a escutasse, acreditando que a outra também tinha chegado a conclusão que a vítima não tinha cometido suicídio. " — alguém trouxe ela pra cá..." continuou, forçando a vista a procura de marcas de briga, mas a luz baixa do ambiente dificultava a tarefa e elas ainda não podiam mexer na cena do crime até que todas as evidencias fossem colhidas. " — deram uma olhada no primeiro andar?"
no momento em que recebeu os chamados da colega de trabalho, estava dormindo; para harper, era um milagre conseguir uma noite de sono inteira ou, ao menos, mais que cinco horas, e entendia como uma espécie de impossibilidade cair no sono sem duas horas rolando de um lado para o outro da cama. ter o pouco de sono tranquilo que conseguia de vez em quando interrompido não era algo que a agradava e, em qualquer outra situação, teria mandado quem estivesse ligando ir cuidar da própria vida - mesmo a mulher já sabendo que dificilmente recuperaria o sono de novo -, no entanto, o nome na tela do celular acusava uma importância muito distinta para aquela ligação.
o tom urgente em sua voz a acordou com uma eficiência impressionante e, quase de um salto, a mulher se obrigava a levantar de cama e ir até o banheiro lavar o rosto. antes de ir atrás de suas roupas, foi até a cafeteira e a colocou em funcionamento; e, quando já estava plenamente vestida e com o cabelo num rabo de cavalo, como de usual, encheu um copo térmico com a bebida cafeinada da qual não vivia sem por muito tempo. então, pegou as chaves de seu carro velho e saiu em busca do endereço que lhe havia sido enviado, seguindo as coordenadas oferecidas pelo aplicativo até chegar na área - muito diferente, sem dúvidas, de onde imaginaria uma celebridade morando. estacionou o carro e seguiu o caminho no que acabaria encontrando a casa, com um pacote de luvas no bolso para colocar quando estivesse mais em contato com a cena do crime.
pegando algumas informações com os colegas e mantendo seu caderninho de anotações em mãos, não hesitou antes de entrar na casa, agora que sabia que sua parceira de trabalho também havia chegado. os interiores da residência a fizeram engolir em seco e, ao ver o corpo da mulher, suspirou em pesar; com todos os anos em que trabalhava naquela área, ainda sentia um aperto no coração de encontrar algumas coisas. “pelo jeito, de uma mulher chamada prudence morrow, que eu imagino que não seja nossa garota aqui. o rogers estava averiguando, mas conseguiu me repassar isso.” contou, checando em seu caderninho os nomes. deu alguns passos para mais perto de snow e, então, prestou atenção na face da vítima com mais atenção. “ela não é… aquela garota da série da netflix? margot alguma coisa?” franziu o cenho, virando o rosto na direção de snow. caramba, o que era aquilo no rosto dela? "tudo certo aí?" resolveu perguntar por descargo de consciência, porque também não achava que ela gostaria que se intrometesse.
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alisava a saia do vestido enquanto esperava robert abrir a porta, necessitando de uma força hercúlea para manter seu semblante neutro de uma forma que não denunciasse a forma como seu coração estava acelerado de nervosismo - ainda bem que tivera uma reunião com sua editora mais cedo, ou provavelmente teria aparecido com suas roupas de yoga e desarrumada. mesmo esperando pela abertura da porta, tomou um leve susto quando essa se escancarou, revelando o ex marido. " — oi, robert... claro!" enfiou as unhas na palma da mão, amaldiçoando a voz que saiu uma oitava acima, e pigarreou enquanto passava pelo portal. tomou seu tempo analisando a casa alheia - tudo para evitar olhar pro driscoll, se ela fosse admitir -, tentando catalogar tudo dentro de sua mente. era tão diferente da casa deles - dela -, mas ao mesmo tempo ela conseguia enxergá-lo nas pequenas coisas. não conseguiu evitar o sorriso que tomou seus lábios ao ver a foto que estava em um dos porta retratos, das crianças em volta do pai, sorrindo - foi ela que tirou aquela foto em um de seus piqueniques improvisados. virou para ele quando ouviu a explicação, seu olhar parando no dele por alguns milésimos de segundo antes que ela desviasse. " — ah, sim... ele não para de falar nesse jogo." respondeu, agradecendo mentalmente por sua voz ter voltado ao normal. " — aceito um copo d'agua, por favor..." pediu antes de se sentar no sofá, será que as crianças demorariam muito? " — como está no trabalho? o dr. johnson continua sem noção?" perguntou, tentando desengessar a conversa que outrora era tão natural - como tinham chegado àquele ponto, ela não conseguia entender.
até cerca de quatorze minutos depois do horário marcado para os filhos deixarem o seu apartamento, robert não estava preocupado. terminava de lavar a louça do almoço sem dar muita importância para a hora, e já imaginava que deveriam estar organizando as suas coisas no quarto; com elias, ao menos, até tivera certa esperança de ter organizado tudo de manhã, porém, sabia que cecilia deixaria para a última hora independentemente do que falasse - e ele mesmo arrumara a mochila de oliver. ao checar as horas, secou as mãos e foi até o quarto onde estavam jogando videogame.
no entanto, o que encontrou era completamente oposto do que esperava: absolutamente nada estava no lugar entre as coisas de elias e, julgando pela maneira concentrada com que cecilia jogava com ele, era fácil chegar na conclusão que também não deveria ter arrumado as suas. a realização de que acabariam tendo de interagir quando josephine chegasse o atingiu, e a tranquilidade em que estava anteriormente não poderia ter se dispersado mais rapidamente em seu interior. evitava ao máximo interagir com ela além do estritamente necessário desde a separação, e nem sequer teria um tempo para se preparar antes que ela chegasse e tivesse de explicar que as crianças não estavam sequer perto de prontas.
