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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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--- 𝐋𝐔𝐓𝐙 𝐊𝐀𝐈𝐒𝐄𝐊𝐀𝐌𝐏: ball outfit
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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alxmirror:
Bater e rebater um balaço, cruzar o campo em segundos, tudo deveria terminar naquele talento bruto de trejeitos ainda mais robusto. Certo? Errado. Alison girava o cigarro apagado nos dedos com velocidade e elegância daqueles super-heróis meio bad guys, o sorriso aparecendo num dos cantos dos lábios e o olhar enviesado, de quem carregava o mundo de segredos ocultos. Terminou de rodar e bateu o filtro no joelho. — É aquele época do ano, dude. Passam as férias aproveitando e torrando o dinheiro dos pais para chegar aqui e começar a militância. Porque é melhor gastar saliva e tempo atrasando a educação escolar do que um dia no iate no meio do Caribe. Or fucking something like that. — Alison tinha sua cota de verdade, de opiniões fortes, mas aquela era pura observação. E que carregava o cenho com um estresse desnecessário. — Inferno do Dan Brown conta? E Crônicas de Nárnia? A Batalha do Apocalipse? O Hobbit? O último último mesmo foi Inferno, mas ‘tô lendo esses todos ao mesmo tempo.
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Lutz ouvia com atenção a fala de Alison, julgando internamente alguns elementos do discurso dele, e realmente não se importando se era algo hipócrita da parte dele mesmo. O dinheiro dos Kaisekamp era uma das únicas coisas que mantinha a família unida, e tinha certeza de que se isso desaparecesse, a família se desmantelaria completamente. Lutz reconhecia a sorte que tinha, veio de uma família rica e era tratado bem pelos pais, o que era mais do que boa parte da escola podia falar. Ele conhecia uma realidade não muito distante de primos e colegas que sofriam abusos indizíveis em casa, entre as quatro paredes de uma mansão enorme. Eram coisas que aconteciam em quase todas as casas, mas ninguém dizia, porque era conveniente. Lutz já tinha passado por sua boa cota de experiências vendo as memórias alheias através da psicometria. Era uma verdadeira invasão de privacidade, mas já aprendera há muito tempo que não era realmente algo que pudesse controlar. Era vergonhoso que o resto do corpo estudantil soubesse que, na verdade, aquela pessoa com reputação de temida, era humilhada pelos pais. Ignorou as partes que discordava do discurso do outro, com uma preguiça genuína de discutir uma coisa que não teria frutos.
--- É a única coisa que eles têm pra torrar mesmo. Isso, ou o que resta da paciência dos pais. Se bem que, boa parte não tem muita escolha, não, tem que continuar até os cursos de graduação na marra. Toda a questão de “honrar o nome da família” mexe com a cabeça. E você, Alison, como foram suas férias? Curtiu o iate? --- Brincou, erguendo as sobrancelhas. Não reconhecia os livros, e supôs pelos títulos que eram trouxas, então não comentou a fundo sobre eles por não ter interesse em cultura trouxa.
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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alicxsawyer:
A garota detestava aquelas discussões, não levavam a lugar nenhum e só causavam uma atmosfera de tensão entre alguns alunos. “Não precisava disso, todos deveriam cuidar da própria vida e parar de perder tempo querendo ver quem é o melhor ou quem tem o sangue mais puro.” O desânimo era evidente em sua voz, afinal, tudo aquilo a fazia lembrar da mãe. Apesar de não fumar, gostava de passar tempo no local, parecia que todos que estavam lá só queriam espairecer um pouco. “Faz tempo que eu não leio um livro interessante de verdade, tirando os sobre criaturas, é claro.” Por mais que tentasse, a garota não conseguia relaxar, sabia que teria que voltar para a aula logo e todas as discussões voltariam também. “Não estou conseguindo aguentar isso hoje, queria ficar trancada no dormitório o dia todo.”
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--- Ah, mas qual é a graça disso, não é? Não é como se tivessem coisas mais interessantes pra fazer do que brincar de política e fingir que tudo se trata de, sei lá, quadribol ou conhecimento. --- Lutz se achava, de fato, acima de todos os que faziam esse tipo de coisa, por isso continuava fazendo suas experiências e pesquisas sem se incomodar. Era uma verdadeira perda de tempo focar na ameaça que os outros talvez fossem representar pra ele, ao invés de prestar atenção nele mesmo. --- Mas algumas pessoas se sentem ameaçadas pelos outros, e querem manter seu lugar de estrelinha número um. É compreensível, tem vários alunos excelentes aqui, pena que a maioria tem seu potencial limitado por inseguranças e neuroses. Sério, criaturas? Interessante, Alice, você teve algum contato com os dragões recentemente?
