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lobodobem · 3 years
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❝ promposal ❞
@margotdbsl ‱ 5 đ˜„đ˜Š đ˜«đ˜¶đ˜­đ˜©đ˜° đ˜„đ˜Š 2021, intervalo do almoço.
As coisas iam muito bem para Wolfgang de um jeito que ele jamais imaginou. Depois da prisĂŁo de GastĂłn e a sequĂȘncia de fatos que se seguiram, o garoto se sentia como no finalzinho dos filmes onde tudo dĂĄ certo e todas as adversidades foram derrotadas... Ou pelo menos a maioria. O baile de formatura jĂĄ era naquela semana— essa era a Ășnica coisa que martelava a mente dele nos Ășltimos dias. Ele sabia que Margot tinha dito algumas vezes no passado que nem ao menos queria ir, mas isso tinha sido antes de eles namorarem. Apesar de Wolf estar mais feliz do que nunca e a maior parte disso ser por causa da garota, o Mateschitz sabia que ambos tinham visĂ”es muito diferentes de algumas coisas. Para ele, o baile era irrecusĂĄvel. Ainda mais por causa do fato de que apenas em alguns meses precisariam ficar afastados por um oceano e isso nĂŁo o deixava nada feliz.
Se dependesse do garoto, teria feito um musical todo na frente da escola inteira para pedir que a Dubois fosse a sua acompanhante. Isso, contudo, ia exprimir a sua prĂłpria dramaticidade e o seu gosto, nĂŁo o que Margot ia gostar de receber. Por isso, ao em vez de reencenar High School Musical nos corredores da Truffaut, Wolf disse para a namorada que precisava lhe mostrar uma coisa e a guiou atĂ© o auditĂłrio. Estava tudo escuro e, com a lanterna do celular e ignorando as perguntas sobre por que aquilo, o garoto a fez sentar-se na primeira fileira da frente enquanto subia no palco. Sabia que o segundanista que pagou para ajudĂĄ-lo estava lĂĄ, entĂŁo pegou o violĂŁo que deixou ali no chĂŁo posicionado e sentou no banquinho com o microfone. De repente, e como combinado, apenas a luz sobre o palco se acendeu, iluminando Wolf. Ele olhou para a garota e sorriu. ❝ — Eu fiz isso umas mil vezes na minha cabeça e a maior parte delas envolvia coreografias elaboradas na frente da escola inteira... Mas para poupar a minha vida e a sua dignidade, resolvi fazer um pouco diferente.❞ — falou. Wolfgang ajeitou-se no assento e posicionou-se para fazer os acordes, tocando a introdução de Chasing Cars enquanto observava atentamente a face da namorada. Ele sempre gostou daquela mĂșsica e tinha atĂ© postado um cover nas redes sociais certa vez. Outras vezes, atĂ© achou que tinha compreendido o significado da letras; sĂł que com o olhar fixo naquela garota ali na frente, o austrĂ­aco notou que esteve enganado esse tempo todo. Aquele era o sentimento certo e nenhum outro que veio antes disso. 
Depois de ter finalizado a mĂșsica, ele fez o sinal para o segundanista, que projetou as luzes no palco com o sinal luminoso da pergunta que queria fazer: PROM? ❝ — Margot Dubois Leroux, eu nĂŁo sei o que vai acontecer depois da escola, mas eu sei que eu quero passar o Ășltimo momento nela com quem fez tudo valer a pena. VocĂȘ quer ir ao baile comigo?❞ — perguntou sorrindo enquanto ainda olhava para a garota.
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lobodobem · 3 years
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              A exposição do anĂŽnimo entristeceu Isla num nĂ­vel que pensava que ele nĂŁo conseguia mais lhe aborrecer. O ponto era: Valentin foi alvo dessa vez. Valentin. Ela nĂŁo conseguia cruzar os olhos com ninguĂ©m pensando no mal que seu melhor amigo havia feito, ou poderia ter feito, Ă quele homem mencionado, e Ă  famĂ­lia dele, por Deus. Quando todos começaram aquele assunto do qual Isla nĂŁo queria fazer parte, principalmente pelos Ășltimos acontecimentos da sua vida, foi atrĂĄs de ar puro. Notou Wolfgang em seu celular e aproximou-se, sentando ao lado do rapaz, e levando os dedos atĂ© os cabelos, ajeitando a presilha que segurava sua franja. “Conspiração ou nĂŁo, cansei. Acho que eles estĂŁo brincando com fogo.” Opinou, antes de pender a cabeça para os lados, com preguiça. “Isso era para ser uma festa, nĂŁo uma reuniĂŁo de comitiva. Pela primeira vez, queria estar loucona dançando, nĂŁo
 assim.” Brincou, em resposta, tirando seus saltos altos dos pĂ©s para livrar-lhe do incĂŽmodo. “Por que vocĂȘ nĂŁo estĂĄ lĂĄ? Depois do
 Bem, vocĂȘ sabe.” Mencionou o vĂ­deo, tentando saber como ele estava acerca da exposição durante a peça.
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đŸș
Wolfgang assentiu para Isla. Entendia os dois lados; sabia que era importante juntar as informaçÔes e tentar arranjar uma solução para toda a loucura que estavam vivendo. Ainda assim, sabia que era arriscado e sabia que a MontbĂ©liard estava certa nisso. ❝ — Eu sei... Mas acho que nĂŁo dĂĄ pra culpar. Quer dizer, ele fez um trabalhĂŁo e tanto para arruinar a felicidade de geral na peça.❞ — comentou, olhando para os amigos. Era para ser um dia incrĂ­vel. A peça de primavera era tradição e ainda por cima Wolf tinha se livrado finalmente dos Glock. Era para ter sido um dia para ser lembrado por motivos bons, mas -E sempre dava um jeitinho. Acabou deixando o assunto de lado e rindo do comentĂĄrio da amiga. ❝ — NĂŁo seja por isso! Meios pra isso nĂŁo faltam!❞ — disse, fazendo sinal para que a morena o seguisse atĂ© a mesa de bebidas. ❝ — Vou te preparar um drink. O que vocĂȘ quer?❞ — questionou, olhando para ela sorrindo. Mesmo que soubesse que era importante, no momento a cabeça do Mateschitz estava muito longe dali e incapaz de focar em qualquer coisa que a euforia de finalmente estar livre em vĂĄrios sentidos. ❝ — Acho que me dei uma folga hoje. JĂĄ conspirei muito no mĂȘs que passou por uma vida inteira. E nĂŁo sei se eu tenho muito para adicionar. Quer dizer, ChloĂ© e Holly sĂŁo muito melhores que eu nisso e tĂȘm as mesmas informaçÔes que eu.❞ — informou.
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lobodobem · 3 years
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đ‘žđ‘Œđ‘šđ‘”đ‘«đ‘¶: 17 de junho de 2021, festa do elenco.
đ‘¶đ‘”đ‘«đ‘Ź: semiramis.
đ‘žđ‘Œđ‘Źđ‘Ž: wolfgang & @islv​
Wolfgang estava eufĂłrico e muito feliz. Quando pensou no plano e esquematizou ele com CĂ©dric, tinha suas dĂșvidas de que fosse dar certo mesmo. É claro que tinha ficado zangado com a exposição do anĂŽnimo, especialmente porque afetou pessoas que ele gostava, mas quando foi atĂ© a festa e o pessoal começou a falar sobre o assunto, tudo o que conseguia era ainda ficar viajando na prĂłpria sorte daquela noite. Estava mexendo no celular enquanto outros amigos falavam sobre a situação, quando notou Isla sentando ao seu lado. ❝ — Ei, tudo bem? Cansou da conspiração?❞ — brincou.
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lobodobem · 3 years
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𝖙𝖍𝖊 𝖘𝖍𝖔𝖜 𝖒𝖚𝖘𝖙 𝖌𝖔 𝖔𝖓
SEMANA DO DIA 14/06, CANNES/FRA.
Depois de ter um momento eureka lendo os diårios da sua mãe, Wolfgang se obrigou a procurar jeitos de se livrar daquela situação. Tinha esquecido o seu celular quando foi à casa dos Glock uns meses atrås e nunca mais o achou. Logo depois que Baptiste Dupont desaparece, misteriosamente pistas contra ele ressurgem e ele é preso pela polícia com base em dicas e no próprio celular que havia perdido. E, claro, qualquer um que o conhecesse poderia dizer que esse não era o tipo dele, e que realmente tinha mandado mensagem para os amigos e contatos avisando que perdeu o celular, mas como Chandler o orientou, isso podia ser apenas uma estratégia e Wolf não tinha provas, enquanto a delegacia tinha seu celular. 
EntĂŁo, ele precisava criar algumas provas.
ATO I.
SĂł que nĂŁo era tĂŁo simples quanto parecia. Como ele podia provar que o avĂŽ era um babaca que estava hĂĄ dĂ©cadas sabotando a prĂłpria famĂ­lia? Lembrava de ter tirado fotos das transaçÔes para Baptiste, mas tinham todas ficado no antigo celular, entĂŁo isso estava fora de questĂŁo. O homem era extremamente poderoso e sabia que ninguĂ©m de alta patente ou influente ia ajudĂĄ-lo, porque provavelmente jĂĄ estavam no bolso dele. Como se derrotar o inderrotĂĄvel? O evitar o inevitĂĄvel? O Ășnico jeito na cabeça dele era pedir ajuda de alguĂ©m que nĂŁo fosse influente escancaradamente, mas discretamente. AlguĂ©m que tinha poder, porĂ©m ninguĂ©m sabia disso. AlguĂ©m que podia descobrir qualquer coisa do seu avĂŽ sem que o contrĂĄrio tambĂ©m acontecesse. Um hacker. O hacker. 
