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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝘩𝘪𝘴 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘧𝘦𝘦𝘭𝘴 𝘭𝘪𝘬𝘦...
𝑏𝑓.ㅤ(ㅤ마크!ㅤ)ㅤ‘𝗆𝖺𝗋𝗄’ㅤ 𖬺ㅤ 𝖿𝗅𝗎𝖿𝖿,𝗌𝗈𝖿𝗍,𝗁𝖾𝖺𝖽𝖼𝖺𝗇𝗈𝗇.
o amor de mark lee é simples, mas jamais simplório;
ele enxerga o cuidado e a ação como consequências naturais do amor — pois a percepção dele é fundada com base no desejo sincero de te ver feliz — não um ato dissimulado, movido por "obrigação" ou "favor";
ele antecipa sua dor antes mesmo que um resmungo seja dado — se te vê chegar cansada, já te enfeita de beijinhos e corre para pegar um creme massageador, só para aliviar os seus pés doloridos:
você se atira no sofá da sala como se um trilhão de rochas ígneas se pendurassem em seus ombros. afunda a face no estofado duro e abre os braços preguiçosamente, como se desistisse de viver — dramática até o último.
mark ri de levinho, já pertinho o suficiente para acariciar a curva da sua nuca, deixando um cheirinho dengoso no seu ombro assim que se posiciona ao seu lado, no chão.
ele admira a sua face como se fosse a primeira vez na vida. assim que você o oferece uma frestinha modesta, claro.
— minha vida chegou cansadinha hoje, não foi? — faz bico, como quem zomba, mas também carrega um tico de afeto genuíno; leva o polegar até o seu nariz, depois aos lábios — tão linda o meu amor. — e por fim, ao queixo, levantando a sua feição envergonhada para olhá-lo nos olhos.
as orbes redondinhas resplandecem, em uma evidenciação dolorosamente óbvia da veneração que o homem nutre por você, e apenas por você.
ele não se aguenta e, dá posição ajoelhada que se encontra, que certamente o daria alguns minutinhos de cãibra depois, encaixa as bocas ansiosas em um ósculo perfeito, como um mosaico de penrose — o amor visceral expande dos confins do coração passional até a extremidade da língua petulante, ele sorve o seu sabor com voracidade e obsessão, convence o seu corpo de que o fôlego é infinito — assim como o amor dele — e não oferece trégua alguma enquanto lambe e suga cada partezinha sua.
um gostinho seu, apenas um mísero resquício, e o corpo do homem se convence de que matar e morrer compensam se ele puder obter a dádiva do seu sabor.
você tenta se afastar, quase no limite do oxigênio, mas cada ponto tenso nas suas costas é pressionado com firmeza, até que o seu corpinho amoleça como um biscoitinho de açúcar nas mãos de um padeiro deveras habilidoso.
no entanto, os lábios se afastam com um estalo barulhento no instante que seu chorinho doloroso alcança os tímpanos de mark.
— é o seu pézinho, né, vida? — é uma pergunta retórica, pois conhece bem suas dores e suas necessidades. — vou buscar o gel, tá? — acaricia sua bochecha suavemente — linda.
ele vai demonstrar amor no óbvio, no que não deve ser pedido ou exigido. pois amar é, sobretudo, todas essas pequenas ações espontâneas que dedicamos em favor daqueles que nos são importantes e queridos;
logo, respeita os seus pequenos rituais como ninguém — e também os protege firmemente! se aquele horário é o seu momento especial para algo, seja um hobby ou apenas a introvertida dentro de você querendo um tico de sossego, não permite que nada atrapalhe isso;
está disposto a arriscar até o pouco descanso que tem, para garantir que você possa descansar;
— deixa, linda. eu faço. — uma bitoquinha cessa sua recusa antes mesmo que você consiga expressá-la. — 'cê não ia ler agora?
— eu ia... mas-
— então vai. deixa com o pai. — sua mente balança entre os seus anseios mais profundos. detesta "jogar" tudo nele, mas droga, mentiria se dissesse que terminar aquela série (muito superestimada, por sinal) não é uma ideia mais atraente que ferrar suas unhas recém pintadas. deram tanto trabalho.
— mas é minha vez de lavar, mô... — faz bico, se fazendo de difícil só porque ele ama acreditar que pode te convencer.
não que fosse absolutamente inédito. é só que você ama ver o sorrisinho orgulhoso toda vez que ele pensa que te venceu apenas com o poder argumentativo dele.
que é... nenhum. na verdade.
gentil o suficiente para não doer, mas bruto o bastante para que você não fuja, ele agarra o seu rostinho e deixa um beijo molhado no cantinho da sua boca.
— vai logo, amor. depois que eu entrar naquele quarto... — ri baixinho, mas a real intenção ressoa perfeitamente.
sua própria risada acompanha, atrevida, empina o bumbum quando se vira para sair, só para ele largar um tapa cheio.
