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_ Eu não apostaria nisso... Sei lá, Harper. Eu só não consigo confiar nela. Ela é... manipuladora, egocêntrica, mentirosa. Como ela conhece tantos famosos sendo uma universitária bolsista? Ela sempre foi assim. - suspirou e balançou a cabeça. - Não precisa, Harper, mas eu queria ajuda pra refazer a pesquisa.
Abriu um sorrisão aliviado quando Marcelo disse que seu tablet iria ajudá-lo. Ufa, pelo menos não estava em dívida com um Dragna. Aquilo seria terrível. ─ Perigosa? A Joji? Você deve estar pensando em outra pessoa. ─ imaginando que aquilo podia soar como um desafio, recuou. ─ Quer dizer. Imagino que ela possa ter feito algo de ruim pra você antes, mas ela tem um bom coração! ─ assentiu com a cabeça, determinada nas próprias palavras. ─ Que bom que deu pra ajudar, Marcelo. E desculpa mais uma vez... Não queria mesmo te prejudicar, juro juradinho. Se quiser posso falar com o seu professor também, de testemunha, não sei... ─
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sms 》 Harper Wang @chefhwang
Marcelo: Boa noite, Harp 😊
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_ Eu te respondi mais do que deveria. - passou a mão no rosto, secando as lágrimas. - Vai ficar tudo bem, eu prometo. - tinha os olhos perdidos, como se tentasse olhar pra Lucien, mas não conseguisse vê-lo. Enfiou as chaves no bolso e foi se afastando repetindo - Uma nova era se inicia. Tudo vai ficar bem.
O tempo todo que Marcelo gritou, Lucien ficou quieto. Tentou até lutar contra ser empurrado de volta contra a cela, acreditando que conseguiria conversar com o gêmeo e se fazer livre de alguma outra maneira. Já havia quase escapado uma vez, o que seria mais outra? Bem, havia achado errado, claramente. ─ Sabe, eu ADORARIA não ter escondido isso de você se você PARASSE DE ME IGNORAR! Eu posso te ajudar com as decisões, EU TÔ DO SEU LADO! ─ não adiantou. Tropeçou para trás quando foi empurrado para dentro da cela, e correu rápido para segurar entre as barras. ─ Marcelo, volta aqui. Você não respondeu pergunta nenhuma minha! ─
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_ VOCÊ TEM OUTRA OPÇÃO, LUCIEN. VOCÊ TEM OUTRO CAMINHO. - gritou quando foi virado, apertando o indicador no peito dele. - VOCÊ QUEM VOLTOU NO TEMPO. VOCÊ QUEM SABE DO SEU FUTURO E TÁ TENDO UMA SEGUNDA CHANCE DE MUDAR ELE. EU NÃO SEI. EU NÃO FAÇO IDEIA. TODO MUNDO ESCONDEU COISA DE MIM. VOCÊ, O PAI, A MÃE. A ÚNICA QUE TEVE O MÍNIMO DE DECÊNCIA DE ME DIZER ALGUMA COISA FOI A DONNA, E SABE PRA QUÊ? - agarrou ele pela camisa e o puxou pra mais perto. - PRA ME AFASTAR, PRA ME DESPREZAR, PRA ME REJEITAR POR COISAS QUE EU NÃO FIZ, PRA DIZER QUE PREFERE ABRIR MÃO DOS PRÓPRIOS FILHOS, DOS NOSSOS FILHOS, SE ISSO SIGNIFICASSE NUNCA MAIS OLHAR NA MINHA CARA. ENTÃO PARA, LUCIEN. PARA DE FALAR COMO SE EU TIVESSE ALGUMA CHANCE DE MUDAR, COMO SE EU TIVESSE OUTRA OPÇÃO, COMO SE EU PUDESSE TOMAR OUTRAS ATITUDES SENDO QUE EU NÃO SEI NEM QUAIS FORAM AS PRIMEIRAS. PORQUE NÃO SEI SE VOCÊ SABE, MAS EU NÃO VOLTEI NA PORRA DO TEMPO. - empurrou ele pra trás, pra dentro da cela mais próxima, e passou logo a chave. - Só para de fingir que tem como alguma coisa voltar ao normal. Não existe mais normal.