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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thenameofwind:
- Isso é um fato, as pessoas por aqui se preocupam muito com detalhes insignificantes, pelo menos na minha opinião, são coisas que não deveriam importar tanto, mas esse sou eu.- ele levou o cigarro aos lábios, gostava daqueles momentos de relaxamento em que não se preocupava com nada de sua grade curricular. Soltou a fumaça devagar, saboreando o momento, não havia pressa. - Eu nunca li livros relacionados a politica Lutz, cresci rodando o mundo, ciganos não se preocupam com isso.
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--- Sorte sua que não precisa se preocupar com essas coisas. --- Lutz meneou com a cabeça, esboçando um sorriso amargo e observando o cigarro queimar entre os dedos. --- Você acha que as expectativas que as pessoas têm para o seu futuro são compatíveis com as coisas que você quer? Quais são as coisas que realmente importa pra você? --- O alemão observava Kvothe com o cigarro em mãos, lábios manejando a fumaça com uma experiência visível. Ele parecia tranquilo e em paz, e o Kaisekamp se questionava se realmente era isso que sentia por dentro. Lutz estava sempre tão cheio de raiva -- e ao mesmo tempo fingindo que não era isso que realmente sentia --, mas passava uma imagem despreocupada. Da mesma forma, sempre se questionava se as pessoas realmente eram o que elas diziam que eram.
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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Blue Monday (New Order Cover) - HEALTH
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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xwhitefangsbenx:
 Não que ele detestasse as aulas, mas qualquer pausa que tivesse em sua vida acadêmica, era um grande alívio para Benjamin. Ainda estavam no início do ano letivo e ele já se sentia exausto, fosse por tudo o que acontecera em sua casa durante as férias, fosse por tudo que estava acontecendo na Durmstrang durante aquela semana. E não que Gainsbrouth estivesse a beira de um ataque de pânico também, mas conhecia os sintomas que indicavam sua ansiedade e seu desespero até nas menores atividades, como despertar pela manhã completamente desnorteado, sem realmente conhecer a necessidade de se apressar para o café, mas sentir-se incomodado com a ideia de atrasar-se e qualquer coisa assim. Enfim. Por isso mesmo é que ele preferia preencher seus momentos de ócio com mais estudos de sua preferência e, quase sempre, na companhia daquele que tornara-se algo como um amigo também devido ao amor pelos livros e o interesse pelo ambiente pacato e inspirador que a biblioteca proporcionava aos alunos que a ela recorriam em determinadas situações.
 Lutz, o rapaz mais velho da Wasser que, ele ainda não conseguia compreender o porquê, fora um dos poucos naquela instituição que não negara sua existência – de um modo que não fosse negativo – desde que Ben pusera os pés ali. Aliás, o irlandês ainda não sabia dizer se eram bons amigos, ou qualquer coisa do tipo, mas sentia-se confortável na presença dele. Talvez isso ocorresse devido ao intermédio de gêneros literários que tinham em comum, além de alguns outros assuntos. Ou qualquer coisa do tipo. Ainda assim, quando foi questionado pelo dono dos olhos claros, demorou para formular uma resposta que pudesse dar sem se expôr demais, porque, querendo ou não, ainda tinha suas desconfianças em relação ao menor– pessoas da Wasser não eram suas favoritas quando o assunto era guardar algum tipo de segredo ou expressar vulnerabilidade.
“Nada demais.” Respondeu após alguns segundos de hesitação, dispersando as cinzas do cigarro, bem em tempo: no momento seguinte, Lutz estava tomando o filtro entre os dedos, o que não incomodou Benjamin realmente. Deixando de observar a paisagem, passou a fitar Kaisekamp. “É só que…” Merda. Ele precisava desabafar, mesmo que não fizesse isso com todas as palavras. Então era hora de planejar mais alguma frase que não o expusesse como ele temia. “Você já sentiu que nada na sua vida faz sentido? Absolutamente nada. Nem sua existência, nem o motivo pelo que você é o que é. Parece até que… Só vive em função dos outros, do que as pessoas esperam de você.” Suspirou com certo pesar, baixando os olhos para o livro que tinha apoiado nas coxas, novamente. Estava começando a ficar sem jeito de encarar aquele par de olhos que não se encontrava muito distante de si. “Esquece. Isso é patético. Apenas… Ignore.” Mordiscou o interno das bochechas, levando uma das mãos ao rosto, esfregando-o, num claro sinal de nervosismo.