Wolfgang realmente desejou que Cédric ainda ficasse de olho no antigo celular, porque seria um pouco constrangedor ter que ligar para a ex namorada pedindo para falar com o irmão. Felizmente, a sua mensagem de pedido de ajuda foi respondida no outro dia. 
Quando soube que Eloise e CĂ©dric tinham saĂ­do de Cannes, Wolf ficou um pouco triste porque tinha criado, ao menos em sua visĂŁo, um laço de amigabilidade. Gostava do garoto e nĂŁo concordava com tratarem ele mal, especialmente porque Martin sĂł fez tudo que fez por causa da famĂ­lia. Ainda assim, ficou feliz que o outro pudesse seguir em frente e que de alguma forma a vida o deu sim a sua irmĂŁ de volta... Exatamente por isso achou que nĂŁo o veria mais. EntĂŁo foi bem chocante, mas legal vĂȘ-lo na sua frente de novo no dia 13 de junho, batendo na sua porta.
❝ — Quem Ă© vivo sempre aparece.❞ — foi seu cumprimento com um sorriso, que surpresamente recebeu de volta. “Eu nĂŁo posso ir embora por umas semanas e tu jĂĄ se enfia nessas roubadas”, respondeu ele. Depois disso, ele passou a tarde toda conversando com CĂ©dric e explicando a sua situação. Foi um longo dia.
ATO II.
No fim das contas, o Martin só podia o ajudar até certo ponto. Claro que ele conseguiria puxar dados, conversas e até movimentaçÔes bancårias do avÎ, mas seria muito difícil que um juiz aceitasse isso, pelos meios ilícitos em que foram conseguidos. Ainda assim, os dados que ele extraiu serviriam para sustentar a defesa de Chandler e para que ele arranjasse meios de transformar aquelas provas que não tinham validade jurídica em algo cabal, como procurå-las por outro meios mais juridicamente aceitos. 
Chegaram em concordĂąncia de que o melhor jeito de pegar GastĂłn era fazĂȘ-lo confessar. Mas como isso era possĂ­vel? Primeiro que o homem nĂŁo se retirava da sua fortaleza lĂĄ em Viena e, mesmo que viesse para Cannes, como iam conseguir a sua confissĂŁo por meios lĂ­citos? 
Essa parte ficou a seu encargo e, surpresamente, foi toda planejada por Wolfgang, cria de filmes e musicais de todos os gĂȘneros e nacionalidades.
Primeiro, o Mateschitz precisou fazer uma visitinha na Mansão Glock. Precisou, com muito ódio no peito, pedir autorização do juiz para sair do país, mas depois de um acordo com Dietrich e o contato com a polícia, foi possível. Chegou com o rabo entre a pernas, triste, falando da sua prisão, dizendo que suspeitava do avÎ paterno. Jå tinha percebido que falar mal do velho Mateschitz era a chave para o coração dos Glock desde sempre, então se utilizou daquela técnica para manipulå-los a ponto de que pensassem que ele tinha sido ludibriado por eles com muito sucesso. Para pessoas arrogantes, não bastava muito. Comentou sobre sua aceitação em Juilliard e que significaria muito para si que estivessem na peça de primavera que seria encenada no seu colégio, que seria uma forma de ter sua mãe consigo em um momento crucial.
Dito e feito. 
O Ășltimo passo para que aquilo desse certo era um esforço conjunto de Chandler e CĂ©dric e Wolf ficou nervoso com o combo improvĂĄvel; ainda existia muito que pudesse dar errado naquilo tudo. 
ATO III.
No dia da peça, Wolfgang estava uma pilha de nervos. Precisava atuar de forma consistente e digna para nĂŁo decepcionar os colegas e nĂŁo fazer feio na frente de tanta gente importante (imagina se a Juilliard revoga a aceitação dele?); ainda assim, a Ășnica coisa que ressoava em sua mente era tudo o que precisava fazer e falar.
Antes do inĂ­cio do Ășltimo ato, como combinado com o homem, GastĂłn veio falar com ele. O garoto respirou aliviado ao vĂȘ-lo entrar no camarim, porque chegou a imaginar que talvez nĂŁo fosse dar certo. O velho o parabenizou e o encheu de elogios. Entrava aĂ­ a parte final do seu plano.
❝ — Obrigada. Significa muito a presença de vocĂȘs. Gostaria que minha mĂŁe estivesse aqui.❞ — foi como iniciou a coisa toda. GastĂłn assentiu. “Ela estĂĄ aqui, do jeito dela”, o clichĂȘ usado irritou muito Wolf e ele temeu nĂŁo conseguir atuar do jeito que precisava. ❝ — VocĂȘ acha que ela teria orgulho de mim? Sendo aceito na Juilliard? Às vezes fico me perguntando isso, se ela ou meu pai gostariam de quem eu sou e das escolhas que estou fazendo.❞ — declarou, encarando o avĂŽ com o que esperava ser um olhar infantil. “Eu tenho certeza que sim, ela se orgulharia de vocĂȘ independentemente de qualquer coisa. E seu pai, bom, nĂŁo Ă© meu filho, mas era como se fosse. Éramos muito prĂłximos. Ele tambĂ©m teria muito orgulho, porque ele mesmo tomou decisĂ”es parecidas com as suas. Ele tambĂ©m notou que seu outro avĂŽ nĂŁo era alguĂ©m para se ter por perto. Os dois teriam muito orgulho, filho, ainda mais de saber que vocĂȘ Ă© corajoso e inteligente para entender as coisas e fazer as suas escolhas”, o garoto mal acreditou que um velho inteligente daqueles tinha caĂ­do na sua armadilha tĂŁo facilmente; achou que precisaria dançar um pouco mais para tal. 
Agora vinha uma parte crucial. Ele precisava agir conforme o plano e nĂŁo ferrar com tudo. Precisava. Fez uma oração silenciosa e entĂŁo mexeu nos bolsos, se certificando de que o gravador do celular estava ligado. ❝ — É uma loucura que um avĂŽ faça isso com um neto, nĂŁo acha?❞ — forçou o tom, voltando a encarĂĄ-lo. Notou que alguma coisa mudou na expressĂŁo alheia, mas Glock era mestre em disfarçar. O homem assentiu. “É uma atrocidade da natureza”, afirmou. ❝ — Ainda bem que eu escolhi o lado certo da famĂ­lia. NĂŁo ia querer ficar do lado de um criminoso que planta evidĂȘncias e comete acidentes contra a prĂłpria famĂ­lia.❞ — insistiu, e naquele momento o celular gravando quase escorregou da sua mĂŁo, de modo que movimentou o bolso e GastĂłn percebeu. 
Bruscamente o mais velho puxou-o pela mĂŁo e tirou o aparelho do seu bolso. Um riso de deboche saiu dele. “EntĂŁo essa era sua estratĂ©gia, garoto? Me arrancar uma confissĂŁo. Devo dizer que te subestimei, mas nĂŁo muito. Isso Ă© extremamente infantil da sua parte se achava que eu ia simplesmente soltar meus segredos para vocĂȘ gravar”, debochou ele. ❝ — Deve ser de famĂ­lia tentar plantar evidĂȘncias.❞ — Wolf respondeu, olhando-o com raiva. “Bom, pelo menos vocĂȘ descobriu a verdade, o que quer dizer que nĂŁo Ă© completamente retardado. Pior para vocĂȘ, que vai ter que passar o tempo na cadeia sabendo disso. Me dizem que Ă© pior, mas nĂŁo sei, porque nunca aconteceu comigo”, o tom dele era enervante e se jĂĄ nĂŁo estivesse por um fio, teria agredido aquele velho ali mesmo. “Mas me diga, filho, tenho curiosidade de saber como descobriu”, demandou ele, cruzando os braços e parecendo interessado. ❝ — Os diĂĄrios da minha mĂŁe. Ela escreveu coisas sobre vocĂȘs e... Bom, sĂł conectei os pontos.❞ — contou, fechando as mĂŁos em punho, tentando conter o Ăłdio que sentia por aquele homem bem ali. “Ah, Brigitte. AtĂ© quando nĂŁo estĂĄ aqui Ă© a pedra no meu sapato. Depois de tudo que passei para fazer isso ter um fim, era de se imaginar que ia ter paz. Mas pelo visto Ă© verdade o que dizem, o fruto nunca cai longe da ĂĄrvore”, a frieza com quem ele falava aquelas coisas espantavam Wolfgang e o deixavam ainda mais tentado a perder o controle. ❝ — VocĂȘ Ă© um velho egoĂ­sta e ganancioso. Tudo isso pra que, hein? Dinheiro? Que dinheiro compra uma famĂ­lia?❞ — questionou. 
