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makalovs · 1 year
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Send ‘drunk’ to receive a drunk text from my muse.
text to eunjinha : you know, there's this poem that alex turner once wrote for alexa chung text to eunjinha : it goes something like this text to eunjinha : my mouth hasn't shut up about you since you kissed it text to eunjinha : the idea that you may kiss it again is stuck in my brain text to eunjinha : which hasn't stopped thinking about you since, well, before any kiss text to eunjinha : i always thought this was a very cheesy thing text to eunjinha : now i don't think it anymore
sabe, tem esse poema que o alex turner escreveu para a alexa chung é algo mais ou menos assim minha boca não se calou sobre você desde que você a beijou a ideia de que você pode beijá-la de novo está presa na minha mente que não parou de pensar em você desde, bem, desde antes de qualquer beijo sempre pensei que isso fosse uma coisa muito brega agora eu não acho mais
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makalovs · 1 year
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𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐑𝐔𝐒𝐒𝐈𝐀𝐍 𝐑𝐎𝐘𝐀𝐋 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘
tsar feodor iv, 58 anos ♰
nascido feodor alexandrovich sokolov em 1936, foi o filho do tsar alexander iii. feodor ascendeu ao trono após a morte de seu pai em 1961. desposou olga vasilyevna em 1962 e tiveram dois filhos: nikolai e tatiana. faleceu por insuficiência cardíaca em 1994, sendo sucedido no trono por seu primogênito. [ faceclaim: ian mckellen ]
tsarina olga vasilyevna, 67 anos ♰
nascida olga vasilyevna yusupovna em 1941, filha de vasily yusupov, aristocrata russo com fortes ligações à família real. casou-se com feodor em 1962 e teve dois filhos: nikolai e tatiana. sempre foi conhecida por seu trabalho ligado à igreja e à caridade. sua morte pelas mãos rebeldes em 2008 a transformou em mártir, dando início a uma onda de rusos a tendo com santa e alegando que tiveram seus milagres atendidos pela tsarina. [ faceclaim: maggie smith ]
tsar nikolai iii, 55 anos
nascido nikolai feodorovich sokolov em 1967, filho primogênito do tsar feodor iv. casou-se com elizaveta em 1993, com quem teve dois filhos: maksim e sasha. ascendeu ao trono em 1994 após a morte de seu pai. em 2008 deixou a rússia após um golpe rebelde, tendo retornado ao país e ao trono no ano seguinte. [ faceclaim: toby stephens ] 
tsarina elizaveta, 53 anos
nascida elizaveta von baden em 1969. provinda da casa real zähringen, em 1993 casou-se com o então tsarevich nikolai numa tentativa de melhorar as relações entre a rússia e alemanha. tiveram dois filhos: maksim e sasha. [ faceclaim: nicole kidman ] 
tsarevich maksim, 26 anos 
nascido maksim nikolaevich sokolov em 1995. filho mais velho do tsar nikolai iii e da tsarina elizaveta. está noivo de [redacted] em um enlace político para estreitar as relações da rússia com [redacted]. [ faceclaim: max parker ] 
tsarevich sasha, 21 anos @sashaparabaixinhos
nascido sasha nikolaevich sokolov em 2001. filho mais novo do tsar nikolai iii e da tsarina elizaveta. está noivo de [redacted] em um enlace político para estreitar as relações da rússia com [redacted]. [ faceclaim: zane phillips ] 
grand duchess tatiana, 52 anos
nascida tatiana feodorovna sokolova em 1970. foi a grand duchess da rússia até seu casamento com o príncipe frederick da dinamarca em 1998. do casamento com o príncipe teve três filhos: christian, louise e marie. [ faceclaim: cate blanchett ] 
credits for the template goes to notoriousaesthetics
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makalovs · 1 year
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flashback
eunjik​:
Eunji se viu incapaz de fugir do toque dele. Não era capaz de tirar as mãos do príncipe de seu rosto, não quando estavam tão próximos, quando as palavras dele eram tão sinceras. Não queria causar dor a ele também, porque odiava isso. Gostava de ser a pessoa que causava sorrisos e animação, não alguém cujas ações resultavam em aflições… Bem, naquele caso, as próprias ações de Maksim haviam levado aquela situação. Ainda assim, Eunji conseguia enxergar a honestidade na pronuncia, a dor que chegava aos olhos e que doía nela também. Os olhos se voltaram para os lábios dele, a maneira como proferia as palavras e então para os olhos, tão azuis que… poderia se afogar? Clichê, mas era como se a proximidade fizesse com que a princesa se esquecesse de respirar. Precisava se lembrar de fazer isso, portanto tirou os olhos dos dele e argh, olhar para a boca de Maksim definitivamente não era uma boa ideia também. Inconscientemente, as mãos se apoiam no tronco dele, os dedos finos segurando na roupa, como se para mantê-lo ali, bem perto. “Você é um bom amigo.” Contradisse ele, relutante. “Só foi um idiota.” Esclareceu, tocada pelas sentenças alheias. Não era sua intenção se sentir tão derretida e tão igualmente ridícula, rendida pelo seu amigo! “Você sabe que eu vou te dar uma chance.” Era muito difícil dizer não para ele. Diante das desculpas, parte da mágoa se dissipou, mas ainda havia certa raiva e principalmente um incômodo que agredia o coração e o estômago. Eunji virou ligeiramente o rosto, apenas um pouco, como se desejasse uma carícia. “Não consegue imaginar sua vida sem a minha presença?” Perguntou, manhosa, um pequeno sorriso surgindo no rosto, porque o pior já havia passado e agora queria apenas provocar para, quem sabe, descobrir um pouco mais do que Maksim estivera fazendo e com quem. Não tinha o direito de exigir ou indagar, tampouco queria, então recorreria ao seu carisma para juntar as peças. “Parecia bem que você conseguia imaginar, tinha tantas garotas naquele lugar…” Dessa vez ela desviou os olhos, suspirando de forma exagerada e dramática, a boca se projetando para frente, como uma criança chateada. Não conseguiu conter o tom ciumento em sua pronúncia. “Talvez possa imaginar sua vida com elas também…” Dessa vez voltou os olhos para o russo, as mãos puxando-o um tanto para mais perto, enquanto erguia os pés para ficar maior, mesmo que de salto. Estava inebriada por Maksim, pelo aroma e pela presença. “Elas eram mais interessantes do que eu?” Indagou baixou, tão perto que mais um pouco e suas testas poderiam se tocar.
