margaerythings

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allabouthebeth​:

Havia muito pouco tempo desde que a Schnne realmente apreciava as excursões semestrais. Não muito tempo atrás a garota apenas decidiria se esconder em sua barraca, colocar fones de ouvido e passar sabe-se lá quantos dias escutando música, comendo torta de maçã e evitando ser notada tanto por colegas quanto pelas criaturas hostis que costumavam habitar as ilhas que Merlin constantemente os levava. No entanto, agora que ela se sentia bonita, poderosa e ansiosa para conquistar o mundo, as coisas eram diferentes. “Super pronta!” Exclamou a princesinha, a animação contagiante da feiticeira era notariamente parecida com a de Beth. “Bom, olhando por esse lado acho que sua mãe tem razão.” Ela não tinha vontade alguma de conhecer Oz, mas imaginava que seria desperdício pelo menos não visitar, sua mãe sempre lhe dizia que deveria experimentar antes de dizer que não gostava de algo, ainda que a fala se aplicasse a comidas,Beth imaginava que servia para outras coisas também. “Bom, começamos por Oz e se for entediante e cinza como nas histórias, vamos para a Atlântida. Adorei o chápeu!” Comentou, indicando para a escolha da amiga. “Bom, já que a sugestão foi sua, e você é a feiticeira de nós duas, nada mais justo do que você escolher. Sabe, confio em você!” Se por um lado um palácio submersso e sereias fossem tudo o que Elizabeth queria ver, Margaery era uma feiticeira e devia achar Oz interessante, assim sendo, imaginava que a menina tinha uma ideia melhor do que poderia ser divertido por lá.

Tudo que Margaery precisava era ter sido deixada no comando daquela missão. Não que fosse muito boa enquanto líder, mas de fato sabia uma ou outra coisa somos os mundos que estavam indo visitar e, o mais importante, estava equipada para sobreviver nos dois ambientes. A feiticeira sorriu animada para a melhor amiga antes de pegar o mapa que havia guardado dentro do bolso. – A gente podia ir para a floresta assombrada. Uma boa aventura logo no começo seria perfeito, mas também eu não to afim de morrer de medo tão logo assim. – tagarelou a loira para a Snow enquanto apontava no mapa as atrações. – Eu sou doida pra ver o castelo de Glinda e acho que essa é nova primeira missão. Melena sempre falou das bolhas que ela usa pra se locomover. Sinceramente, considero meio brega, mas vamo que vamo e vai que a gente tem a sorte de sair voando por ai em uma. – decidiu a Pendragon enquanto guardava o pergaminho novamente. Em um reino de pura magia, foi fácil para a jovem fazer um portal que transportasse as duas princesas para seu destino. – Muito mais fácil que andar. – justificou-se enquanto puxava a destra alheia para que elas passassem pelo portal de magia roxa, que logo se chegou atrás delas. A visão do castelo surgiu na frente de Margaery, que olhou maravilhada para a arquitetura oziniana. – Uau! Eu esperava uma coisa linda, mas... Uau! Reinos de magia sabem muito bem como fazer coisas. – comentou desejando internamente que o pai não fosse tão duro com os bruxos em seu próprio reino.

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tresdedoze​:

‘ Isso é detalhe. ’ Um grandioso detalhe, na verdade. ‘ Em Mítica tudo é possível, já parou pra pensar? Acho que se Coral quiser vir para os Sete Mares e tudo mais, ela pode. Sem contar que, bem, o Tritão sempre passou um pano pra Ariel, né? Obviamente, ele foi sempre meio babaca e tal, mas ele também fez as coisas que ela queria… Eu aposto que ela é a filha favorita. Tem sempre um favorito. ’ A s��ndrome de ser apenas mais em uma multidão de filhos. Ainda que dissessem que ele era o favorito, sempre lhe pareceu que seus pais tentavam provar o oposto; Ever jamais era o favorito. ‘ É, os meus também não. Acho que tem algo a ver com a água ou o reino. É uma réplica, afinal. ’ Preparada exclusivamente para treiná-los. Deveria ter em mente que qualquer coisa poderia acontecer, porém, encontrava-se distraído; visivelmente absorto pela própria aparência, pelo tridente em suas mãos, pela beleza da sala do trono. O dourado parecia iluminar o ambiente, deixando-o mais agradável embora estivesse nas profundezas. Tão alheio estava que, quando pensara em sair, já era incapaz. Fora com o alerta de Margaery e os dizeres alheios que o alemão percebera que não adiantaria a tentativa, pois estava preso. ‘ Margaery, não dá. ’ O proferir do príncipe carregava um quê ligeiramente desesperado enquanto notava que as mãos pareciam estar quase congeladas. ‘ Ah, agora que você viu? Eu tô colocando lente pra ficar com um olho dourado porque fiquei com ciúmes da Meili com os poderes dela, não sabia não? ’ A ironia saíra sem que a controlasse, embora não desejasse tampouco, afinal, estava preso em um maldito trono. Mas a quantidade de escolhas burras que o príncipe fazia só aumentava. ‘ Mas que caralho! ’ Quando a mão alheia se aproximara, desejara pegá-la, mas não conseguira. Fora então que notara que, para si, a temperatura parecera baixar consideravelmente. ‘ Margaery, tá fazendo frio aqui ou eu tô sentindo isso? ’

Margaery não se orgulharia de admitir que estava olhando ao redor para procurar uma saída qualquer daquela situação, mas era exatamente isso que a princesa fazia enquanto o príncipe tagarelava sobre sua dificuldade de sair do trono e de se livrar daquela situação. Entretanto, a saída mais perto estava incrivelmente longe e a Pendragon logo constatou que não demoraria muito para que algo de muito ruim acontecesse com o alemão, portanto restava a ela resolver o empecilho da vida dos dois. Futuramente o faria se recordar daquela situação sempre que possível, todavia naquele momento a loira apenas o xingava de todos os nomes possíveis enquanto tentava criar um plano em sua mente. – Não, dummy, é só com você porque você sentou nesse troço ai e agora está quase morrendo! – protestou a princesa, retirando a mochila encantada das costas e deixando que ela flutuasse pelas águas encantadas. – Ok, Ever, eu você fica quieto porque eu estou tentando salvar sua vida aqui. – advertiu a feiticeira enquanto deixava que suas mãos fossem recheadas pela magia roxa – que dentro daquele reino era extremamente instável, mas bem era a única opção que eles tinham – e pensava em um feitiço de convocação. O tridente resistiu muito, fazendo com a bruxa precisasse utilizar de sua força para finalmente traze-lo para perto e jogando-o no chão. Com o que Mae pensava ser a fonte de todo aquele problema longe, restava apenas livrar-se do trono. O que, claramente, era um problema já que o aderense se encontrava preso no mesmo. – Espero que ele não queime. – sussurrou para si mesma enquanto deixava que um feitiço de fogo surgisse em sua mente. Enquanto o trono derretia, a destra da Pendragon puxou finalmente o príncipe para longe de sua prisão. – De nada, sweetheart. – o tom convencido de Mae teria sido muito bem pontuado se uma criatura gigante e rosada não estivesse começando a surgir a medida que o trono falso derretia. – Ever... – começou, apanhando o tridente com a mão. – Tem uma espada dentro da bolsa. – comentou. E lá estava mais uma marca de sua evolução: Margaery pensava nas formas de lutar com a lula com armas e não com seus feitiços. Se Ever faria o mesmo, ela não sabia.

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Sabrina Carpenter photographed by Sarah Carpenter for Cosmopolitan’s August 2020 Issue [HQS]

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tresdedoze​:

O corpo sereiano invadira seu campo de visão, arrancando-lhe um nada polido revirar de olhos. A relação de ambos não era das melhores, e não havia nenhum traço em si que o pusesse a forçar a barra daquela forma, portanto, o alemão não tinha interesse. ‘ A inveja, meu pai… ’ Proferiu em réplica à fala alheia, permanecendo em seu lugar — um tanto por orgulho? Sim. ‘ Você sabia que eu poderia ter me casado com a Coral? Se ela inventasse de ser rainha de Atlântica, eu serei rei daqui também e aí? Você iria se morder de inveja porque eu seria um tritão e rei enquanto você continuaria na superfície olhando para uma sala com tecido feio. ’ A maturidade que Ever dizia possuir ia sempre por água abaixo quando estava na presença da princesa. Se havia uma pessoa a quilômetros que conseguia tirá-lo do sério, essa pessoa era Margaery Pendragon. Pois bem! Já possuía até uma resposta para aquele novo questionamento de Merlin: sua inimizade era a Pendragon. Esperava, no entanto, que isso não era algo para que se tornasse o primeiro suspeito se a garota desaparecesse. ‘ Ainda bem que eu não sou herdeiro para ficar sentado na sala do trono. É… Bleh. Não sirvo para isso. ’ Ainda não havia notado que algo parecia diferente; como se uma espécie de alga crescesse às nadadeiras do adereno — embora não fosse, realmente, algas.

