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𝓵𝓪𝔀𝔂𝓮𝓻
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lvylv · 5 years ago
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➺ Psicólogos… algo que Layla sempre evitara em sua vida, principalmente depois da morte violenta dos pais, negando que precisava de algum tipo de ajuda para lidar com aquilo ainda que seus avós e amigos lhe dissessem que era algo necessário para deixar aquele capítulo de sua vida para trás. É claro, havia ignorado todos eles, afirmando que estava bem e ainda acreditava que n��o era algo que queria em sua vida, sabia lidar com as coisas muito bem e não havia necessidade de conversar com alguém sobre qualquer coisa que fosse. Mas naquele dia, estava ali para algo um pouco diferente e não tinha absolutamente nada haver com uma consulta para si mesma, mas sim para um caso que estava resolvendo… já que o álibi que a parte contrária havia dado era que estava no psicólogo e a advogada precisava do histórico de atendimentos para ter certeza daquilo — mesmo que a muito contragosto do próprio psicólogo, mas era para isso que tinha um mandado, além do mais, não lhe interessava o que conversara com o homem e sim, o horário em que ele estivera ali.
Mas parecia que tudo não estava lá as mil maravilhas para si — por mais que tivesse conseguido o que almejara quando apareceu ali no prédio — já que ao chegar ao corredor, o elevador estava quase fechando a porta e foi necessário que a ruiva gritasse para a garota que encontrava-se ali, apressando o passo o máximo que conseguia em cima dos saltos altos. Um suspiro de alívio escapou por entre os lábios femininos quando conseguiu entrar, já que acabaria por se atrasar caso tivesse que esperar pelo outro — ainda que não tivesse nenhum compromisso de extrema importância — Obrigada, acho que nunca corri tão rápido estando de salto — a advogada comentou em um tom divertido, apenas para deixar um clima mais calmo além de estar com um ótimo humor já que havia conseguido com facilidade o que queria.
Por um instante, a estaduniense pensou que permaneceriam em silêncio até que o elevador chegasse ao térreo, mas estava claramente enganada já que a mais jovem tratou logo de puxar assunto e um assunto um pouco inesperado, tinha que admitir — Realmente, mas acredito que seja o que acontece em cidades pequenas, temem o avanço desenfreado e a perda de controle sobre o que possa vir a acontecer por conta disso — respondeu ao virar o rosto lentamente na direção da mais nova e fixar as íris azuladas no rosto feminino, pensando se seria uma boa ideia puxar uma conversa como aquela com alguém que não conhecia muito bem — não que fosse uma pessoa anti social, quer dizer, não muito, mas simplesmente porque não tinha noção se a jovem era uma pessoa confiável para dizer algo contra a cidade ou não — por esse motivo, a advogada preferiu não falar muito mais do que aquilo e apenas concordou com um aceno de cabeça para não se colocar em possíveis problemas que comentários como aquele pudessem acarretar.
A Blackwood apenas voltou a falar quando a mais nova se apresentou, acabando por dar um pequeno sorriso — claramente tentando ser simpática — Layla Blackwood, é um prazer. Acredito que um elevador seja o local mais estranho para se conhecer alguém — tentou brincar, aliviando a tensão que anteriormente poderia ter ficado no ar já que não respondeu ao comentário sobre o prefeito não querer acabar com o clima de cidade interiorana que tomava conta de Farnham.
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◥۪۪꫁۫۫۫♝⃟⸽⃟ː͜͜͜͜͜⸽⃟✿̸ེ᪵ꦿིྀ▸ 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑.
◥۪۪꫁۫۫۫♝⃟⸽⃟ː͜͜͜͜͜⸽⃟✿̸ེ᪵ꦿིྀ▸ @lvylv​
             ┌࣭͜ં໋۫࣪ː━━━━࣪۫•◍̭࣯࣯࣪۫ࣻ❁̸̸̸̼۫◍̭࣪۫•━━━━ི̫۫ં໋࣭͜┐
Eretrïa buscava conforto em meio ao mártir pessoal, remoendo decisões e pensares cujo foram tomados no passado, não mais possibilitando meios de perceber que consequências tais poderiam ocasionar em vossa vida no dito presente. Não apetecia-lhe parafrasear os pensares, mas se o fizesse, declarar-lhe-ia ódio à Marmee, por mudá-la de tamanha forma e, posterior a isto, ir embora. De uma forma dilacerante e cruel. Não fora esta a promessa feita entre ambas em uma noite cálida de verão, nunca fizera parte do plano perdê-la de tal maneira. Culpava-se de forma irremediável por esquecer-se de pequenas lembranças, fragmentos do que detiveram quando em vida, mas memórias desmoronam até que não reste mais nada a qual apegar-se, sem fantasmas, apenas sombra. 
As íris havanas da queniana seguiam fixas ao relógio de pêndulo pregado à parede adjacente ao ângulo da majestosa janela, composto e ornamentada por ripas de mogno maciço. Seu olhar destoara-se do objeto, declinando-se ao encontro da placa metálica pendurada contra a porta à sua frente, “Doutor Carlisle Godfrey, psiquiatra”, a moçoila depositara um mordiscar bruto contra o interior das bochechas à medida que a canhota deslizava ao interior do bolso de sua mochila, retirando três frascos alaranjados contendo os medicamentos anteriormente prescritos, encontravam-se intocáveis, desde o incidente na universidade, recusava-se a tomá-los, tal como ir às sessões de terapia. Erguera-se da cadeira plásticas, deixando os frascos para trás e encaminhando-se ao elevador no término do corredor. Deixara para trás a ala psiquiátrica, fingira deixar o cadáver de vossa irmã e todos os demônios que atormentavam-lhe a mente. Seu dedo pressionara o botão, logo atentando-se a aproximação da caixa metálica. Ao interior desta, quando as portas encontravam-se quase por fechar, pudera atentar-se ao vozear de uma moçoila, solicitando que impedisse o ato. Assim fizera-o. Aguardando pela acerejada, cujo aproximava-se a passos apressados. Não que fosse do interesse pessoal de Annūbis, mas a moçoila não aparentava qualquer desequilíbrio emocional e a descida até o térreo parecia levar uma eternidade, o que apenas implicava na inclinação desta em iniciar uma prosa, algo que nunca fora boa em demasia.
