marinelviz
marinelviz
marina mayumi
54 posts
     Marina Mayumi Bartalini é educadora, pesquisadora e artista visual. É licenciada e bacharel em Educação Artística e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente é doutoranda da Faculdade de Educação da UNICAMP no Grupo OLHO - Laboratório de Estudos Audiovisuais com orientação do Professor Doutor Wenceslao Machado de Oliveira Jr. Ministra oficinas de cinema em escolas de Educação Básica do município de Campinas. Atua como educadora militante de projetos de Educação Libertária no Brasil e Argentina. Ministrou aulas de audiovisuais na Escuela Libre de Constitución, Buenos Aires, Argentina (2013-2015). Ministrou oficinas de fotografia e Graffiti nos cursos livres da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Hortolândia (2016).Como artista visual participou de diversas exposições: ENEARTE - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007; Entre_Linhas. MACC - Museu de Arte Contemporânea de Campinas - São Paulo, 2008; Marina Mayumi: Desenhos,  gravuras, ilustrações. Espaço Lume. São Paulo,  2011; Festival Apartamento - Casa Relâmpago. Rio de Janeiro, 2011; Contexto específico. MIS - Museu da Imagem e do Som - Campinas, 2011; Participação em Residências Artísticas: So on and so forth – Valparaiso, Chile – Curatoria Forense, 2012; Artistas convidados: Marina Mayumi e Mario Torres. São Paulo, Brasil – Atelier itinerante Xilomóvel, 2013; PAPO - Arte y política - Arte  y economía. La Paternal Espacio y proyecto. La Noche de los museos, Buenos Aires,  Argentina, 2014. Praxis - La Paternal Espacio y Proyecto, Buenos Aires, Argentina, 2015;  Residência Barda del Desierto #1 -  Rio Negro, Argentina,  2015; Undermuseo - Mimicromuseo, Buenos Aires, Argentina, 2015; 1ª Edição Videoarte Clube - Travessias e Fronteiras, Rio de Janeiro, 2016; 8ª Mostra Luta - Museu da Imagem e do Som de Campinas, 2016;  Hacelo Corto - Ministerio de la Educación de Buenos Aires, Argentina, 2016; Mostra Kino - 11ª CINEOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, 2...
Don't wanna be here? Send us removal request.
marinelviz · 9 months ago
Text
Mesa de trabalho: Estudos e constatações II – cartografia dos encontros O conceito de montagem tanto no cinema quanto nas artes visuais consiste em uma combinação de diferentes elementos para criar novas narrativas ou significados. O "Atlas Mnemosyne", criado pelo alemão Aby Warburg entre 1924 e 1929, consistiu em uma série de painéis montados com imagens diversas de épocas e contextos distintos (fotografias, ilustrações e pinturas) com o intuito de criar um processo de montagem constante que permitia ao historiador da arte explorar continuamente as conexões entre arte, cultura e memória. O destaque da mesa de trabalho como método para a construção de sentidos durante a residência, parte da combinação de objetos encontrados em caminhadas pela praia, fotografias, desenhos e pequenas esculturas que foram sendo movidas cotidianamente sobre uma superfície plana, que se monta e desmonta continuamente. O gesto de movimentar e agregar novos elementos na mesa é uma forma de criar cartografias possíveis para as vivências em um território até então desconhecido.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Fabulações Marinhas, vídearte, direção de Marina Mayumi, edição e montagem Guilherme Marques, captação de áudio de Sillas Martins.
A busca por mulheres que pudessem nos contar sobre suas percepções pessoais do mar pelo viés de suas próprias experiências cotidianas é a inspiração destas imagens atravessadas pelas texturas e sons das movimentações marítimas. Cada uma delas traz consigo um instrumento que as acompanha: a prancha de surfe, o bastidor de macramé, a rede de pesca e a churrasqueira de coalho são objetos que requerem gestos por vezes delicados, brutos, tecedores ou sistemáticos que vão modelando seus fazeres pelas mãos. As falas dissonantes permeadas por imagens fragmentadas de paisagens naturais e corporais nos convida a sentir os ventos, a calidez, as texturas do mar e seus perfumes nos possibilitando a construção de narrativas diversas e convidando-nos a fabular nossas próprias histórias com o mar.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Estudos e constatações I – desenhos em pequenos formatos Esta série trata de um compilado visual de breves anotações, desenhos e reflexões que foram surgindo durante a residência artística. A imersão em um universo desconhecido por meio de conversas com moradores, pesquisas virtuais, leituras de livros sobre as especificidades ambientais, geográficas e biológicas de São Miguel do Gostoso compôs um novo imaginário local.  Uma constelação de trajetórias humanas e não-humanas foram tomando forma aos poucos durante as caminhadas pela praia, pelas ruas de areia e paralelepípedos do comércio e casas e pelas idas e vindas de carro pelas estradas de acesso à cidade. Estes desenhos em pequenos formatos é uma forma de estudo do ambiente que de forma fragmentada, foi conformando novos olhares para as descobertas daquele território específico.