─ Você e eu devíamos ter enfiado a mão na cara do Theo. Você não devia ter comentado com os nossos pais sobre meu sonho de ser astronauta. Mas você, de agora, não "devia" ter me impedido de ir pra aeronáutica, você não "devia" ter cuidado com seus filhos. Você não é o Marcelo de 2024! ─ repetiu, um pouco irritado. Às vezes Marcelo fazia ginásticas mentais para puxar a responsabilidade para ele e sempre se tornava um ponto de atrito entre os dois. Pior de tudo, era que mesmo que Lucien dissesse que aquele não era o Marcelo de 2024, conseguia ver ali os mesmos indícios de loucura. Aquilo era preocupante. ─ Desde quando essa é a solução?! É só você não cair na porra do papinho do nosso pai! ─ saiu correndo atrás dele e o segurou pelos ombros, não o deixando seguir por muito tempo no corredor. ─ Marcy, eu te disse no Olympic que eu tenho mais fé em você do que em mim, e eu falo sério. Você não precisa disso. Você tem outra opção, outro caminho. ─
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_ É claro que é responsabilidade minha, Lu. Só tá assim por culpa minha. Eu devia ter enfiado a mão na cara do Theo, eu devia ter impedido que você fosse pra aeronáutica, eu devia... eu devia ter tido mais cuidado com meus filhos. - apertou os lábios e tentou parar de chorar, mas só piorava. - Eu não vou ter filhos dessa vez. Eu não vou casar com ninguém. É isso. Essa é a solução. - estavam se aproximando das Dragna's Towers. - Vai dar tudo certo, eu sei que vai. - entrou pela garagem e pouco tempo depois estavam de frente pra mesma porta de onde saíram. - Vai dar tudo certo, vai dar tudo certo, vai dar tudo certo... - desligou o carro e foi até a porta, destrancou e voltou pra área das celas.
Enquanto Marcelo estava com as mãos fora do volante, Lucien continuava a segurar, mantendo o carro na pista e agradecendo ao fato do trânsito estar bem sossegado àquela hora; a qual, inclusive, só percebeu naquele momento que não fazia ideia alguma por conta da prisão. — Marcy. — chamou pelo irmão, mais sério dessa vez, depois que ele recobrou o caminho. — Você sabe que não precisa fazer tudo sozinho, não sabe? — falou com calma, dando um tempo para ele absorver o significado das palavras. — Lidar com todos esses futuros não é uma responsabilidade só sua. Tem o seu também. —
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Esfregou o rosto que estava encharcado, tirando as mãos do volante, mas o pé ainda no acelerador. - Não é justo, não é justo, não é justo... - continuou, voltando a segurar no volante como se nada tivesse acontecido. - Não é justo, mas eu vou arrumar isso, Lu. Eu vou. Ninguém mais vai sofrer. Você não vai perder seu olho, a Cora não vai desistir do vôlei e a Donna nunca mais vai precisar olhar na minha cara. Eu vou arrumar. Vai ser um futuro novo, eu prometo. Novos tempos, uma nova era. Eu prometo, eu prometo, eu prometo...
Cada palavra de Marcelo fazia com que Lucien ficasse cada vez mais assustado. Bem, não ficava surpreso com Donna indo confrontá-lo para dar uma maneira para não ficar presa ao mesmo futuro (até aí estavam no mesmo barco), mas toda a suscessão da enxurrada de informações fez com que o mais velho ficasse exponencialmente mais e mais receoso. Ele havia falado que apontou uma arma pro reitor, ou havia sido impressão? ─ Não, Marcy, não é justo. Você não é o Marcelo de 2024. ─ concordou, enquanto segurava forte o ombro mais próximo e esperando fazê-lo acordar de seja lá qual o surto que estava tendo agora. ─ Mas Mar- Marcelo, olha PRA FRENTE! ─ gritou, assustado com a possibilidade de atropelarem a senhora ou sofrerem algum acidente. Com a outra mão, segurou o volante ao lado da mão direita de Marcelo e puxou para baixo, fazendo o carro fazer uma curva absurdamente fechada para a direita, e depois para cima, para manter o carro de volta na pista depois de desviar da senhora.