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 “  eu  não  fui  um  idiota,  eu  sou  um  idiota.  e  você  tem  toda  razão  de  não  me  dar  chance  nenhuma  se  não  quiser.  ”  falou,  sinceridade  permeada  em  cada  uma  de  suas  palavras.  ele  torcia  para  que  ela  o  perdoasse,  mas  nunca  a  obrigaria  fazer  isso  se  não  fosse  algo  que  a  própria  desejasse.  quando  eunji  virou  seu  rosto,  o  polegar  de  maksim  instintivamente  começou  a  delicadamente  traçar  carícias  na  bochecha  da  jovem.  “  não,  eu  não  consigo,  nunca  conseguiria.  a  ideia  de  não  ter  a  sua  presença  na  minha  vida  é  absurda  e  eu  não  quero  nem  ter  que  considerar  isso.  ”  acompanhou  as  feições  do  rosto  dela  mudando  de  perto  logo  após  entrar  no  assunto  garotas.  e  maksim  não  pôde  evitar  o  riso  que  surgiu  em  seus  próprios  lábios  ao  perceber  do  que  aquilo  tudo  potencialmente  se  tratava.  sua  mão  direta  deslizou  do  da  bochecha  de  eunji,  mais  uma  vez  encaixando  uma  mecha  dos  fios  pretos  de  cabelo  atrás  da  orelha,  continuando  seu  camindo  por  todo  o  comprimento  dos  mesmos  até  alcançar  as  costas  de  eunji,  parando  apenas  ao  chegar  à  cintura  da  coreana.  ao  sentir  que  ela  o  puxara  para  mais  perto  de  si,  o  rapaz  fez  o  mesmo  que  ela,  mas  trazendo-a  para  o  mais  perto  possível  de  seu  corpo  pela  mão  que  mantinha  à  cintura  da  mesma.  “  eu  não  sei,  talvez  sim...  talvez  não…  ”  provocou  ela,  seus  lábios  próximos  ao  ouvido  da  morena.  “  se  eu  não  te  conhecesse,  poderia  jurar  que  isso  tudo  é  ciúmes…  ”  desafiou  eunji,  encarando-a  novamente  naquele  pequeno  espaço  entre  os  rostos  dos  dois.  suas  testas  à  esssa  altura  já  estavam  coladas,  o  nariz  dela  tocava  o  seu,  e  era  excruciante  ter  os  lábios  de  eunji  tão  perto  dos  seus.  “  sei  que  eu  disse  que  ia  ser  a  última  chance  que  eu  te  pedia,  mas  potencialmente  vou  ter  que  pedir  para  você  me  perdoar  de  novo  depois  disso…  ”  brincou  com  o  fato  de  que  havia  acabado  de  pedir  para  que  ela  o  perdoasse  e  lhe  desse  outra  chance.  e  se  maksim  seguisse  em  frente  com  o  que  queria  fazer  naquele  momento,  ficaria  novamente  nas  mãos  de  eunji  esperando  que  ela  lhe  perdoasse  ou  o  cortasse  de  vez  de  sua  vida.  delicadamente  o  rapaz  acabou  com  o  ínfimo  espaço  que  existia  entre  eles,  colando  seus  lábios  nos  dela  enquanto  sentia  seu  coração  bater  mais  forte  dentro  de  seu  peito  na  expectativa  de  saber  se  ela  o  aceitaria  ou  não.
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makalovs · 1 year
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 não  eram  muitas  as  noites  que  maksim  passava  no  dormitório.  havia  sempre  algo  para  fazer  na  vila,  e  ele  sempre  aceitava  qualquer  convite.  mas  o  treino  do  time  de  futebol  fora  até  mais  tarde  do  que  o  esperado  e  depois  o  técnico  resolveu  alugar  maksim  por  mais  quarenta  minutos  em  uma  discussão  que  para  o  príncipe  era  sem  sentido.  se  sasha  ainda  não  estava  recuperado  para  voltar  a  jogar,  maksim  não  iria  forçá-lo.  simples  assim.  ao  retornar  para  o  dormitório  o  jovem  simplesmente  apagou  no  sofá,  acordando  no  início  da  madrugada  para  tomar  um  banho  antes  de  ir  para  a  cama  de  fato.  havia  acabado  de  sair  do  banheiro  quando  escutou  o  barulho  na  porta.  “  o  que  aconteceu  com  você?  ”    questionou,  observando  a  figura  de  alejandra  pelo  espelho.  caminhou  até  a  amiga  e  colega  de  dormitório,  observando-a  mais  de  perto.  havia  sangue  brotando  de  algum  lugar  acima  de  seu  olho  e  em  seus  lábios.  maksim  estava  acostumado  com  a  visão  de  sangue  no  rosto,  quantas  vezes  não  era  o  seu  próprio  rosto  que  ele  via  sangrando  no  reflexo.  mas  ao  ver  o  rosto  de  alejandra  assim,  alguma  coisa  dentro  de  si,  um  instinto  protetor,  aflorou  naquele  instante.  “  quem  fez  isso  com  você?  me  fala  quem  foi,  eu  vou  acabar  com  quem  fez  isso.  ”  falou  instantaneamente,  usando  a  toalha  que  tinha  em  suas  mãos  para  começar  a  limpar  o  sangue  do  rosto  da  amiga  antes  de  ir  buscar  um  kit  de  primeiros  socorros.
