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Fases da lua
Ela é !
Todas faces
são suas,
intensas.
A olho nu
brilha, encanta, seduz, adentra
o ser
a mente
o coração.
Ela existe
Sim, não é miragem
e de pertinho, ah de pertinho ...
não dá pra explicar
só sentindo mesmo
pra entender
à dimensão.
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Passeio nos dias, como um passarinho no chão.
Vejo com os olhos d'alma, cada vento que sussurra.
Insisto, não sei em que.
Talvez no que já exista em mim.
Corro, corro, corro.
Respiro com pouco alívio mas sempre com a intensidade da loucura gostosa que me faz tão bem.
Escorre a vida e adentra, o ser.
Daí esborra o amor que me compõe me lembrando tudo que sou e o que posso fazer existir.
Nascem assim flores em mim.
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Me pergunto o que realmente é fundamental em meu ser? Me olho e vejo tantos medos, receios, preocupações, antecipações do que nem se quer existe e nem precisava pensar ou tornar vivo em mim.
Daí me resta então o sentir,
o sentimento,
o amor que vem de mim para o todo, de tudo, os gestos,
os sentidos, o cheirar,
os desejos, o céu, o mar,
as nuvens, árvores, a paixão,
o entender e respeitar do outro,
as palavras, a poesia,
o estado do agora,
do que pulsa e vibra,
de minha própria energia,
o passar dos dias,
o sol com qualquer humor de manhã, os beijos de quem amo,
a vida que brota por entre mim ,
um arrepio,
um momento que te faz permanecer,
as pessoas que tornam os sentimentos possíveis,
aquelas que te cruzam e ficam pra sempre dentro de ti,
um jeito bom de se ver,
uma música que te desperto,
um trago que te faz enxergar dimensões,
um dia parado que te movimenta, todas fáceis da lua,
cada estrela do céu,
cada sorriso sincero,
toda lágrima de gratidão,
uma atitude que te eleva,
alguma lembrança boa,
seu gato querendo carinho,
um escrito, um dia de chuva,
uma vela queimando,
um café no frio,
uma criança crescendo,
um dia acontecendo.
E de repente são tantas coisas.
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Olha lá um grão!
Nos lençóis de areia
em plena quarta feira,
sob um raio de sol.
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Encanto. Paixão. Amor. Há tanto de ti nos teus olhos. Há tanto do mar em ti. Tudo sempre está tão vivo, em ti, contigo. É tão quente, saboroso, real. Há cada dia vou lendo tuas novas constelações, que vão me seduzindo e deslumbrando. Minhas palavras, gestos, atitudes, nunca serão suficientes meu bem, para te desmontoar tudo o que és em mim! Hipnoticamente me iluminas. Carinhosamente me tens livre, em todas as versões, até algumas que nem tinha lido em mim mesma. Me fazes voar passarinho, e eu nem sabia ainda que podia. Bater as azas é tão bom, meu amor! Tão bom. Graciosamente tua presença me ilumina. A cada dia eu te amo de um jeito novo, de um jeito único, e evolutivo. Gratidão por sua existência, em mim, em ti, em tudo e no nada.
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Borboleta!
Tens asas de fogo
e vida.
Voas serena despertando tudo ao redor.
És além!
És encanto e som
Terra e água
Tens olhos de lua cheia,
É alma de fases.
És tigresa,
feroz e ipnotica.
Tua força e coragem me devoram o ser, como o bater das asas de uma borboleta.
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Eu sou um campo de energia! Cada momento possui infinitas possibilidades reais e ilusórias, na mesma circunstância, o que vai diferenciar será a percepção e concentração dos diferentes acontecimentos do instante, focando sua atenção para um. Possa ser ele uma atividade parasita da mente, ou uma existência da consciência em conexão com a forma. O grau de distinção, entre as diferentes existências e acontecimentos, e o sentir de cada um em sua existência consciente, desenvolve uma forte presença, o seu eu interior, sua verdadeira realidade, além da forma, seu campo vibracional, seu eu, imortal, expansivel e indivisível. Esta presente no momento que existe agora é fundamental para a consciência de sua existência.
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Menino ardente, que queima e requeima. Rubro, teus olhos. Tem gosto de mar em brasa tua alma. Tem calmaria na tempestade. És sabor, cheiro e tato, dos bons! digo de passagem. Teus eus de lua me excitam, e como! O que te compõe é amor, força e justiça. Passarinho! Tua melodia mais lindoia é quando bate as asas bem forte, saltando teu coração, pulsante, sobrevoando vivo. Não gostas de contratos e nem de prisões, e como poderia? É voando que tu chegas nos teus sentidos de cores esplendorosos. Também és raiz, que adentra a alma sedenta de vida, sem titubear. É espetacular te acompanhar. -Maria Céu.
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O corpo transborda o ser, adentrando buracos ocultos no nada, entrelaçando os eus, envoltos e soltos. Eu sou quem não pode ser, mas é. Existo em mim, acontecendo no nada. O visível está fora de mim. O sentir ecoa, perpétua, nasce e morre. Derrete a materia invertendo os muros. Ouço o grito do silêncio inquietante. Respiro a água submergida no âmago do labirinto. É intemporal! O ar não sufoca, o fogo trascede à alma e todo grão de terra molda-se em mim. Os olhos ardentes se abrem, confortados e agonizantes, nada é como era. O tudo vibra aliviado. Uma flor desabrocha em minh'alma sedenta. Agora tenho fome, sede e asas.
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Eu tenho um sorriso diferente para cada detalhe teu.
Teu olhar, essa boca e tuas sardas.
Devo admitir, são meus pontos fracos.
Mas o cheiro.
Ah! o cheiro.
É tão delicioso que dá água na boca.
Aí bagunça tudo, que é exatamente como eu gosto.
- Maria Céu
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Eu ouço o grito!
O meu grito.
Peço, esperneio
e o barulho continua ecoando.
Atormentando.
Sufocando até as mentiras confortantes, que nem se quer precisam existir,
ou minhas assombrações inquietantes tão lucidas.
Sou expectadora, narrando mentalmente meu conflito,
o caos então me torna personagem, do que já está acontecendo, do irreal, que agora é tão mais consciente.
A inquietude me excita, eu sinto o quão eu posso sentir e ser.
Respiro meu eu, confuso!
Mas consigo me ouvir, dissociar meus pensamentos, egoístas e amorosos.
Sim! são meus.
Aliviada, por experimentar que não estou só comigo, respiro um sorriso incerto, porém amorosíssimo.
- Maria Céu
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Esse olhar tão quente Essa boca tão suculenta Essa alma tão gostosa Esse seu ser tão solto Me delicía a vida. - Maria Céu
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Um Mar de Sol Há tarde sorrir, Raios intensos de flores, és Sim Sem fim.
- Maria Céu
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