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A prayer in time of war
The war will change many things in art and life, and among them, it is to be hoped, many of our own ideas as to what is, and what is not, “intellectual.”
Thou, whose deep ways are in the sea,
Whose footsteps are not known,
To-night a world that turned from Thee
Is waiting -- at Thy Throne.
The towering Babels that we raised
Where scoffing sophists brawl,
The little Antichrists we praised --
The night is on them all.
The fool hath said... The fool hath said...
And we, who deemed him wise,
We who believed that Thou wast dead,
How should we seek Thine eyes?
How should we seek to Thee for power
Who scorned Thee yesterday?
How should we kneel, in this dread hour?
Lord, teach us how to pray!
Grant us the single heart, once more,
That mocks no sacred thing,
The Sword of Truth our fathers wore
When Thou wast Lord and King.
Let darkness unto darkness tell
Our deep unspoken prayer,
For, while our souls in darkness dwell,
We know that Thou art there.
- Alfred Noyes
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Fuga e adágio
Vou sair correndo desta cidade em busca de um lugar qualquer onde possa escrever o poema da minha desgraça
Vou, porque já é demais para mim o espetáculo incessante da simulação e inexpressão das almas
Vou sair correndo, correndo... correndo pelas avenidas, pelas ruas, através os homens vestidos e as mulheres nuas
E os edifícios… vou sair, fugindo, fugindo dos olhares estéreis dos edifícios, correndo pelas ruas como um ladrão que se sentisse perseguido
Vou sair, vou movimentar toda essa gente fazendo com que me olhem, vou parar os carros fazendo com que não me matem, vou
Porque não posso mais desse irremediável - vou - tão maior e tão mais fraco do que eu mesmo, que me leva e me deixa gravado em todas as faces da vida...
[Vinícius]
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Artist Name: Leonardo Santamaria
Tumblr: http://leonardosantamaria.tumblr.com/
Goodbye Forever. Acrylic and graphite on paper. 15"x20"
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A medida do abismo
Não é o grito
A medida do abismo?
Por isso eu grito
Sempre que cismo
Sobre tua vida
Tão louca e errada...
- Que grito inútil!
- Que imenso nada!
[Vinícius]
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O enterrado vivo
É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.
É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.
É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.
É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.
Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência.
[Drummond]
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Contrição
Quero banhar-me nas águas límpidas
Quero banhar-me nas águas puras
Sou a mais baixa das criaturas
Me sinto sórdido
Confiei às feras as minhas lágrimas
Rolei de borco pelas calçadas
Cobri meu rosto de bofetadas
Meu Deus valei-me
Vozes da infância contai a história
Da vida boa que nunca veio
E eu caia ouvindo-a no calmo seio
Da eternidade.
[Bandeira]
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Manter em cárceres privados
Tenho hoje arrastado pela rua os pés e o grande cansaço. Tenho a alma reduzida a uma meada atada, e o que sou e fui, que sou eu, esqueceu-se de seu nome. Se tenho amanhã, não sei senão que não dormi, e a confusão de vários intervalos põe grandes silêncios na minha fala interna. (…) E, em meio disto tudo, vou pela rua fora, dorminhoco da minha vagabundagem, folha. Qualquer vento lento me varreu do solo, e erro, como um fim de crepúsculo, entre os acontecimentos da paisagem. Pesam-me as pálpebras nos pés arrastados. Quisera dormir porque ando. Tenho a boca fechada como se fosse para os beiços se pegarem. Naufrago o meu deambular. Sim, não dormi, mas estou mais certo assim, quando nunca dormi nem durmo. Sou eu verdadeiramente nesta eternidade casual e simbólica do estado de meia-alma em que me iludo. Uma ou outra pessoa olha-me como se me conhecesse e me estranhasse. Sinto que os olho também com órbitas sentidas sob pálpebras que as roçam, e não quero saber de haver mundo. Tenho sono, muito sono, todo o sono!
[Pessoa]
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