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Natureza que cura
Sou ligada à natureza. Sempre fui!
É lá que me reconecto.
É no banho de água gelada que me revigoro.
É na trilha que volto a respirar.
Sinto que preciso, neste momento, estar no mato.
Quero sentir o pseudo silêncio que vem acompanhado de passarinhos cantarolando, borboletas estalando, galhos se quebrando, folhas farfalhando e, de repente, o som de água corrente que vai denunciando a Cachoeira no fim da trilha.
É na água que a cura acontece.
E é isso que tô precisando!
Sempre um dia de cada vez.
Sigamos!
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Tentando lidar com a racionalidade
O mais duro de ser uma pessoa racional e controladora é não poder fazer o tempo passar do nosso jeito.
Aqui estou eu, num domingo, chorando e com raiva de continuar sentindo vontade de chorar.
A vontade é de prender o choro. A vontade é de deixar de sentir isso. A vontade é de seguir em frente logo. A vontade é de passar uma borracha.
A saudade bate! A racionalidade me protege.
O choro tem que sair. Ele é necessário. A dor vem, mas ela vai partir.
Quanto ao tempo? Não há como prever.
A única certeza é que vai passar. Acredita!
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Apesar de você!
Foi só tudo acabar que o universo começou a desmoronar.
Na verdade, o universo já estava enviando os sinais, mas eles ainda eram tímidos. Mas daí tudo acabou, de um jeito rápido e bastante dolorido. Junto veio o desmoronamento, trazendo um enorme prejuízo.
E lá se pergunta: Qual o sentido disso? A quem recorrer? O que fazer? O que sentir?
A mente esvazia. O desespero bate. A visão escurece. As lágrimas descem. A depressão bate à porta.
Toda imponência e força que estavam 100% presentes ali, se escondem rapidamente em algum lugar. Abrem espaço para a fragilidade. Para a tristeza.
As palavras sábias de quem a conhece muito bem ecoam pelos ventos: Você é forte! Pode chorar! Isso vai passar! Não se entrega! Fica bem! Conte comigo!
Mas quando vai passar? Ela se pergunta.
Mas por que passar por isso? Ela continua se perguntando várias vezes.
Mas por que devo chorar se a decisão foi a certa? Mais uma vez ela se pergunta.
Mas, apesar de você, as lágrimas vêm. Hoje com menos frequência, mas vêm. E ainda doem!
E, apesar de você, o tempo certamente vai passar e o aprendizado certamente virá. Seja na dor, seja no amor.
Espero que seja no amor. Ela merece.
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É muito louco estar numa relação amorosa.
Toda proteção que foi criada ao longo dos anos se torna vira a coisa mais frágil do mundo quando se entra numa relação. E com isso, toda tentativa de brigar por ela se torna algo intenso e complexo.
Ao mesmo tempo em que aprendemos com as dores e angústias das nossas vivências, as sombras e armaduras dessas e experiências sempre precisam vir como crescimento e maturidade e menos rancor e armadilha.
Tenho aprendido bastante com isso ultimamente. Não tem sido nada fácil. Sempre me faço forte e imbatível, mas tenho me sentido meio frágil demais. Isso me irrita!
Cada gatilho vem como algo poderoso e potente e me atinge de uma forma bem mais dura. Ao mesmo tempo, me pergunto se tem sido assim por conta de opções por adiar algumas questões ou simplesmente por estar numa situação pesada mesmo.
A tendência é sempre seguir pela segunda opção. É mto mais fácil botar a culpa no outro. Mas, por mais que a culpa seja mesmo, porque que precisa doer tanto? Porque precisa ser tão marcante? Será que estou perdendo toda aquela armadura? Será que estou mais fraca? Será que não sei lidar com os problemas?
Sabe, nunca me vi sendo a pessoa que foge dos problemas. Eu detesto postergar algo que está inflamado. A solitude me mostrou que preciso lidar com muitos medos pra conseguir sarar, mas a vida em conjunto tem me mostrado que tem tanta coisa que não se trabalha na solitude. Por ser impossível mesmo.