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                                                                                “𝑬́𝒔 𝒖𝒎 𝒂𝒃𝒔𝒖𝒓𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒎 𝑭𝒂𝒓𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒏𝒂̃𝒐 𝒉𝒂́ 𝒄𝒍𝒊́𝒏𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒇𝒐𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍𝒂𝒓, 𝒅𝒊𝒈𝒐, 𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒋𝒂́ 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒕𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒏𝒒𝒖𝒊𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐 𝒂𝒗𝒂𝒏𝒄̧𝒐, 𝒏𝒂̃𝒐? 𝑯𝒂́, 𝒂𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔, 𝒕𝒓𝒆̂𝒔 𝒖𝒏𝒊𝒗𝒆𝒓𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒖𝒎 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍”, comentara repentinamente, ao passo que fitara a mais velha de soslaio, não contendo certa indignação e incredulidade no timbre, “𝑫𝒆𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒄𝒓𝒆𝒅𝒐𝒓 𝒏𝒂 𝒕𝒆𝒐𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒂 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓𝒂𝒏𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒅𝒂𝒔 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆𝒔 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒐 𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝑭𝒂𝒓𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊𝒔𝒔𝒆 𝒆𝒎 𝒊𝒏𝒐𝒗𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒆 𝒊𝒏𝒇𝒓𝒂𝒆𝒔𝒕𝒓𝒖𝒕𝒖𝒓𝒂”, o silêncio cujo sucedera-se as primeiras orações, obrigaram-na a prosseguir em um monólogo, cujo apenas trazia-lhe constrangimento, mas nada seria pior senão o silêncio, voltara-se na direção da arruivada, estendendo-lhe a destra, “𝑨𝒏𝒏ū𝒃𝒊𝒔 𝑪å𝒎ō𝒏𝒂, 𝒑𝒓𝒂𝒛𝒆𝒓”, ofertara-lhe um sorriso complacente mediante à apresentação.
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lvylv · 5 years ago
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◥۪۪꫁۫۫۫♝⃟⸽⃟ː͜͜͜͜͜⸽⃟✿̸ེ᪵ꦿིྀ▸ 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑.
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Eretrïa buscava conforto em meio ao mártir pessoal, remoendo decisões e pensares cujo foram tomados no passado, não mais possibilitando meios de perceber que consequências tais poderiam ocasionar em vossa vida no dito presente. Não apetecia-lhe parafrasear os pensares, mas se o fizesse, declarar-lhe-ia ódio à Marmee, por mudá-la de tamanha forma e, posterior a isto, ir embora. De uma forma dilacerante e cruel. Não fora esta a promessa feita entre ambas em uma noite cálida de verão, nunca fizera parte do plano perdê-la de tal maneira. Culpava-se de forma irremediável por esquecer-se de pequenas lembranças, fragmentos do que detiveram quando em vida, mas memórias desmoronam até que não reste mais nada a qual apegar-se, sem fantasmas, apenas sombra. 
As íris havanas da queniana seguiam fixas ao relógio de pêndulo pregado à parede adjacente ao ângulo da majestosa janela, composto e ornamentada por ripas de mogno maciço. Seu olhar destoara-se do objeto, declinando-se ao encontro da placa metálica pendurada contra a porta à sua frente, “Doutor Carlisle Godfrey, psiquiatra”, a moçoila depositara um mordiscar bruto contra o interior das bochechas à medida que a canhota deslizava ao interior do bolso de sua mochila, retirando três frascos alaranjados contendo os medicamentos anteriormente prescritos, encontravam-se intocáveis, desde o incidente na universidade, recusava-se a tomá-los, tal como ir às sessões de terapia. Erguera-se da cadeira plásticas, deixando os frascos para trás e encaminhando-se ao elevador no término do corredor. Deixara para trás a ala psiquiátrica, fingira deixar o cadáver de vossa irmã e todos os demônios que atormentavam-lhe a mente. Seu dedo pressionara o botão, logo atentando-se a aproximação da caixa metálica. Ao interior desta, quando as portas encontravam-se quase por fechar, pudera atentar-se ao vozear de uma moçoila, solicitando que impedisse o ato. Assim fizera-o. Aguardando pela acerejada, cujo aproximava-se a passos apressados. Não que fosse do interesse pessoal de Annūbis, mas a moçoila não aparentava qualquer desequilíbrio emocional e a descida até o térreo parecia levar uma eternidade, o que apenas implicava na inclinação desta em iniciar uma prosa, algo que nunca fora boa em demasia.
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                                                                                “𝑬́𝒔 𝒖𝒎 𝒂𝒃𝒔𝒖𝒓𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒎 𝑭𝒂𝒓𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒏𝒂̃𝒐 𝒉𝒂́ 𝒄𝒍𝒊́𝒏𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒇𝒐𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍𝒂𝒓, 𝒅𝒊𝒈𝒐, 𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒋𝒂́ 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒕𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒏𝒒𝒖𝒊𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐 𝒂𝒗𝒂𝒏𝒄̧𝒐, 𝒏𝒂̃𝒐? ���𝒂́, 𝒂𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔, 𝒕𝒓𝒆̂𝒔 𝒖𝒏𝒊𝒗𝒆𝒓𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒖𝒎 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍”, comentara repentinamente, ao passo que fitara a mais velha de soslaio, não contendo certa indignação e incredulidade no timbre, “𝑫𝒆𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒄𝒓𝒆𝒅𝒐𝒓 𝒏𝒂 𝒕𝒆𝒐𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒇𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒂 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓𝒂𝒏𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒅𝒂𝒔 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆𝒔 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒐 𝒑𝒐𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝑭𝒂𝒓𝒏𝒉𝒂𝒎 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊𝒔𝒔𝒆 𝒆𝒎 𝒊𝒏𝒐𝒗𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒆 𝒊𝒏𝒇𝒓𝒂𝒆𝒔𝒕𝒓𝒖𝒕𝒖𝒓𝒂”, o silêncio cujo sucedera-se as primeiras orações, obrigaram-na a prosseguir em um monólogo, cujo apenas trazia-lhe constrangimento, mas nada seria pior senão o silêncio, voltara-se na direção da arruivada, estendendo-lhe a destra, “𝑨𝒏𝒏ū𝒃𝒊𝒔 𝑪å𝒎ō𝒏𝒂, 𝒑𝒓𝒂𝒛𝒆𝒓”, ofertara-lhe um sorriso complacente mediante à apresentação.