tentava resolver a situação, mas tentar explicar o motivo de sua pressa definitivamente não era para ele uma opção naquele momento. respirou fundo antes de responder ao porteiro quando entrou em contato para avisar que a montgomery tinha chegado, tocando na ponte do nariz enquanto pensava no que faria sobre aquilo. pediu, então, que avisasse sobre as crianças e que seria melhor subir. não tinha a menor chance de escapar daquela situação sem ter de passar por um constrangedor momento de conversa com a ex-esposa.
dito e feito, em questão de minutos escutou o som da campainha tocando. estivera andando quase que em círculos pela sala naquele meio tempo e, nem assim, havia conseguido diminuir o nervosismo que insistia em se instaurar dentro de si. “oi, josephine. pode entrar.” a cumprimentou ao abrir a porta. então, deu espaço para que ela entrasse. “achei que eles iam ter arrumado tudo, mas tavam jogando. sabe, aquele jogo novo do homem aranha que a claire deu pro elias.” mencionou a irmã e sorriu sem graça. quase se contorcia por dentro com aquela formalidade estranha entre eles. “pode… sentar onde quiser. quer tomar alguma coisa?”
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cassidy & connor ; @poppywrights
emilia conseguia sentir o estresse da mãe, seus dedinhos se agarrando nos de cassidy enquanto ela tentava agasalhá-la com suas mãos tremulas – não apenas de frio, os últimos meses em laguna beach tinham a acostumado mal e estava fazendo de tudo para que emilia não sofresse com a mudança de temperatura -, mas também pelo encontro com emma e james no mercado mais cedo. nunca imaginou que esbarraria com os ex-colegas naquele bairro, e tinha sido exatamente por isso que escolhera se instalar nele, mas esbarrara e não havia realidade onde eles não tivessem percebido a bebê no carrinho, brincando com o mordedor e com olhos e cabelos muito parecidos aos de connor. se aquela informação chegasse no dempsey de forma errada... ela não sabia o que faria – aquela era a realização de seus piores pesadelos. usou de toda a sua habilidade de stalker para descobrir o endereço atual do ex, e era para lá que ela se organizava para ir. depois de tornar emilia uma bola de tecido, de tantos agasalhos que colocou no corpinho pequeno, desceu a escadaria do prédio, colocando a menina na cadeirinha – o choro ao entrar no automóvel já começava a se tornar normal, devido ao provável trauma causado pelas dezesseis horas de viagem entre laguna beach e portland, mas a abbot tinha esperança de que em breve a pequena esqueceria o evento. os vinte minutos que demorou para chegar ao endereço foi o suficiente para que emilia caísse no sono, e logo cassidy estava estacionando seu carrinho velho na frente do que acreditava ser o prédio de connor. pegou a filha do colo, que despertou levemente, e a bolsa – tinha ciência que chegar na porta do ex com emilia no braço não era a melhor maneira de começar aquela conversa, mas ainda não confiava em ninguém para deixar de babá e não deixaria a pequena no carro só para não assustar connor, apesar de sua insegurança quanto a própria maternidade longe de sua mãe, cassidy nunca seria irresponsável àquele ponto. a pequena relaxou em seus braços ao sentir o afago da mãe em seus cabelos, voltando a dormir, o que a abbot considerava uma vitória, pois não fazia ideia de como o outro reagiria e não queria que a filha visse qualquer sentimento negativo direcionado a ela. o prédio não era tão alto, mas a falta de porteiro dificultava a vida de cassidy, que quase pulou de alegria ao ver que ao lado dos botões do interfone tinha os nomes dos moradores. apertou o que dizia “c. dempsey” antes que desistisse e saísse correndo dali, não sabendo se preferia que ele atendesse logo ou que não estivesse em casa.
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as palavras de victor eram educadas, quase reconfortantes, mas ela não podia se permitir relaxar. “ — certamente, os comentários maldosos não me afetam tanto quanto as expectativas que todos parecem ter.” sua voz delicadamente modulada, enquanto seus olhos observavam cada detalhe, cada reação. " — mas acredito que, como em qualquer jogo, é preciso aprender as regras antes de dominá-lo." reforçou sua fala com um olhar calculado pelo salão, antes de lembrar que não podia simplesmente dizer aquele tipo de coisa na frente de qualquer um. " — é conflitante, milorde, não querer ser notada, mas precisar." o sorriso era discreto, mas quase deixou escapar uma risadinha ao ver dois casais se esbarrarem, sem conseguirem acompanhar o ritmo da música. “ — concordo, o ar fresco será uma mudança bem-vinda...” disse ela em seu tom leve, e ao findar a fala sentiu a brisa da noite londrina tocar seu corpo, fazendo-a arrepiar. " — está mais frio que quando eu cheguei, certamente." comentou, apoiando a mão enluvada na balaustrada. " — também não conheço muito sobre sua família, milorde. o que pode me contar?"
victor & miranda:
era observadora por natureza e não lhe passou despercebido quando os colegas de victor se afastaram de onde estavam, deixando-o sozinho consigo. pode sentir o sorriso jocoso tomar parte de seus lábios antes de responder. “ — não parece conhecer minha família, milorde…” o levantar delicado de um dos ombros foi foi breve. “ — mas muitos aqui parecem conhecer. além de que, uma dama debutando no meio da temporada?” fabricou a expressão surpresa. “ — simplesmente escandaloso, não acha?” respondeu antes de tornar suas feições novamente divertidas, pousando sua mão levemente no braço alheio e, por fim, passando a caminhar ao seu lado. “ — e se fossemos para sacada? podemos atrapalhar os atrapalhados em um outro momento…”
a menção à família o deixou intrigado, como não tinha escutado nenhum comentário prévio em relação a miranda, o restava ter de questionar à ela. “deveria?” arqueou as sobrancelhas. “eu imagino que não seja muito comum, realmente.” pontuou em um primeiro momento, analisando os traços do semblante feminino enquanto falava. “se a consola em algo, tenho quase certeza de que serão passageiros os comentários quanto ao seu debute. acho que as damas, as senhoras e quem mais arrastem para cá consideram mais criminoso não achar um casamento em várias tentativas que se atrasar para a primeira.” embora, é claro, existisse uma bela hipocrisia naquilo. se parasse para contar todas as damas que expressavam desgosto pelas demais e, por sua vez, estavam além de sua terceira temporada… “vendo pelo lado bom, dificilmente passará despercebida.” enquanto eles andavam, era fácil perceber vários conhecidos pelo salão. “eles provavelmente precisam mesmo de uma forcinha pra sobreviverem a seja lá o que esteja tocando agora, só causaríamos um desastre ainda maior.” o pianista era bom, porém, a música estava mais acelerada do que estava acostumado. “então, concordo com a ideia da sacada. não recuso um pouco de ar fresco, está muito… cheio, hoje.” fez uma careta rápida.
