Tumgik
lua-acollins-blog · 7 years
Text
lua-desiree:
WHEN: Início do semestre de aulas.
WHERE: Banheiro dos alunos.
WITH: @lua-acollins
Um novo semestre finalmente havia começado, e agora Desirée estava mais do que pronta para voltar a dar aulas. O trabalho era algo que lhe fazia extrema falta, e era algo com o qual estava habituada, além de amar muito, talvez quase tanto quanto amava sua esposa. A canadense estava animada para o recomeço, pois provavelmente chegariam muitos novos alunos e ela havia preparado uma brilhante aula sobre a música dentro da psicologia. Aquele era um assunto que a encantava profundamente, e depois de passar por uma longa jornada onde a música e o prazer em educar fizeram parte de seu ponto de paz, Desirée estava mais do que apta para falar do assunto.
Por outro lado, parecia que ela não poderia ser plenamente feliz, ou não merecia, por alguma desgraça divina. Se dentro da universidade ela se sentia maravilhada, em sua própria casa era como se mil demônios montassem em suas costas, largando todo o imenso peso sobre ela. A relação com a filha ia de mau a pior; um comportamento problemático e mais preconceituoso do que nunca traziam a mãe da garota dores de cabeça e incontáveis noites em claro, chorando. E naquela manhã não havia sido diferente. Poucas horas antes de ambas saírem para seus respectivos compromissos, mais uma briga encheu a casa de sons nada agradáveis para uma manhã de segunda feira. Agnes, sempre dura com as palavras, nunca deixava que Brooke levantasse sua voz para falar com elas, mas a dor de ouvir tanto todos os dias de alguém que amava com todo seu coração, parecia se acumular em sua alma, e estava cada vez mais difícil se manter de pé.
Sentia que poderia respirar aliviada quando estava no ambiente acadêmico; mesmo que estar nos braços de Agnes soasse muito mais aconchegante, a professora tinha receio sobre falar e chorar sobre a situação familiar, já que ela mesma havia tido a ideia de adotar a menina. Nunca pensou que poderia ser tão difícil. Não queria perturbar a amada, afinal. Pouco antes do início do primeiro período de aulas, Desirée tentou uma breve exortação em frente ao espelho. Acabou por usar o banheiro dos alunos, já que o dos professores era duas vezes mais longe da sala que deveria entrar em alguns minutos.
As pequenas marcas de expressão em sua face eram quase invisíveis, mas aos seus olhos, tudo parecia pesar, como se suas pálpebras fossem cair ao chão a qualquer momento. Desirée enxergava-se feia e velha, tudo fruto dos maus tratos da filha. Mas ela nunca admitia aquilo, e sempre achou que um dia poderia mudar o comportamento de Brooke com amor e atenção. Ela já tinha quase a maioridade e nada havia mudado; talvez até estivesse pior.
Numa súbita tontura, sentou-se em uma das privadas, encostando a porta. Finalmente tinha liberdade para desencarcerar todas aquelas lágrimas presas no fundo de seu âmago. Chorar em casa era sempre uma missão secreta, afinal como matriarca de uma família, ela deveria manter-se forte. Mas naquele momento seu desespero todo pareceu se converter em lágrimas e soluços altos demais, e a dor que apertava seu peito a fez esquecer por um momento que alguém poderia ouvi-la ali.