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lvylv · 5 years ago
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maxwparker​:
Era a segunda vez que comia naquela lanchonete e já poderia dizer que era uma de suas favoritas. Estava se deliciando com o lanche e as fritas, quando ouviu alguém falar consigo. Sentiu seu corpo congelar, lembrando-se de que havia invadido o escritório da advogada — ou outra coisa, não lembrava direito —, mas ao processar suas palavras, ele endireitou sua posição e sentiu um pequeno alívio dentro de si. “Claro, pode sim… Fique à vontade!” Acenou para o espaço em sua frente, vazio, enquanto em seguida, pegando um guardanapo para limpar seu rosto. “Acho que finalmente descobriram que esse lugar é incrível.” Comentou bem humorado, esperando que não fosse reconhecido, ou se fosse, que não tivesse rancor algum na memória da mais velha. 
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➺ Layla podia ver de longe que sua repentina aparição ali acabou por deixar o rapaz um pouco sem graça, o que, não mentiria, fora um tanto engraçado e ela precisou de uma grande força de vontade para não rir da reação alheia. Os olhos claros desviaram-se por um instante do rosto masculino, como se estivesse analisando se sentar ali era uma boa ideia, visto o claro desconforto a sua presença. No entanto, quando obteve a resposta positiva, um sorriso mínimo apareceu nos lábios vermelhos da advogada como em agradecimento e sentou-se na cadeira vazia em frente ao outro — Obrigada, realmente fico aliviada de não ter que levar algo para o escritório, não seria muito legal comer com toda aquela papelada ao redor — tentou brincar para deixar o clima o mais leve possível, ainda que não fosse muito boa naquilo. — É, parece que descobriram mesmo. Algo que, confesso, não é lá muito agradável já que lota esse lugar e acaba fazendo com que fique menos agradável — comentou em um tom calmo e bem humorado, assim como o do mais novo.  
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lvylv · 5 years ago
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➺ As pernas femininas estavam cruzadas com elegância, as unhas batendo com suavidade na superfície plana da mesa e os olhos safira analisavam a papelada espalhada a sua frente antes de sentir uma mão em seu ombro, fazendo-a levar um susto e derrubar o celular que estava na sua destra e um xingamento baixo saiu dos lábios femininos por aquilo antes de passar a mão pelas madeixas acerejadas — Desculpe por isso, o senhor realmente me assustou — comentou, tentando não parecer tão irritada quanto antes, simplesmente dando um pequeno sorriso para o rapaz — Posso ajudá-lo em alguma coisa? — lembrava-se do rapaz ter aparecido em seu escritório e analisara os documentos que este lhe trouxera, no entanto, ele jamais voltara ou falara alguma coisa a mais para lhe ajudar a dar continuidade no caso, por isso, não tinha ideia do que ele poderia querer consigo.
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@calypsosm​
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lvylv · 5 years ago
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➺ A expressão serena moldava as belas feições da advogada que saía do tribunal com sua cliente, deixando bem explícito que haviam obtido êxito naquele processo — processo esse de guarda dos filhos — e que agora poderiam respirar mais aliviados. Após se despedir da mulher, a estaduniense resolveu que era um bom momento para comer alguma coisa e quem sabe comemorar um pouco da paz que conseguiria ter — nem que fosse por apenas uns minutos — e só não esperava que a lanchonete que sempre frequentava, em horários de menor movimento, pudesse estar tão cheia, mas pelo visto todos decidiram ir para aquele lugar possivelmente para se curar da ressaca da noite anterior. A única mesa que parecia disponível, era de um rapaz estranhamente familiar para a ruiva, embora não se lembrasse precisamente de onde o conhecia e com um suspiro dramático, resolveu se aproximar — Com licença, o senhor está esperando por alguém? — a pergunta saiu com um pouco mais de formalidade e educação do que ela pensara — É que todas as mesas estão cheias, então, se não se importar gostaria de perguntar se posso me sentar junto ao senhor. — as orbes de um azul singelo estavam fixas na face masculina, aguardando por uma resposta.
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@maxwparker​
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lvylv · 5 years ago
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➺ Algo que Layla odiava era ter que ir ao banheiro em lugares que não estava acostumada, mas havia acabado de sair de uma reunião com um cliente que insistira em lhe encontrar naquele lugar horrendo e não no seu escritório e agora precisava correr para poder ajeitar a maquiagem de modo a retornar ao seu ambiente de trabalho. Os passos apressados nos saltos pararam quase no exato momento em que viu a mulher que obviamente não estava bem — Hey… está tudo bem? Precisa de ajuda? — perguntou preocupada, esquecendo momentaneamente da pressa que estava antes. Em outras situações, ela teria simplesmente ignorado e entrado no banheiro para arrumar seu visual, mas alguma coisa estava lhe dizendo para que tentasse ao menos fazer a mais nova se sentir melhor — Acho que é um pouco mais recomendável que a senhorita saía desse chão, não está nem um pouco limpo para ficar aí.
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Existe um bom motivo por bebidas serem um dos métodos de ficar doidona que Kat mais odiava: ressacas. E puta que pariu, as drogas que ingerira junto com o álcool em seu estômago fazia a morena ter certeza que aquela merda de vômito era radioativo, cheirava e definitivamente tinha gosto de pura radiação, assim como sua cor verde um tanto peculiar. E além de odiar vomitar, era muito pior quando isso acontecia em público, algumas pessoas olham preocupadas, outras com nojo, outras a julgavam, mas a garota não ligava. “Hey.” Foi apenas o que conseguiu dizer ao perceber a aproximação de outrém. 
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lvylv · 5 years ago
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➺ Podia-se dizer que Layla sequer prestou atenção no café que lhe fora entregue, estava bem mais interessada em ler um documento de um dos seus muitos casos, documento este que deixara de lado para poder ir naquela festa e que agora se arrependia profundamente por ter se deixado levar pela ideia de que poderia descansar um pouco do trabalho. Sua atenção, é claro, foi desviada pela voz masculina e mais nova que estava ao seu lado, fazendo com que as orbes azuladas se fixassem no café que lhe entregaram, uma careta formando-se no rosto da advogada ao constatar que estava com o café forte — Com toda a certeza trocaram. Eu não tomo café expresso — empurrou o copo na direção dele, agradecendo por não ter sequer tomado um gole — Fazem? Acredito que possam gostar de implicar com o senhor. Agora, preciso saber para onde foi meu cappuccino — olhou ao redor por um instante, desistindo em seguida e passou a destra pelos cabelos vermelhos depois de soltar um suspiro cansado — De qualquer maneira, obrigada por me avisar antes que eu tomasse seu café. Sou Layla Blackwood.