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_ Porque ela começou a falar... coisas. Coisas horríveis. Que eu era um monstro, que ela preferia sacrificar os próprios filhos se isso significasse não ter eles comigo, que eu fiz da vida dela um inferno e- - começou a despejar, com raiva, apertando cada vez mais o volante. - Eu não sabia dessa porra na época, Lucien. Eu não sabia dessa caceta de viagem no tempo e ninguém me explicava nada. Nem o bosta do Robertson. Ele deu sorte que a arma era de brinquedo se não eu tinha estourado a cabeça dele ali mesmo. - respirou fundo, forte. - Ela começou a falar essas coisas, e já tava tudo esquisito antes, tava tudo confuso. Ninguém me falava nada, só me tratavam como um bosta, e aí quando ela falou isso sobre os nossos filhos, eu- Eu levantei a mão, mas eu não bati. - não só os nós como os dedos já estavam brancos do tanto que ele apertava. - Eu não sei o que o Marcelo que vocês conheceram fez, eu não sei que maluquices ele colocou os filhos dele, MAS EU NÃO SOU A PORRA DESSE CARA, LUCIEN. - socou o volante. - Não é justo eu pagar por coisas que eu nunca fiz, não é justo eu lidar com problemas que eu não tenho como resolver. Não é justo. Não é justo. Não é justo. - continuou socando o volante, agora com os olhos fechados, o pé no acelerador e uma senhorinha atravessando logo a frente.
Lucien recuou no banco quando escutou Marcelo gritando consigo e socando o volante, o olhando assustado agora. Abriu a boca e fechou novamente; era claro que tinha coisas que queria falar, mas algo naquela situação fez com que ele acatasse o imperativo. Marcelo quase bateu em Donna. Aquilo parecia uma outra realidade. ─ ... O quê? ─ a pergunta saiu em um sussurro. ─ ... Como assim? Por quê? ─
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Negou, deu de ombros e se levantou, terminando de limpar o rosto de lágrimas. - Não, eu realmente tenho um compromisso agora. Mas a gente podia mesmo marcar pra fazer essa coisa da máscara, né? Com guacamole e nachos e um vinho. - sorriu novamente, sem muita força. Não importava o quanto tentasse, era impossível pra Marcelo destratar Cora pra tentar afastar ela. Não ia funcionar como funcionou com Donna e Lucien.
— Eu sei, dá pra ver. Quem quer que tenha tentado esconder, fez mal feito. — Respondeu, voltando ao poço de sinceridade que sempre fora. Com um suspiro, se colocou de pé, batendo as mãos nos joelhos para limpar a sujeira. — Vai mesmo dormir aqui? Tenho treino amanhã cedo, não posso madrugar ou nada do tipo. — Não estava mentindo, é claro. Coraline acordava cedo todos os dias para treinar, fosse sozinha ou com a equipe, era obcecada em se manter em forma quando estavam em temporada. Ela poderia sim dormir mais tarde que o habitual, mas o estresse a estava matando aos poucos.
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Inclinou o corpo pra frente buscando mais, mas conseguiu se contentar com apenas aquilo, suspirando por isso. Conseguiu sorrir com ela e assentiu na última frase. - Só se você passar isso aí na minha cara. Eu to com uma espinha horrorosa debaixo da base.
