lisboamm - Tumblr blog

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Coisas que se vêem nos Santos Populares

Tirem as vossas próprias conclusões... (Joana Tinta Sobreira)

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E agora vamos para os Santos! :)

Esta é a minha sardinha preferida deste ano. Está genial!

Preparo-me para sair de casa agora mesmo. Vou, pela primeira vez, aos Santos! Não percam esta grande festa! Encontramo-nos por lá. (Joana Tinta Sobreira)

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A origem do recado do lojista

Tal como prometido fui visitar a “Casa de Bolos” da Avenida António Augusto de Aguiar. Apanhei o autocarro certo desta vez, o 746, e lá fui eu. Quando lá cheguei o gerente começou por falar sobre o que tem vindo a suceder. Preferiu que eu não revelasse o seu nome e não me permitiu gravar o que fora dizendo. A história, narrada por mim com base no que ele me disse, é aquela que vos vou contar de seguida. Foi-me contada mesmo ao balcão da imagem abaixo.

A loja tem vindo a ser assaltada sucessivamente. Desde o início deste ano já foi assaltada duas vezes, a última vez deu-se há menos de um mês. Este assalto mais recente nem sequer foi denunciado pelo gerente às autoridades. O lojista explicou que caso não haja qualquer material furtado o seguro não cobre nada. Isto significa que caso o que levarem for exclusivamente dinheiro, ou até a própria máquina inclusive, nada é reembolsado. Acrescentou que a colocação de um gradeamento é uma despesa muito elevada e que, por esse motivo, se encontra ainda a amealhar dinheiro para o fazer.

Todo o discurso foi pautado por uma grande ironia e revolta. Revolta essa também contra os jornalistas e o seu trabalho. O gerente, que no passado exercera funções de Engenheiro Civil, contou que, quando ainda exercia a sua outra profissão, um jornalista se fez passar por um estudante de jornalismo e publicara num jornal citações que, segundo o entrevistado, não correspondem ao que foi proferido por si. Cabe-me também a mim, como futura jornalista, contribuir para que, futuramente, a consideração tida pelo meu entrevistado em relação à profissão que desejo exercer melhore. (Joana Tinta Sobreira)

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Lisboa Lisboa com suas casas  De várias cores,  Lisboa com suas casas  De várias cores,  Lisboa com suas casas  De várias cores...  À força de diferente, isto é monótono.  Como à força de sentir, fico só a pensar.  Se, de noite, deitado mas desperto,  Na lucidez inútil de não poder dormir,  Quero imaginar qualquer coisa  E surge sempre outra (porque há sono,  E, porque há sono, um bocado de sonho),  Quero alongar a vista com que imagino  Por grandes palmares fantásticos,  Mas não vejo mais,  Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras,  Que Lisboa com suas casas  De várias cores.  Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.  A força de monótono, é diferente.  E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.  Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,  Lisboa com suas casas  De várias cores.  Álvaro de Campos, in "Poemas"  (Heterónimo de Fernando Pessoa)

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O pior de Lisboa: Os transportes públicos

Não sou Lisboeta, sou Scalabitana. Depois de ir de expresso até Sete Rios tenho ainda de apanhar um autocarro da Carris até perto da minha casa em Lisboa. Acontece que estou na cidade há pouco tempo, ainda não domino por completo o enorme universo dos autocarros. No passado dia 21 de maio enganei-me. Apanhei o autocarro errado. Estamos na Primavera. Eram 9h30 da manhã. Estava chovendo torrencialmente. Eu não tinha chapéu-de-chuva e a paragem estava atulhada de gente que não se queria mover para não se molhar. Conclusão: não consegui ver o painel com os trajetos dos autocarros. Apanhei o primeiro que me pareceu que fosse na direção da minha casa, enganei-me. Menos de um segundo depois do motorista ter emitido o bilhete, tendo eu pago a tarifa de bordo, 1,80€, perguntei para ter a certeza: “Passa pela Reinaldo dos Santos, não passa?!” A resposta não foi a que previa: “Não, este autocarro vai pelas Laranjeiras.” Após se ter apercebido do meu equívoco o motorista acrescentou: “Sai na próxima paragem e explica ao meu colega do outro autocarro o sucedido, pode ser que não haja problemas.” Assim fiz. Fui extremamente educada durante toda a minha explicação, porém o segundo motorista foi extremamente rude para comigo. Após eu consentir com toda a calma pagar a coima no caso de algum fiscal ma atribuir ele respondeu-me num tom bastante ameaçador que podia recusar-se a transportar-me. Saí prontamente do autocarro. Vim todo o caminho à chuva e a chorar de raiva. Cheguei a casa como podem ver pelas fotos que se seguem. Percorri mais de 2 kms à chuva. Gostava apenas de fazer algumas considerações acerca do sucedido. - Quem utiliza um título pré-comprado, isto é, quem carrega um cartão “Viva Viagem” com uma viagem paga 1,40€ por um serviço CARRIS/Metro. Nesse caso, “na CARRIS, podem ser efetuados os transbordos que necessitar em toda a nossa rede. O título pode igualmente ser usado apenas num operador durante 60 minutos.” Ou seja, quem paga 1,40€ por uma viagem com cartão "Viva Viagem" pode viajar livremente durante uma hora na CARRIS efetuando todos os transbordos que desejar durante esse período. No entanto, quem compra um bilhete no autocarro só pode viajar nesse autocarro, apesar de no bilhete constar a data e hora da emissão. Considero isto de uma injustiça atroz. O consumidor paga mais e tem menos regalias, é um caso de total incongruência de tarifas. - Mostrei-me prontamente preocupada com o meu equívoco, porém já presenciei inúmeras pessoas passarem sem pagarem qualquer valor sem sequer lhes ter sido chamada a atenção por isso. Não estou a defender que se abrisse uma exceção para mim. Mas, já que é para aplicar a regra a uma pessoa que a façam cumprir a todas as pessoas que utilizam os transportes públicos. - Desejava imenso que se criasse uma alternativa privada aos transportes públicos. A falta de concorrência leva os transportes públicos a criarem um monopólio garantido. Isto é completamente prejudicial para os utilizadores, não temos opção de escolha. Deixo-vos com algumas afirmações, não minhas, são de uma senhora que se apercebeu do sucedido e que intercedeu a meu favor. Vou apenas parafrasear. Dirigiu-se assim ao motorista: “Não devemos seguir cegamente as ordens quando estas não estão corretas. Temos de mudar o que está mal feito. Não devemos ser cordeiros mansos, temos de alterar o sistema quando este está errado.” Foi um péssimo início de dia. Pouco depois o sol voltou e espreitou-me pela janela para me relembrar que é Primavera. (Joana Tinta Sobreira)