Alex havia se mudado para aquele país quase que completamente novo havia pouco tempo, devido o casamento da mãe. Sua vida inteira tinha mudado praticamente do dia para a noite. Um novo fuso horário, novas pessoas, uma cultura completamente diferente da qual estava habituada quando morava nos Estados Unidos. A única parte boa mesmo foi não ter que ficar respirando o mesmo ar de Donald Trump. Essa sim era uma grande vantagem e qualquer pessoa poderia concordar. Ou pelo menos as mais sensatas. Fora que estudar em um lugar como a Laforet era bem legal também, porque teria a maior dificuldade do mundo em Nova Iorque, afinal a condição financeira de casa não era exatamente uma das melhores quando ainda estavam lá. Não puderam nem mesmo fazer uma poupança legal, como a maioria das famílias fazia quando tinha seus filhos que um dia iriam para a faculdade. Bem, o importante era que as coisas estavam se acertando para ela. O padrasto tinha grana, a mãe estava feliz e agora Alex morava com Victoria, depois de uma longa mudança, afinal tinha um monte de coisas e as duas precisaram arrumar a casa para a chegada de mais moradoras: Pearl, a cadelinha de Alex, e a gatinha que ainda não tinha nome, a qual fora adotada pelas duas meninas. Era uma família e tanto. E para completar as aulas começaram, trazendo uma Alex completamente perdida no campus. Tinha se perdido de Victoria sabe-se lá por que, mas aconteceu. Ok, poderia lidar com isso da melhor maneira possível - ou pelo menos tentaria. Seria mais fácil se tivesse um GPS com todas as suas salas marcadas nele, mas não era o caso. Por isso depois de muito procurar, acabou no mesmo corredor pela milésima vez e resolveu entrar no banheiro. Vai que tinha alguém lá que pudesse ajudar, né? Já estava atrasada mesmo, então mais alguns minutos procurando por uma ajuda nem iriam atrapalhar tanto assim. Mas ao entrar lá e não ver ninguém, uma ponta de frustração a atingiu e ela parou de frente para o espelho. Estava com os fones nos ouvidos, mas resolveu tirá-los e guardar na bolsa, junto com os cadernos - não queria ficar sem bateria no celular. E ao fazer isso, a americana foi capaz de ouvir soluços vindos de um dos espaços para os sanitários. Se alguém estava daquele jeito deveria ser por um motivo muito pesado. Era de partir o coração. Por isso a garota se aproximou do lugar e se encostou de lado ali, respirando fundo para pensar em alguma coisa que fosse boa o bastante para dizer, afinal não sabia quem era ou por que estava assim. "Ei... Não sei se vai ajudar, mas... Seja lá o que tá acontecendo, vai passar, hm?" Era difícil ajudar alguém daquele jeito, mas tinha que tentar. Não era lá a melhor pessoa com as palavras, mas não deixaria alguém continuar daquele jeito sem pelo menos tentar fazer alguma coisa. "Eu não sei se sou a melhor pessoa do mundo pra ajudar, mas se quiser ir tomar um café e conversar um pouco... Não precisa ser nem sobre o seu problema. Só pra distrair a cabeça." Já não dava tempo de ir pra aula mesmo. Então perder o resto que estava rolando não deveria matar ninguém. Provavelmente só ficaria conhecida como a garota que sempre se atrasa pra tudo.
helping hand ;
1 note · View note
lua-acollins-blog · 7 years
Text
lua-victoria:
Não fazia muito tempo desde que Victoria tinha acordado, mas a menina aproveitou para ficar na cama até mais tarde, já que não tinha nenhum plano naquele dia. Até tinha mandado mensagem para Alex, como de costume, mas não tinha recebido nenhuma resposta da mesma.
Apenas aproveitou para dar uma arrumada no apartamento e deixar tudo organizado. Logo Alex se mudaria para lá também, então precisava deixar tudo pronto para que ela pudesse se sentir o mais confortável possível. Estava feliz demais em saber que logo elas poderiam passar mais tempo juntas. E estava mais feliz ainda por poder dividir o apartamento com ela.
Assim que terminou de arrumar tudo e cuidar do filhote, ouviu a campainha e correu para abrir a porta, mesmo sem saber quem era. Viu que era Alex e logo abriu a porta, sem entender de primeira o que era aquela caixa que ela trazia. “Hey, bae.” Deu um beijo rápido na menina, deixando que ela entrasse logo em seguida. Mas logo percebeu o que tinha ali, soltando um gritinho assim que viu a cabeça da pequena gatinha. “Espera…. você pegou ela??????? Eu não acredito???” Disse toda empolgada, pegando a gatinha logo em seguida, levando ela até o sofá.
Tinha se apaixonado pela pequena desde a primeira vez que a viu no abrigo, querendo a adotar logo. Tinha apenas esperado um pouco, já que não sabia como Alex ia reagir, já que já tinham dois bichinhos no apartamento e não sabia que a outra menina aprovaria.