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OITAVO ANDAR, dormitório de alejandra & @makalovs​
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a dificuldade em caminhar, provinha das dores que sentia nas costelas; algo parecia não estar no lugar e bem, era incapaz de dizer se algum osso de fato havia sido quebrado. mas ainda sim, alejandra ria sozinha pensando em como havia sido divertido entrar em uma briga; nem era necessário fechar os olhos para lembrar-se do momento, ela e neslihan quebrando a cara dos brutamontes, os fazendo chorar como criancinhas. mas porra, como eles tinham a cara dura, os nós dos dedos sangravam, assim como o canto dos lábios estava roxo, o maxilar dolorido e havia um pequeno corte no supercilio, que com certeza, no dia seguinte estaria roxo. no entanto, ainda havia um sentimento que havia apanhado pouco. era quase insano pensar que sentia algum tipo de prazer com a ação, mas era sempre a adrenalina falando mais alto, fazendo correr no sangue a raiva como combustível. perdeu muito tempo tentando chegar no dormitório, as mãos ainda tremiam, mas agora poderia mostrar algum tipo de fraqueza; o sangue estava esfriando, estava sozinha e como qualquer outro ser humano, a dor incomodava quando sóbria. as chaves escorregaram três vezes antes de conseguir colocá-la na maçaneta, adentrando o dormitório; as luzes acesas fizeram com que alejandra fechasse os olhos por um segundo, percebendo que os dois estavam doloridos. caminhou na direção do espelho mais próximo, tendo a clara visão de que estava toda arrebentada, mais do que havia julgado pelas dores ou gosto de sangue na boca.          ‘            que demais.             dissera rindo, sem perceber a presença do amigo logo atrás de si.
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makalovs · 1 year
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 nem  sempre  a  relação  do  príncipe  da  espanha  e  de  maksim  fora  daquela  forma.  claro  que  nunca  foram  exatamente  melhores  amigos,  mas  nos  anos  iniciais  de  ambos  na  academia  eles  possuíam  uma  relação  bem  melhor  que  a  atual.  o  russo  não  era  capaz  de  apontar  o  que  estragara  a  relação,  mas  a  verdade  era  que  à  essa  altura  talvez  não  existisse  mais  salvação.  o  único  lugar  onde  maksim  tentava  fazer  o  possível  para  não  explodir  com  alfonso  era  dentro  do  campo  de  futebol.  sendo  o  capitão  do  time,  maksim  entendia  a  responsabilidade  que  tinha  para  com  seus  companheiros.  e  em  nome  da  amistosidade  e  do  fair  play,  maksim  estava  agachado  ao  lado  de  alfonso,  oferecendo  uma  mão  ao  espanhol  para  levantá-lo  do  chão.  “  se  você  não  estivesse  se  recusando  a  me  passar  a  bola  quando  eu  estava  claramente  livre  e  sem  marcação,  eu  não  teria  que  ter  vindo  até  aqui.  ”  reclamou  como  o  outro  havia  feito.  não  era  a  primeira  vez  que  algo  assim  acontecia  e  isso  deixava  maksim  descontente  com  os  resultados  que  o  time  poderia  oferecer.  “  e  não  sou  eu  o  responsável  por  quebrar  perna  de  colega  de  time,  isso  é  coisa  da  sua  família.  ”
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@makalovs said: “how about you shut the fuck up and let me help you?”
Se já houve um dia em que Alfonso e Maksim conseguiam coexistir com harmonia, essa data se tornara mera lembrança do passado há muito tempo. Não se entendiam, ambos detentores de visões de mundo bastante dissonantes, e o herdeiro espanhol, sinceramente, não fazia questão alguma de tentar reparar qualquer ponte queimada entre os dois. O único problema crítico para essa dinâmica era justamente o fato de serem obrigados a conviver semanalmente em um cenário que, além de tudo, propiciava a sensação de nervos à flor da pele. Para adicionar sal à ferida, o mero pensamento de ser ajudado por um desafeto era uma ofensa por si só. “Não preciso de nada vindo de você, Sokolov.” Respondeu de forma um tanto petulante, indisposto a ceder mesmo quando o outro lhe oferecia a mão para levantar do gramado. “Da próxima vez, não se esqueça que isso é um treino e no final das contas eu sou do seu time. Está tentando quebrar minha perna? Uma falta dessas não existe.” Reclamou, em tom definitivamente amargurado, embora sequer pudesse afirmar com absoluta certeza que houvera maldade ou intenção na infração cometida pelo outro. 
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makalovs · 1 year
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 quando  o  russo  avistou  a  morena  na  saída  da  academia  ele  sabia  que  não  haveria  maneiras  de  fugir  dela.  e  não  estava  errado  em  seu  pensamento.  “  realmente,  não  está  frio.  mas  você  já  viu  um  russo  na  praia?  não  é  exatamente  o  nosso  tipo  favorito  de  point.  ”  deu  de  ombros  enquanto  andava  ao  lado  de  neslihan,  acompanhando-a  no  caminho  até  a  praia.  maksim  tinha  uma  relação  um  pouco  conturbada  com  praias.  a  água  do  mar  era  até  ok,  ele  gostava  de  mergulhar  às  vezes.  mas  a  areia  era  a  sua  coisa  menos  favorita  de  tudo.  os  grãos  grudavam  em  absolutamente  todos  os  lugares  e  era  impossível  se  livrar  deles  mesmo  depois  de  um  banho.  “  tá  bom,  tá  bom.  mas  só  um  pouco,  ok?  eu  preciso  buscar  a  eunji  daqui  a  pouco.  ”  acabou  cedendo  ao  pedido  da  turca,  sentando-se  na  cadeira  de  praia.  