— Claro. — Disse, o encarando um tanto desconfiada. Tinha uma leve sensação que Marcelo estava carregando um fardo pesado demais, mas Coraline nunca foi do tipo que ajudava alguém daquela forma; ela já tinha seus próprios problemas, carregava um peso que tinha que suportar sozinha, e em silêncio, não podia se dar ao luxo de ser o apoio de alguém, muito menos de Marcelo. Ele foi seu melhor amigo no passado, é claro, mas os meses que passou sozinha havia mudado muito quem Cora foi um dia. Não, a Cora de agora não iria carregar aquele fardo; mesmo sem ter qualquer noção do futuro, sabia que aquele seria o trabalho de Donna, não dela. E Parton se recusava fielmente a se envolver com o gêmeo do seu primeiro amor; não suportaria perder mais um para Zhanlan, ainda mais quando ela parecia não se importar com isso. Mesmo assim, ainda existiam vestígios de quem ela foi um dia, de modo que a loira se inclinou, roubando um selinho dos lábios de Marcelo. O motivo? Seria melhor não perguntar. — Se eu ganhar, vou dedicar ela pra você. — Prometeu, dando um sorriso fraco. — Mas só se você prometer não contar para Gwen que tô com uma máscara verde na cara, ou ela vai me chamar de Grinch.
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Olhou pra mão dela em seu ombro e suspirou aliviado porque finalmente receberia um abraço dela e tudo ficaria b- - Ai! - apertou os olhos e balançou a cabeça, então levantou o rosto pra olhá-la. - Você vai ganhar, eu tenho certeza. Você vai ganhar várias medalhas de prata e vai ficar maravilhosa num pódio. - sorriu pra ela, ainda um pouco sem humor. - Você fica linda de verde.
Coraline tinha certeza absoluta que Marcelo não tava batendo nem um pouco bem da cabeça. Por quê aquela cobrança toda consigo mesmo? Por quê a ideia dela longe do vôlei o deixava assombrado daquela forma? Será que ele tava tendo algum tipo de crise de ansiedade? Faria sentido. Durante uma tempestade ou perto mar, geralmente era assim que Parton ficava. Sim, certeza que ele estava tendo uma crise. Sem pensar duas vezes, Cora fez exatamente o que Adam fazia com ela, quando ele precisava a acalmar; colocou uma mão no ombro dele e encarou seus olhos, transferindo um tapa na bochecha esquerda de Marcelo. — Se controla, porra. — Disse em um tom de comando. — Você não tá pensando direito, o ar não tá chegando nos seus pulmões. — Argumentou, franzindo o cenho. — Não vou desistir do vôlei, tá? Se eu me aposentar, viro a porra de uma técnica, mas só depois de ganhar uma medalha nas olimpíadas. Assim tá bom pra você?
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Respirou fundo e usou de tudo o que aprendeu no teatro pra mascarar o quão empolgado estava. Em qualquer outra circunstância estaria pulando e comemorando igual uma garotinha adolescente de qualquer programa da Disney. O máximo que conseguiu foi assentir, sorrir lateralmente, observar toda a Los Angeles com um brilho nos olhos e uma grande inveja de Lucien por ter vivido aquilo todos os dias na aeronáutica (e sonhar com o dia que ia aprender a pilotar o helicóptero pra fingir que estava em alguma cena de filme onde era o cara bonitão, rico e exibido). Escondeu muito bem o quão irado era tudo aquilo de porta secreta atrás de um quadro e que estava louco pra testar se seu rosto estava cadastrado na biometria. Aquilo seria assunto pra outro dia porque todos os pensamentos foram perdidos no exato instante em que colocou os olhos na Dragnatec.
Não piscava, não respirava, sequer conseguia fechar a boca. Encostou ambas as mãos no vidro e olhou para todos os detalhes que tinha sob si enquanto ouvia os planos do pai. - A cura da AIDS? - sussurrou. Embasbacado. Impressionado. Empolgado. E nada, nada aterrorizado. - Acessibilidade, investimento, descoberta de uma tecnologia nova. - Marcelo se empolgou até demais com o que o pai falava. Virou pra ele rapidamente, os olhos arregalados enquanto completava a linha de raciocínio do homem. - A gente pode colonizar Marte!