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O recado de um lojista

Fui fazer uma entrevista à Presidente da Associação Zoófila Portuguesa, Dr.ª Ana Fernandes. A seguir à entrevista, quando subia a Avenida António Augusto de Aguiar, onde tinha de apanhar o autocarro 746 para regressar a casa, um papel que estava numa montra chamou-me a atenção. Vejam o porquê na foto abaixo. Hoje vou tentar entrevistar o lojista. De certo terá muito a contar-me sobre este aviso. Aguardem notícias! (Joana Tinta Sobreira)

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Boa música - "Lisboa"

«A cidade por descobrir, o “Adeus, vou partir”… Lisboa, és só tu e eu.»

Música “Lisboa” - Tara Perdida ft. Tim https://www.youtube.com/watch?v=kyMtE3SQftM

Esta é a minha música predilecta sobre Lisboa. A letra mostra na plenitude uma intimidade que parece só se poder ter com uma pessoa, mas que, surpreendentemente, é possível ter-se com uma cidade. Lisboa é uma companheira. (Joana Tinta Sobreira)

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Atividades Culturais Gratuitas - El Corte Inglés

Gostam tanto de atividades culturais à borla como eu? Se sim, este post é para vocês! Estive a realizar o Curso de Escrita Criativa do El Corte Inglés. Vou apresentar-vos um aspecto positivo e negativo da experiência. Aspecto positivo: Aprendi alguns truques que os escritores adotam. Aspecto negativo: Os participantes são maioritariamente seniores, o que muitas vezes acaba por comprometer uma maior dinâmica de grupo. Mas há mais opções! A oferta cultural é muito diversificada e vale a pena! Podem aceder ao catálogo digital da 1.ª temporada de 2014 aqui: http://catalogos.elcorteingles.pt/ElCorteIngles/2014/02/agendacultural/ Desfrutem ao máximo destas boas iniciativas. (Joana Tinta Sobreira)

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A primeira aventura - Ida aos Pastéis de Belém

Desiludiu-me. É verdade, a ida aos famosos Pastéis de Belém desapontou-me bastante. Tenho uma vaga recordação da última vez que lá tinha ido, ainda era pequenita. Regressei lá em Março deste ano. Vamos aos meus argumentos. Considero 1,05€ um preço sensato para um Pastel de Belém, visto que é um produto único, mas é um abuso que paguemos, por exemplo, 1,55€ por cada refrigerante de lata de 33cl. Também não achei a decoração nada encantadora, antes pelo contrário. A casa de banho feminina, toda em cor-de-rosa esmorecido e patrocinada pela Renova, não está adequada à decoração das salas. Não há uma fusão entre esses dois ambientes, não há coesão. Visualmente não é agradável passar de um sítio para o outro. Porém, o mais grave foi o atendimento. Fui com duas amigas minhas que também são colegas de curso, somos três estudantes. O funcionário, após nos entregar os pedidos, ficou de pé ao nosso lado na mesa a contar impacientemente as notas que tinha na mão enquanto aguardava, sem nunca nos ter proferido uma única palavra, o suposto pagamento no ato da entrega. Pelo menos penso que fora o que aconteceu... Não cheguei a entender se era regra da casa, olhei em redor e nada estava afixado sobre tal procedimento. Senti-me francamente incomodada com aquele comportamento, até porque nunca foi minha intenção deixar nada por pagar. Porque ficou então o senhor especado à espera? (Joana Tinta Sobreira)

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Vamos ao trabalho (e à diversão)! ;)

Sou aluna do 1º ano de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social em Benfica, Lisboa. Foi-me lançado um desafio numa das disciplinas que tenho neste segundo semestre. O desafio era criar uma plataforma onde publicasse o que desejasse. Desejei este tumblr. Primeiro, porque queria obrigar-me a sair de casa e a ir à aventura por Lisboa. Segundo, porque tenho sempre receio do que exige expor-me. Uma prova disso é só estar a postar agora, praticamente no final do semestre, uma pequena parte daquilo que tenho preparado para vos mostrar. Mas estou a publicar!  Espero que este trumblr me conquiste e que vos conquiste. Boas aventuras por Lisboa! (Joana Tinta Sobreira)