A resposta foi uma sonora risada. “Esse Ă© seu ponto fraco, Wolfgang, pensar desse jeito. Ou melhor, nĂŁo pensar. Por qual motivo vocĂȘ acha que uma famĂ­lia perdida ia aparecer depois de anos? Com certeza nĂŁo Ă© porque quer te chamar para jantar. VocĂȘ Ă© um garotinho burro. O Ășnico motivo pelo qual vim aqui hoje foi porque queria ver a sua cara de derrota pela Ășltima vez antes de ser preso. VocĂȘ surrupiou os diĂĄrios da sua mĂŁe, entĂŁo imagino que saiba o que acontece com quem se mete onde nĂŁo Ă© chamado”, foi o tom ameaçador usado pelo mais velho. O garoto respondeu: ❝ — O que tĂĄ dizendo, entĂŁo? Que vocĂȘ, Gaston Glock, mandou matar sua prĂłpria filha? Mandou prender seu prĂłprio neto?❞ — questionou ele. Antes de responder, ele riu novamente. “Tem certeza que tem todos os neurĂŽnios, filho? Precisa que te desenhem? VocĂȘ quem deixou seu celular na minha casa e eu seria um tolo de nĂŁo usar isso ao meu favor. Quem sabe depois de sair da cadeia vocĂȘ aprende a nĂŁo cair no papo das pessoas tĂŁo facilmente”, ironizou Glock; Wolfgang estava furioso. ❝ — EntĂŁo nĂŁo foi Baptiste DuPont que me entregou para a polĂ­cia...❞ — comentou e o avĂŽ balançou a cabeça. “VocĂȘ acha que aquele covarde ia ter coragem de fazer isso? Ele saiu correndo assim que a coisa ficou feia para ele. Na verdade, Ă© atĂ© inteligente da parte dele, pena que vocĂȘ nĂŁo fez o mesmo, aĂ­ eu fui obrigado a fazer as coisas do meu jeito”, — continuou o homem. ❝ — EntĂŁo vocĂȘ plantou evidĂȘncias mesmo? Isso Ă© crime!❞ — exclamou o garoto. O mais velho riu novamente. “Muitas coisas sĂŁo crime nesse mundo e tem gente que liga muito para isso.. É por isso que podemos diferenciar os bilionĂĄrios das pessoas comuns”, o homem proferiu. Os dois ficaram em sil~encio por uns segundos, e o celular de Wolf, que estava ainda na mĂŁo do avĂŽ, fez o sinal de mensagem. 
Wolfgang sorriu, o que causou estranheza em Glock. “Perdeu completamente a cabeça, garoto?”, questionou. ❝ — Veja sĂł, GastĂłn, vocĂȘ tem razĂŁo. Eu sou um garotinho inocente na maior parte das vezes. Talvez isso seja porque eu sempre senti muito a falta de uma famĂ­lia, ou sei lĂĄ o que, mas eu nĂŁo sou burro. Como vocĂȘ bem disse, a fruta nĂŁo cai longe do pĂ©. E isso Ă© verdade, mais do que vocĂȘ imagina.❞ — iniciou o seu monĂłlogo. Agora que fez tudo que podia, precisava ter o seu desfecho naquilo tudo. ❝ — Uma vez eu perdi uma luta super importante, final de campeonato. Cara, aquela doeu. NĂŁo sĂł porque ele me nocauteou, mas porque eu fiquei muito feliz quando soube quem era o meu competidor. Um garotinho, dois anos mais novo que eu, 15 centĂ­metros a menos. TĂĄ de brincadeira? SĂł podia ser a final dos sonhos. Eu fiquei me gabando disso por semanas. E sabe o que aconteceu? Ele me nocauteou com poucos minutos. Sabe por que? Porque eu fui arrogante. Igualzinho Ă  vocĂȘ agora.❞ — foi muito satisfatĂłrio falar aquilo e o sorriso do austrĂ­aco apenas aumentava. ❝ — VocĂȘ realmnente achou que eu fosse burro o suficiente pra quase derrubar o celular do bolso enquanto tentava te gravar e isso foi o que garantiu que nĂŁo percebesse que tinha outra coisa te gravando. Ou pior, projetando a sua voz e imagem lĂĄ fora para o pĂșblico inteiro ver.❞ — declarou, apontando para o macbook de CĂ©dric posicionado em uma cadeira logo ao lado de ambos. ❝ — Game over, grandpa.❞ — disse, sorrindo. O rosto do homem ficou totalmente vermelho, mas antes que pudesse responder ou mesmo agredi-lo (Wolfgang se perguntou se ele nĂŁo carregava uma Glock por aĂ­), Bernard Chateaubriand abriu a porta. “GastĂłn Glock, vocĂȘ estĂĄ sendo preso por suspeita de corrupção, extorsĂŁo, lavagem de dinheiro e homicĂ­dio”, continuou o homem enquanto fechava as algemas em seus pulsos. “VocĂȘ tem o direito de permanecer em silĂȘncio. Tudo o que falar pode ser usado contra vocĂȘ no curso do processo. vocĂȘ tem direito a um advogado antes de ser interrogado e durante o interrogatĂłrio. se vocĂȘ nĂŁo puder pagar um advogado, o estado irĂĄ lhe providenciar um”.
Enquanto via o homem ser carregado e algemado, Wolf sentiu-se emocionado. E nĂŁo era por vĂȘ-lo finalmente ser preso por suas açÔes abominĂĄveis, mas porque tinha reconstruĂ­do sua relação com Dietrich; porque tinha se reconectado com uma parte dos pais; porque tinha sido aceito pela universidade dos seus sonhos; porque tinha uma namorada incrĂ­vel que amava muito; e porque tinha vingado os pais e tantas outras pessoas que o Glock insistia em fazer mal — pela primeira vez desde que nasceu, a vida nunca pareceu tĂŁo boa de ser vivida. 
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lobodobem · 3 years
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i just need some time to figure it out
.. time to figure out, time to figure this thing out. this can't be all for nothing, but the smile is all that's on my face.
CANNES/FRA, 06 DE JUNHO DE 2021 — FLASHBACK.
Preciso escrever isso em algum lugar!!!!!! EU ESTOU GRÁVIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Caramba, eu não estava esperando isso, com certeza. MEU DEUS EU NEM ACREDITO QUE VOU BOTAR UMA CRIANÇA NESSE MUNDO MALUCO DOIDO SEM NOÇÃO. 
Acho que agora mais do que nunca eu preciso fazer o que sempre disse que ia fazer: tornar o mundo melhor denunciando todo o esquema que eu sei. Eu devo isso Ă  meu filho. SIM, EU ACHO QUE É UM MENINO!!!!!!!!!!!! Preciso contar ao Marc, mas nĂŁo sei como ele vai reagir? Tudo bem, somos casados, mas nĂŁo estavam nos planos engravidar nos primeiros anos. E quer saber? A culpa Ă© meio que dele, que disse da Ășltima vez ‘ah nĂŁo, somos casados, podemos arriscar UMA vez’. ParabĂ©ns, Marc. 
Mas eu to feliz. Eu sĂł espero que um dia ele tenha orgulho de mim. Eu sei que eu vou fazer de tudo para dar para ele a melhor vida que eu puder.
Brigitte, 12 de junho de 2000. 
Wolfgang estava lendo os diĂĄrios da mĂŁe para se distrair e se deparou com essa passagem. Logo, ele nĂŁo estava mais com a mente latejando esperando notĂ­cias de Chandler sobre seu caso, mas sim chorando porque a vida era ridiculamente injusta. Fechou o caderno de couro e deixou ele em cima da cama. Por que se davam ao trabalho de rezar para um Deus quando ele claramente nĂŁo existia? Se ele existisse, porque tinha a coragem de permitir que pessoas como sua mĂŁe morressem e pessoas como ele fossem presas sem fazer nada?
Claro, se lamentar não ia ajudar em nada. Toda aquela baboseira de existem pessoas muito piores em situaçÔes ainda mais aterrorizantes. Ele sabia disso, claro, mas era muito difícil permanecer esperançoso diante daquilo, especialmente porque não sabia muita coisa sobre o que estava enfrentando. 
Por isso que quando o telefone tocou com a identificação de Chandler no visor, ele nĂŁo hesitou em nenhum segundo ao atender. O que se seguiu foi uma extensa conversa na qual o advogado deixou bem claro o que tinha conseguido extrair da polĂ­cia: eles haviam recebido uma dica anĂŽnima sobre um ex aluno que estava dentro do esquema, um garoto de familia importante. AĂ­ Baptiste sumiu e eles receberam outra dica com o nome dele envolvido. A suspeita era que a dica foi enviada pelo prĂłprio Baptiste. Em geral, sĂł isso nĂŁo seria o suficiente para que fosse preso e indiciado, mas entĂŁo um celular foi entregue nas mĂŁos dos detetives. O celular dele, supostamente... E lĂĄ sim possuĂ­am muitas informaçÔes valiosas. A dica dizia que ele tentou se livrar do aparelho e foi muito fĂĄcil comprovar que o objeto era dele mesmo, porque tinham suas fotos, contatos, redes sociais, tudo. O austrĂ­aco franziu o cenho. ❝ — Mas nĂŁo pode ser, Chandler. Eu to com meu celular bem aqui, posso garantir...❞ — começou a falar, mas se interrompeu.
Foi entĂŁo que a ficha caiu. Wolf tinha perdido o celular hĂĄ uns meses e nĂŁo conseguiu encontrar mais. Foi uma loucura porque ele nĂŁo fez nada demais, mas nunca mais achou o aparelho em lugar nenhum. E tudo isso depois que saiu da casa dos Glock em Viena. Tentou explicar isso para o Beauchamp, mas na prĂĄtica nĂŁo tinha como comprovar aquilo, porque as dicas batiam direitinho com o que os detetives encontraram depois. Precisaria de algo concreto e inabalĂĄvel para se salvar daquela.
Desligou o celular se sentindo furioso e desesperado. O caderno de couro em cima da cama que estava lendo anteriormente o chamou; alguma coisa dentro dele dizia que podia encontrar algo que fosse o ajudar ali.
DiĂĄrio,
Hoje eu mudei oficialmente o meu nome. Quer dizer, sei que ainda nĂŁo casei com Marc e vou precisar mudar de novo depois que isso acontecer, mas eu nĂŁo consigo mais carregar o Glock tranquilamente por aĂ­, e nĂŁo sĂł pelo tanto de coisa que eu sei, mas tambĂ©m pelo que eu quero fazer. É esquisito porque eles sĂŁo pĂ©ssimas pessoas que merecem o karma do universo todo, mas de alguma forma ainda sĂŁo minha famĂ­lia e dĂłi esse tipo de coisa. 