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o som do disparo ecoou pela floresta, reverberando entre as árvores como um trovão distante. lola sentiu a rajada de ar e o impacto do galho estilhaçando-se atrás dela, e apesar de seu coração acelerar com o barulho, sua expressão não mudou. ela olhou para o druskelle à sua frente, seu corpo tenso, as mãos firmes em volta da arma. o olhar dele estava carregado de determinação, mas também de algo que lola reconheceu instantaneamente: ele a subestimava. “ — deveria ter mirado melhor. estão fazendo justiça por seu djel agora? achava que era contra as suas regras...” a voz dela saiu rouca, desgastada pelo frio e pela fome, mas ainda carregava um toque de desdém. o movimento das mãos foi mais letárgico que o normal, mas ela conseguiu tomar controle sobre a respiração alheia, começando a restringí-la - mas a fome escolhera aquele momento para desestabilizá-la, a tontura tomando conta de sua cabeça e fazendo-a vacilar no controle sobre o outro, cambaleando dois passos para trás e quase caindo, fraca. a raiva borbulhava dentro dela, não apenas contra o druskelle, mas contra si mesma por estar naquela posição vulnerável que nunca se imaginou encontrar. estava dando a deixa perfeita para que ele a matasse. apoiada com as mãos nos joelhos, se preparava para levantar e enfrentar o outro novamente quando sentiu uma presença - uma não, vários batimentos se aproximavam da clareira de onde estavam. dolores arregalou os olhos, o pânico tomando seu corpo pela primeira vez.
a reação da outra fez com que segurasse a arma com mais firmeza, respirando fundo. não era assim tão distante da imagem que mantivera durante anos em relação ao comportamento dos grishas, com aquela arrogância e impertinência. e, vendo pela maneira como estava agindo, parecia muito mais ser do tipo a latir mais que de morder. nunca encontrou nenhum dos terríveis bruxos ravkanos em suas décadas de vida, contudo, entendia de treinamento de combate e comportamento o suficiente para ter certeza que a garota não era a mais experiente de seu bando. com alguém mais prudente, provavelmente estaria com as entranhas o sufocando naquela altura. “bom,” começou, então percebendo as mãos que deixavam as vestes da bruxa. não pensou muito e se posicionou de maneira firme para atirar, mirando a centímetros acima da cabeça alheia e acertando com a bala um galho na árvore atrás dela. “esse foi o meu último aviso, bruxa. o próximo vai ser no meio da sua testa.” recarregou a arma. “onde está o seu bando?”
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denver & libby ; @poppywrights
a música ambiente era elegante, e combinada com o burburinho suave de vozes importantes discutindo negócios, preenchia o salão luxuosamente decorado da festa da ehrmantraut global media. as luzes douradas realçavam a sofisticação do evento, onde cada detalhe parecia meticulosamente planejado para exalar poder e prestígio. impressionante, ele pensou, mas conseguimos fazer melhor. com sua presença imponente, se afastou de seus pais e passou a mover-se pelo ambiente, cumprimentando rostos conhecidos e lançando sorrisos calculados para aqueles que não eram - ele sabia que cada movimento era observado, cada palavra ouvida, e fazia questão de desempenhar seu papel com perfeição. ao avistar a cabeleira ruiva de elizabeth seu interesse foi imediatamente capturado. ela estava cercada por pessoas que pareciam ansiosas por sua atenção, mas havia algo nela que fazia com que o próprio ar ao seu redor parecesse diferente - libby tinha aquele brilho inegável de alguém que sabia o peso que carregava, e denver reconhecia esse olhar porque o via toda vez que se olhava no espelho. com um leve ajeitar do terno impecável, denver rumou em direção a ela, cada passo calculado. ele não estava ali apenas para ser cordial, havia muito mais em jogo do que simples cumprimentos - naquele mundo, alianças eram feitas e quebradas com um simples aperto de mão. esperou que o diálogo que libby estava tendo chegasse a uma pausa, parando ao seu lado e batendo levemente sua taça de champanhe na dela, chamando sua atenção. " — bela festa. streaming... ideia sua ou de tweedledee e tweedledum?" indagou, finalmente fixando o olhar no rosto alheio, lendo cada nuance de sua expressão. o constantin esperava que a ehrmantraut lhe acompanhasse em qualquer jogo que decidisse jogar.