As feições de Ben adquiriram um ar melancólico, e até nervoso, na medida em que ele falava, o que fez Lutz franzir o cenho. Ouvia atentamente o desabafo do outro, tendo um dos raros momentos em que realmente se importava com outras pessoas que não fossem ele mesmo. Talvez fosse porque ele sabia como era isso, e entendia até certo ponto o que Ben estava sentindo. Ponderou se era seguro falar suas experiências pessoais sobre o assunto, o que achava sobre isso. Não fez isso por não confiar em Ben, e sim porque ele mesmo tinha problemas em contar coisas suas para as pessoas. Era fácil para Lutz sentir que disse demais -- o famoso oversharing --, e de repente se fechar em um casulo de piadas e charme que não deixavam passar uma fagulha do que realmente acontecia ali dentro. Vendo a frustração do amigo pensou que, afinal de contas, poderia ser de alguma utilidade em aplacar algo que Ben sentia, talvez até ajudar.
--- Não é idiota, Ben. --- Lutz tinha uma expressão séria, mas sua linguagem corporal demonstrava que a seriedade não era provinda de irritação, e sim porque ele se importava. Apoiou os cotovelos nos joelhos, inclinando seu tronco de forma que ficasse perto de Ben. --- Nada disso é idiota, nada do que você sente é idiota. Pare de invalidar as coisas que se passam dentro de você, eu sei que é foda, não é fácil, mas é um hábito muito tóxico. Desde criança nós aprendemos a reprimir o que quer que não seja algo frutífero para ganhar mais galeões ou honrar o nome da família, e nisso muitas coisas ficam engarrafadas. Qual foi a última vez que você viu alguém em Durmstrang chorar em público, ou ao menos chegar perto disso? Se você viu, com certeza é alguém novo por aqui. É dito que precisamos ignorar sentimentos porque eles não servem pra nada. --- Parou seu monólogo momentaneamente para tragar o cigarro, fechando os olhos ao sentir a fumaça entrar em seus pulmões. Prendeu-a lá por alguns segundos, sentindo relaxamento entrar em seu corpo ao inspirar, e a exalou a fumaça espessa acompanhado por uma sensação de alívio.
--- Alimentam a gente com toda essa merda, mas não faz desaparecer o fato de que toda a prole puro-sangue ‘tá perturbada da cabeça por algum motivo. Nós vivemos em função de honrar o nome da família, nós temos casamentos arranjados, nós usamos nossos sobrenomes como se fossem um passe livre pra qualquer coisa. Nossa individualidade desaparece, e somos mais um em uma multidão de pessoas com sobrenomes maiores que o nome próprio. --- Voltou seu olhar novamente para Benjamin, com um sorriso debochado no rosto. --- É a única coisa que eu penso antes de ir dormir, como eu realmente me sinto vazio por dentro, e nem poções, drogas, magia negra, ou sexo conseguem tapar essa merda. É como as coisas são.
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𝕓𝕖𝕟&𝕝𝕦𝕥𝕫 ― i'm just bad news wrapped in clever pleasantries
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bunchofrpmemes:
Bold the ones that apply to your character:
absent-minded | abusive | addict | aggressive | aimless | alcoholic | anxious | arrogant | audacious | bad liar | bigmouth | bigot | blindly obedient | blunt | callous | childish | chronic heroism | clingy | clumsy | cocky | competitive | corrupt | cowardly | cruel | cynical | delinquent | delusional | dependent | depressed | deranged | disloyal | ditzy | egotistical | envious | erratic | fickle | finicky | flaky | frail | fraudulent | guilt complex | gloomy | gluttonous | gossiper | gruff | gullible | hedonistic | humorless | hypochondriac | hypocritical | idealist | idiotic | ignorant | immature | impatient | incompetent | indecisive | insecure | insensitive | lazy | lewd | liar | lustful | manipulative | masochistic | meddlesome | melodramatic | money-loving | moody | naive | nervous | nosy | ornery |  overprotective | overly sensitive | paranoid | passive-aggressive | perfectionist | pessmist | petty | power-hungry | proud | pushover | reckless | reclusive | remorseless | rigorous | sadistic | sarcastic | senile | selfish | self-martyr | shallow | sociopathic | sore loser | spineless | spiteful | spoiled | stubborn | tactless | temperamental | timid | tone-deaf | traitorous | unathletic | ungracious | unlucky | unsophisticated | untrustworthy | vain | withdrawn | workaholic