Foi ali que tudo começou, foi bem naquele instante que Marcelo se tornou o louco que pioraria no futuro. Ele ainda não sabia disso, e não dá pra dizer que algum dia percebeu. Foi como um clarão. Tudo começou a fazer sentido. Tudo o que? Não importava! Só importava que ele tinha o tempo nas próprias mãos. Ele tinha o mundo logo ali. Se aproximou do pai com um sorriso tão louco quanto o dele. Sabia que se empolgaria com aquela maluquice, mas não percebeu o quanto.
_ Ok, e como isso funciona? Como a gente volta no tempo? O que a gente precisa?
"Venha. Vamos para a Dragnatec." Se virou indo em direção a uma ala mais afastada da casa, olhando para trás e checando constantemente se Marcelo esta a em seu encalço, para pegar o helicóptero até a Drana Towers.
Ao chegarem ao destino, Isaac se perguntou se estava fazendo a coisa certa, afinal, nada impediria o filho de repetir o que fez com Jean Luc, se contasse tudo o que sabia sobre o Projeto Chronos e como estava tentando recriá-lo. Ao entrar em sua sala, afastou a enorme fotografia na parede, colocando seu rosto na direção de um ponto preto, de onde saiu laser para reconhecimento facial, e o som de uma voz feminina "Dragna, Isaac. Bem Vindo". A descida até o segundo subsolo, uma instalações que apenas Isaac e Joss Norris, seu chefe de desenvolvimento e pesquisa sabiam da existência, bem ao lado das celas de contenção da Merryweather. Assim que as portas do elevador se abriram, um sorriso apareceu no rosto de Isaac. "Bem vindo ao futuro, Marcelo Dragna. E ele será brilhante para a humanidade." Disse de braços abertos, mostrando uma área com uma parede de vidro reforçado, onde do outro lado, havia uma área aberta, com teto e paredes brancas, algumas baias de computadores e cientistas mexendo em vários dispositivos bastante futuristas. "Esse é o Projeto Chronos II. Tudo ali foi conseguido graças ao seu avô, pelo Dr. Harris e pelo Dr. Wang. Esses três foram os responsáveis por descobrir como viajar pelo tempo e espaço. Mas não apenas isso, os calculos deles são responsáveis por tudo o que é produzido aqui, desde armas a medicamentos. Graças ao livro do Kalman, em poucos meses conseguimos desenvolver coisas que levariam anos e projetos que estavam parados porque estavamos limitados pela tecnologia de 2014." Seus olhos nunca cansavam de ficarem fascinados com tudo que foi conquistado no período com armas a phasma até kit de primeiros socorros com biometria. "Quando aquele paspalho do Rosenthal me procurou em 2023, eu estava perdido no deserto, com sua mãe e os acionistas me pressionando a fechar a Dragnatec por ser um disperdício de recurso desde a criação em 2012, para jogar na Merryweather do Thomas Morrow. Foi então que, tal qual fez com Jesus no deserto, enquanto seu filho era tentado pela perdição, que Deus me socorreu, mandando aquele imbecil com as respostas. O Rosenthal e eu voltamos, e com o livro do Kalman, eu finalmente consegui fazer a Dragnatec funcionar. Tentei ajudar o Robertson, sabe, eu dei medicamentos pra ele, a cura da AIDS na palma da mão dele, mas ele percebeu o que eu e o Rosenthal fizemos. Quando Zhanlan vir isso aqui, é o final da estrada pro Robertson e os amiguinhos dele e uma nova era para a humanidade."
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_ Cala a boca! - gritou grave pra ele e deu um soco no volante, acabando por buzinar. O silêncio só não prevaleceu por conta do trânsito e do respirar forte de Marcelo. Sei lábio tremia e não era possível dizer se era de raiva ou vontade de chorar. Talvez os dois. - Eu quase bati na Donna quando aconteceu aquelas coisas no Olympic. - mordeu o lábio inferior e ficou quieto, segurando tão forte o volante que os nós dos dedos estavam brancos.