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se a kawagushi tivesse controle de seus próprios gostos, dificilmente escolheria uma paixão tão completamente dominada por homens - era exaustivo para ela, com o tamanho do seu nome, precisar se provar a cada pequena coisa que fosse fazer. sabia que não ia estar na frente dos comentários sozinha, mas achara que outro especialista faria o trabalho com ela - quem sabe até uma outra mulher, se permitisse sonhar -, mas não, estava presa com lawrence. não tinha nada contra o jogador, inclusive apostara que ele seria um dos draftados em seu ano de estreia, mas sabia também que os trabalhos dentro e fora do campo eram muito diferentes - o que aconteceria quando estivessem cobrindo um jogo no 49rs? indy tinha seus times favoritos, mas sabia ser imparcial na hora de comentar, já jogadores com contratos ativos podiam ser bem leais aos seus times. suspirou, tomando um pequeno gole da cidra de maçã que estava em sua taça, decidindo não pensar mais naquilo - fazer como melissa sempre a aconselha e parar de tentar controlar coisas que estavam fora do seu controle. o jogo que marcaria a estreia deles como comentaristas começaria logo, mas ela estava tranquila. o anuncio sobre eles tinha sido recebido positivamente, o que a tranquilizava, e ela só esperava que ela e lawrence não se desentendessem ao vivo. olhou para o colega de emissora quando este falou consigo. " — ah, eles teriam que achar outra pessoa para apresentar. no momento em que ele começar a falar eu saio por aquela porta." brincou, ainda que a expressão em seu rosto ainda estivesse serena, apontando para a porta do estúdio atrás de si. " — hm... os dois estão com ataques fortes, mas defesas muito fracas... se fosse para apostar dinheiro em algum, diria o seahawks. e você?" virou para ele ao devolver a pergunta - se ele estava fazendo um esforço para se aproximar dela, o mínimo que ela poderia fazer era o mesmo. " — ah, não..." soltou ao voltar seu olhar para frente e ver jordan com um microfone na mão.
@linhciinder — lawrence & indy.
uma lesão durante o treinamento para a temporada não estava em seus planos. na verdade, chegava a ser incrivelmente frustrante o quão confiante estava sobre os futuros resultados dos 49ers, ao ponto em que nem sequer considerou a possibilidade de que acompanharia o avanço de seu time sem fazer parte dele, somente estando nos bastidores. de acordo com os médicos, seu joelho estaria inteiro até os jogos do ano seguinte; tentou conseguir uma liberação para participar da temporada, mas, do jeito que fora difícil a recuperação inicial após a cirurgia em seus ligamentos, nem mesmo o médico mais gentil, ou mais puxa-saco, parecia muito disposto a aumentar as suas expectativas. tentava não escancarar para o restante das pessoas o quanto aquilo o deixava chateado e como acabava preocupado de que acabaria o afetando no restante de sua carreira, mesmo sabendo que atletas retornavam de lesões a todo momento e, muitas vezes, conseguiam resultados ainda melhores que em seu bem-estar anterior. e, como era de lawrence stokes que se falava, era óbvio que, em público e diante de estranhos - ou até de seus colegas de time, dependendo da proximidade -, estava sempre com um sorriso no rosto, uma tirada bem-humorada e a garantia de que estava completamente confortável deixando a sua participação para o ano seguinte da nfl. imaginava que o trabalho de comentarista seria muito mais simples, para alguém que falava por seus cotovelos e oferecia sua opinião mesmo quando ninguém estava fazendo a menor questão de ouvir. no entanto, estava claro que ainda precisaria de algumas semanas até pegar completamente o jeito, e ter a sua colega de trabalho sendo alguém que aparentemente odiava o seu time não ajudava muito a tarefa. precisariam fazer dar certo, contudo, antes que acabassem levando um esporro da emissora. então, em um certo espírito de coleguismo, aproveitou que estavam em uma confraternização antes do primeiro jogo oficial da temporada e resolveu que iria tentar quebrar um pouco o gelo com indy. “não sei você, mas eu já cansei de ouvir o jordan por hoje. se ele insistir em discursar hoje de novo, talvez você tenha que fazer a transmissão comigo dormindo.” jordan hayworth, jogador aposentado, e que era conhecido por não saber muito bem quando calar a boca. seu último discurso havia durado quase meia hora. “qual a sua aposta pra hoje? seahwaks ou giants?”
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ainda custava em acreditou que a realidade que vivia era, de fato, real. estar em turnê nunca foi um grande objetivo seu, e por mais acostumada que estivesse com o ambiente, constantemente sentia como se o chão não fosse sólido abaixo de seus pés, quase como se estivesse eternamente no meio de um sonho confuso e imaterial; e além disso, a fumaça desregrada naquele pequeno cômodo começava a asfixiar a davis - mesmo fumante, preferia praticar seu vício em lugares abertos. saiu de dentro de um dos cubículos do ônibus onde conversava com hernandes, um dos integrantes da mild compass, em direção ao lado de fora quando este, em sua condição etílica, tentou subir a mão por sua perna - brooke não era puritana, mas além de não estar nada no clima, outras trinta pessoas também estavam no ônibus presenciando a cena. acendeu seu cigarro, a primeira tragada da nicotina fazendo milagres em seus nervos desregulados. o céu estava lindo, a área ampla onde estavam lhe dava uma visão privilegiada das estrelas e a davis só percebeu que não estava mais sozinha quando leonard lhe dirigiu a palavra. “ — algo no meio disso…” respondeu, a voz rouca baixa, porém audível, enquanto olhando para o perfil alheio. pegou seu isqueiro, vendo que ele tinha a intenção de acender um cigarro e acendendo a chama antes de estender para ele. “ — ficarei atenta, mas não acho que ele possa ser pior que o hernandes.” ainda conseguia sentir a palma gelada e sem qualquer decoro em sua pele. deu de ombros para a pergunta alheia, não sabendo a resposta - genuinamente não se lembrava se já tinham sido apresentados, mas ela sabia exatamente quem ele era. “ — talvez...” comentou, apontando para ele com a ponta do cigarro antes de balançar o cilindro, livrando-se das cinzas - era difícil não conhecer leonard schultz no meio em que estavam, e o nome da loira não tinha um terço do tamanho que o nome the guess carregava; aquele era seu primeiro circuito, afinal. " — e não entre naquele ônibus agora, estavam tentando reproduzir o solo de medicine de uma forma que eu tenho certeza que você não gostaria." apontou para o ônibus de onde saíra, oposto de onde estavam.