Character Flaws
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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————————  FURY & LUTZ ♔ mini playlist
♔ THUMBS by Sabrina Carpenter
❝ ‘Cause that’s just they way of the world. It never ends till the end and you start again. That’s just the way of the world. And so they keep on twiddling them thumbs. ❞
♔ I LIVED by One Republic
❝ I earned every second that this world could give. Saw so many places, the things that I did. Yeah, with every broken bone. I swear I lived. ❞
♔ PRECISO ME ENCONTRAR by Cartola
❝ Deixe-me ir. Preciso andar. Vou por aí a procurar. Rir pra não chorar. Se alguém por mim perguntar diga que eu só vou voltar depois que me encontrar. ❞
♔ BROKEN PEOPLE by Rag N’ Bone Man
❝ Broken we ain’t beaten. There’s no glory in defeat. We won’t fall into the cracks between our streets. We’re broken people now. We’re burning down. So cold and bleeding now. ❞
♔ MAD WORLD by Gary Jules
❝ I find it kind of funny. I find it kind of sad. The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had. I find it hard to tell you. I find it hard to take. When people run in circles it’s a very, very mad world. ❞
♔ HEATHENS by Twenty One Pilots
❝ All my friends are heathens, take it slow. Wait for them to ask you who you know. Please don’t make any sudden moves. You don’t know the half of the abuse. ❞
@lutzkaisebosta
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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𝕡𝕠𝕧 𝕀: egon’s crumbling empire
Berlin Bruxa, Alemanha. 2018, um dia antes das aulas começarem.
[content warning: menções implícitas de aborto]
Há tempos os Kaisekamp deixaram para trás a tradição de morarem em uma só residência. Eike Kaisekamp I teve três filhos, cada um construiu a família em uma casa diferente. O mais velho era Egon Kaisekamp, pelo fato de ser o primogênito ficou com a Mansão Kaisekamp e se tornou o patriarca da família após a morte de seu pai. Teve três filhos, Erik Kaisekamp II -- o futuro patriarca da família --, Eden Kaisekamp -- o irmão do meio que sonhava com o cargo do mais velho por achá-lo corrupto demais para o cargo, e Eike Kaisekamp II -- o filho bastardo --. O filho do meio era Aaron Kaisekamp, se casou com Loki Magnussen, herdeira de uma família puro-sangue sueca, e teve Axel Kaisekamp. O filho mais novo era Lothar Kaisekamp, e por isso não teve muitas exigências além de levar adiante o legado da família. Se casou com uma puro-sangue, teve filhos homens, todos apropriados para perpetuar a linhagem Kaisekamp com mais filhos homens fortes e sadios. Disso, nasceu Lutz Kaisekamp.
Lothar se casou com Ophelia Beauregard, uma duelista francesa que fora campeã mundial sete vezes em categorias diferentes três anos seguidos. Ophelia estudou a vida inteira em Beauxbatons, e possui um antepassado que fora campeão do Torneio Tribruxo. O casamento dos pais claramente foi arranjado, fazendo com que a curta e promissora carreira de Ophelia chegasse ao fim. Para a família Beauregard, não era de bom gosto que ela continuasse fazendo isso, solteira e sem filhos. Aos vinte e nove anos, Lothar e Ophelia se casaram sem ao menos se conhecer direito. Ele era um político influente no Ministério da Magia alemão, trabalhando para o Wizengamot e trazendo muitos casos -- e galeões --  para o local onde trabalhava. Conhecido por sua paciência e temperamento brando, tinha uma mente calculista cujas engrenagens rodavam a partir do seu conhecimento do comportamento humano. Era fácil prever as reações das pessoas, bastava falar algo, e a resposta seria imediata como previa. Nunca teve a ambição de dominar, ser o líder mundial, receber todos os olhares. Em Durmstrang, era um garoto inteligente e reservado, não estava interessado em contatos que não fossem para o bem de sua carreira. O que Lothar queria era ganhar muitos galeões e viver montado no ouro pelo resto da vida.
Ophelia não fazia ideia da situação que estava se metendo quando se casou com Lothar, e entrou para a família Kaisekamp. Da mesma forma, os Kaisekamp não faziam ideia de quem era Ophelia Beauregard. Talvez fosse de praxe para famílias puro-sangue subestimarem umas às outras.