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Ficções biológicas, 2024, técnica mista s/ papel. Desenhar plantas e animais de maneira híbrida é parte de um imaginário distópico em que surgem associações entre espécies capazes de sobreviver às intempéries de uma era geológica marcada pelo impacto significativo das atividades humanas no sistema terrestre. Esta série de pinturas busca desafiar a percepção tradicional dos limites biológicos. Esse tipo de hibridismo nos convida a repensar as relações entre espécies e os ecossistemas, criando organismos simbióticos que fluem entre o reino vegetal e o animal. A inspiração direta desta série está nas suposições botânicas do manuscrito Voynich e do Codex Seraphinianus, que trazem seres altamente surrealistas, enigmáticos e repletos de formas e estruturas impossíveis ou incompreensíveis segundo a botânica e a zoologia convencional.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Ossário, 2024, instalação, cerâmica fria. As ossadas de animais e humanos são uma espécie de testemunho físico do que no passado foi um ser vivo, dotado de movimento, carne e vida. Elas nos permitem perceber as estruturas internas que sustentavam o corpo, revelando o esqueleto que um dia deu forma e suporte a músculos, órgãos e pele, e possibilitou o movimento. As ossadas são um eco da presença anterior de algo que já teve anima: espírito, vida e corpo físico. Elas nos lembram que o organismo que agora está reduzido à sua estrutura básica um dia foi animado, interagindo com o mundo ao seu redor. Mesmo sem a carne e o movimento, os ossos mantêm a forma e dão pistas sobre a postura, o tamanho e até o modo de vida de determinada criatura, como se fosse uma espécie de mapa do que um dia viveu. A estrutura óssea indica como o ser se movia, como se alimentava e, em alguns casos, até como se comportava. As ossadas aqui inventadas de bichos impossíveis nos convida a refletir sobre a impermanência dos aspectos mais dinâmicos da vida — a carne que apodrece, o movimento que cessa, e a energia vital que desaparece. Essa dicotomia entre o que é duradouro e o que é transitório nos ajuda a pensar sobre a efemeridade dos ciclos de vida e morte, onde a carne e o movimento cedem lugar à memória e à permanência física esquelética.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Ossários, instalação de esculturas de cerâmica fria.
As ossadas de animais e humanos são uma espécie de testemunho físico do que no passado foi um ser vivo, dotado de movimento, carne e vida. Elas nos permitem perceber as estruturas internas que sustentavam o corpo, revelando o esqueleto que um dia deu forma e suporte a músculos, órgãos e pele, e possibilitou o movimento. As ossadas são um eco da presença anterior de algo que já teve anima: espírito, vida e corpo físico. Elas nos lembram que o organismo que agora está reduzido à sua estrutura básica um dia foi animado, interagindo com o mundo ao seu redor. Mesmo sem a carne e o movimento, os ossos mantêm a forma e dão pistas sobre a postura, o tamanho e até o modo de vida de determinada criatura, como se fosse uma espécie de mapa do que um dia viveu. A estrutura óssea indica como o ser se movia, como se alimentava e, em alguns casos, até como se comportava. As ossadas aqui inventadas de bichos impossíveis nos convida a refletir sobre a impermanência dos aspectos mais dinâmicos da vida — a carne que apodrece, o movimento que cessa, e a energia vital que desaparece. Essa dicotomia entre o que é duradouro e o que é transitório nos ajuda a pensar sobre a efemeridade dos ciclos de vida e morte, onde a carne e o movimento cedem lugar à memória e à permanência física esquelética.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Tumblr media
Ficções biológicas
Desenhar plantas e animais de maneira híbrida é parte de um imaginário distópico em que surgem associações entre espécies capazes de sobreviver às intempéries de uma era geológica marcada pelo impacto significativo das atividades humanas no sistema terrestre. Esta série de pinturas busca desafiar a percepção tradicional dos limites biológicos. Esse tipo de hibridismo nos convida a repensar as relações entre espécies e os ecossistemas, criando organismos simbióticos que fluem entre o reino vegetal e o animal. A inspiração direta desta série está nas suposições botânicas do manuscrito Voynich e do Codex Seraphinianus, que trazem seres altamente surrealistas, enigmáticos e repletos de formas e estruturas impossíveis ou incompreensíveis segundo a botânica e a zoologia convencional.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Estudos e constatações I – desenhos em pequenos formatos
Esta série trata de um compilado visual de breves anotações, desenhos e reflexões que foram surgindo durante a residência artística. A imersão em um universo desconhecido por meio de conversas com moradores, pesquisas virtuais, leituras de livros sobre as especificidades ambientais, geográficas e biológicas de São Miguel do Gostoso compôs um novo imaginário local.  Uma constelação de trajetórias humanas e não-humanas foram tomando forma aos poucos durante as caminhadas pela praia, pelas ruas de areia e paralelepípedos do comércio e casas e pelas idas e vindas de carro pelas estradas de acesso à cidade. Estes desenhos em pequenos formatos é uma forma de estudo do ambiente que de forma fragmentada, foi conformando novos olhares para as descobertas daquele território específico.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Tumblr media
Fabulações Marinhas, vídeoarte, 10'23'', direção: Marina Mayumi, edição e montagem: Guilherme Marques, captação de som: Sillas Martins.