@linhciinder — leonard & brooke.
não era que leonard não gostasse de festas. na realidade, gostava, e muito. se perguntassem para a sua ex-esposa, era consideravelmente provável que recebessem uma resposta atravessada sobre como fora mais em ocasiões como aquela para tentar conversar com alguns músicos específicos - e extravasar os estresses acumulados no decorrer da organização do novo contrato da the guess -, que onde queria que ele estivesse junto consigo, como em datas importantes. mesmo com todo o seu jeito, francamente, ele não negava que laurie estava em sua razão de se incomodar com as suas ausências, porque, bem, fora a perfeita definição de um marido de merda em muitos momentos de seu casamento. suas prioridades se confundiam muitas vezes, e não estava em um momento de sua vida em que se sentia pronto para abrir mão dos planos que tinha para o seu futuro. de toda forma, devaneios não importavam naquela ocasião específica: o único ponto relevante era que o schultz estava abandonando o ônibus de turnê de uma das bandas que haviam chegado na semana anterior no festival antes mesmo da festa começar de verdade. tudo porque teriam uma apresentação no outro dia, e não conseguiria se manter concentrado no ensaio pela manhã se não mantivesse a sobriedade naquela noite. não que não soubesse a pouca diferença que faria num contexto maior, pois, mesmo que anthony estivesse caído de sono em sua cama, carrie havia ido ao ônibus também, e só deus sabia onde mark estava. suspirou, parando do lado de fora e tateando os bolsos de sua jaqueta atrás de seu maço de cigarros. quando olhou para o lado, notou que havia uma mulher do lado de fora também. “chegando ou indo embora?” questionou, em uma forma de puxar assunto. “no primeiro caso, diria pra aproveitar antes que o burton chegue." jay burton, baterista da red strokes, uma das piores presenças que qualquer festa que se preze poderia ter. para melhorar, sempre vinha com um grupo de tietes atrás. "eu te conheço de algum lugar?”
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escorregou as joelheiras para os calcanhares, deixando-as presas em suas canelas enquanto passava a toalha no rosto, tirando o suor - mataria alguém por um banho quente de banheira naquele momento, mas teria que se contentar com o chuveiro gelado do vestiário. as fases de grupo estavam chegando e maureen, apesar de extremamente confiante em suas habilidades e em seu time, sabia que precisavam passar em primeiro lugar para garantir mais vantagens nas olimpíadas. estava tão perdida em seus pensamentos que só notou que não estava sozinha na quadra quando marina lhe dirigiu a fala. a wang utilizou uma força hercúlea para não revirar os olhos - o maior impedimento de seu plano de sucesso pessoal era a sua própria falta de controle no que dizia respeito à sampaio. a rivalidade entre elas não era novidade para ninguém, vinda de antes de serem profissionais, mas se tornou de conhecimento público quando a wang perdeu o prêmio de rookie do ano (este que ela acredita até hoje que era seu por direito) para marina - maldito pulso deslocado. o antagonismo era tamanho que a presença das duas no time nacional já estava sendo comentada na imprensa - e se mo fosse admitir, ela realmente não sabia o que tinha na cabeça da comissão ao convocá-las juntas. apertou os lábios, reprimindo a risadinha que queria tomar forma neles ao ser lembrada da brincadeira que tirou com a outra mais cedo no treino - ambas sabiam que tinha sido de propósito, uma vez que uma bolada errada da wang teria machucado marina pela força de seu saque, e a bola tinha batido na outra sem força, mas maureen não se incriminaria admitindo aquilo em voz alta - já tinha levado um grito da treinadora em relação ao caso. " — doeu?" não pediu desculpas, mas se permitiu perguntar, arqueando as sobrancelhas - precisaria urgentemente se policiar para não perder o controle e ficar a mercê de seus impulsos juvenis, uma vez que a mera possibilidade de perder a posição que conquistara dentro do time por tentativas de irritar marina seria inadmissível. " — huh..." murmurou, um semblante falsamente confuso tomando suas feições ao ouvir o deboche alheio. passou os olhos pela parte superior do corpo de sampaio, como se procurasse alguma coisa, passando a olhar o próprio corpo em seguida. " — ah, achei." arregalou os olhos em falsa surpresa ao localizar a faixa de capitã em seu braço esquerdo. " — que susto, por alguns segundos eu achei que você era a capitã, falando comigo desse jeito..." encerrou o teatro, cerrando os olhos e cruzando os braços, adotando uma posição que emanava tédio. " — por que você não vai treinar o seu levantamento e para de encher o meu saco? pelo que eu vi hoje, ele precisa seriamente de algum trabalho."
@linhciinder — marina & maureen.
a escalação para a seleção estadunidense vinha em um momento de auge na carreira de marina; estava nas nuvens com o reconhecimento de seu esforço durante os últimos anos, e a sua falsa humildade não tornava nada complicado responder às entrevistas que a questionavam sobre o seu preparo durante os últimos anos. sabia que era extremamente talentosa, o seu prêmio rookie não a deixava mentir sobre o fato de ser uma das jogadoras mais talentosas de sua geração. ainda assim, a antecipação para a sua primeira olimpíada estava marcada por um empecilho desde o início do treinamento para as primeiras partidas, coincidindo o início de seu incômodo desde a liberação dos nomes que compunham o time. qual era a origem de tudo isso? uma pessoa chamada maureen wang. em sua mente, tentava ignorar a presença alheia quando estavam em um mesmo ambiente, entretanto, já era óbvio que nenhuma das duas fazia o maior dos esforços para garantir uma convivência entre elas naquelas horas. embora mentisse para si mesma que estava fazendo o que podia, era óbvio que marina não queria ser a pessoa que abriria mão de seu orgulho para tentar incitar uma trégua real entre ambas, especialmente quando maureen era obviamente a problemática entre as duas. então, nada continuava a ser resolvido entre elas. a tensão continuava e, a qualquer momento, acabariam cedendo para um lado ou outro tomar a iniciativa. no entanto, não seria naquele dia. marchou com indignação até onde wang estava, aproveitando que a maioria das meninas já estava no vestiário. “você acertou aquela bola em mim de propósito, ou desaprendeu que a bola tem que passar da rede?” indagou, apoiando uma das mãos na cintura. uma adulta super madura. “achei que os membros do comitê perceberiam quando não sabe diferenciar a esquerda da direita passar, mas, pelo visto, agora deixam qualquer um ir pras olimpíadas.”