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@lvylv​
     Arrastou no balcão o que o atendente recém o trouxera até a mulher ruiva ao lado, balançando a cabeça ao direcionar-se à ela. “Acho que trocaram nossos pedidos, eu definitivamente tô precisando de um café forte agora.” Soltou um suspiro que evidenciava tal fato e aguardou para que ela averiguasse que o expresso que estava na frente da mesma não era seu. Fora simples perceber isso, já que escutara o pedido da mesma. Em seguida, resmungou. “Esse lugar sempre faz isso, parece combinado.”
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lvylv · 5 years ago
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Like para starter com a Layla 
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Responda “M” para um starter com a Maya
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lvylv · 5 years ago
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blueyxz​:
            —  claro que entendia o lado da advogada, certo que ainda era uma estudante, mas odiava o fato de alguns conhecidos querem tirar duvidas ou pedir opinião sobre arquitetura, design e até mesmo engenharia, como se ela tivesse a obrigação de saber ou mesmo ajuda-los só por que é uma estudante de arquitetura, então conseguia imaginar o que a mulher passava para ter agido daquela forma. “poxa, seria realmente de grande ajuda se soubesse como me ajudar com isso…” mordiscou os lábios forçando um desapontamento em seu tom de voz. “acho que teria que procurar outra pessoa pra me ajudar então.” completou ainda seria, porém o semblante não durou muito em seu rosto, logo dando lugar a um sorriso travesso. “serio que foi pela internet? jamais imaginaria, parece que saiu de uma dessas lojas de grifes chiques que tem em londres.” falou com tamanha surpresa, o vestido era realmente muito bonito e não parecia que havia sido comprado pela internet, já que em todas as vezes que se arriscou nunca teve boas surpresas. “eu não me arrisco mais, já perdi as contas de quantas decepções eu tive em compras pela internet, acho que não tenho sorte, além de que sou bem mais ir na loja e ver pessoalmente, experimentar e essas coisas.” terminou.“obrigada, mas não exagere! existe muitas garotas lindas por aqui, devo ser a mais sem graça de todas.. “ deu de ombros, sorrindo fraco.
{FLASHBACK}
➺ É claro que Layla não tinha muito como reclamar daquelas perguntas já que sabia muito bem que aquelas coisas poderiam acontecer quando resolveu cursar direito, as pessoas pensam que os advogados devem lhes dar informações de graça e por mais irritante que pudesse ser, precisava encarar situações assim com a seriedade e paciência que a fizeram se tornar uma das melhores advogadas daquela cidade. — Acredite, eu também aceitaria qualquer ajuda que pudessem me oferecer quanto a isso — confirmou soltando um suspiro sofrido, embora fosse logo substituído por uma risada divertida. Nunca pensou que pudesse se sentir confortável tão rapidamente na presença de uma pessoa que acabou de conhecer. — Sim, foi pela internet. Olha, eu tive a mesma reação que você quando ele chegou porque eu jurava que seria totalmente horrendo ou malfeito, mas pelo visto, eu me enganei muito quanto a qualidade do vestido. — o tom de voz não poderia ser mais sincero, já que estava verdadeiramente surpresa e se arrependeu no exato segundo que pediu o vestido, claro, ela leu os comentários sobre o mesmo, mas não era lá de confiar no que as pessoas diziam porque muitas delas podiam mentir apenas para que mais pessoas comprassem o produto. — Eu sempre observo os comentários das pessoas sobre os produtos, mas nem sempre acabo concordando com elas quando as roupas chegam porque umas são mesmo muito ruins e de tecido péssimo. Compreendo você completamente e até mesmo concordo, porque é bem mais prático ver a peça pessoalmente, além de ser mais rápido para ter logo aquela roupa. — a última parte saiu de uma forma divertida. O lado ruim, em sua opinião, se comprar coisas pela internet era que demoravam para chegar e a ruiva era um tanto ansiosa, porque sempre preferia que já tivesse o produto em mãos do que esperar que fosse enviado de outro país para si ou de uma loja que demoraria uma semana para chegar. — Não foi exagero nenhum, você é mesmo uma das mais lindas aqui e não existe motivo para pensar que não… sinceramente, qualquer um aqui adoraria ter a sua companhia. — o sorriso da advogada era sincero, mas não ia negar que havia um certo flerte de sua parte… mas era provável que fosse efeito do álcool.
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lvylv · 5 years ago
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dahliahendriks​:
Olhou a foto do filhote com as duas sobrancelhas arqueadas, seu rosto em admiração pela imagem do animal “Prongs, bem diferente, único” Sempre quis adotar um animal, porém seus pais nunca a permitiram, costumavam dizer que um gato estragaria todos os móveis e soltaria pelo em todo lugar, e um cachorro rasgaria as roupas e iria fazer xixi no tapete de casa, então quando mais nova, costumava passar a tarde na casa de sua vó, que tinha dois cachorros “Ele é adorável, sempre quis um” Ver a foto do gato só fez a garota querer mais ainda um animal para chamar de dela, e dessa vez não tinha seus pais para a impedir “Eu diria que uma boa parte não é exatamente confiável, e sou sim, 21 anos” sorriu, não era incomum que as pessoas tivessem suas dúvidas, afinal era jovem e tinha um rosto mais jovial ainda, porém também não era incomum de mudarem de opinião assim que conhecessem melhor sua personalidade “adoraria”
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{FLASHBACK}
➺ No fundo Layla entendia aquela reação por parte da mais nova, já que seu gato não era tão fácil de encontrar por aí — e modéstia a parte da advogada, era extremamente bonito — no entanto, era algo bem novo para a ruiva já que nunca havia pensado em ter um animalzinho por mais que fosse apaixonada pelos mesmos. — Confesso que também achei diferente quando fui buscá-lo no abrigo. Mas depois descobri que uma das voluntárias que o resgatou era apaixonada por Harry Potter e resolveu dar o nome em homenagem a um dos personagens da saga. — contou com calma, como quem falava com uma amiga… amiga essa que sequer conhecia, mas agora ganhara sua atenção e clara gratidão por tê-la ajudado a escapar de um homem desagradável. Se as mulheres fossem mais unidas, talvez coisas como aquela deixassem de ser necessárias. — Bom, por quê não adota um então? Posso até mesmo dar o endereço do abrigo onde peguei o meu, você com toda a certeza irá adorar a companhia deles. — o sorriso largo no rosto evidenciava que falava a verdade e que estava mais do que satisfeita pela adoção do felino. Os dizeres seguintes sobre a idade da garota fizeram uma expressão de surpresa tomar conta das feições da Blackwood, uma vez que jurava que ela não tinha mais do que uns dezessete ou dezoito anos. — Sério? Eu jurava que você não tinha mais do que uns dezoito anos. De qualquer maneira, fico feliz por ser maior já que poderá me fazer companhia por alguns instantes. — assentiu lentamente fazendo sinal para que a outra lhe acompanhasse em direção ao bar e pediu para si uma dose de vodka pura, já que bebidas fortes eram suas favoritas.