Muitas vezes fico com o direcionamento que a solitude me permitiu seguir, mas ao mesmo tempo vejo que isso mais atrapalha que ajuda. E, dito isso, qual seria o direcionamento certo?
Sei que não há, mas também sei que a calmaria e tranquilidade não é utópico. É possível! Mas porque tem sido difícil chegar nesse ponto? Me pergunto porque sei que não quero cair no boicote de “quando tá calmo demais desconfie”. Pra mim isso é lorota. O calmo é bom. Não precisa ser colocado num pedestal da ruindade.
Me pergunto se é possível trazer essa clareza assim, desse jeito pleno. Já sei que não é. Não estou lidando aqui somente com minha mente. Mas ao mesmo tempo sei que minha mente não é a referência do perfeito e nem tampouco do certo.
Mas pra mim é certo. Porque tem que ser difícil bancar isso? Porque é algo que precisa ser tão complexo e irracional? Como se eu fosse uma panela super quente que pode explodir a qualquer momento. Porque precisa ser assim?
Sei que estou machucada. Sei que tenho meus medos e gatilhos. Sei que não posso controlar tudo e nem as expectativas. Mas por saber isso tudo, porque a compreensão alheia é tão difícil?
Minha reflexão é algo que tenho me questionado. Tenho tentado esclarecer. Tentando entender. Me sentir leve e plena.
Tá sendo difícil. E tá muito fácil colocar a culpa na depressão e ansiedade. Sempre é. Mas acho que na verdade não se trata da doença e sim da vida. Do viver. Do viver em conjunto.
A insegurança me fere, abre cicatrizes. Mas estar ciente e disposta a melhorar acaba trazendo mais conforto na decisão de querer entender.
Talvez eu não entenda agora. Provavelmente não entenderei. Mas espero que um dia seja possível. Eu acredito que mereço isso.
Sigamos.
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#tbt de fevereiro desse ano. Antes de todo apocalipse que esse 2022 foi e tem sido pra mim. Ao mesmo tempo que houve o extremo ruim, percebo que tudo está sendo levado a ao extremo bom. Isso dá certo conforto. As coisas estão se ajeitando e a sensação de dever cumprido começando a fazer mais sentido. Com essa agonia a gente vai se esquecendo de se amar e se carinhar. Mas a vida é agora né. O que preciso é ser mais corajosa. De onde vem tanto medo? Sigamos! (at Conceição da Barra) https://www.instagram.com/p/CjYPeBLuetm/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Julgamento felino https://www.instagram.com/p/CjI6ignuNCi/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Lidemos com as olheiras pois ainda é terça-feira. https://www.instagram.com/p/Civq5ubscIz/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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#vangogh https://www.instagram.com/p/CicgLOtu5zH/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Os genes não erram mesmo. Amo vcs, maninhos. https://www.instagram.com/p/CiT_9REMRXZ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Por aqui estou fisicamente exausta do batidão que foram os últimos 4 dias, mas MUITO FELIZ de saber que tenho a sorte de conhecer tanta gente maravilhosa e cheia de amor. As energias foram recarregadas. Amo tanto todos vocês. Sério! https://www.instagram.com/p/CiGdL1-OF5s/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Diante de tanta coisa acontecendo o sentimento é meio que a falta de conexão. A mente até vai organizando as pendências e achando as soluções práticas, mas a conexão segue estranha. Talvez seja falta de ar puro. Ou então a ausência de uma conexão segura. Quem sabe até mais endorfina. Ou mais tempo de sono. As vezes é só cansaço mesmo. Ou dias estranhos. Acho que prefiro seguir pela teoria dos dias estranhos. Eles estão aí, né? Todo santo dia. As vezes o olhar tá bem otimista. Outras tantas bem mediano. E em alguns bem borocoxô. Os dias de borocoxês trazem um silêncio e a reflexão (que nem sempre é bem vinda. As vezes quero só ficar na zona de conforto mesmo). Acho que tô estranhando é esse silêncio. Que coisa doida. Vou já colocar uma música animada. https://www.instagram.com/p/Ch8s6zEsu4a/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Recepção felina (at Cachoeira de Minas) https://www.instagram.com/p/ChPbd5OuuNH/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Eu não me canso de achar essa foto linda. Como eu amo essas crianças. #cats https://www.instagram.com/p/ChC37VBMSFR/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Hoje mama comemora aniversário neste 2022 que tanto nos surpreendeu. As notícias do primeiro semestre nos trouxeram tanta preocupação e medo que estar aqui comemorando esse dia chega a apertar o coração de tanta emoção. Ver mamãe com os amigos e a família me dá o sentimento de missão cumprida. E saber que ela está vencendo essa fase mostra mesmo como ela é a super mulher guerreira. Te amo, mãe. https://www.instagram.com/p/Cghe9qLOs3c/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Já não espero mais. Se caibo, adentro. Se não, me vou. Não forço. Respeito. Não se trata de desistir. Só de seguir. (Tirando a parte de quando minha intuição me manda ficar quietinha). A vida tem sido a tal da bela trajetória que tanto se ouve. Muita vezes nem tão bela. Certamente transitória. E toda vez que penso nessas coisas, retorno a um passado em que eu entrava sem caber. Ou imaginava que entrava. E nesse devaneio paradoxal, quase tão dicotômico quanto a Lunna atual, reflito sobre o caber. Reflito sobre os espaços dados e os espaços esperados. Reflito sobre as palavras não ditas e as que ferinamente foram pronunciadas. Reflito sobre a falta de atitude ou sobre a espontaneidade mal interpretada. Reflito sobre as expectativas e sobre os exageros. Reflito sobre o que espero. O que espero? Acho que nem sei. Não há mais essa urgência de saber. E então, já não espero mais. Vivo, sinto e permito tudo que vem vindo. Sigamos! https://www.instagram.com/p/CgLd5B6syrO/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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E esse tão longo ano de 2022 finalmente chegou ao meio. Ano este que me trouxe toda expectativa de que fosse um ano tranquilo, suave e conclusivo. No entanto, a realidade tem se mostrado agitada, estressante e cheia de notícias impactantes. A depressão bateu ali na portinha e mostrou que ainda vive por em mim. Afinal, tamanha é a demanda e necessidade sem sentido de celeridade. Mas em meio a essa tempestade, a reflexão principal é o trabalho com a paciência e o cuidado com a ansiedade. Isso tudo para conseguir enxergar com clareza as coisas se encaixando. Dando certo. E é com esse olhar mais carinhoso que escolhi essas imagens que tentam retratar um pouco do que foi meu semestre. Esteve assim: cheio de movimento, cheio de gente e cheio de carinho. Quisera eu detalhar tudinho o que aconteceu. Mas isso fica na minha memória, que anda meio capenga. Por hora, sigamos aos próximos 6 meses. Meus votos se mantém os mesmos: que seja um ano tranquilo, suave e conclusivo. https://www.instagram.com/p/Cf4LfVROxVc/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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O processo de autoamor e autocuidado muitas vezes bate de frente com a carência e a impaciência. As vezes a sensação é que há uma contradição nesses caminhos, quando na verdade eles andam paralelamente e se conectam diversas vezes. Tempere esse processo com as crises de ansiedade e a necessidade, as vezes inexplicável, do carinho. Ah, o carinho. Esse ser inanimado que nos faz depender do toque quente e saudoso. Mas, ora vamos! O mundo atual é tão líquido e fútil que nada disso chega a fazer sentido. Tudo acaba se tornando passageiro e frágil. E é por isso. Pela travessia, pelo momento e por todo o processo que tenho aprendido a apreciar as coisas boas da forma mais bela e leve e, claro, aceitando a fluidez de forma madura. Já não dói tanto a rejeição e nem tampouco o falso sentimento de culpa. Sei quem sou e quem estou me tornando. E com o tempo as necessidades ali serão supridas. Eu tenho certeza disso. Sigamos. Ps: fico tão bem de branco. https://www.instagram.com/p/CfUzXSKvF2Q/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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