Ela logo notou que era uma família cheia de regras, três principais foram contadas por Lothar:
PRIMEIRA: Seu nome será Ophelia Kaisekamp, não usará mais o nome de solteira. Desnecessário falar que foi a primeira regra que ela descumpriu, pois jamais deixaria de usar seu nome em troca do seu marido. Eles não estavam mais no século 18, pelo amor de Odin.
SEGUNDA: Lothar será o representante da família Kaisekamp no terceiro ramo, e ela o acompanharia. Da mesma forma, Lothar achava isso uma verdadeira palhaçada. Nenhuma das esposas aturava isso, muito menos Hera Kaisekamp, esposa de Egon. Ophelia não foi campeã mundial sete vezes para abaixar a cabeça para homem algum. E Lothar não dava a mínima, tinha o comportamento completamente passivo nessa situação. Nota-se de quem Lutz puxou seu comportamento indiferente.
TERCEIRA: Vocês morarão na Alemanha e todos os filhos estudarão em Durmstrang. Sinceramente, essa provavelmente foi a única regra que eles obedeceram. Todavia, era óbvio que Egon ignorou a regra completamente ao mandar Eike para Beauxbatons.
Regras ridículas, um ano de casamento e já notou como era uma família patriarcal e machista. Claro, Ophelia também veio de uma família assim, mas nem de longe era tão ruim como na família Kaisekamp. Nenhuma das esposas tolerava o comportamento machista dos maridos, apesar deles tentarem fazer o máximo para esconder a influência que elas tinham neles. Principalmente Egon e Hera, a situação era mais branda com Aaron e Loki Kaisekamp, e completamente insignificante para o mais novo, Lothar e Ophelia. A verdade estava entre quatro paredes, e não saía de lá para evitar incitar a fúria de Egon: Ophelia era a chefe da casa.
Não havia dúvidas de que Lutz Kaisekamp havia tirado seu bom gosto, em todos os sentidos, de Ophelia Beauregard. Quando olhava para a residência da família, seus olhos se sentiam confortáveis com a visão dos cômodos de cores predominantemente claras e detalhes em dourado. Obras de arte penduradas nas paredes, e esculturas mágicas em pontos estratégicos. Para a mãe, era como estar de volta à Beauxbatons. Ophelia Beauregard Kaisekamp era muito boa em tudo o que fazia, fazendo com que ela também acabasse querendo tomar conta da vida de todos ao redor dela. Porque, naturalmente, ela sabia o que era melhor. Lutz sabia que não era por mal, estava no gene da família ser controlador. Não podia dizer que ele não fazia a mesma coisa. Estava no sangue.
--- Deixe eu cuidar disso para você, querido, vai estar resolvido em um instante. Você não vai precisar se preocupar com nada, fique aqui esperando, leia um livro, tome um vinho. Eu vou voltar em um instante. --- A expressão de Ophelia era maternal, e seus lábios estavam mais cheios com o feitiço mais recente feito no medibruxo especializado em estética. A mão de pele suave, mas com o aperto firme, garantia o filho de que ela sempre estaria lá.
Se Axel e Eike estivessem ali, com certeza zoariam ele infinitamente sobre como ele era o filhinho da mamãe e do papai.
--- Por favor, mãe, tenha um pouco mais de boa fé no seu único filho, o qual você dedicou anos da sua vida para criar e se certificar de que ele estava se tornando uma pessoa tão eficiente quanto você. Eu dou conta disso. --- Lutz ostentava uma expressão charmosa, adquirida de observações constantes à sua mãe e seu pai, Lothar Kaisekamp. Os olhos azuis faziam contato visual inquebrável e direto, garantindo que ele sabia o que estava dizendo, ao mesmo tempo em que estava prestando total atenção no que a outra pessoa dizia. Os lábios abriam um sorriso galante, de canto de boca, como se ele soubesse mais do que aparentava.  
A mulher observou o filho por alguns segundos, adquiriu um semblante pensativo por alguns segundos, seu olhar se aprofundando no rosto do filho, e os lábios se moveram para um sorriso vago.
--- Você realmente aprendeu. É igualzinho. --- Ophelia arrumou os cabelos loiros, colocando uma mecha para trás, e mudando o olhar para a caixa metálica de cigarros bruxos na mesinha de centro. Com um aceno de varinha, a caixa se abriu, e dois cigarros se levitaram. Um parou na sua frente, e um na frente de Lutz.