A ansiedade para saber o que Victoria iria achar da surpresa a consumia, porque queria muito que ela ficasse bem feliz com aquilo. Sabia que tinham dois bichinhos e que logo iria morar com ela, mas o que custava fazer essa boa ação e resolver dois problemas de uma vez só? Daria um lar para a gatinha abandonada e ainda deixaria a outra garota mais do que feliz. Simplesmente maravilhoso!
Quando finalmente entrou, só deixou aquele beijinho acontecer para logo permitir que a tampa da caixa se abrisse, revelando a gata com aqueles seus olhinhos enormes, os quais faziam com que qualquer pessoa ficasse comovida, querendo levá-la para casa. “Siiiiiiiiim!” Respondeu na mesma animação. Estava tão feliz por causa da reação que correu com ela para o sofá, deixando a caixa num cantinho.
Sentou ao lado dela e logo passou a mão no bichinho que a garota segurava, fazendo um carinho leve naqueles pelos. “Eu sabia que você queria muito e que ela tava precisando de uma casa, então resolvi trazer pra ser nossa filha!” Por um instante Alex se inclinou para a gatinha e ficou falando com ela como se fosse um bebê humano mesmo. Nem tinha nome ainda, mas já era muito especial tê-la em casa. “Que nome a gente vai dar pra ela, boo?”
surprise, baby;
1 note · View note
lua-acollins-blog · 7 years
Text
surprise, baby;
jan/12 — 10h00am — @lua-victoria’s House
Tinha algo que Alex queria fazer para surpreender Victoria. E com certeza não tinha nada a ver com qualquer coisa física ou algo do gênero. Era uma surpresa que ela sabia que deixaria a outra americana completamente feliz, o que também a deixaria da mesma maneira, afinal, ver Victoria feliz era um de seus principais objetivos.
Com todas as informações que precisava, as quais pegou no celular dela, a garota saiu de casa cedo, em plena sexta-feira, para se dirigir ao abrigo do qual ela havia falado outro dia, no qual tinha visto uma gata com olhos enormes, a coisinha mais linda do mundo. Claro que pegou a foto dela no celular sem que a mais velha soubesse.
Assim que chegou no local, mostrou a foto e comentou um pouco sobre a surpresa que queria fazer. E assim que respondeu todas as perguntas e preencheu todos os formulários para a adoção, Alex encontrou o tão esperado animal, que realmente era apaixonante. Dessa forma seguiu para a casa de Vic - onde, inclusive, já estavam metade das suas coisas, já que estava se mudando para o local. Só enviou uma mensagem avisando que estava chegando lá.
Com a gatinha dentro de uma caixa toda furada, ela tocou a campainha e esperou que fosse atendida o quanto antes. Ainda tinha outros planos para o fim de semana, mas esse era o principal de todos. Queria só ver a cara que ela faria quando visse a gata, que agora seria filha das duas - pelo menos na cabeça dela.
1 note · View note
lua-acollins-blog · 7 years
Text
lua-hyunmin:
Como ele só estava ali parado em frente a porta e não conhecia nenhum outro morador que não fosse a Alex, o rapaz não sabia muito bem o que esperar. De repente ele viu uma mulher que ele nunca tinha visto antes – pelo menos não se lembrava daquele rosto – e não sabia muito bem como reagir, já que Hyunmin supôs que aquela só poderia ser a mãe da mais nova. Também foi repentino quando viu a garota, vindo correndo em sua direção e o puxando com certo desespero. Preferiu não se opor e foi a acompanhando. “Que que tá acontecendo?” Finalmente questionou, sem entender absolutamente nada do que pudesse estar acontecendo. “Como assim casar? Ela ia me fazer casar à força, por acaso?” E só de aquela situação passar por sua cabeça, foi motivo de alguns arrepios que se espalharam por todo seu corpo. “Então ainda bem que a gente já fugiu, mesmo.” Acabou deixando a risada escapar, enquanto andavam sem rumo, distanciando-se cada vez mais da residência que não o pertencia. “Aliás, acho que a gente podia ir atrás de bolo, né?” Nem sequer sabia onde pudesse ter algum estabelecimento que oferecesse bons bolos, até porque nem conhecia a vizinhança, mas nada que não pudesse descobrir em alguns minutos pelo celular, caso a garota não conhecesse. Ia observando os arredores – já que sequer tinha percebido tanto em minutos atrás, quando chegou, ou da primeira vez que visitou Alex.