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georgina tinha plena ciência que seu pequeno estabelecimento estava passando por uma crise de identidade. se perguntava se deveria deixar as prateleiras apenas para os livros novos, empilhando os semi-novos pelas mesinhas espalhadas pelo salão, conseguindo mais espaço para se livrar das três caixas recém chegadas que estavam ao redor de seus pés atrás do balcão. a seymour imaginava o trabalho que teria quando decidiu o reformular a livraria de seu pai, mas no conforto de sua imaginação, a exaustão era só física e não resultava na confusão mental que lhe tirava dos eixos diariamente; e com a saúde de sua mãe piorando, logo teria que anunciar uma vaga de emprego - já admitira para si que não conseguiria fazer tudo o que tinha de fazer sozinha. caminho até a última estante, a do sebo, escolhendo a prateleira mais perto do seu campo de visão e começando a esvazia-la, colocando os livros que estavam ali em cima de um banquinho, voltando para atrás do balcão ao ter liberado algum espaço. abaixou-se em frente a uma das caixas, tirando a chave do carro de seu bolso e a enfiando na fita adesiva que fechava a caixa, rasgando-a. ouviu o sino da porta tocar, levantando a cabeça na tentativa de ver quem entrara, mas a pessoa provavelmente estava em algum dos corredores. encheu seus braços de livros e se levantou, para se fazer útil caso fosse necessário, colocamdo os impressos no balcã e passando a separá-los por gênero. rasgava o plástico de um dos livros que ficaria no mostruário quando ouviu o seu nome, gelando ao reconhecer quem a cumprimentara. " — meu deus, charlie?" perguntou, alguns segundos depois do que seria considerado ordinário, voltando para si - não havia razão alguma para ela ficar nervosa na frente do outro. ele foi o seu primeiro crush? sim. foi com quem deu seu afamado primeiro beijo? sim também, mas agora ela era uma mulher e não se deixaria abalar por peripécias insignificantes acontecidas há muito tempo. " — voltei tem uns dois meses... nossa! como você 'tá? desde que voltei não vi ninguém da época da escola..." tirou uma mecha de cabelo do rosto, sorrindo de forma mais verdadeira, passado o choque inicial - a seymour acreditava que tinha se recuperado bem, soando como uma pessoa normal, mas tinha que admitir que a presença do gibson ali a pegara de surpresa, apesar de saber que ele continuava na cidade por seus pais e seus hábitos de fofocar sobre tudo e todos sempre que se falavam por telefone.
@linhciinder — charlie & georgina.
o intervalo de seu almoço era um horário sagrado na rotina de charlie durante a semana e, em regra, o utilizava no restaurante duas quadras acima da clínica veterinária onde estava trabalhando desde o ano anterior, e depois andava um pouco no centro ou aproveitava para sentar num canto e mexer no celular. todavia, desde o seu último aniversário, estava com um vale-presentes de uma livraria local guardado em sua agenda de trabalho, e alguns dias atrás percebeu que iria expirar em cerca de seis dias se não o gastasse com nada. assim, resolveu aproveitar o tempo livre restante após pagar a conta no joe’s para ir ver o que tinha no estabelecimento. não demorou muito para chegar lá, e parou somente para olhar um pouco a vitrine antes de entrar. ao observar as estantes, várias opções de livros surgiam. a cópia da biografia de brooke davis, exposta com certa notoriedade acima de uma estante de não-ficção, com toda a certeza chamava a sua atenção, considerando que era muito fã de suas músicas desde mais novo - um hábito adquirido através de sua mãe, que colacionava vinis dos anos setenta e oito que achava em barraquinhas nas feiras da cidade. ao se aproximar um pouco mais das estantes ao lado do balcão, uma movimentação atrás do mesmo chamou a sua atenção, fazendo com que olhasse para a pessoa que estava atrás dele. “georgina? georgina seymour?” franziu ao observar o rosto familiar. faziam anos que não se viam e ambos haviam mudado muito, contudo, era óbvio que era ela. “quando voltou pra cá? caramba, fazem… anos.” embora não o suficiente para charlie esquecer alguns pontos de seu passado que continuavam a envergonhá-lo.
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se ahin tivesse qualquer controle sobre aquele dia, ele seria bem diferente, começando pela ordem dos jogos - sempre preferia jogar primeiro, quanto mentos tempo pré jogo para sua ansiedade tomar seu corpo, melhor. alguns atribuíam aquilo à sua competitividade, mas a ki sabia que era mais que isso. não podia se dar ao luxo de cometer qualquer erro, havia levado a sonserina ao topo no ano passado e precisava fazer o mesmo aquele ano - haviam boatos que olheiros estariam no jogo de hoje, e ela não podia deixar aquela oportunidade passar. " — você vai perder." ouviu na voz de seu irmão mais novo atrás de si e, revirando os olhos, limitou sua resposta a bater o pé com força no chão, ameaçando correr atrás dele, vendo as vestes azuis da corvinal voarem quando ele saiu correndo. garoto irritante, pensou, mesmo sabendo que ele só fazia aquilo para irritá-la, não estava no melhor humor para piadinhas.
apertava o cabo da vassoura e dava pulinhos quando ouviu a voz feminina se dirigir a si. " — opa, oi astrid." virou para a lufana, apoiando sua vassoura espaçosa na lateral de um dos toldos. " — espero que tenha ouvido apenas coisas boas..." sorriu de lado, agradecendo internamente pela distração positiva. " — eu... não vou comentar nada sobre isso para não me comprometer, mas saiba que eu não esqueci que te devo um ponto." piscou um dos olhos para a outra. " — como foi o jogo?" sabia que a grifinória tinha ganhado pelo barulho que faziam, mas preferiu não assistir ao jogo então ainda não sabia os pormenores.