--- Eu sei, tive os melhores professores.  --- Deu de ombros, fazendo pouco caso da situação. O cigarro se acendeu assim que seus lábios tocaram no filtro, e ele deu a primeira tragada. Sentia a fumaça espiralar em sua boca, e fazer um caminho direto até seus pulmões, onde permanecia até se dissipar, fazendo a rota inversa. Fumaça fina e prateada saiu de seus lábios, e misturou-se com a de sua mãe. Ele sempre observava o modo como os pais se portavam na com outras pessoas, era fácil imitar e saber o que funcionava pra ele. Hoje, para Lutz, carisma é muito natural e uma das suas maiores qualidades. --- Cadê o papai?
---  Você sabe como ele é. --- Ela rolou os olhos em impaciência, deixando a fumaça prateada do cigarro escapar pelos seus lábios. --- Quando alguma coisa dá errado, ele vai descontar a raiva lá em cima. Deve estar lá ainda, cercado de coisas quebradas. Suba lá, querido, converse com ele. Ele vai gostar de te ver. Toda semana eu tenho que redecorar algum cômodo, seu pai é inacreditável. --- Ophelia exclamou, gesticulando exaltada, claramente sem paciência para o marido no momento.
--- É uma ótima ideia, ou ele vai acabar realmente demolindo a casa algum dia. E quando eu voltar, precisamos conversar sobre essa história do casamento com a Calendre. --- Ele se levantou, deixando um rastro de fumaça prateada por onde passava, e olhando para a mãe com as sobrancelhas erguidas. Ophelia se limitou a acenar com a mão, fazendo pouco caso da situação, e mandando o filho desaparecer das suas vistas, mas sem precisar falar alguma coisa.
Lutz subiu as escadas, observando a madeira da mesma tremer sob seus sapatos italianos, e presumiu que o pai estaria em algum cômodo perto. As cinzas do cigarro caíam na medida em que ele batia com o dedo, mas ao invés de sujarem o chão, desapareciam. Ele já havia fumado cigarros trouxas antes, e tudo sobre eles era impraticável. Desde o cheiro horrível nas roupas, até as cinzas que caíam no chão, e o trabalho de ter alguma coisa pra acender toda vez. Assim que chegou ao segundo andar da casa, ouviu o barulho de algo quebradiço explodir na sua esquerda, e seguiu o som, até chegar na terceira porta.
--- Pai? --- Lutz anunciou sua presença, batendo na porta ao sentir que estava encantada com um feitiço para selar a sala. Demorou alguns minutos até que a porta se abrisse.
Lothar Kaisekamp era um homem jovem, não especialmente alto, com olhos azuis e sobrancelhas grossas. Exatamente como seus irmãos, e como seu filho. Ao ver o pai, Lutz soube imediatamente que a mãe estava fazendo a situação parecer melhor do que realmente era. Lothar estava com cortes por todo o corpo sangrando em profusão, vestes rasgadas, cabelos selvagens e suor descendo em bicas.
--- Scheiße! --- O filho soltou um palavrão imediatamente após ver a figura do pai, que segurava a varinha de azevinho firmemente com a mão esquerda. --- Que porra está acontecendo?
--- Tranque a porta. --- Lothar murmurou, fechando os olhos. Parte da sua camisa se partiu e caiu no carpete vermelho. Seria cômico, se não fosse trágico, porque Lutz não fazia ideia do que era o carpete e o que eram manchas do sangue de seu pai. Imediatamente seguiu a orientação, e ainda de olhos fechados, o pai acenou a varinha em gestos complexos e uma luz verde escuro saiu de sua ponta. Lutz reconheceu como um feitiço do grego antigo para tornar portas indetectáveis, o que assustou imensamente o garoto.
--- Pai, porque você usou esse feitiço? Nós estamos em casa, não tem necessidade... --- Ele não conseguiu terminar a frase, pois um vaso se quebrou do outro lado da sala e a voz de Lothar ribombou no ambiente.
--- Você vai ter uma irmã, Lutz.
Seria uma notícia excelente para qualquer outra família bruxa que não fossem os Kaisekamp. Afinal, só existiam filhos homens por um motivo. Não existiam mulheres Kaisekamp vivas e legítimas para contar história, pois as que conseguiam nascer, eram passadas adiante e jamais seriam reconhecidas como Kaisekamp. Até podiam existir filhos bastardos, mas filhas? Jamais. Filhas se casavam, seu nome de solteira era apagado, e a linhagem era passada para outra família. Ninguém sabe quando essa regra inescrupulosa surgiu, e ninguém questiona sobre quantas irmãs poderiam ter nascido.