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this a starter for you !!
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     ❛  Fala sério, nem está tão frio assim.  ❜  a turca deu levemente de ombros, levantando o óculos de sol e ajeitando-o nos cabelos, o acessório sendo praticamente inútil ao clima ameno e sol entre-nuvens daquela tarde. Ainda assim, tinha acordado com muita vontade de ir para a praia, e muse aparecendo no meio de seu caminho, não teve muita escolha a não ser virar sua companhia, gostasse ou não. Tirando o vestido que usava como saída de praia, exibiu o corpo e o biquíni em tom avermelhado que tanto gostava.  ❛  Se você ficar com essa cara de bunda, eu vou me irritar, e você não quer me ver irritada.  ❜   tentou primeiro uma abordagem mais severa, mas logo em seguida deixou que um semblante decepcionado estampasse o rosto, tal qual os olhos dilatados do gato de botas.  ❛  Por favor, não vai querer me deixar sozinha nessa, vai?  ❜   havia uma vez para tudo, e tentar trabalhar no drama pudesse lhe trazer uma maior taxa de sucesso.
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makalovs · 1 year
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13. how does your muse outwardly express their anger? // 17. who does your muse wish they had said goodbye to, but didn’t?// 22. looking back, what is one thing your muse wishes they had done differently?
13. how does your muse outwardly express their anger? // da pior maneira possível, como todos nós já sabemos. às vezes ele consegue controlar, dar uma respirada mais profunda, cerrar os punhos igual o meme do arthur, sabe? mas infelizmente na maior parte das vezes ele lida de uma maneira física e violenta.
17. who does your muse wish they had said goodbye to, but didn’t? // para a avó, que morreu durante a revolta que fez a família fugir da rússia. o que foi um fator agravante pra todo o problema do menino.
22. looking back, what is one thing your muse wishes they had done differently? // hmmmm, talvez ter saído de cima do adversário na luta de boxe quando escutou o arbitro gritando com ele pela primeira vez que já era nocaute e que ele tinha ganhado a luta.
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makalovs · 1 year
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☄️ COMET - what do people assume about them? are they right?
provavelmente que ele é um monstro violento. e, sim, ele é violento e tem problemas com a raiva. mas ele não é um monstro incapaz de qualquer relação com outras pessoas. ele é até bem sensível e é por isso mesmo que a raiva é tão latente para ele na maior parte das vezes. se ele não fosse sensível, ele não reagiria, ele seguiria sem se incomodar com nada.
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makalovs · 1 year
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ashtray:  is  your  muse  loyal  ?  how  is  someone  they  would  never  betray  no  matter  what ?  
essa é uma pergunta meio complicada de responder. ele é leal sim. e talvez se não fose a vida dele seria um pouco mais fácil. se não fosse leal ao pai e ao país ele talvez conseguisse verballizar como se sente em relação a ser o próximo czar. mas por mais que não se sinta preparado/que não quer fazer isso, ele não vai nunca dizer a verdade quanto a isso. ele também é leal aos amigos. ele é muito explosivo e às vezes briga com os amigos, ficando algun dias sem se falar. mas se ele souber que o amigo precisa de ajuda, ele ignora a briga e tá lá pra defender. em relacionamentos acho que não é exatamente leal. até por que não podemos confundir lealdade com fidelidade né. e ele infelizmente não é um exemplo de ser fiel. porém, contuto, no entanto... gosto de pensar que com a pessoa certa ele não seria esse babaca. ou pelo menos estaria sempre tentando ser a melhor versão dele para não machucá-la, da maneira que prometeu.
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makalovs · 1 year
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makalovs · 1 year
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 não  era  muito  difícil  que  as  situações  saíssem  do  controle  e  escalassem  rapidamente  quando  exisita  matyas  e  maksim  num  mesmo  lugar.  quando  não  estavam  saindo  no  soco  um  com  o  outro  pela  coisa  mais  idiota  possível,  estavam  saindo  no  soco  com  outras  pessoas  pela  coisa  mais  idiota  possível.  e  era  o  que  estava  acontecendo  naquele  momento.  maksim  nem  sequer  sabia  o  que  havia  sido  a  faísca  inicial  na  polvora,  mas  em  questão  de  minutos  matyas  já  havia  quebrado  inúmeras  garrafas  de  cerveja  e  os  dois  estavam  sendo  colocados  para  fora.  um  segurança  tentou  levar  maksim  pelo  braço,  o  que  fez  com  que  o  príncipe  partisse  para  cima  dele.  mas  no  fim  das  contas,  matyas  e  maksim  estavam  jogados  na  calçada  enquanto  o  mais  velho  observava  o  mais  novo  gritando  para  as  pessoas  dentro  do  estabelecimento.  em  um  raro  momento,  maksim  optou  por  ser  a  voz  da  razão.  “  tá  bom,  chega,  chega.  ”  falou,  tentando  chamar  a  atenção  de  matyas  para  que  pudessem  sair  de  lá  antes  que  realmente  chamassem  a  polícia  --  ele  sabia  que  a  polícia  não  faria  nada  de  fato  contra  dois  princípes,  mas  maksim  tinha  dúvidas  se  teria  paciência  para  aguentar  o  discurso  deles.  “  vai,  vamos  encontrar  outro  lugar  para  continuar  a  beber.  ”  
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@makalovs.