─ Neutro?! ─ olhou para Marcelo com indignação novamente, como se ele tivesse acabado de cuspir na sua comida. ─ "Até me abraçou"... Santo Cristo, Marcy. Uma pessoa neutra pelo menos responderia quando alguém chamasse ou fizesse uma pergunta. Você nem olhava na minha cara direito até literalmente trinta minutos atrás. Isso é ser neutro na puta que te pariu, só se for. ─ quase cuspia as palavras, tamanho o incômodo, mas logo se recolheu no banco de novo. ─ Dane-se. Me responde então porque estava "sendo neutro" comigo até então. ─
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_ Eu podia ter feito algo, eu sempre faço algo, você não sabe disso? Eu sempre fiz tudo por vocês, eu fiz coisas que me dá pesadelo até hoje pra poder cuidar de vocês. - tentava respirar fundo, mas parecia cada vez mais difícil. - Você não se importa? Você só não se importa com o vôlei? Eu não queria quer você desistisse do seu sonho, só isso. Eu não queria que nenhum de vocês desistissem do que amam. Eu só... só quero que isso acabe e que eu não me torne o monstro que eles disseram.
— Que merda você poderia ter feito, maluco? Não tinha outras opções. — Coraline se segurava para não gritar, não perder a razão, mesmo que já a tivesse perdido. — E o Theodore só foi lá e trepou comigo, tirou minha virgindade, pronto. Teriam me chamado de vadia de qualquer forma, Marcelo. Eles só precisavam de uma desculpa. — Era isso, ela não tinha condição alguma de enfrentar aquilo, não podia oferecer qualquer apoio para aquela maluquice. Merda, o que as pessoas querem tanto tentar consertar seus erros passados? Aquilo tudo era culpa dessa merda de viagem no tempo. — Calma aí, não é assim que a banda toca, grandão. — Mesmo que a contragosto, Parton se ajoelhou ao lado de Marcelo, tentando ficar à vista dele. — Eu casei com você nesse futuro maluco? Não. Então simplesmente não faz sentido você querer focar no vôlei. Se quer tanto mudar as coisas assim, você muda a si mesmo, não os outros. E... seja sincero comigo, Marc, o que muda na sua vida eu continuar no vôlei? E por quê o vôlei?
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_ Da gente. Eu, você, o Lucien, a Donna. Nós quatro. Eu devia ter lutado pela gente, eu devia ter lutado por você, eu devia ter enfiado a mão na cara do Theo por tudo o que ele fez contigo. - Marcelo estava ofegante, apertando os olhos a todo momento, enfiando os dedos entre os fios. Se encostou na parede e foi deslizando até o chão. - Você é linda, Cora. Você é perfeita. - apoiou os cotovelos nos joelhos e esfregou a cara, depois escondeu o rosto entre os braços e tapou os ouvidos - Não importa o que as outras pessoas digam porque não é quem você é e você não devia ter assumido essa personalidade por mais sexy que ela seja. Eu devia ter feito alguma coisa. Eu sou o monstro aqui. Não é isso que eles falaram? Que eu coloquei meus filhos em perigo, que eu traí a Donna, que eu sou um maluco obcecado por polêmica. Eu não sei quem foi o Marcelo que eles conheceram, mas eu não fiz nada daquilo. Se eu puder mudar esse cara, eu vou, e isso começa comigo te impedindo de desistir do vôlei.