--- Puta merda. Você contou pra a mamãe? --- O mais novo arregalou os olhos, se abaixando para pegar a única garrafa de vinho intacta na pequena adega.
Sua mente ficou nublado e sua respiração entrecortada, suas mãos tremiam e apertavam com força na garrafa. Ophelia não sabia da quarta regra da família Kaisekamp, e Lutz não gostaria de estar ali quando ela descobrisse.
QUARTA: Você só terá herdeiros homens.
--- Ainda não. Eu conheço sua mãe, Lutz, eu... Nunca estive em uma situação como essa na minha vida inteira. Ela vai lutar por essa filha até o inferno, e eu não posso dizer outra coisa... Eu concordo com ela. Eu só nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo. --- Lothar olhava para o filho com lábios tremendo de desespero, uma certeza dura e cruel que ele não queria encarar.
--- É melhor você beber, velhote... --- Lutz entregou a garrafa para o pai, que aceitou sem pestanejar. --- Porque você vai ter a primeira garota Kaisekamp em trezentos anos.
--- Que Odin nos abençoe e nos proteja. --- O pai ergueu a garrafa para o filho mais velho, dando um gole sedento no vinho.
Que Odin abençoe Egon Kaisekamp, pois seus dias de rei estavam contados.
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--- 𝕣𝕒𝕤𝕜𝕒𝕞𝕡: young gods
kiss me on the mouth and set me free sing me like a choir i can be the subject of your dreams your sickening desire don’t you want to see a man up close? a phoenix in the fire so kiss me on the mouth and set me free, but please, don’t bite.
01. BITE by troye sivan // 02. east of eden by zella day -- keep me from the cages under the control, running in the dark to find east of eden. // 03. ocean eyes by billie eilish -- i've been walking through a world gone blind, can't stop thinking of your diamond mind. // 04. strange love by halsey -- they think i'm insane, they think my lover is strange, but i don't have to fucking tell them anything. // 05. glory and gore by lorde -- glory and gore go hand in hand, that's why we're making headlines. you could try and take us, but victory's contagious. // 06. american money by børns-- i was there when you fell from the clouds and landed in the desert. there was a thunder inside of my heart, there was a wonderful pleasure.
an aesthetic dedicated to: oleg rasputin & lutz kaisekamp
@raspvtinho
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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— 𝕘𝕣𝕖𝕖𝕟𝕜𝕒𝕞𝕡: the trainwreck
01. kiss with a fist by florence + the machine -- a kiss with a fist is better than none // 02. prey by the neighbourhood -- something is off, i can't explain. you know what I mean, don't you? // 03. blue jeans by lana del rey -- blue jeans, white shirt, walked into the room, you know, you made my eyes burn. // 04. 505 by arctic monkeys -- i'd probably still adore you with your hands around my neck, or i did last time i checked. // 05. i’m not your boyfriend baby by 3Oh!3 -- i'm not your boyfriend, baby. i can't grant your every wish. i'm not your knight in shining armor.
an aesthetic dedicated to: archer greengrass & lutz kaisekamp
@heircursd​
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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🍷
aqui!!! espero que você goste
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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— 𝕜𝕒𝕚𝕤𝕖𝕓𝕣𝕠𝕦𝕥𝕙: bad habits
the nights were mainly made for saying things that you can’t say tomorrow day.
an aesthetic dedicated to: benjamin gainsbrouth & lutz kaisekamp.
@xwhitefangsbenx
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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🍷 for an aesthetic of our musess / 🍹 for a short fanfic/headcanon of our muses [ axel / condessa ]
— AXEL: aesthetic!
extra: IV. sweatpants - childish gambino; heathens - 21pilots.
Lutz e Axel cresceram distante da possibilidade de serem patriarcas dos Kaisekamp. Eles não tinham muito com o que se preocupar, e nunca foi a ambição de nenhum dos dois, muito menos de Axel. Desde criança, Axel aparecia de joelhos ensanguentados e rosto sujo de terra. Ele arriscava sem olhar para o que estava fazendo, ele era corajoso o suficiente para mandar o pai, Aaron Kaisekamp, ir para a puta que pariu. Lutz estava presente na hora, e ele jurou que viu o momento em que Axel apanharia feio do pai, mas isso não aconteceu. O que Lutz viu foi um sorriso condescendente e um olhar de quem havia desistido. Não sabia como Axel se sentia sobre isso, mas não sabe se conseguiria aguentar um olhar desse vindo do seu próprio pai.