“Quase isso. Não queira conhecer a minha mãe sozinho comigo, ou ela vai pensar que a gente tá namorando.” Revirou os olhos ao lembrar de cada amigo que levou para casa e todos os constrangimentos que sua mãe já a tinha feito passar por causa desse tipo de coisa. Morava ali já havia alguns dias, então conhecia um lugarzinho bom para que pudessem passar um tempo e comer alguma coisa, além de beber algo quente, porque o tempo não andava facilitando as coisas para ninguém, de tanto frio que fazia.
Ela indicou o caminho com um aceno da cabeça e os dois viraram numa rua perto de casa. “Tem um café por aqui. Eu passei lá na frente e pareceu super legal o lugar.” Como ela havia mesmo lembrado, o café estava na outra esquina e de longe já podiam ver a decoração com cores calmas, em tons pasteis. “Ali, ó! Minha mãe trouxe um pedaço de bolo de lá pra mim e eu adorei!” Apontou para o local e sorriu, virando de leve para Hyunmin.
Alex apressou o passo e esperava que o garoto a acompanhasse, porque queria chegar o quanto antes. Parecia tão aconchegante que só queria sentar lá e ficar horas conversando sobre qualquer coisa que fosse, além de comer bolo, óbvio.
Quando chegaram, ela olhou para os lados e procurou por uma mesa. Não era do tipo que perdia tempo. Então, ao ver um local ótimo, com poltronas, praticamente correu para lá e sentou, podendo então abrir o casaco para aproveitar o ar quentinho que tinha lá dentro. “Você gosta de bolo de que, Hyunmin?”
what’s going on?
3 notes · View notes
lua-acollins-blog · 7 years
Text
ink drawing;
jan/11 — 9h00am — @lua-theo‘s studio
Fazer mais uma tatuagem sempre foi um grande desejo de Alex, mas sua mãe não aprovava muito esse tipo de coisa, então tinha que ser sem a autorização dela mesmo. Não era como se precisasse de muita coisa, afinal já tinha idade para saber o que queria da vida sem que ninguém ficasse enchendo o saco sobre o assunto.
Por isso a americana saiu de casa logo cedo. Havia combinado com um novo conhecido - Theo -, que era tatuador, que estaria no endereço que ele mandara logo pela manhã. Para isso pegou um táxi mesmo, porque não queria usar o carro do padrasto. Só mandou mesmo uma mensagem para o rapaz, avisando que já estava a caminho e que logo chegaria.
Chegou com poucos minutos antes do horário e já foi tocando a campainha do lugar, esperando que ele aparecesse o quanto antes. Estava frio lá fora e a ansiedade tomava conta de seu corpo inteiro. Não tinha nem exata certeza sobre o desenho, mas sabia que ele conseguiria fazer um ótimo trabalho.
0 notes
lua-acollins-blog · 7 years
Text
drastic changes; selfpara
jan/09 — 7h20am — Alex’s house
Pouco tempo havia se passado desde que sua mãe se casara com aquele homem que tão bom fora para as duas, mas não era bem como se tudo fosse um mar de rosas, porque Alex passava a maior parte do tempo sozinha numa casa enorme, conversando com pessoas que havia conhecido online. Sua sorte mesmo era ter encontrado Victoria e todas as pessoas que fariam parte de seu novo círculo social dentro da universidade.
Mas a pauta para aquele dia era outra. Desde que encontrara Victoria, as coisas haviam mudado tanto que ela não conseguia entender o motivo de tudo estar de cabeça para baixo. Ou até entendia, mas ainda era tudo bagunçado.
Vic dormia em sua cama como um anjo, então foi mais difícil levantar do que pareceu que seria de fato. Mas conseguiu depois de uns bons minutos olhando para ela. Tinha que falar com sua mãe antes que perdesse a coragem.