Os olhos de Coraline se arregalaram quando percebeu que Marcelo estava chorando, a deixando totalmente assombrada. O que tava acontecendo, pelo amor de sei lá quem? — Espera, calma ai, o que... — Murmurou entre a fala dele, negando com a cabeça, não sabendo mesmo como reagir. Aquilo tudo era demais, e a cabeça da garota já estava latejando. — Porra de merda de máscara, cara. Olha o jeito que eu tô. — Disse totalmente irritadiça, encarando o rosto dele de forma zangada. — O que você amava e precisou abrir mão? Porra, olha a confusão que você tá fazendo, Marcelo. — Reclamou, fechando os olhos momentaneamente para alinhar os próprios pensamentos. Soltou o punho dele, cruzando os braços, ainda zangada. — Não sei porquê eu continuar ou não no vôlei é tão importante assim, mas não é algo que eu vá desistir. É a única coisa que posso fazer e dar orgulho pro meu pai, já que o curso que eu queria não é tão bom assim e não quero virar um Bruce bla bla bla. Mas se desistir, isso é algo meu, teria um motivo plausível pra esse tipo de coisa acontecer. E não posso viver só de vôlei, Marcelo, até você sabe disso. Essas.... — Balançou uma mão no ar. — Coisas que você disse, não me importo com ninguém, e duvido que eu seja um exemplo pra equipe. Porra, eu não sou exemplo nenhum. Me chamam de vadia para baixo desde os meus dezesseis, a última coisa que as pessoas enxergam em mim é um exemplo.
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Estava pra abrir a porta quando ouviu a voz dela. Sua cabeça estava a mil, não tinha um pensamento concreto ou que fizesse sentido. Várias e várias vozes o atormentavam e ele só precisava consertar tudo pra parar. Fugir era a única opção, fugir era mais seguro do que encarar qualquer um daqueles problemas sentimentais que não poderiam ser resolvidos com alguns zeros. Levou um susto quando ela o tocou, mas decidiu se virar sem perceber que estava vermelho chorando. - Que não é pra você desistir do vôlei e das coisas que você ama, porque foi isso que eu fiz e eu não poderia ter me arrependido mais. - umedeceu os lábios - O vôlei é tudo pra você, não pode abrir mão disso. Mesmo que não seja algo que você pense agora, tem que ser algo que você não vá pensar nunca. Você fica radiante quando tá jogando, você fica maravilhosa quando tá ganhando, fazendo aqueles arremessos e passes e seja lá como chamam aquelas coisas, e ainda mais gata quando perde e fica com raiva. - balançou a cabeça e apertou os olhos - A cor dessa máscara combina com seus olhos.
— Não acredito na maioria desses velhotes que voltaram pro passado. Fico impressionada de você acreditar. — Coraline revirou os olhos, sentindo certa dor de cabeça com toda a situação. Já tinha passado horas consertando as coisas, realizando cálculos, desenhando planos e qualquer outra merda. Porra, ela só queria que aquilo acabasse. A expressão no rosto de Parton misturava confusão com incredulidade, processando toda a situação que, sinceramente?, era inusitada demais. Em que momento da sua vida Marcelo teria demonstrado tanto interesse nela, a ponto de... se apaixonar? Que merda tava acontecendo? — Hã? — Foi a sincera reação da loira, encarando enquanto Marcelo praticamente sumia da sua frente. O maior problema em ter a memória fotográfica: Coraline processava as coisas muito rápido e, infelizmente, tomava as decisões de forma rápida também. Assim, não demorou muito para a loira suspirar e decidir que seria melhor ir atrás do Dragna ao invés de deixar para lá, quem saberia a loucura que o rapaz iria se meter? Conseguiu o alcançar quando já estavam na porta do prédio, não se importando com os olhares do colega para o jeito que a loira estava. — Porra, você pode esperar e parar de fugir assim? — Reclamou, segurando o braço dele. — Você não pode ser a porra de um covarde desse jeito. Que merda você quis dizer lá atrás?