Os olhos azulados da princesa se desviaram da paisagem para o comentário do príncipe sobre Coral. – Ela não tem tipo mais seis tias que estão na frente dela na sucessão do trono? – indagou Margaery nitidamente curiosa. Que ela soubesse, Ariel era a filha mais nova que havia aberto mão de seus direitos enquanto princesa do mar ao se casar com Eric, mas claro que ela poderia estar errada. Para a outra afirmação de Ever a princesa revirou os olhos. – Aqui é bonito, mas meus feitiços não funcionam bem aqui. – revelou enquanto saia de perto do príncipe e nadava na sua frente. Cruzou os braços na frente do corpo e tombou a cabeça para o lado. Até que ele ficava bem em toda aquela pose de rei, mas claro que não seria ela a admitir isso. Estava prestes a responder mais uma vez o príncipe e entao ir embora porque as experiências dos dois juntos nunca eram das melhores quando notou algo de errado com o trono. Abaixou as mãos e nadou um pouco para trás. – Ever... Talvez você devesse sair dai. – sugeriu enquanto procurava um guarda ou alguém para explicar o que eram aquelas coisas nascendo perto da cauda alheia. – Tem uns troços que parecem alga ai. Sai dai. Sério. Não tem ninguém aqui pra ver esse desastre se você quebrar sua causa e morrer. Vem. – a princesa esticou a destra para ele, mas logo a recolheu quando viu que a situação piorava e começou a cogitar ir embora. - Inferno Ever. Porque as coisas mais doidas acontecem quando eu to com você. Menino, você é amaldiçoado. 

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grimmauldyn​:

Grimmauld se assustou um pouco com a princesa, rindo de leve ao escutar toda sua reclamação. Por conta de tudo que estava lhe acontecendo, todas as coisas terríveis que estavam lhe sendo ditas diariamente por fantasmas, ele começava a duvidar se realmente tinha alguma diferença na vida de qualquer um naquele instituto ou se estava por ele mesmo apenas. Então ver Mae preocupada lhe deixava mais leve de alguma forma. “ — Não tem como me sequestrarem, Mae, eu sou um feiticeiro poderoso esqueceu?” brincou, mesmo que naquele estado atual onde sua magia lhe falhava o tempo todo… Não seria tão difícil assim prender o Emrys, depois de lhe nocautear. Tragou um pouco mais do seu cigarro, soltando a fumaça para o lado oposto da loira. “ — Você agora é uma guerreira?” perguntou, realmente surpreso. Na verdade era engraçado, alguém tão pequena, tão bonequinha, segurando uma arma letal, e foi ainda mais engraçado quando começou a lhe puxar bosque adentro, enquanto manejava tal arma contra os galhos. “ — Cuidado, não queremos irritar as arvores. Temos que tentar com o minimo de hematomas possível….” porque eu não to em condições de fazer feitiços de curas, pensou. Nem ao menos sabia porque a garota havia concordado tão fácil em seguir seu plano de entrar no lugar, talvez por seu desejo de aventura? Bom, ele não iria reclamar, precisava de ajuda, só não queria pedir tão abertamente assim. “ —Eu to bem.” respondeu, sua mentira tão clara quanto o dia. Sempre foi o pior mentiroso. “ — Mas vamos focar em passar por isso….” foi interrompido ao ser acertado em cheio por um galho, bem em seu rosto e caindo com tudo no chão, o seu cigarro caindo para outro lado, enquanto o feiticeiro tossia por conta do impacto. “ — Mer…” nem conseguiu terminar o xingamento, logo tossindo novamente. 