A primeira esposa do meu avĂŽ era minha verdadeira avĂł, a mĂŁe do meu pai, nĂŁo a avĂł vinte anos mais nova que o velho quer ficar exibindo por aĂ­. O nome de solteira dela era Kristina Friedemann. E por isso eu oficialmente agora me chamo Brigitte Sophie Friedemann. O Mateschitz a gente vĂȘ no que vai dar. 
Brigitte, 12 de agosto de 1997.
Depois de ler, ele soube que estava certo. Todas as informaçÔes que adquiriu nos Ășltimos meses simplesmente se uniram e deixaram tudo claro depois de ler as palavras de sua mĂŁe. Ele jĂĄ sabia o que fazer.
[ WOLFGANG para CHANDLER BEAUCHAMP ]: Ă© muito difĂ­cil mudar o nome legalmente?
[ WOLFGANG para ??? ]: eu preciso muito da sua ajuda. urgente. me liga se receber isso
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lobodobem · 3 years
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what do you choose? GO
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HEADCANONS DO FUTURO DO WOLFGANG, o troy bolton de cannes
Wolfgang vai ser condenado Ă  reclusĂŁo por seis anos... Opa, mentira!
A Ășltima semana foi de completo surto para Wolf e ele esqueceu completamente que a resposta das universidades voltavam naqueles dias. NĂŁo estava esperando isso, a mente ainda ocupada pelos planos de como se livrar da acusação injusta que sofria no momento (e um plano jĂĄ estava em ação). Por isso que receber a correspondĂȘncia de Chiff, o porteiro, foi tĂŁo chocante naquele dia. Ficou olhando para a nĂŁo comum pilha de coisas trazida pelo homem, pensando nervosamente que sĂł podia ser alguma coisa da delegacia. Foi sĂł depois de ver o papel timbrado que entendeu– o fato de nĂŁo abrir e-mails nunca tambĂ©m contribuiu para que ele esquecesse. Antes de abrir a correspondĂȘncia que duvidava ser inteiramente sua, Wolfgang preferiu abrir o e-mail e ver se encontrava lĂĄ primeiro. De alguma forma receber rejeição on-line parecia mais fĂĄcil do que ler em uma carta triste de "sentimos muito em informar...".
O plano de Dietrich Mateschitz era que o neto fosse estudar na Universidade de Viena em algum dos seguintes cursos: administração, publicidade e propaganda ou engenharia da produção. Os Mateschitz iam para a UV hĂĄ dĂ©cadas e era uma grande honra. É claro que o austrĂ­aco nĂŁo tinha a menor inclinação para nenhum dos cursos que o velho insistia que ele fizesse. Ainda, ele nĂŁo queria ir tĂŁo longe de seus amigos, e sabia que se ficasse na Áustria ia acabar se tornando seu avĂŽ, algo que nĂŁo queria, por mais que o amasse. Por isso, ele aplicou para diversas universidades mundialmente reconhecidas pelo seu programa exemplar de artes cĂȘnicas: Juilliard, Royal, NYU, Oxford, UCLA, CNSMDP, Harvard. Todos esses lugares ele sabia que estaria pelo menos perto de alguĂ©m que gostava.
Depois de muitos e-mails de spam, o garoto chegou no que esperava. Todas as faculdades haviam mandado a mesma coisa que estava nas cartas que recebeu de Chiff. Sete e-mails. Ele respirou fundo e clicou no primeiro. Harvard, negado. Ok, ele realmente nĂŁo estava esperando passar lĂĄ. Ou em fucking Oxford. Sabia da sua realidade acadĂȘmica e do que era esperado naquelas duas instituiçÔes, entĂŁo nĂŁo se surpreendeu muito. A negação da Royal, porĂ©m, doeu em Wolf; aquela era a sua Ășltima chance de ficar perto de Margot e sabia que agora nĂŁo tinha outro jeito senĂŁo a distĂąncia. Conforme foi negado pela CNSMDP, ele começou a se perguntar se realmente passou em alguma. Começou a entrar em pĂąnico, mas os e-mails positivos da UCLA e a lista de espera na NYU o deixaram mais tranquilo. Pelo menos nĂŁo era totalmente fracassado. JĂĄ estava atĂ© estourando a champanhe em comemoração e nĂŁo esperava mais nada quando abriu o e-mail de Juilliard. A melhor faculdade do mundo nas artes cĂȘnicas. Se nĂŁo tinha naipe para passar na NYU sem lista de espera, com certeza que nĂŁo teria para ela, a universidade dos sonhos. E ainda assim um milagre sorria para ele ali no seu e-mail com 500 mensagens nĂŁo lidas. "Sr. Mateschitz, temos o prazer de o informar...". Ele sorriu de verdade pela primeira vez nas duas Ășltimas semanas.
Dietrich precisou de muito ålcool no sangue e calma dada pela sua companheira Marion para aceitar que o neto iria fugir do plano traçado por ele para ser ator e cantor. Claro, a presença da namorada encantadora que o neto conseguiu conquistar ajudou bastante, e no fim das contas o mais novo saiu da casa do avÎ com um "vamos conversando" e a confirmação de que ele estaria na peça de primavera da Truffaut para "avaliar no que estarei investindo".
Em setembro de 2021, Wolfgang Mateschitz se mudou para New York e passou a atender as aulas na Juilliard School of Music e, nas horas vagas, chorar de saudade da namorada. Só para variar, a sua companheira de apartamento vai ser novamente Chloé, a sua amiga desde o berço.
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lobodobem · 3 years
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“Graças ao clube de ciĂȘncias ninguĂ©m sabe que isso aqui existe!” ClĂ©mentine tentou fazer sua melhor impressĂŁo da fala de Troy em High School Musical, mais para aliviar o clima do que para qualquer coisa. Ela nĂŁo tinha uma boa razĂŁo pela qual estava no terraço, os Ășltimos dias estavam sendo mais fugindo dos problemas dela e dos de seus amigos que desde o ano passado meio que acidentalmente acabaram se tornando um sĂł. Ficou sabendo sobre o que tinha acontecido com o amigo, claro, mas sabia que nĂŁo havia nada em seu poder que podia fazer para ajudĂĄ-lo. Sabia muito bem quem Wolf era, e tudo o que tinha feito era um ritual de boa sorte. “Respondendo Ă  sua pergunta,” Clem chegou perto o suficiente do amigo no parapeito e apontou lĂĄ para baixo, onde se podia ver a amiga em comum dos dois que usava uma tiara grande e chamativa. Faheera. Que Clem e Fahe estavam brigadas hĂĄ algum tempo nĂŁo era segredo para ninguĂ©m. “estou fugindo dela. NĂŁo tem nada a ver com o nosso desentendimento, se Ă© o que estĂĄ pensando. É sĂł que
 acabei prometendo Ă  ela que irĂ­amos estudar e quero dar uma respirada antes das provas finais.” Suspirou, “Se alguĂ©m me perguntar sobre faculdade, eu acho que choro.” Percebendo que estava praticamente falando apenas sobre si mesma, ClĂ©mentine se virou para Wolfgang primeiro observando a expressĂŁo do amigo. “E vocĂȘ? NĂŁo vai pular, vai? Se vocĂȘ morrer, eu juro que te trago de volta! Eu tenho que acertar quem vocĂȘ vai levar pro baile naquele bolĂŁo. EntĂŁo, nĂŁo morra!”
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A presença de ClĂ©mentine acalmou Wolfgang; era decididamente melhor conversar com ela do que precisar desviar do olhar e perguntas de curiosos. ❝ — Como no jardim da infĂąncia.❞ — respondeu sorrindo enquanto se virava para olhar a amiga melhor. Escutou seu relato e olhou para Faheera lĂĄ embaixo e assentiu. Wolf nĂŁo se metia muito nos assuntos dos amigos, especialmente se era uma briga interna, mas estava sempre esperançoso de que elas se acertassem. ❝ — VocĂȘs brigaram hĂĄ tanto tempo que eu nem lembro mais pelo que. Por que vocĂȘs nĂŁo se desculpam logo? O ano tĂĄ acabando e... Bom, vai saber quando vamos nos ver todos juntos?❞ — questionou sinceramente. Um pensamento meio sombrio permeou a mente do Mateschitz– e talvez eu esteja preso e vocĂȘs precisem me visitar na cadeia, entĂŁo uma briga com certeza ia deixar o clima ruim. Odiava pensar aquelas coisas porque nĂŁo ajudava em nada, mas era inevitĂĄvel. Por isso, ele nunca verbalizava, porque nĂŁo queria que ninguĂ©m pensasse que ele estava algo alĂ©m de confiante. ❝ — NĂŁo vou perguntar de faculdade pra vocĂȘ se nĂŁo perguntar pra mim. A menos que queira fazer uma aposta de quem chora primeiro. E vocĂȘ sabe que seria eu.❞ — brincou, piscando para a Agreste. Refletiu sobre como ia responder a pergunta; decidiu que era melhor ser honesto. ❝ — Eu to fugindo de todo mundo. Eu nem queria tĂĄ aqui, mas... O juiz disse que era uma das condiçÔes pra eu nĂŁo ser preso ou usar tornozeleira. Tudo isso e uma loucura, ClĂ©m.❞ — suspirou, passando a mĂŁo direita pelo cabelo. Um sorriso fraco ainda conseguiu surgir em seus lĂĄbios diante da menção do baile. ❝ — Pelo menos agora ficou fĂĄcil de adivinhar. E eu te devo um pedido de desculpas tambĂ©m, por fazer as pessoas duvidarem de vocĂȘ porque queria esconder meu relacionamento com a Margot. VocĂȘ tava certa, claro. A gente sĂł nĂŁo tava totalmente pronto para assumir.❞ — comentou.