              "vocês vão ligar para quem? para a polícia? e o que vocês esperam que eles vão fazer? prender dois príncipes?" gritava matyas henrik, cambaleando para fora do bar. a verdade era que maksim e matyas eram sinônimo de confusão. fazia algum tempo que não causavam qualquer tumulto como aquele. matyas, com certeza, irritava diversos garçons e clientes — mas não é como se o rapaz conseguisse evitar. naquela noite, felizmente, os dois não saíram brigando e desferindo socos um contra o outro. infelizmente, naquela noite, matyas era o maior culpado por terem sido escoltados para fora do estabelecimento. apesar de sem motivo aparente ou específico, matyas estava extravasando sua raiva nas garrafas de cerveja que quebrava no chão. o problema era que isso não foi repetido duas ou três vezes, mas cerca de oito vezes até que o gerente do bar realmente expulsasse os dois. pôde ouvir dois garçons dizendo que era melhor chamar a polícia, mas aquilo não seria tão eficaz nos olhos do húngaro. "acabaram com a minha diversão."
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makalovs · 1 year
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migraine, twenty one pilot // therapy, all time low // duality, slipknot // jesus of suburbia, green day // killing in the name, rage against the machine // i’m not okay ( i promise ), my chemical romance // perfect, simple plan // freak on a leash, korn // alone in a room, asking alexandria // crawling, linkin park // + black, pearl jam
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makalovs · 1 year
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eunjik​:
O fato dele não ter ideia do que se tratava deixava Eunji ainda mais irritada. A situação fazia com que se sentia menos importante, diminuída e a princesa detestava a situação. “Você esqueceu de mim, Maksim.” Proferiu, o tom repleto de tristeza. “Eu fiquei te esperando, em frente ao hospital, por pelo menos uma hora.” Explicou, embora desejasse que ele tivesse adivinhado por ele mesmo. Para Eunji, a constatação de que ele não tinha noção apenas evidenciava que não se importava e isso era doloroso. Conhecia amores não correspondidos, mas poderia existir amizades não correspondidas? “Você simplesmente esqueceu de mim lá enquanto estava com seus amigos e um monte de garotas em…” Sequer se lembrava de onde era. Não tinha focado muito na localização, apenas na forma como os braços do russo abraçavam as figuras femininas que Eunji não conhecia. E ali estava de novo, o sentimento ruim no estômago que resultavam em palavras ácidas nos lábios. “Se você prefere a companhia de outras garotas, mais interessantes, mais bonitas, poderia simplesmente ter me avisado. Mas não…” Eunji o olhou, determinada a não perder a concentração. “Só me deixou lá, com muletas. Então tive que chamar um motorista com um carro esquisito.” O carro não era a pior parte; a ausência de Maksim era. “Então eu só decidi te deixar para lá também. Pareceu justo. Você não precisa me levar ou buscar ou qualquer coisa assim.” Afirmou novamente, buscando se afastar dele, um passo para trás. “Pode usar seu tempo para ficar com seus amigos, garotas, ou com qualquer pessoa que estiver afim. Não precisa se preocupar comigo. Eu sei me virar.” E embora não gostasse de fazer isso sozinha, as experiências de vida provavam que sim, Eunji sabia se virar. “Espero que agora esteja claro porque eu não queria falar com você. Estou chateada. Não era preciso anunciar, ainda assim o fez, ainda um tanto distante, como se desejasse analisar melhor o ambiente, não o amigo. “Me senti deixada e trocad…” Bem, não queria falar trocada, embora fosse a verdade.
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 “  não,  eu  não-  ”  começou  a  falar,  mas  logo  a  vergonha  recaiu  sobre  ele  como  um  imenso  balde  de  água  fria.  merda.  sentiu  um  nó  em  sua  garganta,  que  se  apertou  ainda  mais  enquanto  ouvia  eunji  falar,  narrando  como  ele  fora  babaca  e  pisara  na  bola  com  uma  das  únicas  pessoas  que  valia  a  pena  em  sua  vida,  que  ele  havia  prometido  nunca  machucar.  “  eunji,  eu…  ”  tentou  começar  a  falar,  a  formular  uma  explicação  que  pudesse  fazer  aquele  sentimento  ir  embora  --  tanto  o  dela,  quanto  o  dele.  mas  não  havia  nada  no  mundo  que  ele  pudesse  falar  que  fosse  apagar  o  que  havia  acontecido.  sentiu  que  podia  bater  sua  cabeça  contra  a  parede  de  pedra  e  cair  morto  ali  mesmo,  não  faria  falta  nenhuma  no  mundo,  de  qualquer  forma.  
 o  jovem  não  tivera  a  intenção  de  esquecer  eunji  lá.  tudo  foi  uma  sequência  de  erros  que  havia  começado  logo  pela  manhã.  adicional  ao  email  diário  que  recebia  de  seu  pai,  maksim  também  recebera  uma  ligação  do  czar  nikolai.  e  o  mais  velho  não  estava  nenhum  pouco  contente  com  maksim.  dentre  as  diversas  reclamações  estava  o  fato  de  que  a  relação  entre  ele  e  sua  noiva  não  havia  se  desenvolvido  muito,  e  que  permanecer  na  academia  era  uma  perda  de  tempo  quando  ele  poderia  estar  na  rússia  o  ajudando  a  combater  os  rebeldes.  e,  já  que  para  um  bom  entendedor  um  pingo  é  letra,  nikolai  encerrou  a  ligação  com  uma  ameaça  de  que  em  um  estalar  de  dedos  maksim  estaria  num  avião  de  volta  à  rússia.  e  a  ideia  de  voltar  à  rússia  havia  se  tornado  seu  inferno  particular  pelos  últimos  meses.  fora  por  isso  que  aceitara  o  primeiro  convite  que  recebera  para  encher  a  cara.  não  pensara  em  nada,  não  considerara  nada.  quando  o  chamaram  para  ir  curtir  ele  aceitou,  deixou  o  celular  celular  no  quarto  e  apenas  retornou  de  madrugada.  não  havia  pensado  que  era  uma  quinta,  dia  de  buscar  eunji  na  fisioterapia.  só  pensara  que  não  queria  pensar  em  nada  por  algumas  horas,  para  tentar  encontrar  um  pouco  de  paz.