Ao ouvir o comentário de Grimm sobre estar virando uma guerreira, Margaery não pode deixar de sorrir de orgulho de si mesma. Aquela excursão estava sendo extremamente necessária para que ela percebesse o quanto havia crescido nos últimos meses. Na sua viagem a neverland e wonderland, a princesa havia ficado a mercê de piratas em uma gruta anti-magia, havia passado fome, se perdido e se machucado, porém agora contava com uma mochila realmente preparada para aquela situação, seus poderes estavam estáveis e seu manuseio de espada estava cada dia melhor.  – É, eu estou. Deveria começar a ter medo de mim, warlock. – brincou a princesa sabendo que seu tamanho pequeno garantia que ninguém tivesse medo dela. Havia acabado de golpear um galho quando o alerta de Grimm entrou por seus ouvidos. A feiticeira parou o que estava fazendo e passou a olhar ao redor, sentindo a energia magica do lugar. Ia perguntar se eles deveriam pedir desculpas quando ouviu o tombo do colega. Como a boa amiga que era, Margaery gargalhou alto. Sua risada preencheu o bosque encantado, porém logo foi capaz de se recuperar e estendeu a mão livre para ajuda-lo a se levantar. – Tudo bem ai oh grande e poderoso feiticeiro?  – perguntou em tom divertido. Sua atenção agora era toda para ela, portanto foi incapaz de notar o galho que se mexia no chão indo em sua direção. Ao sentir que algo se agarrava a seu tornozelo, Margaery soltou um enorme grito e golpeou o atacante com a espada. – Droga! – exclamou. Um novo galho partiu em sua direção, segurando-a pela mão da espada e fazendo-a derrubar o instrumento enquanto a puxava. – Seu graveto maluco! Me deixa em paz! – gritou a princesa sem saber ao certo se deveria tentar se defender com magia e incapaz de pegar a adaga presa dentro de sua bota. 

[margaerythings]

Como uma boa aventureira, Margaery havia levado um mapa com todos os lugares de Atlantica que gostaria de ver. A medida que ia conhecendo mais sobre o reino de Tritao, a princesa ia fazendo um pequeno ‘x’ em tudo que já havia visto, porém um lugar em especial estava chamando sua atenção desde que suas pequenas pernas viraram a cauda avermelhada: a gruta de Ariel. – Então, eu cheguei a conclusão que a gente precisa ir lá! – exclamou a Pendragon guardando seu mapa dentro da mochila encantada. – Todos aqueles objetos mágicos guardados por anos e anos! Ok, eu sei que não são os verdadeiros, mas mesmo assim o Merlin deve ter feito um ótimo trabalho e reproduziu tudo com quase 100% de exatidão. Fico me perguntando se vai ter a cara do Eric em pedra ou se vai ter ele todo destruído no chão no maior clima de “não, você nunca vai sair daqui com um humano! Eles são horríveis e tem pernas!” – tagarelou a mais nova enquanto se aproximava da chinesa e esticava a destra para ela. – Me diga, Meili, a nova sereia dos mares, você quer embarcar nessa super aventura comigo? – pediu com sua expressão mais séria, mas logo uma risadinha baixa escapou de seus lábios. Havia grandes chances dos objetos mágicos serem, bem, mágicos demais e a feiticeira já havia notado que seus poderes não eram os melhores quanto estavam embaixo da água.

@fameili​

[margaerythings]

Margaery conhecia muito bem a insônia desde seus anos mais novos, portanto não era nenhuma surpresa que a feiticeira estivesse extremamente animada ainda que tivesse passado grande parte da noite anterior acordada. A jovem havia acabado de colocar tudo que precisava dentro de sua mochila encantada quanto à voz da melhor amiga lhe chamou a atenção. – Eu dormi muito bem! – exclamou a loira enquanto colocava as mãos na cintura. – E você? Está preparada para uma super aventura? – a animação de Mae com as excursões não era uma surpresa, afinal a Pendragon ficava animada com qualquer demonstração mínima de magia. Enquanto esperava a resposta de sua amiga, Margaery tratava de colocar seu chapéu cor de rosa na cabeça. – Eu estava pensando que a podia dar uma passada por Oz primeiro. Quero muito muito ir pra Atlantica, mas minha mãe sempre me disse para deixar o melhor pro final e é o que eu pretendo fazer. – inspecionou a colega a procura de seus mantimentos, mas não deu tempo de garantir que ela havia pego tudo que precisava, pois logo foi anunciado que a viagem estava prestes a começar e Margaery se calou diante de sua animação. Não tardou muito para que as duas logo estivessem no local final da viagem. – Então, pode escolher pra onde vamos.