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lvylv · 5 years ago
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➺ Para Layla já estava mais do que na hora de voltar para casa, estava extremamente cansada de ficar naqueles saltos e naquele vestido demasiado quente — ou talvez fosse o efeito das bebidas que o estivesse deixando daquela forma — de qualquer forma, estava pensando seriamente em já dar aquela festa por encerrada e dormiria tranquilamente em casa. A advogada encontrava-se sentada em uma das muitas mesas do salão, as pernas cruzadas enquanto buscava coragem para se levantar e parecia estar tão aérea ao seu redor que apenas escutou a voz masculina quando esta pareceu gritar praticamente — Desculpe-me, eu acho que estava um pouco distraída e não prestei atenção no que o senhor disse. Poderia repetir? — indagou com educação, os olhos azulados fixando-se na face do homem, esperando que ele repetisse o que havia dito e ela, em seu devaneio sobre como estava com vontade de ir embora mas a preguiça lhe segurava, não havia lhe permitido escutar. Se fosse algo importante, jamais iria se perdoar.
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@reedxcarter​
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lvylv · 5 years ago
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qauthier​:
“Me pergunto o que acontece na mente de quem age dessa forma…” pensou em voz alta, acompanhando um grupo de amigos barulhento passar pelas duas. Que exista não só uma pessoa mas um bando de meia-vidas desfilando embriagados por aí, achando que não estão fazendo papel de ridículo é incabível. Oh, to be young. “Posso não ter a melhor reputação do mundo, mas nunca adicionaria uma vergonha dessas à lista.” Decerto Nicole é a última pessoa a falar de se preocupar com reputação, ou tentar limpar esta, contudo, seu limite está em passar vergonha aos trôpegos na frente da cidade inteira. “Layla Blackwood?” Testou o nome, aguçando a memória. “A advogada?” Seus olhos levantaram com a surpresa. “Você é… boa.”
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➺ Acredito que muito efeito de bebidas alcoólicas, não seria surpreendente que um ou mais deles acabassem por vomitar a qualquer segundo — uma careta de nojo acompanhou as palavras da advogada enquanto os olhos claros continuavam observando com atenção o grupo de jovens que parecia estar se divertindo até demais e logo previa que alguma coisa ruim iria acontecer. Um riso baixo escapou por entre os lábios da mulher de cabelos acerejados quando a outra disse que não acrescentaria aquela vergonha em sua reputação, compreendia muito bem o que ela sentia, visto que Layla pensou a mesma coisa. — Sim, a advogada. — confirmou com a cabeça lentamente, um sorriso mínimo delineando os lábios da mulher mais velha. Por mais que fosse uma pessoa bastante humilde em relação ao seu trabalho, não poderia negar que gostava muito de ouvir aquilo das pessoas — Obrigada. Eu faço o meu melhor para ser uma boa advogada — diz simplesmente, levando o copo de whisky aos lábios para tomar um gole demorado da bebida alcoólica, sentindo-a queimar em sua garganta.
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lvylv · 5 years ago
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nanajxg​:
Obviamente aquela situação que vivenciara minutos atrás era péssima, mas havia aprendido a lidar com o estresse ao longo dos anos e depois de direcionar dois belos palavrões para o homem em questão, era como se toda a raiva tivesse saído de seu corpo. Poderia ser pequena e de aparência serena, mas as vezes podia explodir muito facilmente. E não era estranho para si desatar a tagarelar sobre seus acontecimentos com desconhecidos, exatamente como naquele instante com a ruiva ali. “ – Eu só não deu um chute nele por ele ser duas vezes o meu tamanho, mas que ele ouviu, ele ouviu sim. – ” bufou a morena, mas logo esboçando um sorriso vitorioso para si mesma por sua atitude. Como de família coreana, o que lhe fora ensinado era justamente ouvir tais comentários e simplesmente aceitar e de certa forma ela viveu assim por parte de sua vida, até não aguentar mais tais costumes idiotas. “ – Então nós somos, as diferença é que eu fico atrás de um balcão de cafeteria ou na minha salinha, mas ainda assim é difícil eu sair pra festas. Principalmente desse tipo. – ” acabou fazendo uma careta involuntária, poucos minutos de festa já era suficiente para ver o quão diferente ela era ali dos demais. Não tinha um nome ou importância na cidade. Muito menos dinheiro. “ – Blackwood? Esse sobrenome não me é muito estranho… Mas deve só a minha cabeça mesmo. – a Jung sorriu. “ – Muito prazer, eu sou a Nari, Nari Jung. E obrigada pelo elogio, mas parando pra perceber eu estou bem simples, não tenho roupa de baile, você sim está muito bonita! Adoro azul. – ” continuou com um sorriso nos lábios, tagarela e sorridente como sempre era.
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➺ Se havia algo que Layla odiava com todas as suas forças eram homens que não tinham a menor noção do quão escrotos estavam sendo — ou até tinham, mas pouco se importavam com aquilo já que naquela maldita sociedade machista, o homem podia fazer o que bem entendesse que passariam a mão em sua cabeça — Mas acho que poderia ter dado um soco nos países baixos dele, seria uma ótima lição para ele aprender a se colocar no local dele. — sugeriu como quem não queria nada, mas claro que acharia extremamente engraçado se uma coisa como aquela acontecesse, sem contar que ficaria do lado da garota caso o homem tentasse lhe intimidar de alguma maneira. Claramente as diferenças dos motivos de não participarem daquelas festas eram gritantes, mas Layla não ligava nem um pouco, gostara da mais nova e parecia ser uma garota muito agradável te se ter companhia. — Claro que somos, mas acredite, acho que é bem mais emocionante ficar atrás do balcão do que em uma festa repleta de pessoas que têm dinheiro e que acreditam ser o centro do universo. — comentou em um tom desgostoso, não havia vindo de uma família rica, mas agora estava naquela posição… no entanto, nunca entendia muito bem quando as pessoas achavam-se superiores por ter dinheiro, coisas como aquela aconteciam direto em seu trabalho — principalmente em processos de guarda — Deve ter escutado pelas ruas… sou advogada. Acredito que uma das únicas mulheres da cidade a exercerem a profissão, por isso, é bem provável que o tenha escutado por aí. — os ombros da mulher foram encolhidos logo após a frase, mostrando que não ligava muito para o que pudessem falar de si pelas ruas, exceto é claro, quando se tratavam de mentiras. - Nari… é um nome diferente e muito bonito. Acredite, estar simples é o que lhe destaca no meio de todos esses vestidos luxuosos e cheios de coisas. Novamente, obrigada… assim eu fico até sem graça — embora tivesse dito aquilo de uma forma divertida, era claro pelas bochechas que haviam tomado uma coloração avermelhada, que a mais velha verdadeiramente ficara envergonhada com o elogio da mais nova. De repente, lembrou-se do sobrenome da mais nova fazendo com que franzisse o cenho por um momento — A senhorita disse que seu sobrenome é Jung? Seu pai por um acaso foi advogado? Digamos que eu sempre o admirei muito.
