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uma informação inútil (ou não tão inútil assim): minha fase anti social acabou. tô sociável, mais confiante e o principal: not taking any shit from shit people.
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achando meu lugar na vida
há um certo tempo eu percebi que quero ser professora universitária. é o trabalho perfeito pra mim: eu amo estar na universidade, gosto de dar aula, gosto de ajudar os outros, sou detalhista (então sou boa em dar pitaco no trabalho/texto dos outros) e gosto de pesquisa. eu sou curiosa por natureza, sempre fui assim! mas o que me assusta às vezes é a carga de trabalho que um professor universitário tem. o assunto é bem mais profundo, as referências devem ser de fontes confiáveis, recentes, tenho que me atualizar sempre, participar de congressos, eventos, publicar coisas, ser interdisciplinar (principalmente na minha área)... o salário é bom, mas o trabalho é bem puxado.
nas duas últimas férias que tive, de dezembro de 2018 e dezembro de 2019, sempre acontece a mesma coisa: dá cinco semanas de férias e eu já quero que as aulas voltem. eu sinto muita falta da universidade. não sei exatamente o porquê; eu sei que gosto muito de estudar o que estudo, gosto de conviver com quem convivo, gosto de ter horário e prazo pra cumprir e ter minha rotina toda organizadinha. claro, ficar de férias é ótimo. assistir séries até de madrugada, ir pro cinema no meio da semana, praia, piscina, dormir até mais tarde, jogar a tarde inteira... mas não me satisfaz por completo.
meu eu mais feliz é o meu eu na universidade. esse é o meu lugar!
já não tenho tanto medo da rotina puxada, porque quando você gosta do que faz, a coisa fica um pouco mais leve e mais interessante. espero muito conseguir conciliar minha vida pessoal e ter tempo pra descansar, passear, passar tempo com meu marido e filhos, mas eu vou gostar muito de estar na correria da universidade, lendo coisas, corrigindo trabalhos, preparando aulas, interagindo com pessoas, ajudando gente a desabrochar e se descobrir no caminho da vida.
mal posso esperar!
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acho que um dos grandes desafios da vida adulta é conviver com gente chata que não te respeita e não se tornar uma pessoa perversa e vingativa.
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hoje eu entendo que a minha fase antisocial foi um reset necessário... precisava me afastar de tudo e todos e entrar em contato comigo mesma pra relembrar quem eu sou, quem eu quero ser, do que eu gosto e de quem eu gosto. acho que foi muito frutífero.
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abuso de internet
só queria deixar dito em algum lugar que ficar conectado o tempo todo é um saco.
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quero o que é durável
olhando pra trás, parece que eu tenho uma certa fascinação pelo que é durável, pelo que não desvanece com o tempo. das mínimas coisas até as maiores. odeio trabalho doméstico, porque você pode passar um dia inteiro fazendo uma faxina pesada e deixando o lugar impecável... dois dias depois já vai estar sujo de novo. de nada adianta ter se esforçado. entretanto, eu amo, simplesmente amo, estudar, acumular conhecimento e aprender coisas novas. o que você aprende, você carrega com você pra sempre! o quão incrível é isso?
só tomei as rédeas disso há pouco tempo, talvez um ou dois meses... mas parece fascinante poder escolher que tipo de informação você quer se equipar pra vida inteira. tem tanta coisa disponível, que me deixa até um pouco atordoada, sem saber por onde começar.
“E no entanto é tudo tão pequeno. Para o desejo do meu coração o mar é uma gota.” (Adélia Prado)
ars longa, vita brevis.
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sempre mudando
é engraçado como tanta coisa acontece em um ano... muita coisa aconteceu em oito meses, imagina um ano inteiro. sinto que já não sou a mesma que era em janeiro - e que bom que não sou! lentamente tô reconhecendo coisas que não gosto em mim e estou conseguindo mudar, e isso me deixa feliz. parece que depois dos 26 anos estou deixando muitas das inseguranças de adolescente pra trás. meio tardio, né? não sei. talvez antes tarde do que nunca.
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rory, please, put down that cup of coffee. you do not want to grow up to be like your mom. sorry, too late.
00/10/05 ♡ happy anniversary, gilmore girls
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ignorância é uma bênção
às vezes queria voltar aos tempos mais simples da minha infância/pré-adolescência: internet era algo mais difícil, você passava o dia fazendo mil e uma atividades e só se conectava de vez em quando pra conversar com alguém ou pesquisar alguma coisa. hoje em dia essa hiperconectividade me sufoca.
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reconciliações
Nota mental: guardar mágoas e imaginar mil e uma situações não vale a pena. Mesmo que pareça assustador, é melhor ser aberta, dizer o que aconteceu, o que você pensou no momento e ouvir o ponto de vista da outra pessoa.
Amizade realmente é algo que se cultiva, e se não cuidar, morre mesmo. É bom tirar umas ervas daninhas de vez em quando...
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eleições
que carga pesada são os dias anteriores às eleições! entendo a importância de discutir questões importantes, cidadãs, humanas... mas tem horas que a gente não aguenta não. só quero me desconectar de tudo isso e no dia ir lá e votar.
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About memories
Eu sou uma pessoa tão nostálgica que me deleito em ficar horas e horas revendo fotos e ouvindo as músicas que ouvia em um tempo específico... aquela sensação de carinho misturada com tristeza dói, machuca, mas parece difícil de se desvencilhar. Talvez a melhor expressão em inglês pra traduzir saudade, nesse caso, seria “bittersweet memories”. Mas bem, como já sinto nostalgia há um bom tempo, já passei por alguns ciclos, como sentir, em 2008, nostalgia de 2004... e depois, em 2018, sentir nostalgia de 2008. E aí penso: parece que eu estava tão ocupada em 2008 em sentir saudades de uma época anterior que eu não aproveitei ao máximo a época em que estava vivendo. Da mesma forma, alguns anos mais atuais, como 2015 etc. Parece simples, mas às vezes é difícil de interiorizar: vale bem mais a pena viver cada ano ao seu máximo e deixar a nostalgia para momentos raros. (tenho alguma fascinação com datas, principalmente anos)
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