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lobodobem · 3 years
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castiel nĂŁo julgou wolfgang. nĂŁo quando recebeu a ligação e ficou sabendo do ocorrido, nĂŁo quando teve que correr atrĂĄs de resolver a situação, nĂŁo quando foi pessoalmente tirĂĄ-lo daquele maldito lugar, e muito menos quando o amigo desabou. wolfgang era uma das pessoas mais importantes na vida de charles henry, era parte de sua famĂ­lia francesa, e alguĂ©m que havia conquistado sua lealdade. assim, castiel fez o possĂ­vel e o impossĂ­vel pelo amigo, o amparando como podia e sabia ser preciso. tentava manter o clima leve no silĂȘncio do carro, especialmente agora que ele havia colocado o choro para fora e tinha se acalmado, assim soltando uma leve e breve risada ainda sem tirar os olhos da estrada para responder “relaxa, cara. sabe que nĂŁo precisa se explicar. alĂ©m do mais
 algo sempre me disse que a margot seria a ‘alfa machona’ da relação de vocĂȘs.” brincou, imaginando que lembrar o amigo da garota poderia ao menos deixĂĄ-lo mais feliz. como acontecia consigo, quando pensava em amelia. “tem uma garrafinha d’água e um pacote de lenços no porta luvas.” indicou com a cabeça, mantendo um meio sorriso, sem qualquer tom caçoante ou de julgamento. suspirou, entĂŁo, e seu semblante tornou-se mais sĂ©rio ao ouvir a confissĂŁo do amigo “eu tambĂ©m nĂŁo
 mas sei que vou te tirar dessa, irmĂŁo. pode contar comigo.” afirmou firmemente. “agora
 por que diabos eles acham que vocĂȘ estĂĄ envolvido nisso tudo?” quis saber, e em seu tom, ficava claro - como ele jĂĄ havia deixado antes - que castiel nĂŁo acreditava que o amigo era, de forma alguma, culpado pelo que era acusado.
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Wolfgang riu do comentĂĄrio de Castiel. É claro que como seu melhor amigo ele era a opção mais Ăłbvia, mas o Windsor tambĂ©m era a pessoa certa para se ter naquelas situaçÔes e aquilo sĂł comprovou essa teoria. ❝ — SĂł vocĂȘ pra me fazer rir na situação mais sem graça do mundo.❞ — comentou. Logo em seguida, seguiu a orientação do inglĂȘs e buscou a garrafa de ĂĄgua no porta luva. ❝ — Virou Uber?❞ — devolveu a brincadeira. Wolf assentiu e sorriu fraco para Cas. Apreciava o apoio dele, mas nĂŁo sabia se seria tĂŁo simples sair daquela, nem mesmo para um prĂ­ncipe. Achava que a coisa era muito mais complicada do que parecia, porĂ©m nĂŁo quis vocalizar isso ainda. Deu de ombros diante da pergunta alheia. ❝ — Eu realmente nĂŁo sei. Lavagem de dinheiro, suborno, extorsĂŁo... Por acaso tenho cara de quem faz isso? Eu nem sei onde, como ou quando isso pode ter acontecido, nem como eu vim parar aqui. O pai da ChloĂ© ficou de me avisar sobre mais informaçÔes, mas acho que vou precisar esperar a audiĂȘncia de instrução.❞ — fez uma careta, um arrepio correndo pelo corpo quando falou sobre aquilo. Sacudiu a cabeça e entĂŁo fez a pergunta que mais queria naquele momento: ❝ — VocĂȘ... Falou com a Margot?❞ — e entĂŁo mordeu o lĂĄbio inferior em preocupação com a resposta daquilo.
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lobodobem · 3 years
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as brincadeiras sem graças de alguns colegas de classe sobre o gosto para homens quase nĂŁo a afetavam, principalmente porque nĂŁo era como se gostasse deles o suficiente para se perder seu sono pensando no que faziam quando estavam longe dela. a notĂ­cia que seu namorado — o primeiro, diga-se de passagem — estava na delegacia, porĂ©m, a tirou de Ăłrbita; fosse por ter recebido o aviso de que ele nĂŁo a queria lĂĄ, fosse por nĂŁo imaginar razĂ”es para que ele tivesse sido detido, a verdade era que nem mesmo a exposição provocada pelo anĂŽnimo a fez pensar em outras coisas. sentia-se frustrada, claro, e dedicou a maior parte de suas horas pensando em ignorar o pedido do austrĂ­aco enquanto xingava todos os envolvidos na histĂłria, incluindo o prĂłprio, pelo pedido irracional. mas a expressĂŁo fechada, irritadiça, se suavizou no instante em que o viu parado do outro lado da porta; depois, enquanto adentrava o apartamento antes que o rapaz pensasse em convidĂĄ-la propriamente, o cenho franzido refletia a sua expressĂŁo confusa. ❛ por vocĂȘ ter sido preso? ❜ indagou, incrĂ©dula que o primeiro instinto do rapaz fosse lhe pedir desculpas e presumir que o acontecido teria gerado algum sentimento daquela natureza. ❛ olha, eu nĂŁo me importaria de ter estado lĂĄ por vocĂȘ ❜ proferiu em esclarecimento, referindo-se ao pedido alheio para que nĂŁo fosse vĂȘ-lo na delegacia. ❛ e eu fiquei muito irritada por ter ficado em casa, xingando inĂșmeras geraçÔes da famĂ­lia de quem armou essa merda para vocĂȘ
 mas se vocĂȘ fizer essa merda de novo, eu nĂŁo vou respeitar o seu pedido, entendeu? nĂŁo me mande ficar em casa da prĂłxima vez ❜ o seu tom era levemente irritado ao final da frase, o traço sendo bastante incomum em seu cotidiano, mas tambĂ©m era brutalmente honesto; tinham sido horas estressantes, afinal de contas. ❛ isso nĂŁo importa agora! como Ă© que vocĂȘ estĂĄ? ❜ deixou que a sua postura preocupada assumisse, aproximando-se do rapaz, as suas mĂŁos indo imediatamente cada uma para um dos braços masculino, como se pudesse saber como o rapaz daquela forma. 
Escutou o que Margot tinha para falar em silĂȘncio. Ela tinha toda a razĂŁo de ficar brava com ele e ele apenas precisava escutar. Ainda assim, realmente parecia estĂșpido da parte dele pedir desculpas por ser preso. Pelo menos a namorada nĂŁo achava que Wolfgang fosse culpado por alguma coisa e isso o deixou mais aliviado. ❝ — Me desculpa por te preocupar. SĂł que eu nĂŁo queria que vocĂȘ me visse lĂĄ. NĂŁo queria fazer vocĂȘ ter que pisar em uma delegacia por minha causa. E disso eu nĂŁo me arrependo, tĂĄ? VocĂȘ nĂŁo deveria nunca estar com alguĂ©m que te faça passar por isso.❞ — falou, colocando as mĂŁos no bolso da calça de moletom. O que ele mais queria era fazer a Dubois feliz e ser preso logo nas duas primeiras semanas de namoro nĂŁo era um Ăłtimo começo. Sorriu diante dos xingamentos dela, porque apesar de estar dirigindo toda aquela raiva Ă  ele, sĂł fazia ela ainda mais linda. ïżœïżœ — Sim senhora.❞ — foi tudo que respondeu. A aproximação repentina foi bem vinda e Wolf puxou as mĂŁos dela dos seus braços para colocĂĄ-las nas suas. ❝ — JĂĄ estive melhor. A parada da cadeia e tal foi de boa. Quer dizer, nĂŁo foi tĂŁo ruim igual nos filmes. O que Ă© ruim mesmo Ă© nĂŁo saber como eu parei aqui ou como vou sair dessa.❞ — confessou. Inicialmente pensou que precisava ser forte para ela e para as amigas, mas o austrĂ­aco pretendia ficar do lado dela por muito tempo e isso quer dizer ser honesto, mesmo quando nĂŁo se quer ser. ❝ — E como vocĂȘ tĂĄ?❞ — devolveu a pergunta.
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lobodobem · 3 years
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đ‘žđ‘Œđ‘šđ‘”đ‘«đ‘¶: 02 de junho de 2021, algum momento do dia.
đ‘¶đ‘”đ‘«đ‘Ź: terraço.
đ‘žđ‘Œđ‘Źđ‘Ž: wolfgang & @gngstarters.
Era quarta-feira quando Wolfgang finalmente conseguiu dar as caras na escola. NĂŁo gostaria de ir nunca mais se fosse honesto, mas se queria se formar precisava comparecer Ă s aulas (assumindo que ainda existia um futuro que fosse fora da cadeia). AlĂ©m disso, foram ordens do juiz dele continuar estudando para nĂŁo precisar usar tornozeleira eletrĂŽnica. SĂł que em certo ponto do dia todos os olhares e cochichos deixavam-no sufocado. Ele nĂŁo gostava normalmente de ficar sozinho, mas ultimamente estava preferindo. Ia para as aulas e saĂ­a delas mudo e calado. Era difĂ­cil falar quando sĂł tinha uma coisa em mente: como sair desse buraco? Por isso o austrĂ­aco ia com ainda mais frequĂȘncia para um lugar nĂŁo muito frequentado: o terraço. Queria ficar em paz lĂĄ em cima e ver se conseguia pensar em alguma fĂłrmula mĂĄgica, um feitiço para livrĂĄ-lo daquilo. Mal percebeu que nĂŁo estava mais sozinho. O garoto suspirou. ❝ — EntĂŁo, veio pular, tĂĄ fugindo da polĂ­cia ou sĂł veio mexer na estufa mesmo? Tag yourself.❞ — falou, soltando uma risada meio nervosa.