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_ Eu te dou quantas máscara você quiser. - disse sem se importar muito já que poderia realmente fazer aquilo. Como ela não bebeu a água, foi ele quem o fez, bebendo quase o copo inteiro. - Você sabe que não dá pra levar nada do que os Wang falam. Um não tem autoestima e a outra vai acreditar em qualquer coisinha que as pessoas falam. - sentou no sofá de frente pra ela, gesticulando como se aquilo fosse extremamente importante. Porque era. - Você não é só desenhos e vôlei. Você é inteligente pra caramba, ok? Você é cuidadosa, criativa, exemplar, carismática, com um sorriso contagiante e amedrontador. Você se importa com as pessoas mais do que acredita, mais do que demonstra, mais do que gostaria e essa é uma das suas qualidades que eu mais amo. Eu também amo como você é manipuladora, orgulhosa, exibida. Amo como você abre as narinas quando fica irritada, mexe as orelhas quando sorri. Amo como você comemora todo ponto no vôlei como se fosse final de copa do mundo com o mesmo gritinho e um soquinho no ar. Amo como você não só incentiva as outras meninas do time, mas também sabe trabalhar m equipe e vira exemplo pra elas. Amo como essa mecha de cabelo cai no seu rosto porque é a desculpa perfeita que eu teria pra poder encostar em você. Amo como você se dedica ao que gosta, como você se mostra uma caixinha de surpresas e eu sempre descubro algo novo sobre você, amo quando você se irrita e começa a gritar e bater portas porque não parece nem um pouco a Coraline doce que eu conheci, mas ao mesmo tempo você e nunca deixou de ser. Amo como você ama as coisas. E... e... - umedeceu os lábios, só então percebendo as coisas que dizia. Não sabia exatamente como chegou ali, mas era claro que poderia falar muito mais, e que não podia falar mais nada. Levantou rapidamente e foi se afastando de costas até a porta. - Eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas por favor, por favor, não desiste do vôlei. - foi notável o quanto aquela frase carregava emoção, porque ela saiu tremida e os olhos azuis marejaram. - Belo apartamento. - disse enquanto saía correndo pela porta.
— QUÊ? — A loira praticamente gritou, puta com a falta de educação. Porra, o que ele queria dizer com aquilo? — Se você continuar enchendo o saco, fica difícil. Me deve uma máscara. — Resmungou, fechando a porta com força, se virando para acompanhar Marcelo. — E o que eu tenho a ver com os gêmeos? — Revirou os olhos, embora tenha se sentado no sofá, bufando por ver o quanto o rapaz estava confortável no apartamento. Deu de ombros, rindo logo em seguida com a "notícia bombástica". — Impossível. Não vou largar o vôlei, Marcelo. Eu só me resumo à desenhos e vôlei, isso não faz sentido algum. Tá parecendo já o Harvey Wang dizendo que vou acabar como mãe de onze crianças e com as tetas nos joelhos. — Era uma imagem que ainda a atormentava, mas foda-se, Coraline torcia pra não engravidar nos próximos anos. — É só isso?
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_ Não, eu vim pra passar a noite. - aproveitou a brecha da porta e entrou com pressa sem esperar que ela o impedisse, não parecendo que de fato ia passar a noite ali já que vestia uma roupa bem formal. - Você sabe que vai acabar com todo o trabalho da máscara se ficar franzindo a testa assim, né? - falava apressado indo pra cozinha e pegando um copo d'água. - Eu conversei com o Lucien mais cedo hoje. É melhor você sentar porque é sim vida ou morte. E isso aqui é pra você. - colocou o copo d'água sobre a mesa de centro. - Belo apartamento, aliás. Um piano ali ficaria incrível. Olha, o assunto é sério e eu vim aqui te impedir antes que você decida por si. Lucien falou que você vai largar o vôlei.
@mdragna
— Espero que seja urgente. — Disse uma Coraline extremamente puta, usando um pijama azul, com o cabelo preso, máscara fácil no rosto e braços cruzados. — São dez horas da noite, porra, não podia esperar até amanhã? — A loira reclamou após abrir a porta para atender Marcelo. Havia ignorado as mensagens do rapaz o máximo que pode, não querendo mesmo falar com ninguém. Poxa, era a primeira noite que ela dormia no próprio apartamento, queria curtir o cantinho antes de convidar qualquer pessoa para ir. — Ai, sério. Se não for uma questão de vida ou morte, eu vou fechar a porta na sua cara, Marcelo.
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