˙ ˖ 𝚜𝚝𝚊𝚛𝚝𝚎𝚛 as 𝐜𝒍𝒐𝐬𝒆𝒅  // @margaerythings

Para alguém que vinha de um reino onde magia era essencialmente proíbida, ter uma melhor amiga feiticeira era no mínimo, irônico, mas isso impedia Beth de procurar pela loira todos os dias pela manhã? Absolutamente não. Após sua completa transformação, a Scheene sentira um estranho prazer em quebrar regras, mesmo as pequenas, mesmo quando ninguém sabia, mesmo que em Aether ser amiga de Mae não signficasse nada demais. Claro, ela ainda adoraria a menina mesmo que ela não tivesse uma gota de magia em seu sangue, mas o ato de rebeldia colocava todo um charme na relação das duas. “Bom dia flor do dia. Como você dormiu?” Perguntou assim que a avistou no corredor, o bom humor tornava a aproximação, no mínimo, suspeita. A princesa não necessariamente ranzinza, mas havia um brilho estranho em seus olhos, o brilho que ela usava quando queria pedir algo e ela quase nunca ouvia um não como resposta.

[margaerythings]

A cauda avermelhada mexia-se em uma dança eterna, mas os olhos azulados da princesa pouco se interessavam em seus movimentos. O olhar curioso de Margaery estava fazendo questão de capturar o máximo de conhecimento que podia e as mãos pequeninhas marcavam tudo que julgava interessante em um caderno enfeitiçado para se tornar a prova d’água. – Você acha que essas conchinhas aqui estão nesse mesmo lugar desde sempre ou elas foram trazidas pela maré? – indagou a loira aproximando-se de uma pilastra para poder observar com mais atenção os pequenos enfeites, porém algo no canto de seus olhos chamou sua atenção. – Ai meu Deus! São os quartos! – exclamou enquanto se virava para a amiga. – Quer ir ver? – perguntou sem se importar muito com a resposta, pois logo já estava puxando a outra princesa pela destra para o corredor. – O que será que elas vestem?

@mcdeofdiamonds​

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imagens reais de margaery pendragon fugindo do @neevcn depois de ter largado ele no meio de um encontro

[margaerythings]

A vida de Margaery estava se tornando uma espécie de filme, pois um de seus amigos mais próximos estava sempre desaparecido, gritando com o vento e muito atordoado. O que significava que ela estava preparada para tentar fazer ele se divertir aos montes naquela excursão. Um reino magico como Oz, dois amigos feiticeiros. Nada poderia dar errado. Bem, nada além do fato do dito cujo ter sumido! A jovem Pendragon estava quase ligando para o próprio irmão para ver se ele sabia onde estava o filho do Merlin quando avistou o mesmo perto do bosque. As perninhas pequenas da garota correram até o amigo. – Grimm, você quer me matar do coração Sua cama vazia, sua bolsa sumiu! Mas eu não te achava em lugar nenhum! O pior momento pra dar uma de desaparecido é esse! Eu já tava aqui achando que você tinha sido sequestrado! – proferiu. Claramente sabia que ele não havia esquecido, pois ainda compartilhavam o mesmo conto e se ela estava ali viva, ele também estava. O olhar reprovador só piorou ao ver o cigarro a na mão alheia. Cogitou conjurar uma ventania mais forte para fazer aquele instrumento da morte voar para longe, mas o feiticeiro notaria sua intenção. – Bom... – começou enquanto abria uma mochila encantada e retirava de lá uma espada. – Obrigada Qili pela paciência e Artorias pela insistência. – comentou a jovem que agora era mais do que capaz de manusear uma arma daquelas graças as aulas que andava tendo. – Única opção se não quer usar magia. – comentou enquanto o puxava para dentro do bosque e golpeava os galhos. - Como você está, Grimm?