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lobodobem · 3 years
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đ‘žđ‘Œđ‘šđ‘”đ‘«đ‘¶: 30 de maio de 2021, algum momento do dia.
đ‘¶đ‘”đ‘«đ‘Ź: apartamento hoegang.
đ‘žđ‘Œđ‘Źđ‘Ž: wolfgang & @margotdbsl.
Mesmo tendo voltado para casa, Wolfgang ainda estava em estado de choque. NĂŁo conseguia processar exatamente o que aconteceu, mas o pior era que nĂŁo tinha a mĂ­nima ideia de como sair daquela enrascada, ou mesmo como chegou nela. Soube que ficaria sabendo exatamente quais eram as provas mais para frente e Chandler prometeu informĂĄ-lo em breve, mas ainda estava extasiado demais para pensar nessas coisas. SĂł tinha realmente uma pessoa que queria ver naquele momento e assim que a porta bateu no horĂĄrio marcado com ela, Wolf nĂŁo esperou nem um segundo para correr atendĂȘ-la. Ver Margot o encheu de alĂ­vio, mas tambĂ©m o entristeceu: ela nĂŁo merecia estar namorando problema, nĂŁo depois de tudo que ela passou. ❝ — Me desculpa.❞ — foi o que disse, mesmo que nĂŁo soubesse o porquĂȘ. Queria se desculpar por fazĂȘ-la passar por isso, porĂ©m nem o austrĂ­aco sabia como chegou naquele ponto. ❝ — VocĂȘ tĂĄ brava comigo?❞ — perguntou, a expressĂŁo mudando para a preocupação e jĂĄ jogando a mĂŁo no cabelo de forma nervosa. Nem pensou nisso atĂ© entĂŁo, mas ela poderia estar ali para terminar. E ele nĂŁo ia culpĂĄ-la muito se fosse isso mesmo.
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lobodobem · 3 years
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đ‘žđ‘Œđ‘šđ‘”đ‘«đ‘¶: 29 de maio de 2021, depois de ser liberado.
đ‘¶đ‘”đ‘«đ‘Ź: no carro com castiel.
đ‘žđ‘Œđ‘Źđ‘Ž: wolfgang & @kngcvsticl.
Sim, ele chorou quando estava a sĂłs com Castiel. NĂŁo era um choro como os outros, de fraqueza ou medo, mas sim de desespero. Ele aguentou o tranco calado e impassĂ­vel desde o dia anterior quando foi algemado, mas na presença de alguĂ©m familiar assim era difĂ­cil. E pensou que deveria fazer isso agora na companhia do melhor amigo do que depois na frente de Margot, Holly ou ChloĂ©, para quem preferia passar um ar mais tranquilo. Quando ele se acalmou, acabou soltando uma risada nervosa. ❝ — Foi mal, cara. Eu... Acho que foi demais para vinte e quatro horas.❞ — se explicou, mesmo que com ele nĂŁo precisasse. A voz saiu meio chorosa, mas o Mateschitz limpou a garganta. Pronto, tinha se aliviado e agora era hora de seguir em frente. Precisava se fosse querer sair daquela. ❝ — Eu sĂł nĂŁo sei como isso aconteceu ou como sair dessa.❞ — confessou.
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lobodobem · 3 years
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a series of unfortunate events
28 e 29 de maio de 2021, delegacia de polĂ­cia de Cannes/FRA.
O tempo todo que passou desde o momento em que foi algemado atĂ© chegar na delegacia, Wolfgang nĂŁo sabia o que estava acontecendo. NinguĂ©m quis responder suas perguntas ou o informar o que estava realmente acontecendo. Na verdade, um dos policiais sĂł repetia que ele ficasse quieto e esperasse chegar no precinto. Durante o caminho todo, Wolf nĂŁo sabia pelo que realmente ele estava mais chateado: porque estava sendo preso por um crime que nĂŁo cometeu, porque precisaria ligar para o avĂŽ recĂ©m saĂ­do do hospital ou porque deu um bolo em Margot e ainda teria que fazĂȘ-la passar pelo estresse de receber as notĂ­cias sobre aquilo. Queria fazer mil perguntas e se explicar aos trĂȘs homens, mas dentro da sua cabeça uma voz que parecia com a mistura perfeita de ChloĂ© e Holly o orientou: nĂŁo fale sem um advogado e nĂŁo os de informaçÔes, o trabalho Ă© deles entĂŁo nĂŁo torne as coisas mais fĂĄceis. Assim, ficou em silĂȘncio atĂ© chegar no destino final.
Quando isso finalmente aconteceu, o austrĂ­aco ainda estava anestesiado, portanto mal tinha consciĂȘncia enquanto estava sendo fichado (ainda bem, porque foi meio decepcionante se comparasse aos filmes— nada de mugshot ou dedo no carimbo, ele sĂł respondeu umas perguntas de dados pessoais). Foi jogado em uma cela que nĂŁo era nada do que ele esperava para uma cadeia tambĂ©m. Antes de deixĂĄ-lo completamente sozinho, um dos trĂȘs homens repetiu seus direitos e depois disse: "VocĂȘ tem direito a uma ligação. AmanhĂŁ, vocĂȘ terĂĄ sua audiĂȘncia de custĂłdia com o juiz, que vai decidir se vocĂȘ fica preso ou nĂŁo. Entendeu?", ele questionou e Wolf assentiu; nĂŁo tinha forças para fazer mais nada alĂ©m disso.
A questĂŁo do telefonema era mesmo complicada. Podia ligar para as melhores amigas, mas nĂŁo queria atrapalhar seu fim de semana com algo que ele esperava ser resolvido logo. ChloĂ© tinha Ben e Holly tambĂ©m tinha seus prĂłprios planos como ele bem sabia, e nĂŁo tinha coragem de preocupa-las assim. E Margot... NĂŁo, ele preferia morrer do que fazer a namorada pisar naquele lugar e ainda ter que ver ele por detrĂĄs das grades. SĂł existia uma pessoa para quem ele podia ligar. O policial o observou bem de perto enquanto ele discava o nĂșmero de Castiel e o passava as instruçÔes. AmanhĂŁ ele precisaria que alguĂ©m o buscasse e serĂĄ que ele poderia avisar todo mundo, inclusive seu avĂŽ? Porque Dietrich saberia qual advogado mandar. E, por favor, que ele dissesse para todos que nĂŁo queria ninguĂ©m alĂ©m do Windsor o esperando na delegacia e que os encontraria no Semiramis, era seu desejo, nĂŁo, sĂșplica final. Sabia que existia a possibilidade do amigo ir atĂ© lĂĄ e fazer um escĂąndalo, mas no fim das contas ele adormeceu na noite do dia 28 sem muitas mudanças.
Ele julgou ser cedo no outro dia quando um homem bateu nas grades da cela. Wolfgang sentiu um peso no estĂŽmago; tinha sonhado e esquecido onde estava e agora a realidade era devastadora. Comeu um cafĂ© da manhĂŁ que nĂŁo era exatamente ruim e foi escoltado atĂ© uma pequena sala, onde se sentou. Logo depois, Chandler Beauchamp entrou e disse que queria conversar com seu cliente a sĂłs. O austrĂ­aco apenas assentia conforme o homem falava e tudo que conseguia pensar olhando para ele era na sua amiga e se ela estava surtando muito. Pelo menos sabia que ela nĂŁo estava sozinha e isso jĂĄ era bom. O juiz leu os artigos das acusaçÔes e escutou as duas partes, MinistĂ©rio PĂșblico e Chandler, sua defesa. Para a infelicidade do primeiro, o magistrado decidiu por libera-lo diante dos seus bons antecedentes e por ainda ser um estudante. "E sem tornozeleira, doutor, porque eu imagino o estigma que ele precisaria enfrentar na escola. Tirar crianças da educação nĂŁo Ă© nosso propĂłsito", decidiu ele. Wolf sabia que deveria se sentir feliz, mas nĂŁo conseguia esboçar nenhuma reação Ă  nada.
Ele ainda ficou horas na sua cela, sendo informado de que precisavam esperar que o mandado de soltura fosse expedido. Depois do que pareceram séculos, um guarda foi até seu encontro e o escoltou para o corredor. Do lado de fora, foi desalgemado. Seguindo para a sala de espera, ele encontrou Castiel e ficou aliviado que tinham respeitado seus desejos. Não queria que nenhuma das mulheres da sua vida o vissem naquelas condiçÔes. Foi só na companhia de Castiel que ele conseguiu finalmente esboçar alguma reação: começou a chorar.
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lobodobem · 3 years
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what is going on?
CANNES, 28 DE MAIO DE 2021 Ă s 17:00, SEMIRAMIS.
Wolfgang tinha acabado de desligar com Dietrich no celular; o avÎ tinha insistido que a namorada fosse apresentada a ele e, por mais que ele achasse que ainda era cedo para assustar Margot ao conhecer o velho Mateschitz, ficava feliz em ouvir o termo namorada relacionado a ela. Seu relacionamento ia bem, a relação com o avÎ também e nada mais importava. Tinha até mesmo esquecido das descobertas feitas na mansão dos Glock e no pequeno embate com o Gaston, como se fizesse parte de uma vida passada.
Ou ao menos era o que pensava.