Axel era sobre aproveitar cada segundo como se fosse o último, porque você não sabe se ele realmente vai ser. É feito de confrontar autoridades e testar até aonde vai a paciência das pessoas. É feito de dizer as verdades que ninguém quer ouvir. Ser sincero nunca foi uma ambição de Lutz, ele estava mais interessado em sobreviver, ainda que isso significasse fazer alguns sacrifícios. Ele não conseguia sentir os momentos intensos como Axel, porque a verdade é que ele não conseguia sentir muita coisa. Lutz se sentia vazio por dentro, uma melancolia profunda que avançava cada dia mais em sua alma. Mas ele podia tentar, ele era viciado em adrenalina e tentar coisas que ele nunca tentou.
Quando ele estava com Axel, seu irmão, quase sentia que tinha uma chance.
— CONDESSA: aesthetic!   @countesstradivarius
extra: 1965 - zella day; him & i - halsey.
Ninguém nunca entendeu como duas pessoas completamente diferentes podiam dar certo. Ela era uma meio-vampira extremamente aberta sobre o que pensava da elite puro-sangue, e causava uma impressão marcante por onde quer que passasse, com sua voz imponente e seu temperamento difícil. Ele era puro-sangue, de uma família tradicional, raramente se posicionava sobre alguma coisa, sorrisos carismáticos distribuídos por aí, sua imagem estava marcada em Durmstrang com algum cigarro queimando em mãos e um livro antigo. A tendência era que a primeira coisa que eles fizessem fosse brigar.
Sim, é verdade, eles brigavam muito. Eles brigavam feio. Gritos, azarações, xingamentos. Nada sobre Lutz e Condessa era tranquilo, tudo sempre era intenso e turbulento. Mas, de alguma forma, eles se entendiam, pois quando era para amar, eles sabiam fazer isso como ninguém. Eles não perceberam quando começaram a olhar o outro como se fossem feitos de poeira de estrela, fumaça de rosas queimadas e e vinho tinto.
Tudo começou com hatefuck, como é de se esperar, e depois eles perceberam que por trás dos óbvios rótulos havia alguma coisa. Eles tinham o mesmo espírito que gritava foda-se para o mundo, ainda que ele se manifestasse de formas diferentes. Condessa tinha opinião para tudo, e era uma das coisas que ele mais admirava nela. Ele gostava de pessoas corajosas e que tinham fundamento pra respaldar isso, que sabiam do que eram capazes porque a maior parte da vida a única pessoa com quem puderam contar eram eles mesmos. Ele sabia muito bem que se Condessa decidisse acabar com a raça dele, ela faria isso sem pestanejar. Mas ela beijava seus lábios como se eles fossem a última bala de alcaçuz do mundo.
Quando Condessa olhava para Lutz, ela não via só a fachada que ele colocava para o mundo. Ela pressionava, cutucava a ferida, queria vê-lo falar as verdades. Não se pede alguém a verdade, você as tira à força. E foi surpreendentemente fácil falar para ela que ele morria de medo de morrer e de envelhecer ao mesmo tempo. Foi fácil falar que, na verdade, ele se sentia vazio como uma concha e era nisso que ele pensava toda vez que ia dormir. Ele nunca disse que sentia falta de alguém que o colocasse no colo, mas ao mesmo tempo que ela o estapeava, o abraçava com uma ternura que o causava um nó na garganta. A primeira vez que Condessa adormeceu ao lado de Lutz, foi como se ele instantaneamente estivesse segurando algo feito de vidro. Na primeira vez que adormeceu ao lado dela, a última coisa que pensou antes de dormir não foi sobre como ele se sentia vazio, e sim sobre como ele se sentia seguro pela primeira vez em muito tempo.
Lutz sabia que ele era um bosta, ela era boa demais pra ele. Ele era mal caráter e não pensava duas vezes antes de passar as pessoas para trás se fosse livrar a cara dele de alguma coisa. Ele guardava mais segredos do que podia contabilizar. Ele representava tudo o que ela odiava. Não era pra durar. Nunca foi. E ele soube disso no momento em que percebeu que estava se apaixonando, rápido e forte.
Lutz precisava frear antes que um estrago maior acontecesse na colisão.
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lutzkaisebosta-blog · 6 years
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--- 𝕤𝕥𝕣𝕒𝕕𝕚𝕜𝕒𝕞𝕡: born to die
because, all in all, they knew they were never meant to work.
an aesthetic dedicated to: condessa stradivari & lutz kaisekamp.
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