LOCAL: Entrada do Bosque

Grimmauld quase havia perdido a hora de ir para excursão. Nos últimos dias, ou semanas, o garoto se encontrava cansado, e na maior parte do tempo, totalmente bêbado. Mas por sorte se lembrou daquele evento escolar e chegou a tempo de ir para simulação. “ — Será que tem como passar por essas arvores sem se machucar mesmo?” perguntou para ninguém em especifico enquanto fumava um cigarro e encarava o lugar. Sabia do que poderia conseguir caso conseguisse aquilo, e talvez fosse a resposta para melhorar sua situação. Se tivesse a pena mágica em mãos, talvez se transformasse no item que lhe daria liberdade de todos os fantasmas que lhe assombravam. “ — Pensando seriamente em tentar, mas não queria usar magia para isso… Algo me diz que poderia piorar a situação.”

[margaerythings]

A visita de Margaery a Atlântica havia sido desejada desde que ainda era uma criancinha. A feiticeira amava aquele mundo subaquático e até mesmo havia comentado com Coral sobre seu desejo de visitar a corte sereiana, entretanto tinha plena consciência das dificuldades para que isso acontecesse. Sabia de um ou dois feitiços que poderiam a auxiliar, mas era inexperiente demais para faze-los. Entretanto, nada era impossível para Merlin e o mago realmente se superou ao conseguir dar barbatanas para todos os aprendizes. Mae estava mais do que encantada com sua cauda roxa com pequenos detalhes avermelhados quanto chegou a sala do trono. Não pode admirar muito a sala, pois logo a voz de Ever entrou por seus ouvidos e a princesa parou de nadar para olhar a cena que se desenrolava na sua frente. – Coragem. Tem que ter coragem pra falar uma coisa dessas. – comentou a Pendragon. Apesar de pouco envolvida na politica dos reinos, Margaery havia tido tanta instrução quanto Artorias e era mais do que ciente que um forasteiro era incapaz de governar um reino tão diferente culturalmente quanto Atlântica. Além do mais, os seres da superfície sabiam muito pouco sobre a vida marinha e o que saibam provavelmente era recheado de preconceitos e mentiras. Pelo menos era nisso que a Pendragon acreditava, já que ela era uma das maiores crentes das tentativas de exposed de Maeve. – Porque noção olha... Não tem. – continuou a feiticeira nadando para perto do outro, parando ao lado dele e observando o que ele via. – Mas é verdade, é lindo demais. Muito mais legal que meu trono lá em casa. Meu pai olha pra uma porta e pra uma sala. Uns tapetes, umas cortinas vermelhas. Uns cavaleiros e o Art lá com a cara bonitinha dele de herdeiro. Isso aqui é muito mais legal.

O tritão que se tornara, após fazer o pedido com as pérolas, possuía uma cauda rosa, e o príncipe não poderia estar mais feliz com isso. Havia, também, a ligeira ideia de bem-estar — ainda que não fosse a verdade — transmitida pela face que irradiava por estar em Atlântica. O primeiro local que o príncipe escolhera para visitar — após passar alguns bons minutos brincando com peixes que encontrara aqui e acolá — fora o Palácio de Tritão. Ao explorar os quartos de todas as princesas, e até do monarca, percebendo que o mesmo não se encontrava, Thindrel se aproximou do trono onde uma réplica do Tridente se encontrava. O alemão o tomou em sua mão, observando o peso, e então se assentou sobre o trono do rei. ‘ Eu poderia facilmente ser rei desse lugar. ’ Uma pena que não havia se interessado pelas netas do rei, tampouco fosse parente próximo. ‘ A visão daqui é ótima. ’

[margaerythings]

A nova excursão era o momento perfeito para que a camelotiane percebesse o quanto ela havia crescido nos últimos meses.  Quando foi para neverland, Margaery caiu numa armadilha de piratas e ficou presa dentro de uma caverna anti magia, o que significava que acabou ficando indefesa e a mercê dos malfeitores. Passou um pouco de fome por não saber cozinhar e se perdeu diversas vezes enquanto se aventurava sozinha pelos boques, porém daquela vez tudo estava muito diferente. A princesa caminhava com uma adaga dentro da bota e sua bolsa encantada continha mais do que apenas livros dessa vez. Dentro dela tinha suprimentos, uma barraca, coisas para serem utilizadas em poções e seu mais novo grimorio. Tudo estava bem e ela estava segura.