Wolf sabia que estava sozinho naquele momento. Tinha marcado de se encontrar com Margot em outro lugar logo mais e sabia que as companheiras de apartamento tinham seus planos prĂłprios. Por isso mesmo que a batida na porta o surpreendeu. Franziu o cenho e foi atĂ© a sala cantarolando, sem nem ao menos olhar para o olho mĂĄgico. Ao abrir a porta, o sorriso sumiu e deu lugar ao estranhamento, que logo foi substituĂ­do pelo medo ao observar trĂȘs figuras masculinas e olhar as insĂ­gnias atreladas aos uniformes. ❝ — Posso ajudar?❞ — questionou, ainda sem entender o que estava acontecendo. Achava que podia ser engano. "Wolfgang Dietrich Glock-Mateschitz?", questionou um dos trĂȘs. Ele assentiu. Rapidamente, antes mesmo que pudesse esboçar alguma reação, o maior deles puxou algemas do bolso e habilmente puxou-o pelos pulsos e prendeu-o. ❝ — O que...?❞ — tentou se pronunciar, mas estava em completo choque. "VocĂȘ estĂĄ sendo preso por suspeita de corrupção, extorsĂŁo e lavagem de dinheiro", continuou o homem enquanto fechava as algemas em seus pulsos. "VocĂȘ tem o direito de permanecer em silĂȘncio. Tudo o que falar pode ser usado contra vocĂȘ no curso do processo. VocĂȘ tem direito a um advogado antes de ser interrogado e durante o interrogatĂłrio. Se vocĂȘ nĂŁo puder pagar um advogado, o estado irĂĄ lhe providenciar um", finalizou o homem enquanto os quatro seguiam para o elevador e o austrĂ­aco era escoltado para fora do prĂ©dio e para dentro da viatura policial.
Wolfgang sentia muitas coisas ao mesmo tempo: confusĂŁo, medo, raiva, vergonha. E enquanto estava no banco traseiro da viatura sĂł conseguiu pensar em uma coisa lĂłgica: precisava ligar para alguĂ©m que ligasse para o seu avĂŽ... Com certeza essa seria uma circunstĂąncia bem nĂŁo ideal para fazĂȘ-lo conhecer a sua namorada.
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lobodobem · 3 years
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lobodobem​ ‱ flashback​
holly sorriu, sentindo extasiada pelo amigo e pela experiĂȘncia que ele vivia. embora tivesse sua prĂłpria aversĂŁo a relacionamentos sĂ©rios — certo, ela bem que adoraria viver um romance clichĂȘ de comĂ©dias romĂąnticas com grandes gestos romĂąnticos e tudo como o nĂșmero musical de patrick verona em dez coisas que odeio em vocĂȘ, mas nĂŁo achava que tinha capacidade pra isso —, sabia que wolfgang mateschitz esbanjava romantismo e chegou a pensar que nunca veria aquele olhar bobo e apaixonado no rosto dele de novo. entĂŁo, sim, estava excepcionalmente feliz pelo amigo, acima de tudo. — ❝ espero que vocĂȘ esteja planejando em mudar esse status logo porque, bem, estamos hĂĄ dois meses do baile. ❞ — instigou, como quem nĂŁo quer nada. mas, na verdade, queria detalhes sobre o pedido de namoro. se conhecia bem wolfgang, ele jĂĄ devia estar pensando em algo bem extra. revirou os olhos, mediante a brincadeira alheia.  — ❝ Ă© uma promessa, wolf. ❞ — sentou-se sobre o colchĂŁo, de modo que a nova postura a permitiu erguer uma mĂŁo e colocar a outra sobre o peito como habitualmente faziam em juramentos.  — ❝ mas saiba que eu nĂŁo funciono muito bem sob pressĂŁo entĂŁo
 me deixa ir no meu ritmo, tudo bem? ❞ — brincou. ele sabia que holly nĂŁo faria nada drĂĄstico, a menos que ela descobrisse que ele teve seu coração partido pela dubois. entĂŁo, no mĂĄximo, ela deixaria um recado implĂ­cito e amigĂĄvel para que margot cuidasse bem dele da prĂłxima vez que visse a outra garota. mais uma vez, precisou revirar os olhos. nĂŁo entendia como todas as pessoas ao seu redor, com exceção de chloĂ© graças a deus, podiam gostar tanto de uma pessoa tĂŁo mau carĂĄter quanto eloise. de certa forma, talvez devesse ficar positiva em relação a isso, porque pode ser um indicativo de que ela tambĂ©m serĂĄ facilmente perdoada quando seus segredos virem Ă  tona.  — ❝ nĂŁo acho que ela mereça toda essa consideração e todo esse carinho depois de tudo que fez. mas, bom, vocĂȘs nitidamente sĂŁo pessoas melhores que eu. e jĂĄ que vocĂȘ estĂĄ tĂŁo de bom humor, talvez seja um momento oportuno pra confessar que hĂĄ uns trĂȘs ou quatro meses eu passei um valentino e vĂĄrias compras do ifood no seu cartĂŁo. ❞ — brincou, aguardando pela reação dele. ouviu ele contar sobre sua relação com margot e, bem, fazia muito sentido tudo o que ele dizia e ele parecia realmente muito feliz.  — ❝ talvez agora eu odeie sua ex um pouco menos, por esse surto repentino de bom senso que ela nunca teve. ❞ — aproximou o indicador e o polegar da destra para indicar uma quantidade Ă­nfima.  — ❝ por que vocĂȘ nĂŁo convida ela pra jantar aqui? vocĂȘ meio que deve uma apresentação formal Ă  koko e a mim, depois da gente ter esbarrado com ela saindo furtivamente do seu quarto e termos fingido demĂȘncia. ❞ 
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❝ — Eu tĂŽ. AliĂĄs...❞ — iniciou, se ajeitando na cama para olhar bem para Holly. Fazia um tempo que Wolfgang pensava em pedir Margot em namoro, mas muitas variĂĄveis o impediam e Eloise era sĂł o começo daquilo. ❝ — Preciso de uma opiniĂŁo. Eu tava pensando em... Pedir ela em namoro. Na viagem em Paris. Mas...❞ — hesitou, enquanto formulava as palavras. Ainda era uma questĂŁo difĂ­cil para Wolf pensar, em muito porque tentava nĂŁo fazĂȘ-lo. ❝ — SerĂĄ que eu to sendo idiota? Quer dizer, vocĂȘ mesma levantou isso, faltam dois meses para o baile. E depois... Sabe lĂĄ o que vai acontecer.❞ — disse, mordendo o lĂĄbio inferior em preocupação. NĂŁo tinha comunicado aquilo para ninguĂ©m atĂ© agora e atĂ© que era um alĂ­vio ter alguĂ©m para expressar aquilo, mas tinha medo da resposta e do que o tempo poderia fazer.
Apenas sorriu enquanto a Cotillard prometeu dar o seu melhor para ser amigĂĄvel com a Dubois. No fim das contas, o Mateschitz achava que aquela conversa era sĂł formalidade, porque para ele era basicamente impossĂ­vel que Margot nĂŁo conquistasse a simpatia das suas amigas. Na visĂŁo do austrĂ­aco, nĂŁo poderia existir alguĂ©m que nĂŁo caĂ­sse no seu encanto. Wolf passou a mĂŁo pelo cabelo e riu. ❝ — Acredite em mim, eu sei o quanto ela pode ser... Sacana. Mas Margot e ela foram amigas por muito tempo e eu nĂŁo sou um cuzĂŁo. Mesmo depois de tudo.❞ — deu de ombros. Eloise talvez nĂŁo merecesse a consideração dos dois, mas isso nĂŁo queria dizer nada. Respeitar os sentimentos dela era o certo a ser feito e Wolfgang sempre ia preferir seguir aquele caminho. ❝ — Devo ficar preocupado com o fato de vocĂȘ ter decorado meu cartĂŁo e senha ou de ter furtado ele da minha carteira? Deixa, melhor eu nĂŁo saber detalhes.❞ — riu diante da confissĂŁo da melhor amiga. Ele nĂŁo se importava muito com isso, afinal, a menos quando Dietrich ralhava com ele por gastar demais e nĂŁo ter noção do dinheiro. ❝ — Se ela aceitar namorar comigo, eu prometo que cozinho pra vocĂȘs trĂȘs.❞ — piscou para a loira.
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lobodobem · 3 years
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𝖜𝖊’𝖗𝖊 𝖙𝖍𝖊 𝖌𝖗𝖊𝖆𝖙𝖊𝖘𝖙, 𝖙𝖍𝖊𝖞’𝖑𝖑 𝖍𝖆𝖓𝖌 𝖚𝖘 𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝖑𝖔𝖚𝖛𝖗𝖊, flashback.