@meredithdardenness — astrid & ahin.
acompanhar os jogos de quadribol era algo de que astrid não abria mão, mesmo nas épocas em que ela mais estava repleta de provas e afazeres relacionados aos seus encargos como monitora. por mais que não possuísse talento algum para o esporte, simplesmente adorava assistir os desenrolares das partidas sempre tão concorridas entre os alunos, com suas capas voando enquanto voavam em perseguição uns dos outros e, nos casos específicos de seus apanhadores, atrás do tão conhecido pomo de ouro. desde o seu encontro acidental com uma estudante da sonserina pelos corredores de hogwarts, existia em astrid uma curiosidade recém descoberta: ver como ahin se desenrolava em campo, agora que sabia que seria difícil não buscá-la com o olhar durante o jogo apenas para descobrir como se comportava em campo - a razão de estar tão curiosa era um mistério, contudo, visto que somente a conheceu por estar matando tempo livre após o toque de recolher.
os torcedores da lufa-lufa e da grifinória ainda não haviam abandonado a sua empolgação em relação aos times de suas casas, por mais que a vitória estivesse decretada para a grifinória desde alguns bons minutos atrás, para a grande infelicidade de astrid. ainda faltava meia hora antes de ser iniciado o jogo da sonserina contra a corvinal e, querendo procurar algo para comer nas barraquinhas, além de evitar a presença tão empolgada dos péssimos vencedores que eram os grifanos, resolveu dar uma volta. avisou as amigas da lufa-lufa que retornaria antes do jogo começar e saiu, com seu cachecol da casa enrolado no pescoço devido ao vento frio. não esperava encontrar aquela figura tão específica durante a sua ida até a parte debaixo das arquibancadas, porém, acenou brevemente em cumprimento. “como estão os nervos pro jogo de hoje? eu escutei tanto sobre seus grandes feitos que não consigo deixar de ficar curiosa pra ver se vai acompanhar o nome.” sorriu. “espero que os seus tempos de matação de toque de recolher estejam para trás, huh?”
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para a surpresa de cleo, aaron era mais divertido do que aparentava - não que ele não parecesse divertido, mas tirara muito pouco do seu primeiro encontro. ele parecia ser do tipo fácil de entrar na cabeça, mas ela não faria aquilo quando tinha o encontrado apenas duas vezes, uma delas por cerca de dez minutos e em um ambiente profissional. “ — o que estou tentando dizer é que o meu time atual é bom, e o seu é ruim.” deu de ombros, percebendo que alguns poucos se viraram para ela alarmados antes de perceber que era apenas brincadeira. “ — na verdade, meu objetivo é conseguir uma bebida de graça, a minha já está acabando.” brincou balançando copo ao lado do rosto antes de tomar um gole, o encarando. foi tirada de sua distração pela voz de indy e lawrence saindo pelos alto falantes, chamando não apenas a atenção dela, mas várias pessoas se levantaram e se aproximaram do telão grande, vagando algumas mesas. “ — vem aqui.” pegou no antebraço do outro, guiando o caminho para uma mesa pequena que acabaram de ficar livre bem à frente de uma tv menor, mas que permitiria uma visão perfeita. “ — animado para perder?”
aaron & cleo:
“ — não, estou sozinha…” a voz soou risonha por saber a razão daquilo. seus amigos brincavam que a atkinson ficava insuportável em dias de jogos, e ela precisava admitir que aquilo era parcialmente verdade - não que fosse uma má perdedora, mas era definitivamente uma má ganhadora, brincando e caçoando da cara das pessoas. “ — oh, está dizendo que eu não tenho senso? cuidado com o que diz, eu tenho o poder de tornar o terno do padrinho um tom bem específico de verde…” comentou, apontando para o verde da sua camisa em uma clara brincadeira - não havia possibilidade de ela comprometer seu trabalho daquela forma. cerrou seus olhos, cruzando os braços abaixo dos seios e balançando a cabeça positivamente ao passo que ele discursava. “ — sim, sim, deve ser isso… ou-” levantou o dedo indicador na altura do rosto. “ — eu seja eficiente em tudo mesmo, inclusive em reconhecer o melhor time.” deu de ombros levemente, sorrindo - acreditava de fato no seu time, e não apenas pelo histórico do seu pai, mas sua conversa com o outro era apenas provocação. ela era competitiva (de uma forma saudável, gostava de acreditar), mas sabia o quanto aquele jogo era imprevisível. “ — eu não preciso me preocupar com isso, jenkins, meu time ganhou um super bowl nos ultimos dez anos, consegue dizer o mesmo do seu?” arqueou a sobrancelha esquerda ao passo que levava o copo aos lábios, dando um gole pequeno. “ — hm, quer deixar mais divertido? que tal se perdedor pagar uma bebida para o ganhador?”