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lvylv · 5 years ago
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urworstnightmare​:
Em meio ao recinto repleto de uma maçante balbúrdia, o mancebo via-se atemorizado com o silêncio mórbido ao ímpeto de vossa mente, encontrava-se aprisionado em um letárgico estado de torpor. Obedeçara ao anseio da mais velha, desabando-se contra a poltrona, os cotovelos foram ao encontro da superfície da mesa à medida que os dedos alongados e levianamente finos percorriam pelas madeixas, não abstendo-se de puxá-las com tamanha brutalidade. O mover de seus lábios era algo imperceptível, mas ainda sim, pegava-se a murmurar orações desconexas. Layla encontrava-se a vasculhar, em meio aos escombros do mais velho, por respostas, mas este não sentia-se pronto para fitar o passado com tamanha atenção quanto lhe era exigida neste processo. 
                                                                                “𝑩𝒍𝒂𝒄𝒌𝒘𝒐𝒐𝒅, 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒅𝒆𝒕𝒆́𝒎 𝒖𝒎 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒊𝒔𝒊𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒊𝒏𝒇𝒊𝒏𝒊𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒐 𝒎𝒆𝒖, 𝑮𝒓𝒂𝒗𝒊𝒕𝒚 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒐 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒔𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒊𝒗𝒆𝒔𝒔𝒆 𝒏𝒂 𝒈𝒖𝒂𝒓𝒅𝒂 𝒅𝒆𝒍𝒆𝒔, 𝒖𝒎𝒂 𝒆𝒙𝒊́𝒎𝒊𝒂 𝑰𝒏𝒔𝒕𝒊𝒕𝒖𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒏𝒔𝒊𝒏𝒐, 𝒄𝒖𝒓𝒔𝒐𝒔 𝒂̀ 𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒆 𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒈𝒊𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂𝒎 𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒗𝒊𝒔𝒂̃𝒐 𝒑𝒖𝒆𝒓𝒊𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊 𝒅𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐, 𝒎𝒂𝒔 𝒂̀ 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒄̧𝒐 𝒐𝒖, 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓, 𝒂𝒕𝒆́ 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐?”, o aloirado encontrava-se por explicitar as verídicas na fala, era um facto amargo, mas a prole, em questões financeiras, viria por estar melhor com os genitores, mas estes não poderiam dar-lhe amor, afetuosidade ou qualquer fodas do tipo, “𝑵𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒑𝒆𝒓𝒎𝒊𝒕𝒊 𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆𝒕𝒊𝒗𝒆𝒔𝒔𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝑳𝒆𝒆, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒂̃𝒐 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒊𝒏𝒇𝒍𝒖𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒑𝒓𝒐́𝒑𝒓𝒊𝒐, 𝒅𝒆𝒗𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒆𝒔𝒔𝒂𝒓, 𝒎𝒂𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒆𝒏𝒔𝒊𝒏𝒂𝒓-𝒍𝒉𝒆 𝒎𝒆𝒕𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒆𝒔 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎”, o mancebo confessara obstante em demasiado de nutrir qualquer arrependimento acerca de vossas escolhas, “𝑳𝒆𝒆 𝒅𝒊𝒓𝒂́ 𝒒𝒖𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒓 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐, 𝒆́ 𝒄𝒍𝒂𝒓𝒐”, proferira com convicção. Havia uma conexão incomum entre ambos e detinha ampla ciência de que seria a escolha da prole porém, aos três anos esta ainda não possuía lugar de voz no tribunal e o mais velho detinha o saber disto.
As lembranças timbravam-lhe ao ímpeto da mente, de modo que em uma fração de segundos vira-se por desfazer-se da gravata e solicitar ao garçom a garrafa de seu melhor uísque. Inspirara com tamanho pesar recordando-se nitidamente de cada maldita vez cujo fora agredido pelo patriarca. As orações do mais velho ressoavam ao ímpeto de sua mente, guiando-o a um amargor palpável, Mørphēu era uma errática para o genitor e isto era um facto, detinha plena ciência de que Lee também viria a ser, afinal, aos três anos já demonstrava indícios de T.E.I.