— sai daqui logo, pelo amor de deus. antes que eu-
se apressa para correr, ainda gargalhando, e quando se joga na cama, sua sinapse ecoa tardiamente: os argumentos são bem formidáveis, na verdade.
mark faz questão de conciliar qualquer mínima coisa que faz com as suas peculiaridades — e cada gesto é forjado em atenção e dedicação;
não é necessário pedir para ele diminuir o volume da televisão assim que você se aconchegar ao lado dele, não, de jeito algum! quase que prontamente, ele fará qualquer coisa para transformar o ambiente em uma versão bem mais confortável, só para você;
guarda as compras do jeitinho específico que você é habituada a guardar: doces no armário mais próximo, especiarias no troço giratório de madeira, verduras e frutas religiosamente na mesma ordem e num canto arejado "para respirarem" — como você sempre diz e ele sempre, sempre, lembra;
— vida, por que você mudou tudo de de lugar?
questiona, confusa, sua atenção é movida para a cama de casal, que antes ocupava o lado direito — onde mais tinha iluminação natural — agora é substituída pelo seu espelho suspenso, o ring light que você sequer usa e a penteadeira clássica que o seu namorado montou para você.
não era a única mudança — diante a nova posição da cama muitos móveis precisaram ser modificados também — mas essa partezinha monopoliza toda a sua atenção.
a penteadeira, agora, está diretamente posicionada onde a luz ambiente é suave, plena e sem sombra atravessada. e o espelho decorativo está despojado de modo que não reflita nenhuma luminescência sobressalente.
ele também trocou as lâmpadas brancas para um LED com ajuste de temperatura. encaixado sutilmente para que fique detrás da madeira, com um botãozinho minúsculo de toque suave e outras coisas mais que não estavam ali antes; como uma extensão feita sob medida com entrada USB para você poder carregar o celular enquanto se maquia.
— 'cê comentou que a luz não batia direito e te atrapalhava. agora vai pegar certinho. — deu de ombros, como se, sei lá, não fosse nada.
— mas você mudou o quarto todo. — ri incrédula, não pode fingir que não admira o esforço, mas, caramba, reorganizar um cômodo inteiro sozinho?! — 'mó trabalhão, vida. 'cê não precisava...
— você gostou? — essa é a única pergunta que ele faz, cuja fornece a única resposta que importa.
seu sorriso engrandece, quase rasga seu rosto inteirinho. — eu amei, meu amor, obrigada, de verdade. — o envolve com carinho, mas ele não diz nada, só abraça seu corpo como se pudesse se fundir a você e enfeita seu nariz de bitoquinhas.
aliás, no silêncio, tudo já foi dito.
no gesto atencioso, pois não se tratou apenas de modificar os móveis, mas em estudar a luz, experimentar as posições, até testar qual o melhor lado para instalar o espelho.
na maneira como ele faz do mundo um lugar mais gentil, só para você — pois a dedicação diz até demais.
você jamais precisará exigir ações óbvias, funcionais, ou rigorosamente necessárias. ele foi disciplinado ao observar, dia após dia, o pai zelar, proteger, amparar, reverenciar e respeitar a esposa — mãe dele;
então, é óbvio que ele não refletiria o tipo de homem que aguarda uma ordem ser dada para que abasteça potes de cereais, recipientes de tempero ou jarras de água — do contrário, se martiriza se ouvir: "amor, faz isso, por favor?" pois implica que falhou em perceber alguma atividade importante;
pois ele, mais que ninguém, compreende que amar é proteger o pequeno, e não apenas o grande.
— vida, a cafeteira quebr-
— já ajeitei, amor.
— ué, mas eu vi agorinha. como que 'cê já ajeitou, homem?
— e eu ia deixar minha princesa ter tempo de se estressar com uma besteira dessas? faz favor, né.
aliás, nunca, em hipótese alguma, ousa falar que você "reclama" de algo, é sempre:
— 'cê falou que não gostou duas vezes já.
— é, 'cê pareceu não ter gostado mesmo.
mesmo quando você, de fato, só quer reclamar, ele vai justificar como se a sua honra dependesse disso:
— ah, vida, mas quem não ia achar ruim?
— bagulho feio, 'cê 'tá mó certa, isso sim!"
— e daí que ele te demitiu? falar mal do patrão é crime agora? tá, tá, beleza que 'cê chamou a empresa de lixo, muquifo... é culpa dele, abre um quiosque falido e quer chamar de empresa?
#ㅤㅤ࣭ㅤㅤㅤׂㅤㅤ۪ㅤㅤ᮫ㅤㅤ ꢾೕㅤㅤׂㅤㅤׅㅤㅤ۫ㅤㅤㅤ᮫ㅤ#͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ#nct x you#nct x reader#mark x you#mark x reader#nct scenarios#nct fluff#nct headcanons#nct imagines#nct pt br#nct br au
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝘰𝘩,𝘵𝘰 𝘣𝘦 𝘭𝘰𝘷𝘦𝘥 𝘣𝘺 𝘩𝘪𝘮.