 sem  palavras,  o  jovem  assistiu  eunji  se  afastar  dele.  e  se  maksim  fosse  uma  pessoa  melhor,  se  fosse  sequer  um  amigo  bom,  ele  teria  deixado  eunji  se  afastar.  teria  estourado  a  porta  para  que  ela  pudesse  sair  daquela  adega  e  deixar  ele  para  trás,  para  sempre.  mas  maksim  não  era  um  bom  amigo.  e  ele  não  queria  perder  eunji.  
 quando  ouviu  a  voz  dela  morrendo  ao  proferir  a  última  palavra,  foi  como  se  o  coração  de  maksim  parasse.  ela  não  merecia  nada  disso,  e  o  fato  de  que  fora  ele  o  responsável  por  deixá-la  assim  era  infinitamente  pior.  deu  um  passo  em  direção  à  coreana,  uma  de  suas  mãos  indo  de  encontro  ao  rosto  dela.  “  eu  sinto  muito,  de  verdade.  sei  que  eu  não  sou  um  bom  amigo,  na  verdade  eu  não  sou  nem  mesmo  um  amigo  médio  e  eu  sinto  muito  por  ser  o  responsável  por  você  se  sentir  assim.  você  tem  todo  o  direito  de  me  odiar  e  eu  vou  entender  se  você  preferir  assim…  ”  estava  sendo  sincero  em  cada  uma  de  suas  palavras.  levou  mais  uma  mão  ao  rosto  dela,  agora  delicadamente  segurando  a  face  de  eunji  entre  suas  duas  mãos,  fitando-a  diretamente  nos  olhos.  “  eu  te  peço  uma  chance,  a  última.  eu  juro  que  nunca  mais  vou  fazer  nada  para  te  machucar.  eu  não  vou  fazer  nada  que  possa  resultar  na  sua  ausência  por  que,  sendo  sincero,  eu  não  consigo  imaginar  minha  vida  sem  a  sua  presença.  ”  as  palavras  saíram  de  seus  lábios,  fazendo-o  perceber  algo  que  já  devia  ter  percebido  há  muito  tempo,  que  estava  embaixo  de  seu  nariz  esse  tempo  todo.
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makalovs · 1 year
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eunjik​:
Cha Eunji não se moveu quando o herdeiro russo apoiou-se na parede próximo a ela. Precisou de certo esforço para não olhá-lo, mas por fim o fez um pouco após a pronúncio do rótulo do vinho. Evitou um suspiro, desejando não gostar de como as palavras soavam no sotaque do rapaz. Também não ousou se mexer quando ele a tocou. Por que faria? Não queria escapar das mãos dele, de qualquer jeito. Era seu amigo, mas ainda estava chateada. Eunji colocou sua própria mão em cima da dele, afastando-a de sua orelha. “Eu achei que tivesse ficado claro que eu não queria falar, Maksim.” Respondeu, em um tom tão baixo como o dele. Colocou a garrafa de volta ao lugar, pouco interessada no vinho. “Você não tem mesmo nenhuma ideia porquê estou te evitando hoje? Não percebeu que corri de você em todas as oportunidades? Não deveria ter me seguido até aqui.” O tom da pronúncia era ligeiramente irritada, embora não estivesse brava de verdade com o russo. Apesar de tudo, achava que era incapaz de se enfurecer de verdade com ele. Poucas coisas realmente deixavam Eunji brava, mas certamente muitas a irritavam. A princesa moveu-se devagar, para se aproximar do amigo, como se temesse que suas palavras pudessem se perder ou quebrar no ar, na distância fria entre ambos. “Você é meu amigo, Maksim, mas estou chateada. Então preciso de um tempo para… absorver isso, tá bem?” Não falava apenas de sua mágoa em tom baixo, mas do sentimento pontiagudo que golpeava o coração sempre que se lembrava dos stories vistos. Odiava a sensibilidade tão inerente ao seu ser. Talvez ficar próximo assim não fosse uma boa ideia, mas queria olhar nos olhos dele ao falar…  talvez ficar próximo assim não fosse uma boa ideia, porque o perfume dele era bom. “Não precisa mais me levar ou me buscar na fisioterapia, está bem? Posso fazer isso sozinha. Posso pedir algum motorista ou um outro amigo.” Completou, desfazendo o acordo não verbal que possuíam. “Aí você pode… fazer o que quiser com esse pequeno tempo livre, com quem quiser.” Suspirou, desviando o olhar do rapaz. “Eu falei, Maksim. Feliz?”
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 quando  ela  segurou  sua  mão  para  tirá-la  de  sua  orelha,  maksim  não  deixou  que  ela  a  soltasse,  segurando  a  mão  dela  com  cuidado  na  sua.  “  se  eu  não  tivesse  te  seguido  até  aqui  você  estaria  sozinha  e  trancada  nessa  adega,  então  podemos  concordar  que  não  foi  uma  ideia tão  ruim  assim.  ”  falou  em  tom  leve,  querendo  que  o  clima  melhorasse  depois  que  ela  havia  dito  tão  diretamente  que  havia  realmente  evitado  o  rapaz  durante  toda  a  noite.  tentou  pensar  no  que  poderia  ter  acontecido  para  que  ela  tomasse  a  decisão  de  ignorá-lo,  mas  não  conseguiu  pensar  em  nada.  “  não,  eu  não  tenho.  o  que  aconteceu,  eunji?  o  quê  você  precisa  de  tempo  para  absorver?  ”  soou  um  pouco  mais  exasperado  do  que  pretendia,  ainda  sem  conseguir  entender  o  que  havia  acontecido,  como  ele  poderia  ter  pisado  na  bola  com  eunji.  a  coreana  havia  se  aproximado  dele,  mas  parecia  evitar  encará-lo  nos  olhos.  e  maksim  a  conhecia  o  suficiente  para  saber  que  ela  se  recusar  a  olhá-lo  significava  que  eunji  estava  escondendo  algo  dele.  “  não,  não...  como  assim  deixar  de  te  levar  ou  buscar  na  fisio?  não,  de  jeito  nenhum.  ”  falou,  sem  dar  muita  brecha  para  ela  continuar  dizendo  que  ele  não  precisava  mais  acompanhá-la  às  sessões  de  fisioterapia.  “  você  acha  que  eu  estaria  fazendo  isso  se  não  fosse  algo  que  eu  gosto  de  estar  fazendo?  eunji...  o  que  aconteceu?  o  que  você  não  está  me  contando?  ”  seu  questionamento  saiu  de  seus  lábios  quase  tão  rápido  quanto  seu  coração  batia  dentro  de  seu  peito.  