normalmente, suas demonstraçÔes pĂșblicas de afetos eram discretas — e as mĂŁos dadas provava isso —, mas os gestos de nervosismo do rapaz a incomodavam genuinamente — a impossibilidade de resolver aquilo que o aflingia era mesmo perturbador —, de forma que a garota nĂŁo teve outra opção que nĂŁo interromper o seu trajeto, forçando-o a parar junto. ❛ se eu pudesse, juro que contaria por vocĂȘ ❜ admitiu em um tom baixo, apertando a mĂŁo alheia que ainda segurava, mas se aproximando dele, agora de frente, despreocupada que o ato talvez demonstrasse ainda mais a natureza real daquela relação que cultivavam nos Ășltimos meses. ❛ mas ele Ă© a sua famĂ­lia, tenho certeza que nĂŁo serĂĄ a sua escolha de carreira que vai mandĂĄ-lo para o hospital ❜ garantiu, mesmo que nĂŁo conhecesse o avĂŽ dele para afirmar com tanta certeza; mas o desejo de amenizar as coisas, pelo custo que fosse, falava mais alto. riu baixo com o comentĂĄrio alheio sobre todo seu sucesso em conquistĂĄ-lo, contente por tĂȘ-los feito pararem ali, mesmo que pudesse ter algum colega de classe curioso por perto. ❛ fico feliz que tenha me convidado hoje ❜ as suas palavras eram sinceras, como tudo que tinha dito atĂ© entĂŁo, e ela nĂŁo hesitou em romper com a distĂąncia curta entre os dois para que pudesse beijĂĄ-lo rapidamente — certamente muito mais rĂĄpido do que gostaria — em complemento ao agradecimento falado. mesmo assim, tinha um sorrisinho nos lĂĄbios ao seu afastar, sendo a sua vez de piscar para o rapaz, e, finalmente, voltando a puxĂĄ-lo na direção para a direção do quadro. ❛ o meu pai tem um piano em casa, me colocou para aprender quando eu era criança ❜ ela contou, ainda que nĂŁo fosse tĂŁo boa com instrumentos musicais e canto como o rapaz. ❛ fiz danças clĂĄssicas tambĂ©m, ainda faço como extracurricular no colĂ©gio ❜ nĂŁo costumava ser muito falante sobre a prĂłpria vida, mas havia algo de fĂĄcil em contar sobre as coisas que jĂĄ tinha feito ou os planos futuros para o austrĂ­aco. a pergunta sobre o gosto pelas artes a fez assumir uma expressĂŁo pensativa, porĂ©m. ❛ os meus pais tambĂ©m me colocaram para aprender pintura, acho que esperavam que eu tomasse gosto e parasse de aprontar pela casa, sei lá
 acho que ouvir sobre as artes alheias me deixava mais empolgada que produzir, entĂŁo minha professora me deu muitos livros sobre o assunto, talvez para que eu nĂŁo pertubasse o juĂ­zo dela ❜ riu com a prĂłpria histĂłria, dando de ombros sutilmente. ❛ nĂŁo sei se sempre tem tantas pessoas, mas acho que sim, sempre hĂĄ muitos turistas no paĂ­s
 antigamente, nĂŁo haviam tantas pessoas dando atenção para a obra, mas ter sido roubada em 1911 mudou as coisas, agora sĂŁo quase cinco metros de distĂąncia entre os observadores e o pĂșblico tambĂ©m ❜
❝ — Vamos ver. Acho que mais cedo do que tarde.❞ — admitiu, pensando que jĂĄ era maio e logo Wolfgang precisaria ter aquela conversa com o avĂŽ. Depois do acidente dele, a relação estava muito melhor, por isso mesmo ele ficava receoso em estragar aquilo. O beijo roubado por Margot foi inesperado, mas deixou um sorriso bobo estampado no rosto de Wolf por muitos minutos. Ele nĂŁo mudaria nada no que eles passaram atĂ© agora, mas era libertador poder fazer isso publicamente. ❝ — Fico feliz em ter acertado o destino.❞ — respondeu, piscando. Seguiu pelos corredores no encalço da Dubois, a mĂŁo ainda na sua. Escutou atentamente enquanto ela explicava seus motivos sobre gostar de arte, assentindo conforme seguia. ❝ — EntĂŁo vocĂȘ era uma capetinha. Acho que o tempo nĂŁo mudou muito isso.❞ — brincou, porque a morena realmente nĂŁo passava a impressĂŁo de ter sido quietinha e comportada, especialmente porque a conhecia melhor agora e sabia que aquilo era distante da realidade. Olhou-a de canto de olho sorrindo; parte dele poderia ficar horas ouvindo Margot falar sobre qualquer coisa que fosse. ❝ — EntĂŁo a obra foi roubada em 1911? Como assim...❞
***
❝ — NĂŁo dĂĄ pra acreditar que a Monalisa era aquilo. PĂŽ, era minĂșscula! E as pessoas enchem o Louvre por isso? InacreditĂĄvel. Por que eu sempre achei que ela tinha, sei lĂĄ, um metro? Repensando aqui a genialidade do da Vinci. Se eu fosse baixinho igual vocĂȘ, era capaz de nem ver.❞ — comentou enquanto os dois saiam da sala que estava apinhada de turistas. NĂŁo estava fingindo o choque e nem forjando comentĂĄrios; Wolfgang ficou realmente impressionado e surpreso com a diferença da realidade e das suas expectativas. Agora, os dois caminhavam em direção Ă  sala onde se encontrava a Liberdade guiando o povo, conforme combinado. ❝ — EntĂŁo, enfim, a tal da Liberdade.❞ — comentou, enquanto os dois se aproximavam da sala. Essa ele sabia onde era porque precisou fazer alguns preparativos, mas achou que era de bom tom continuar assim. ❝ — NĂŁo me diga que ela tem trinta por quinze centĂ­metros tambĂ©m.❞ — riu, tomando a mĂŁo dela na sua novamente.
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lobodobem · 3 years
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flashback
por mais que a fala de wolf tivesse resultado em uma alta gargalhada de castiel, o ĂĄlcool logo tratou de trazer uma sĂșbita tristeza Ă  sua face, seguida de raiva, lembrando-se do que havia acontecido na vida de sua ex apĂłs terminar com ele.Â â€œĂ© melhor nem falarmos disso, ou nĂŁo vai acabar bem
” ele jĂĄ alertou o amigo ao que afogava a mĂĄgoa em outro longo gole de bebida. a resposta de wolfgang a respeito de eloise, entretanto, voltou a gargalhada Ă  voz de castiel. “cara, desculpa, mas eu vou ficar devendo de te defender nessa
 desculpa, mas ex ou nĂŁo, pra mim ela ainda tem uns parafusos a menos!” fez uma careta, erguendo os ombros como se pedisse perdĂŁo por dizer a verdade. nĂŁo que ligasse ou fizesse questĂŁo, mas nĂŁo podia dizer que entendia o que o amigo tinha visto na garota. especialmente ao que ele mesmo comentou sobre a existĂȘncia de coisas que nem ele sabia sobre o namoro, ou sobre a garota. castiel jĂĄ nĂŁo tinha neurĂŽnios funcionais para decifrar do que especificamente ele falava, mas nĂŁo era como se tivesse tanta importĂąncia, jĂĄ que o prĂłprio windsor percebera faltarem dedos para contar quantos segredos a menina escondia. fingindo desviar do cuspe pelo engasgo, castiel abriu um sorriso divertido e provocativo, percebendo que havia atingido o ponto fraco na conversa. aproveitando-se disso, castiel levantou as sobrancelhas “talvez
 mas talvez ela seja! meu fraco sĂŁo as loiras, mas
 confesso que tem algumas morenas que nĂŁo dĂĄ pra ignorar. e pelo jeito, vocĂȘ sabe bem do que eu tĂŽ falando
” alfinetou, tendo que disfarçar a vontade de rir em um gole de bebida. seu copo, inclusive, jĂĄ estava quase seco, com o ĂĄlcool ingerido certamente bagunçando seu cĂ©rebro, e tambĂ©m soltando sua lĂ­ngua. “qual Ă©, wolfgang! vai ficar escondendo logo de mim quem Ă© a sua garota misteriosa?! nem vem com essa, desembucha!” intimidou o amigo, mas com um sorriso no rosto. entĂŁo, para incentivĂĄ-lo, pousou a mĂŁo sobre o ombro do moreno. a curiosidade estava o matando. “escuta, vamos fazer assim entĂŁo: eu te conto da morena que eu estou pegando, e vocĂȘ me conta da sua. fechado?” a mĂŁo agora era estendida a ele na tentativa de fazer um trato. com uma risada, entĂŁo, complementou brincando “e esperamos que nĂŁo seja a mesma
” aquilo nada mais era do que uma tentativa de despertar o ciĂșmes em wolf para que ele finalmente assumisse com quem estava. como se desse sua parte no acordo em demonstração de confiança, comentou numa tentativa de tom casual “bom
 vocĂȘ sabe que eu nĂŁo me dava muito bem com a jeanne, nĂ©? entĂŁo
 parece que no final das contas, era tudo tesĂŁo incubado.” gargalhou baixo, dando de ombros e virando a cabeça para trĂĄs em um Ășltimo gole de sua bebida. 
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đŸș
Wolfgang balançou a cabeça apenas e deu mais um gole na bebida, sem fazer adicionar nada aos comentĂĄrios feitos por Castiel para a sua ex-namorada. Eloise tinha defeitos, e pode tĂȘ-lo feito passar por uns maus bocados, mas nĂŁo era o estilo dele falar mal dela, porque no fim das contas ainda gostava de lembrar com carinho do relacionamento. Ela foi importante para ele no momento certo. Substituiu por uma risada diante da provocação alheia, arqueando as sobrancelhas diante da proposta dele. ❝ — Essa eu quero ver. E, cuidado, porque se for a mesma que eu, vou te dar uma surra, Windsor.❞ — ameaçou de brincadeira. Se realmente fosse a mesma, era mais fĂĄcil que Wolf chorasse em um canto do que bater em Castiel... Ou ia considerar karma por ter ficado com Faheera em despeito de Gabriel. Arregalou os olhos ao ouvir o nome da amiga e colega de apartamento. ❝ — NĂŁo, sĂ©rio? Puta merda. Acho que agora todo mundo nesse apartamento jĂĄ manteve uma relação em segredo, casual ou nĂŁo. Faz tempo isso?❞ — questionou, interessado em saber os pormenores daquela “uniĂŁo”. Esperou que ele dissesse alguma aluna da Truffaut original, e nĂŁo uma das meninas do grupo. Em seguida, passou a mĂŁo pelo cabelo, em sinal nervoso. Tudo bem, o amigo merecia saber, assim como a grande parte das suas amizades, mas o Mateschitz morria de medo de estragar o que tinha com Margot. SĂł que o ĂĄlcool entrou e a honestidade saiu e ele enfim se deu por vencido e respondeu: ❝ — TĂĄ bom, pelo menos nĂŁo estamos ficando com a mesma garota ao mesmo tempo. A minha Ă©... A Margot. Dubois.❞ — contou por fim e deu mais um grande gole no copo Ă  sua frente.
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