“Mãe...?” Quando se aproximou da cozinha, viu que a mulher estava sentada com o marido, tomando café da manhã. “Bom dia.” Mostrou um sorriso pequeno. Ainda estava com sono, mas beijou o topo de sua cabeça antes de sentar à mesa com eles. “Bom dia pra você também, Dongwook.” Cumprimentou o padrasto com a simpatia de sempre.
“Bom... Eu tenho que falar uma coisa com vocês.” Mesmo que já tivesse 18 anos, não era exatamente maior de idade naquele país, então ainda tinha que pedir autorização. “Eu tava conversando com a Victoria ontem e ela tá com um apartamento só pra ela... E me chamou pra morar lá. Eu queria muito ir, muito muito mesmo! Mas queria que vocês aprovassem também...” Estava insegura da resposta, mas ao terminar a fala os dois começaram a rir, como se fosse algo completamente bobo. Em seguida sua mãe levantou e deixou escapar um “Meu bebê está crescendo!”, e com um grande sorriso ela disse que com toda certeza não havia problema algum, até porque já conhecia a outra garota de muito tempo e sabia que ela era uma ótima companhia.
Agora só restava contar para Victoria, mas precisava esperar ela acordar.
0 notes
lua-acollins-blog · 7 years
Text
lua-hyunmin:
Durante as férias — Casa da Alex with: Alex Assim como combinado algumas horas antes, Hyunmin seguiu em direção a casa de Alex o mais rápido possivel. Ainda estavam de férias, portanto, precisavam aproveitá-la enquanto tinham tempo para fazer qualquer tipo de coisa que não seria possível quando as aulas voltassem. Estava no banco de trás do táxi, distraído com algumas coisas que via passando pela tela do celular, sem que percebesse qualquer tipo de movimento pelo lado de fora da janela e consequentemente, sem ver que se aproximava ainda mais do endereço de destino que havia informado ao taxista. Foi preciso que o motorista lhe avisasse que eles haviam parado para que o rapaz caísse em si, olhando assustado aos arredores, como alguém que acabou de acordar de um sono profundo. Após pagar a conta do táxi, Hyunmin guardou no bolso o aparelho que segurava – para não correr o risco de cair, ou perder, ou qualquer coisa que fosse por conta da distração. Se certificou melhor de onde estava, para não bater na porta de algum desconhecido por aí e logo avistou à residência já conhecida por ele. Assim como no outro dia em que visitou Alex, o rapaz tocou a campainha, esperando que alguém – ou até ela própria – fosse atende-lo e de fato, não demorou muito para que ouvisse os barulhos de que alguém se aproximava.
Por muito tempo Alex achou que não iria fazer amizades naquele lugar, porque todo mundo era fisicamente parecido, mas totalmente diferentes no jeito, o que a incomodava de certa maneira, visto que era complicado se adaptar a um lugar onde a maioria das pessoas era um tanto quieta demais. Ok, poderia tentar lidar com isso, de qualquer maneira. Até porque precisava se esforçar, já que era seu novo lar.
Pelo menos havia encontrado pessoas legais, como Hyunmin, com quem combinou de sair naquele dia sabe-se lá para onde, visto que os dois pareciam mais perdidos que filho da puta em dia dos pais e com certeza precisariam de um GPS para que não acabassem no meio de algum tipo de lugar perigoso - ou nem assim conseguiriam.
Quando ouviu que alguém havia chegado à grande casa, a garota se apressou em terminar de se arrumar para correr antes da mãe até a porta, o que não deu muito certo, porque a mulher fez questão de aparecer lá e cumprimentar o garoto.
Não muito depois a americana já apareceu correndo e sequer cumprimentou o amigo, porque logo o puxou pela mão para sairem de lá. Só se despediu da mãe com um tchauzinho e saiu correndo com ele. “Você acabou de escapar da maior armadilha do mundo, minha nossa.” Respirou aliviada quando os dois passaram do portão e finalmente se esticou para beijar o rosto do outro. “Minha mãe provavelmente iria querer saber de toda a sua vida e fazer a gente casar. Te livrei dessa. Tá me devendo um pedaço de bolo!”
what’s going on?
3 notes · View notes