Caminhava com o mapa na mão, observando a paisagem ao redor. Estava dando a volta em Oz para poder chegar a Atlântica. Havia pegado o caminho mais longo de proposito, pois estava mais do que disposta a apreciar aquela viagem e o bater de asas de suas morcegas a garantia que tudo estava bem. Assombrou-se com a chegada da outra pessoa, mas o sorriso que abriu em seu rosto foi o mais simpático possível. – Ih, amiga, relaxa. Dá ultima vez eu fiquei perdidinha também. Posso te ajudar. Eu tenho um mapa e um feitiço de localização. Eu tava indo pra Atlantica, mas se quiser posso te mostrar o caminho pra onde você quiser. – comentou a feiticeira apontando para o mapa que descansava na sua mão direita.

Local: Milharal

⟴  Adithi ainda estava se perguntando como fora parar ali no meio daquele milharal e realmente não tinha resposta, estava mais confusa do que qualquer outra coisa, mas provavelmente o motivo era simplesmente sua curiosidade e vontade de explorar tudo o que conseguisse. Porém, agora precisava arranjar um jeito de sair dali e infelizmente seus poderes não eram os melhores para aquela situação e por mais que odiasse admitir, precisava de um pouco de ajuda, mas bem pouca mesmo.

Os olhos esmeralda corriam pelos lados - obviamente idênticos - buscando ver qualquer movimento que pudesse indicar a aproximação de um ser humano e quando o viu, tratou de acelerar o passo, correndo em direção a pessoa - Ei! -  praticamente gritou para chamar a atenção alheia, parando ao lado du outru um tanto ofegante. - Foi mal, eu acabei me perdendo por esse lugar aqui e entrei em um pequeno desespero. - confessou, passando a mão pelos cabelos longos, claramente contrariada por ter que admitir que precisava de ajuda.

[margaerythings]

A princesa estava, como sempre, extremamente animada com a nova excursão. Qualquer desculpa para ficar perto da magia dos outros contos era sempre bem vinda para a mais nova, pois não era segredo para absolutamente ninguém que sua coisa favorita no mundo era magia. Os olhinhos azuis olhavam ao redor sem saber exatamente para onde ela iria e por onde iria começar sua aventura. Ir visitar Atlântica era seu sonho desde novinha, portanto estava fadada a caminhar – ou melhor: nadar – para lá, porém a loira tinha uma filosofia de vida: sempre deixe o melhor para final e, com isso mente, decidiu que iria se aventurar por Oz antes de cogitar a ideia de abandonar Camelot e viver para sempre como sereia. Ao ouvir a confirmação do mais velho, Margaery bateu palmas de animação, que foram acompanhadas por um pulinho muito do ridículo, e logo apanhou com a destra a mão alheia. – Pelo amor de Merlin, Qili! Se anima pelo menos uma vez nessa vida! Essa é a ultima excursão que você vai fazer, o que significa que é a minha ultima chance de tirar uma foto sua vestido de Dorothy. – tagarelou a Pendragon enquanto caminhava com o chinês pelo caminho de pedrinhas douradas. – Fora que você seria um espantalho pra lá de bonito. Os passarinhos iam grudar nessa sua cara linda e deixar as colheitas em paz. A coisa mais honrada da vida de um espalho é deixar a colheita em paz sabe – tagarelou enquanto conjurava uma porção de passarinhos encantados – que na verdade eram só energia magica – e os fazia dançar pela cabeça do chinês. – Ai. Meu. Deus! Qili, é o cara de lata. – a fala chocada foi acompanhada pelo corpo que parou bruscamente e pelo sumiço repentino dos passarinhos. - Ele é tipo uma lenda. Um ícone sem coração. Vamos lá tirar uma foto com ele! – sem esperar muito a Pendragon puxou o amigo em direção a atração.