                                                                                “𝑬𝒍𝒂 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒎 𝑳𝒂𝒚𝒍𝒂, 𝒎𝒂𝒔 𝒆𝒖 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒐 𝒊𝒏𝒖́𝒎𝒆𝒓𝒂𝒔 𝒄𝒊𝒄𝒂𝒕𝒓𝒊𝒛𝒆𝒔, 𝒄𝒂𝒓𝒂𝒎𝒃𝒂! 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒅𝒆𝒕𝒂𝒍𝒉𝒂𝒓-𝒍𝒉𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒄𝒍𝒂𝒓𝒆𝒛𝒂 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒊𝒕𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒄𝒖𝒋𝒐 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒇𝒐𝒓𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒏𝒐 𝒑𝒐𝒓𝒂̃𝒐, 𝒅𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒆𝒔𝒑𝒆́𝒄𝒊𝒆 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒊𝒙𝒂̃𝒐… 𝒔𝒆𝒊 𝒍𝒂́ 𝒒𝒖𝒆 𝒎𝒆𝒓𝒅𝒂 𝒆𝒓𝒂 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒂!”, ele explodira com tamanha irritabilidade, de modo que vosso timbre elevara-se, “𝑬𝒍𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒋𝒂 𝒇𝒐𝒅𝒆𝒓-𝒎𝒆 𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒂 𝒑𝒐𝒓𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒎𝒂𝒕𝒓𝒊𝒂𝒓𝒄𝒂! 𝑬𝒍𝒂 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂𝒓𝒂-𝒎𝒆 𝒏𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒎𝒆𝒓𝒅𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒐𝒖 𝒉𝒐𝒋𝒆 𝒆 𝒂𝒈𝒐𝒓𝒂, 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆𝒕𝒆́𝒎 𝒂 𝒏𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝒔𝒂𝒍𝒗𝒂𝒓 𝑳𝒆𝒆 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒎, 𝒒𝒖𝒆 𝒆́𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒐 𝒎𝒐𝒏𝒔𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂, 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒇𝒐𝒓𝒂 𝒆𝒍𝒆𝒔! 𝑴𝒆𝒖𝒔 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒎 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝒎𝒆𝒓𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒃𝒂𝒍𝒉𝒐. 𝑪𝒐𝒍𝒐𝒄𝒂𝒓𝒊𝒂𝒎-𝒏𝒂 𝒆𝒎 𝒖𝒎 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂𝒕𝒐 𝒐𝒖 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒈𝒐𝒗𝒆𝒓𝒏𝒂𝒏𝒕𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒂, 𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆𝒓 𝒑𝒂𝒓𝒂𝒎 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒔𝒂. 𝑵𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒅𝒆𝒎𝒐𝒏𝒔𝒕𝒓𝒂𝒓𝒂𝒎 𝒂𝒇𝒆𝒕𝒖𝒐𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆, 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒎 𝒉𝒂𝒗𝒆𝒓 𝒖𝒎𝒂 𝒄𝒐𝒃𝒓𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒂𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐. 𝑺𝒂̃𝒐 𝒖𝒏𝒔 𝒎𝒆𝒓𝒅𝒂𝒔, 𝑳𝒂𝒚𝒍𝒂. 𝑬 𝒆𝒖 𝒃𝒂𝒕𝒂𝒍𝒉𝒐 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒊𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒐𝒂𝒓-𝒎𝒆 𝒅𝒆 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒇𝒐𝒓𝒂𝒎 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒎𝒊𝒎, 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒆́𝒎 𝒂̀ 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒆𝒍𝒂 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒂́ 𝒂𝒎𝒂𝒓 𝒆 𝒂𝒏𝒔𝒊𝒂𝒓 𝒕𝒆𝒓 𝒑𝒓𝒐𝒙𝒊𝒎𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒋𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒋𝒂𝒓𝒆𝒎 𝒔𝒖𝒓𝒓𝒖𝒑𝒊𝒂𝒓 𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒎 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆́𝒎. 𝑬 𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒊, 𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒊 𝒒𝒖𝒆 𝒊𝒓𝒂̃𝒐 𝒖𝒔𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒎𝒆𝒖𝒔 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒄𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝒄𝒍𝒊́𝒏𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒐𝒖 𝒊𝒅𝒂𝒔 𝒂̀ 𝒄𝒂𝒅𝒆𝒊𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒗𝒊𝒅𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒓𝒊𝒂́-𝒍𝒂, 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐 𝒂𝒐 𝒃𝒆𝒎 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒅𝒂 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒂 𝒆 𝒆𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒊 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒊𝒂𝒃𝒐𝒔 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓”, Vinchenzo cuspira cada pensar à senhorita Blackwood, sem importar-se com olhares alheios ou fodas do tipo, encontrava-se demasiadamente concentrado em verbalizar seu ódio, ao invés e deixar com que a impulsividade tomasse conta de si.
➺ A mulher de cabelos avermelhados compreendia perfeitamente o que o rapaz poderia estar passando naquele momento e entendia os motivos de tamanho desespero, no entanto, também precisava manter a própria calma para poder acalmar a figura mais jovem que parecia que a qualquer momento sofreria de um ataque de nervos. Era tudo o que eles não precisavam… que o alourado perdesse o controle e fizesse alguma bobagem que pudesse colocar todo o caso a perder, por isso, era necessário que Layla pensasse muito bem no que fosse falar para que não acabasse irritando-o mais ainda.
Senhor Hargreeves, um juiz de família poucas vezes leva em conta a condição financeira de uma das partes, o que é relevante durante todo o processo é o bem estar do menor envolvido. Afinal, do que adianta deter de poder aquisitivo para conseguir os melhores cursos e melhores coisas, quando o mais importante para uma criança — carinho, afeto e atenção — não lhe é dado? — a pergunta era claramente retórica. Por mais que em alguns casos o dinheiro fosse claramente levado em conta, em outros, não era bem assim e haviam dado sorte de pegar um juiz que concordava com o pensamento da advogada de que ser detentor de bens materiais não significava especificamente que a criança seria bem cuidada no quesito psicológico. Os dizeres de que Gravity escolheria ficar com ele foram o bastante para que a mente da estaduniense começasse a trabalhar de maneira rápida, já pensando como poderia solicitar o testemunho da criança sem que claramente parecesse uma estratégia baixa — é claro que era, mas quem disse que ela ligava? Só o que importava era conseguir vencer o caso e deixar o loiro junto da mais jovem, visto que eram obviamente muito apegados — Certo, ela dirá que quer ficar com você… vou pedir que seja ouvida a opinião da criança, afinal, ela pode escolher com quem ficar e com quem é mais apegada. — as palavras foram proferidas mais para si mesma do que para seu cliente, a destra erguendo-se para passar pelos fios presos de seu cabelo longo e os olhos safira pareciam estar focados em outra coisa, deixando evidente que a mulher bolava uma estratégia para a próxima audiência.
Os olhos claros de Layla voltaram-se para a figura do mais jovem assim que ele começou a falar sobre as cicatrizes que possuía de um passado com os genitores e claro, foi impossível que não sentisse um nó na garganta conforme descobria — mesmo que por cima — o que o rapaz tinha passado nas mãos daqueles que deveriam tê-lo protegido e de certa forma, compreendia aquela falta de carinho materno e paterno uma vez que também não os teve já que seus pais sempre estavam ocupados com drogas e fora praticamente criada pelos avós maternos. No entanto, não podia basear cem por cento a sua experiência quando mais nova na de Vinchenzo, visto que os mundos eram bem diferentes e por mais que não tivesse experimentado o amor dos genitores, havia tido o dos avós… o loiro pelo visto, nem esse tipo de amor tinha conhecido e era extremamente triste saber daquelas coisas. 