“se estamos os dois assim, podemos juntar o útil ao agradável. não tem a mesma graça ficar sem companhia pra essas coisas, por mais duvidoso que seja o gosto dessa companhia em questão.” o jenkins não perdeu a chance de provocá-la um pouco, mantendo em seus lábios um sorriso divertido. a sua semana havia sido extremamente cansativa devido a alguns problemas que haviam surgido com os projetos novos de dois clientes, portanto, estava realmente precisando de uma distração como aquela - por mais inesperada que a presença de cleo fosse. “possivelmente, porque não consigo imaginar que diabos pode se passar na cabeça de alguém que gosta tanto assim dos eagles.” deu de ombros. os olhos seguiram a indicação em sua camisa, ocasionando um revirar de olhos e um bufo de aaron. “ha, ha, que engraçado. vai me deixar tal como uma embalagem de produto de limpeza no casamento do meu melhor amigo? tenho certeza que isso é crime em alguma parte do código penal.” aaron pontuou, em uma óbvia brincadeira. cruzou os braços enquanto escutava as respostas alheias, erguendo as sobrancelhas em certa incredulidade. “aí depende, quantas vezes os eagles ganharam desde que o superbowl virou o que é? porque, pelas minhas contas, os giants conseguiram quatro vezes já.” ainda com os braços cruzados, ergueu a destra para indicar o número quatro. “e os eagles tem quantos, mesmo?” se fez de desentendido, logo abrindo um sorrisinho debochado. “me comprando com uma bebida? que competitivo da sua parte, atkinson.” estendeu uma das mãos na direção alheia. “fechado.”
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— gayeon & hoyeon ; @poppywrights
era no mínimo exaustivo passar o dia fugindo do seu chefe, mas ela tentava tirar a situação por menos. daisy, a professora de ballet, todos os dias lhe convidava para um café na área dos funcionários durante os intervalos e gayeon estava começando a ficar sem desculpas para dar. entrou na sala de música do fim do corredor, que mais servia de depósito de instrumentos velhos pois nenhuma aula acontecia nela, portando seu sanduíche natural e sua prancheta de planos de aula - além do coral, os três alunos que acompanhavam individualmente estavam níveis diferentes de técnica e aquilo exigia exercícios diferentes.
comer sozinha em uma sala não era novidade para ela, que sempre foi meio recusa, mas até ela conseguia admitir que a situação começava a ficar deprimente. finalizou seu sanduíche e seguiu até o piano esquecido ali, apertando algumas teclas e fazendo careta ao notar que estava desafinado, tentando vocalizar enquanto tocava uma escala, mas não estava funcionando. passou a procura por outro instrumento que pudesse usar, sorrindo ao localizar um teclado eletrônico encostado em uma das paredes. levantou rapidamente, não se dando conta da pilha de pratos de bateria localizada bem atrás de si e batendo com tudo nela, o barulho alto o suficiente para assustá-la e denunciar seu esconderijo para qualquer um num raio de vinte metros, ela tinha certeza.
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apesar das dores, ezra se sentia bem. sua cama parecia tão mais macia aquele dia, e o cobertor felpudo fazia cócegas em suas mãos e- calma. abriu os olhos de supetão, apenas um deles realizando a tarefa com maestria por conta do inchaço, despertando rápido. aquele não era o seu quarto, na verdade não fazia ideia de onde estava. o movimento súbito que fez ao levantar resultou em um protesto por parte de seus músculos, e por pouco um grunhido não escapou do seus lábios.
ainda se perguntava se batera a cabeça tão forte no chão do ringue a ponto de perder completamente o juízo e invadir uma casa, quando alguns flashes confusos tomaram sua mente - ele sendo sugerido que perdesse a luta, batendo muito forte a cabeça, saindo desnorteado e sendo ajudado por alguém... em meio à sua confusão, ouviu alguém atrás da porta do quarto e virou-se para o espelho, notando o estado terrível em que se encontrava. virou para encarar a garota baixa portando um taco de beisebol que entrava no quarto, provavelmente a dona dele. " — oi, bom dia." tentou, a voz saindo rouca pelo desuso. levantou as mãos, deixando-as a mostra para não assustá-la, apesar de achar que sua face estava fazendo o trabalho muito bem. “ — ezra.” ofereceu, se perguntando como ela saberia se estivesse mentindo, mas decidindo por ser sincero. " — me desculpa, mas eu... não faço ideia de como cheguei aqui."
@meredithdardenness — birdie & ezra.
não existia nenhuma explicação para a razão de ter conseguido dormir na noite passada, além de toda a exaustão ocasionada originalmente pelo plantão em que estivera no hospital em que trabalhava - antes de encontrar o homem que mudaria o rumo de toda a sua noite -, ao ser considerado que estava com as costas doendo por uma noite passada no sofá devido ao desconhecido que dormia em seu quarto. ainda não conseguia compreender exatamente o que passava em sua mente quando decidiu levá-lo para o seu apartamento, justamente em uma noite em que sua melhor amiga não estava, por ter ido encontrar uma garota com quem estava conversando no tinder; ele estava machucado quando o encontrou, por deus, o cérebro por acaso estava falho na noite anterior? quais eram as chances daquele homem ser algum tipo de psicopata? ou um criminoso foragido?! não era possível que beatrice não tivesse pensado antes de o trazer consigo, apesar do gesto nobre em querer ajudá-lo com os machucados que o cobriam.
tomar coragem de ir checar como ele estava era difícil, contudo, resolveu que era melhor não ser mais covarde. tinha trazido aquele problema para si mesma, então, teria de lidar com aquilo; nem sequer ela conseguiria tomar uma xícara de café e comer a sua torrada matinal se continuasse com aquilo fazendo com que permanecesse angustiada. mandou uma mensagem para maeve, perguntando quando chegaria em casa - mas sem querer entregar em um primeiro momento a burrada estrondosa que tinha feito -, se obrigando então a levantar e ir até a porta de seu quarto, onde ele deveria estar dormindo - ou até podia estar acordado, apesar de não ter escutado nenhum barulho. antes de destrancar a porta, lembrou-se do taco de beisebol que tinham em casa para situações de emergência - ou jogos amistosos dos grupos de enfermeiros do hospital em que trabalhava e do hospital ligado com a universidade de seattle -, pegou o objeto e o levou consigo em sua missão. “você… tá acordado?” questionou, nervosa, quando abriu a porta. “é bom você não ter nenhuma ideia, porque a minha colega vai chegar logo, e… qual que é o seu nome? sem mentir, porque eu vou saber!”
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