Ao contrário da última excursão, Qi Liang se encontrava completamente desinteressado em basicamente todas as atividades oferecidas. Qualquer coisa envolvendo o reino subaquático estava fora de questão, por que já tinha tido o suficiente de corpos d’água graças à Maeve; campo de papoulas? Sabia qual era o produto a ser extraído da flor, e sua avó sempre o mandou ficar longe das drogas; todos com meio neurônio sabiam que milharais eram assombrados por excelência; de floresta assombrada, já bastava uma em sua vida; a coisa toda de Chinatown era, como diria Zane, meio racista; os passeios panorâmicos lhe interessavam tanto quanto quaisquer outras atividades que envolviam ficar parado observando coisas passivamente, que no caso não o interessavam nem um pouco. Ah, o calvário do homem rabugento local. Mas bem, provavelmente era sua última excursão antes da formatura, então excepcionalmente, iria ceder um pouco e tentar se divertir. Chocante vindo de Qili, eu sei. — ‘Tá, ‘tá, eu vou com você nesse inferno. — Dirigiu-se ao interlocutor, ainda que soubesse que provavelmente ia acabar em alguma situação que honestamente ele não iria querer estar. Mas esse era o tempero da vida, não é mesmo? — Mas se acontecer alguma coisa estranha com essas magias de Oz é você que vai ter que ligar pra Mulan pra falar que o filho dela virou um espantalho. — Um espantalho era a coisa menos pior de se virar que Qi Liang conseguia visualizar no contexto de Oz; acredite se quiser, isso era ele sendo otimista.

[margaerythings]

A expressão da Pendragon ao ouvir as falas vindas da princesa da Rússia foram recebidas com uma animação um tanto quanto exagerada. A anilena primeiro levou a destra até o coração, na maior performance dramática que podia fazer, e até mesmo sentiu o olhar lacrimejar. Depois disso, pulou com tudo na ruiva e deu um forte abraço. - SONYA FINALMENTE VOCÊ CRIOU JUÍZO GAROTA! - soltou a princesa e passou a dar pequenos pulinhos. - A Sonya virou liberal! Virou liberal, virou liberal! Merlin não vai dizer tchau! Não vai dizer tchau!

“ ––– Sabe o que eu acho? Que tem que mesmo educar essa molecada pra deixar de corpo mole, porque eu to dizendo, preguiça mata, tá ok? Os alunos pobres aqui só são pobres porque não querem trabalhar, mas se Mítica não ficasse aí dando moleza de graça pra eles, tava todo mundo empregado e colaborando pra economia girar.” Concluiu, dando de ombros como se estivesse certa que estava coberta de razão. “ ––– E eu pedi meu café há vinte minutos e até agora nada. CADE MEU CAFÉ?!” Soltou um suspiro, balançando a cabeça em desaprovação. “ ––– Bando de funcionário folgado nessa escola. Se privatizasse isso aqui tava tudo ó, funcionando.”

[margaerythings]

Mas Mei não é incrível o quão empenhado todo mundo ta?! Olha só que lindinha aquela garotinha ali com uma espada e tudo! Eu tava aqui lendo né mas ai simplesmente desisti de tentar achar algo e cheguei a conclusão de que uma cantoria resolve. Meili, vai que é tudo garota! Lança essa sua voz ai e salva todo mundo. Vira a heroína que Aether precisa!

ㅡㅡ E tu acha que eu ligo pro que essa garotada faz? Eu estava aqui desde que a Aderem era mato e, olha, na minha época não era assim não. Quer saber a opinião de quem viu tudo acontecendo ao vivo: besteira. Esse negócio todo de ficar catando djinn quando tem um troço ruim querendo matar a gente? E, olha, eu nem comecei a falar sobre calça de cintura baixa. Não, tu nem me começa com essa!

[margaerythings]

Mae...? Você é... você mesma? Assim, nesse exato momento?

Lexi! Lexi! Lexi! Garota, você é tão legal. Eu já te disse que adoro você com o arco e flecha? E suas roupas? E seu cabelo? E você todinha???? Eu não podia estar melhor. Feliz como um passarinho, leve como uma pluma.

Mas vem cá, senta aqui bem bonitinha e me diz qual sua intenção com meu amigo. Em uma escala de Bruno de Marte você ta mais pra "turn around and just tease me baby" ou "talking to the moon"?