𝑏𝑓.ㅤ(ㅤ마크!ㅤ)ㅤ‘𝗆𝖺𝗋𝗄’ㅤ 𖬺ㅤ 𝖼𝗈𝗆𝖿𝗈𝗋𝗍,𝖿𝗅𝗎𝖿𝖿,𝖽𝗋𝖺𝖻𝖻𝗅𝖾.
quando o mundo pesa em seus ombros e enfraquece o seu espírito resoluto e obstinado — o ímpeto que mantém seus joelhos firmes mesmo nos momentos mais doloridos, mark lee é aquele que alivia a dor do fardo.
não importa se pesa como uma rocha, ele a empurra junto a ti, condiciona toda a resiliência que logrou ao longo de anos e metamorfoseia o conceito abstrato em atos concretos.
ele carrega as suas dores como se fossem dele.
fisicamente ou mentalmente, você nunca vai saber o que é passar por situações ruins sozinhas. mark nunca vai deixar.
então, não é estranho quando a cama afunda ao seu lado e dedos suaves acariciam seu couro cabeludo com carinho — um gesto tão natural para ele, mais simples do que respirar, quase tão comum quanto encher sua bochechinha de beijo toda vez que vê o seu sorrisinho envergonhado.
o soluço choroso que irrompe o seu peito é imediato, assim como o acalento que emerge da voz doce. — ah, meu amor. — ele soa tão... magoado, que é como se doesse nele.
e você bem sabe que dói.
afinal, quantas vezes os olhinhos escuros já não marejaram em compaixão aos seus? ou a boca, quantos cânticos ela já não entoou só para apaziguar os seus lamentos? — pois ele canta até o seu choro sanar, se for preciso.
braços abrasadores te aconchegam por trás, cobrem o seu corpo como um véu fresco, delicado, mas quentinho como uma manta terna e confortável.
— minha princesa, meu bem. — o lee deposita beijos no seu cabelinho com o cuidado de uma abelhinha ao pousar sobre uma flor frágil, e as mãos se encaixam na sua barriguinha só para adular a tez com delicadeza.
ele só queria que o mundo te desse uma folga.
quando te viu desabar pela primeira vez, implorou ao senhor que fosse ele em seu lugar — o conceito de sacrifício cristão estava enraizado em seu cerne, afinal — mas a cada vez que o seu coração sangrava e ele se via de mãos atadas... doía.
quando era só apaixonado por ti, já orava a deus por sua paz, entregava a ele, em sua humildade e paixão, seu desejo puro de estar em comunhão com você, ser um só, unir vocês dois em um laço eterno de corpo e alma. — casar, ser preenchido por você e te preencher de volta.
algo muito maior do que o "eu" e o "você", ou qualquer outro individualismo que os separe, almejava comunhão total.
quando levou as próprias aflições aos pais — farto de tentar, e não conseguir, extinguir suas dores — foi recebido com os mesmos olhares divertidos de quando era criança e gostava de pedir, de presente, algo além do entendimento dele.
igual quando insistiu que precisava de uma parafusadeira de verdade só pra brincar de faz-de-conta.
com abraços amorosos e uma conversa muito longa, ambos o fizeram perceber que, todo esse tempo... ele pediu e pediu, mas não entendeu a essência do próprio pedido.
porque casamento é compartilhar. não é suportar pelo outro, é suportar com o outro. é aceitar a sua dor e permitir que ela também seja a dele, e não um sacrifício solitário.
é um vínculo profundo, forjado em intimidade crua, um amor que permite que o outro observe você doer com ele, mas não permite a solidão — não, isso nunca.
afinal, a tua alma ressoa na dele em uníssono, como um eco profundo de sua existência habitando a dele — e vice-versa. e se antes ele não entendia a profundidade disso, agora que o faz, anseia muito mais do que antes.
— te juro, a gente vai casar e 'cê nunca mais vai ter motivo pra chorar. vou te fazer feliz todo dia. — fala no seu ouvido, como quem compartilha um segredo precioso — ninguém- ninguém vai- — a voz dele falha, de raiva, de dor, de amor.
porque ele aceita a responsabilidade de prevenir a sua dor, também a de cuidar de você quando não consegue. mas o porquê de alguém te ferir? isso, tristemente, ele teme que nunca vai poder aceitar.
não como o homem apaixonado que é, pois seria o mesmo que exigir que um rei apreciasse a desonra de sua rainha.
— ninguém vai te machucar mais, nem sua... família, nem- nem a vida, nem nada! — ele soluça contra suas costas, se odiando por fraquejar, mas incapaz de evitar que a revolta sequestre o espírito geralmente manso. — ouviu?!
ele gira teu corpo até que possa colar a testa na tua. — 'cê não vai mais precisar ouvir coisa ruim de seu ninguém!
os lábios molhadinhos encaixam no seu com paixão, fervor. mark te beija como se quisesse você toda só para ele, como se quisesse sentir tudo que você sente, fundir os corpos até que seja impossível dizer onde você começa e ele termina.
agarra os seus fios com ternura e firmeza, quer te prender e te cuidar, tudo ao mesmo tempo. estala a língua na sua com o desespero de um homem que quer afastar cada aflição da mente da mulher que deseja apenas fazer feliz.
mark morde, lambe e esfrega cada parte que lhe é oferecida, até que os gemidos carentes substituam os soluços doídos.
e enquanto a saliva dele se mistura com a sua, às lágrimas já não são mais a única coisa molhada que escorre entre vocês.
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