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makalovs · 1 year
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 a  relação  com  seu  irmão  mais  novo  era,  no  mínimo,  complicada.  maksim  amava  sasha,  mas  o  irmão  havia  presenciado  todos  os  piores  momentos  de  maksim  e  isso  havia  moldado  a  relação  deles  de  uma  forma  que  não  era  mais  tão  fácil  de  alterar.  era  simples  conhecer  alguém  na  academia  e  ser  o  maksim  que  consegue  fazer  amigos,  ser  engraçado  e  que  sabe  se  divertir.  mas  com  sasha  tudo  era  mais  complicado,  principalmente  por  maksim  se  sentir  envergonhado  por  ter  feito  o  mais  novo  presenciar  tudo  que  havia  presenciado  enquanto  estavam  crescendo.  “  você  também,  sasha.  como  está,  uhm,  como  está  a  perna?  ”  perguntou,  genuinamente  interessado  na  melhora  do  irmão.  não  interessado  na  melhora  dele  para  que  retornasse  ao  time,  apenas  porque  maksim  desejava  que  seu  irmão  se  livrasse  logo  das  muletas  por  que  parecia  ser  horrível  andar  por  aí  carregando  aquelas  duas  coisas.  “  falaram,  é?  eu  não  tenho  muita  certeza  sobre  isso.  ”  no  último  email  seu  pai  não  tinha  muitos  elogios  para  maksim.  “  ah,  olguinha...  como  está  aquele  terror  em  forma  de  pássaro?  ”  respondeu,  a  briga  entre  cacatua  e  princípe  era  de  conhecimento  geral.  “  por  mais  difícil  que  possa  parecer,  bater  em  alguém  não  é  o  meu  tipo  favorito  de  diversão.  ”  deu  de  ombros,  mas  não  estava  irritado,  pelo  contrário.  sentia-se  até  mesmo  um  pouco  relaxado.  “  e  você?  está  gostando  da  exposição?  ”
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Tenso, tremulo e com taquicardia, a tríplice que o assolava toda vez que estava perto do irmão. Claro, junto do carinho, amor companheirismo, claro, claro...lógico. Fato era que antes de qualquer sentimento bom, a postura de Sasha ganhava cinco centímetros a mais pela a ansiedade de ver @makalovs a cinco metros de distancia, quase como um radar de ecolocalização que o avisava de que estava ferrado. Mas ei, era seu irmão, era sempre bom ver o mais velho. Claro. Sem sorrisos abertos demais e as muletas que se afundavam ao chão, fazia força para mostrar que estava com dor e não estava se recuperando, franzindo a testa em uma careta quando chegou perto demais, respirando cansado. "-- Mak...você está...bem vestido?" Droga, primeira frase e já considerava que tinha errado. Queria o abraçar, mas e se fosse empurrado e ganhasse um olhar gélido? Sasha já começava a sentir frio, então sorriu. Talvez assim conseguisse fazer o irmão sorrir. "--- Eu falei com aliados hoje, sabia? Estão falando bem de você...como está? Eu queria trazer a olguinha, só que ela estava doente e...você nem gosta dela, né?" Riu nervoso, se apoiando para coçar a nuca em certa vergonha. "--- Está....se divertindo? Não bateu em ninguém, não é?"
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makalovs · 1 year
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 na  primeira  vez  que  chamou  por  eunji  e  ela  não  parou,  maksim  não  se  preocupou.  o  museu  estava  abarrotado  de  pessoas  e  as  vozes  se  tornavam  cada  vez  mais  altas,  então  atribuiu  a  falta  de  resposta  ao  simples  fato  dela  não  ter  escutado.  da  segunda  vez  o  rapaz  já  começou  a  sentir  uma  pontinha  de  incômodo.  ela  estava  do  seu  lado,  era  impossível  que  ela  não  tivesse  conseguido  ouvi-lo.  porém  a  morena  sumiu  no  meio  da  multidão  antes  que  maksim  pudesse  fazer  qualquer  coisa.  na  terceira  vez,  no  entanto,  quando  eunji  o  ignorou  mais  uma  vez  (  e  maksim  sentiu  seu  interior  gelar,  como  se  ela  tivesse  lhe  acertado  um  tapa  )  o  russo  a  seguiu  pelos  corredores,  até  que  restassem  apenas  os  dois  em  uma  sala  --  a  adega,  ele  conseguia  notar  agora.  “  você  vai  fugir  de  mim  a  noite  int-  ”  antes  que  pudesse  terminar  sua  frase,  o  barulho  da  porta  batendo  e  se  trancando  ecoou  pelo  aposento.  juntamente  de  eunji,  maksim  estudou  a  maçaneta,  mas  não  parecia  haver  maneiras  de  destrancá-la  pelo  lado  de  dentro.  pegou  o  celular  em  seu  bolso,  ligaria  para  sasha  e  ele  logo  estaria  ali  para  tirá-los  daquela  armadilha  em  forma  de  adega.  porém,  não  havia  nada  de  rede.  “  merda.  ”  guardou  o  celular  novamente,  sentindo  uma  pontada  de  irritação  surgir.  eunji  havia  se  afastado  mais  uma  vez,  sem  nem  sequer  dirigir  uma  palavra  ou  olhar  para  ele.  questionou-se  se  havia  se  tornado  invisível,  afinal,  era  assim  que  se  sentia  naquele  instante.  caminhou  até  o  canto  da  adega  onde  os  vinhos  estavam  expostos,  lendo  o  rótulo  por  cima  dos  ombros  de  eunji.  “  um  masseto  toscana,  safra  de  2005.  sempre  soube  que  você  tinha  bom  gosto.  ”  falou,  apoiando-se  na  parede  ao  lado  de  onde  a  coreana  estava  lendo  o  rótulo  da  garrafa.  “  eunji…  ”  sua  voz  soou  baixa,  um  pouco  cansada.  sua  mão  foi  até  o  cabelo  dela,  prendendo  uma  mecha  solta  atrás  da  orelha.  “  fala  comigo,  por  favor…  ”  mais  uma  vez  aquele  tom  baixo,  quase  como  se  estivesse  implorando  para  que  ela  lhe  respondesse.