Ainda que estivesse um tanto emocionada diante das palavras do jovem, precisava manter a postura profissional e não deixar transparecer qualquer tipo de fraqueza porque aquilo poderia comprometer o processo, já que se tornaria algo mais pessoal para si. — Vinchenzo, eu garanto a você que se utilizarem de seu histórico eu irei contra-atacar com a perfeita ideia de que as pessoas podem mudar e que todos merecem receber a confiança, além dos claros cuidados que você tem com ela e o apego que possuem um pelo outro. Garanto ao senhor, iremos ganhar esse caso e você ficará com a guarda de Gravity… no entanto, eu já devo lhe prevenir de que talvez seus pais consigam visitas regulares. — soltou calmamente, mas quanto aquilo, já tinha uma carta para usar. Afirmaria que a criança correria o risco de sofrer de alienação parental caso passasse o tempo com a outra parte e tinha certeza de que fariam mesmo aquilo.
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lvylv · 5 years ago
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dahliahendriks​:
Dahlia levantou a sobrancelha em surpresa, sua boca levemente aberta “é sério isso?” perguntou, chocada com o quão certo havia adivinhado “tem pelo menos uma foto do bichinho?” Adorava animais, qualquer espécie ou raça, não havia um pet que não a fizesse derreter “Dahlia Hendriks” apertou a mão da ruiva “Nem precisa, sempre que precisar fugir de qualquer cara, sabe quem chamar” 
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➺ Diante da reação da mais jovem, foi impossível que Layla não desse risada e enquanto confirmava com a cabeça para deixar claro que estava falando sério, colocando a mão na bolsa clutch que carregava consigo onde apenas era possível colocar o celular e suas chaves para poder pegar o aparelho. Desbloqueando o Iphone, a advogada mostrou a foto do filhote de gatinho cinza e com os olhos amarelos que adotou havia uma semana para lhe fazer companhia — Aqui está ele. Dei o nome de Prongs para ele — contou com um sorriso só de lembrar que o animalzinho estaria lhe esperando quando voltasse para casa e era algo tão reconfortante que a ruiva nem ao menos sabia explicar o que sentia. — É um prazer, Dahlia… é um nome muito bonito. — não era muito comum que a Blackwood ficasse com sorrisos para as pessoas, mas ela não podia negar que a mais nova era extremamente agradável para conversar. — Digo o mesmo para você. Afinal, alguns homens não merecem nem um pouco da nossa atenção. É maior de idade, Dahlia? Quer me fazer companhia em uma bebida? Digamos que eu preciso me controlar para não voltar para casa e me enfiar em trabalho.
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lvylv · 5 years ago
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qauthier​:
Com uma taça de Chateau O’Brien descansando diante de seus olhos, Nicole adoraria estar ali como uma jornalista qualquer, ao invés de uma simples moradora de Farnham. É claro que seu papel como editora do Telegraph lhe diferencia dos outros “convidados”, no entanto, seria bem mais divertido estar deixando um ou outro com medo da sua presença ali - infelizmente, a grande maioria sequer sabe da sua fama na Austrália, ou do que pode fazer. Gauthier suspirou e virou-se para a ruiva ao seu lado. “Todos é decerto um exagero.” Seu tom deixava claro que falava de si mesma, contudo, levantou a taça de vinho como num brinde solitário para deixar ainda mais claro. “Me chamo Nicole Gauthier. E você?”
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➺ As obres safira voltaram-se para a voz feminina ao seu lado, nem havia se dado conta de que tinha alguém ali consigo… é, realmente estava bem distraída observando os presentes e nem sequer notara a presença da bela mulher que parecia tão entediada quanto a própria Layla. Uma risada baixa escapou por entre os lábios da advogada, entendia perfeitamente como a outra deveria estar se sentindo — Concordo plenamente, visto que nós duas claramente não estamos nos divertindo tanto quanto alguns aqui. — comentou indicando um grupo de amigos que obviamente estavam embriagados e bem mais animados do que seria aceitável. — Layla Blackwood, é um prazer conhecê-la. — aquele nome… não lhe era muito estranho, mas no momento, a mulher não conseguia se lembrar de onde poderia conhecê-lo.
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lvylv · 5 years ago
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nanajxg​:
“Homens, nunca vou entender esses idiotas.” Esse era o pensamento da Jung enquanto bufava e pisada com força durante seu trajeto até o banheiro. Instantes atrás um homem mais velho havia se aproximado da mesma no bar, oferecendo-lhe companhia em meio a cantadas ridículas. Era naquele momento que ela se perguntava por que diabos sentia atração por eles. Estava tão perdida em seus pensamentos, imaginando que o queimava vivo quando ouviu a voz ao entrar no banheiro, sequer reparando que não estava sozinha ali. “ – Tirando que um velho babão acabou de me cantar, está indo tudo ótimo. Nada que uma boa bebida chique me faça esquecer. – ” respondeu com um sorriso para a outra mulher, assentindo de leve, como se de fato nada tivesse acontecido. Não seria um desconhecido que iria estragada a sua noite. Apenas respirou fundo e se aproximou do espelho, ajeitando o cabelo ali mesmo. “ – E pra você? Está boa? E por sinal, que vestido lindo!  
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➺ A irritação da jovem que adentrara o banheiro era tão evidente que a curiosidade de Layla foi imediatamente atiçada, mas não seria invasiva em perguntar de cara o que tinha acontecido — já que não era de sua conta e muito menos conhecia a mais nova para querer bancar a curiosa —. Mas pelo visto, ela não teria que esperar muito para saber o que acontecera, visto que a outra tratou de começar a falar e a expressão de compreensão e uma leve irritação tomou conta das belas feições da ruiva — Sinceramente, alguns homens precisam se colocar no lugar deles e entender de uma vez por todas que são imbecis. — negou lentamente com a cabeça ao final da frase, claramente enojada com a situação e triste pelo o que a menina precisou passar. Mas pelo o que parecia, ela estava encarando aquilo de uma forma positiva, por isso, acabou por dar um sorriso para ela também em uma tentativa de mostrar apoio e resolvendo ficar ao lado dela um pouco para que parassem de lhe atormentar. — Para ser sincera, é um tanto estranho estar em um festa ao invés de trancada no meu escritório em casa, fora que alguns clientes ficam me abordando para saber de seus processos. Mas tirando isso, até que estou gostando. E obrigada pelo elogio. Digo o mesmo do seu, está maravilhosa. — assentiu lentamente com a cabeça, o sorriso ainda delineando os lábios femininos. — Sou Layla Blackwood, é um prazer.
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