A busca por mulheres que pudessem nos contar sobre suas percepções pessoais do mar pelo viés de suas próprias experiências cotidianas é a inspiração destas imagens atravessadas pelas texturas e sons das movimentações marítimas. Cada uma delas traz consigo um instrumento que as acompanha: a prancha de surfe, o bastidor de macramé, a rede de pesca e a churrasqueira de coalho são objetos que requerem gestos por vezes delicados, brutos, tecedores ou sistemáticos que vão modelando seus fazeres pelas mãos. As falas dissonantes permeadas por imagens fragmentadas de paisagens naturais e corporais nos convida a sentir os ventos, a calidez, as texturas do mar e seus perfumes nos possibilitando a construção de narrativas diversas e convidando-nos a fabular nossas próprias histórias com o mar.
0 notes
marinelviz · 9 months ago
Text
Tumblr media
MESA de trabalho: Estudos e constatações – cartografia dos encontros
O conceito de montagem tanto no cinema quanto nas artes visuais consiste em uma combinação de diferentes elementos para criar novas narrativas ou significados. O "Atlas Mnemosyne", criado pelo alemão Aby Warburg entre 1924 e 1929, consistiu em uma série de painéis montados com imagens diversas de épocas e contextos distintos (fotografias, ilustrações e pinturas) com o intuito de criar um processo de montagem constante que permitia ao historiador da arte explorar continuamente as conexões entre arte, cultura e memória. O destaque da mesa de trabalho como método para a construção de sentidos durante a residência, parte da combinação de objetos encontrados em caminhadas pela praia, fotografias, desenhos e pequenas esculturas que foram sendo movidas cotidianamente sobre uma superfície plana, que se monta e desmonta continuamente. O gesto de movimentar e agregar novos elementos na mesa é uma forma de criar cartografias possíveis para as vivências em um território até então desconhecido.
0 notes
marinelviz · 7 years ago
Video
youtube
Escuchar al desierto, Marina Mayumi, 2015.
A amputação das orelhas de mapuches e tehuelches  em troca de libras esterlinas, um dos tantos procedimentos utilizados no plano de extinção dos povos originários durante a chamada Conquista do Deserto, foi e dado histórico inicial para o desenho de una investigação poética a ser desenvolvida na deserto da localidade de Contralmirante Cordero com o objetivo de reconstruir una memória coletiva da história local. Através de entrevistas, registros em vídeo e confecção orelhas de látex a artista elaborou una poética em torno a este membro para evidenciar alguns aspectos silenciosos e silenciados do deserto patagônico. (texto de Carmen DiPrinzio - curadora da exposição Barda del Desierto - Río Negro, Argentina)
0 notes
marinelviz · 7 years ago
Video
youtube
Maquinomorfose, 2017. Marina Mayumi + Christian Cap
0 notes
marinelviz · 7 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media
Eu sou a outra, a outra sou eu - Série de 16 poemas-marina. Casa Torta, Campinas - SP, 2017.
0 notes
marinelviz · 7 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Sudar el desierto, experimentações com cinema expandido, 2018, Rio Negro, Argentina - Residência Barda del desierto.
Tumblr media
0 notes
marinelviz · 7 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Proposta para tempos invertidos | Instalação + Performance | Ocupação Vitrine, ATAL 609 |  2017.
Proposta para tempos invertidos surge pela tentativa de lidar com dois tempos: o do crescimento das ervas e dos corpos presentes das artistas que se encontrarão no espaço da vitrine para constituírem uma ação performática. O primeiro tempo implica o crescimento das plantas onde estarão elas mesmas desafiadas a crescerem fora de sua lógica habitual. Assim como as plantas, as artista também denotam movimentos que se amalgamam durante um banho das ervas sobrevivente à resistência dos difíceis tempos que nos atravessam.
0 notes
marinelviz · 7 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Crescidas, tríptico, fotografia, 59,4 cm x 42 cm 
"Crescidas" são Ayako e Mayumi em seu cotidiano. Mãe e filha convivem no micro jardim criado em 2008 no primeiro dia após a morte de Yukio, segundo filho de Ayako. Yukio se suicidou na mesma casa onde está o jardim. No dia seguinte à morte do irmão, Mayumi levou a família à um viveiro de plantas. Entre lágrimas e folhas compraram cerca de dez plantas para a casa que antes era puro concreto. Hoje o jardim é um pequeno território onde conhecimentos ancestrais sobre plantas atravessam o cotidiano de mãe e filha que reinventam maneiras de criar vidas em uma pequena área que diariamente se transforma. O trabalho segue em processo.
1 note · View note
marinelviz · 7 years ago
Video
youtube
0 notes