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At adega.
Quando Eunji percebeu que estava sendo seguida por Maksim, já era tarde demais e ambos estavam presos naquele lugar. O destino realmente a odiava. Ou fosse lá a força que regia o universo. Quando ouviu a porta se trancar, a jovem voltou-se para a maçaneta, apenas para descobrir que sim, estava trancada. Definitivamente. Um suspiro pesado escapou dos lábios e Eunji procurou evitar olhar para Maksim porque: 1) não queria vê-lo! Já não o tinha evitado pela noite inteira, fugindo de suas palavras, relutando ao seu sorriso, correndo de sua presença?! E 2) não sabia a reação de seu coração ao encarar os olhos do russo. Era sempre inesperado. Portanto, sem dizer nada, apenas soltou outro suspiro, descendo as escadas que levava até as garrafas de vinho, mais rápido do que deveria, sem dar a chance dele falar qualquer coisa, apenas virando as costas. Não queria ouvir. Embora o espaço fosse limitado, desejava se afastar do rapaz. Não queria falar com ele, não pelos próximos dias, ao menos. Estava chateada e talvez, só talvez, um pouco enciumada. Mas principalmente chateada, claro! Precisava de alguns dias para absorver os sentimentos ruins e voltar a conversar, pelo menos. Buscando se distrair, decidiu tirar os sapatos altos, porque o salto machucava e as pernas já não eram mais tão firmes quando antigamente. Apesar da luz parca, Eunji buscou pegar uma garrafa de vinho e ler o rótulo, como se estivesse muito interessante, ignorando o quanto seus olhos desejavam voltar-se para o amigo. Não, não, não. Odiava a forma como o perfume dele inebriava o ambiente, fazendo com que Eunji desejasse escavar o chão para fugir do aroma. Não queria se sentir tão atraída e igualmente chateada.
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makalovs · 1 year
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 era  engraçado  ver  cerys  sofrendo  para  conseguir  beber  cerveja.  não  engraçado  no  sentido  que  maksim  se  sentia  feliz  com  a  desgraça  alheia.  mas  engraçado  no  sentido  de  que  para  ele  beber  já  havia  se  tornado  algo  tão  simples  e  natural  que  nem  sequer  percebia  o  gosto  mais.  “  é  só  cerveja,  cerys.  ”  falou,  dando  de  ombros  por  um  instante,  como  se  fosse  um  copo  de  suco  de  laranja.  “  podemos  pedir  outra  coisa,  se  você  preferir.  um  aperol  spritz,  talvez?  ”  ofereceu  a  ela,  pronto  para  pedir  que  o  bartender  fizesse  um  drink  para  a  mais  nova.  ficou  em  silêncio  enquanto  a  observava  tentar  beber  a  cerveja  novamente,  dessa  vez  conseguindo  esvaziar  uma  quantidade  razoável  da  caneca.  bateu  na  mesa  em  comemoração,  demonstrando  estar  contente.  mas  ao  ouvi-la  dizer  que  iria  vomitar,  a  postura  de  maksim  mudou  rapidamente,  preparando-se  para  ajudar  cerys  caso  ela  de  fato  vomitasse.  “  respira  um  pouco…  ‘tá  tudo  bem  agora?  ”
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𝐖𝐇𝐄𝐍: 11 p.m.  𝐖𝐇𝐄𝐑𝐄: barbaresco bar 𝐖𝐇𝐎: cerys & @makalovs​
“mas é claro que pra você isso aqui é tipo água! você é russo, esqueceu?!” cerys pestanejava sobre sua cerveja, fazendo uma careta pelo amargor da cerveja. não era a maior fã de alcoólicos em geral, apesar de abrir uma pequena exceção quando tratava-se de vinho. “sério, como você faz isso sem querer gorfar?” questionou, inquieta ao não conseguir virar o caneco como as demais pessoas faziam, exalando tanta simplicidade no ato. “espera! deixa eu tentar mais uma vez…” ponderou mais para si do que para a presença alheia. analisando o caneco, estreitou os olhos ao verbalizar sua ideia “e se eu fechar o nariz? ok, no três, vai!” e, respirando fundo de forma curta mais uma vez, a pequena empertigou a postura ao contar “um… dois… três!” de nariz tampado pelos dedos, ela escondia uma careta por trás do caneco que virava, forçando-se a tomar ao menos três grandes goles antes de desistir. “oh, shit… parece que eu vou vomitar…” resmungou ao que tentava manter a bebida recém ingerida goela abaixo.
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