melpfleghar
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melpfleghar · 14 days ago
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Crazy little thing called love
It’s insanely strange, and curious, how love works. One day, we find ourselves missing what we thought love was. Then, as life moves on, we begin to actually feel and understand love in new and unexpected nuances.
I think I spent most of my life confusing passion with love. I kept searching for that new, intense feeling, something that kept me going, gave me butterflies. I didn’t realize that someone… the right someone… helps bring us to that place in a different way.
Looking back with total honesty, I’m not really sure I ever knew what actual love was. And it’s a hard, even terrifying realization. Because love includes boredom. Love is about knowing someone. Love is daily life.
It’s not always that thrilling rollercoaster I used to crave, that one I thought defined everything.
Recently, I’ve been reconnecting with someone I used to love. Six years ago, I fell hard, head over heels, and I took on the biggest challenge of my life: another life. We were so young, so lost, so immature. We were just kids.
Yes, I loved him. But it was hard. It was strange. It was painful. And yet… life has this insane way of turning things around.
Sometimes I think: if we hadn’t had a child, maybe we never would’ve spoken again. But we did. And it was already too late for “never again.” That child tied us together in the most powerful way, and through that strange connection… love found its way back to us.
But this time, it came back differently. More grounded. More grown. More beautiful.
I’m not scared of love anymore. He’s not proudly guarded anymore. I’m no longer insecure. And he’s not lost like before.
And what an incredible feeling it is, to be loved, truly, for who you are. Because after all this time, he knows me. All of me, the best and the worst. And somehow, he still chooses me.
And that? That’s crazy. I never knew how to handle that, being seen fully, with all my flaws, all my shadows… and still being loved. He does. He loves me. He still loves me, against all odds (In my head).
He adores me. And now… I’m starting to adore him too.
I’m letting go of fear. I’m letting go of insecurity. And no, I’m not feeling that overwhelming passion, but I am feeling love.
I’m even starting to love the dullness of our routine, the everyday stuff. Not in a traditional way (I could never be traditional), but in our weird, wonderful, unconventional way. Our little strange family.
Because you accept me. And I accept you. You love my weirdness. And I love yours.
And for that, for all of that, I thank the universe again. For giving me this gift. For giving us a second chance. For showing me what real love looks like.
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melpfleghar · 1 month ago
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melpfleghar · 1 month ago
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Amaram-se cedo,
como quem encontra um abrigo em chamas.
Havia ternura, havia verdade,
mas não havia tempo dentro de si.
Faltava chão, faltava calma,
faltava maturidade para amar sem medo.
E mesmo assim, a vida floresceu
Um filho, semente no meio do vendaval.
Pequeno milagre nascido do caos e do afeto,
com olhos que carregavam o que os dois ainda não sabiam ser.
O amor não acabou, apenas se recolheu.
Foi esperar em silêncio que os dois se tornassem casa.
Porque amar é mais do que sentir
é saber ficar, mesmo quando o outro está em tempestade.
Vieram os anos.
Vieram as pausas.
Vieram os encontros com a própria solidão.
E aos poucos, cada um foi voltando para si.
Aprendendo a não fugir, a não culpar,
a não buscar no outro o que faltava dentro.
E então, sem promessas, sem urgência,
o reencontro.
Os mesmos olhos, agora mais serenos.
Os mesmos sonhos, agora com raiz.
Os mesmos valores, agora encarnados em gesto.
Não era mais paixão que arde,
era amor que permanece.
Não era mais fogo que consome,
era lareira que aquece sem pressa.
E o filho, agora crescido, viu nos olhos dos dois
o que um dia tentou explicar com o coração de criança:
“Vocês ainda eram, só não sabiam como ser.”
Hoje, eles não precisam se agarrar —
se escolhem.
Não precisam se justificar
se entendem.
Não querem o amor de antes
constroem o de agora.
E quando se olham, sabem:
O amor verdadeiro não é aquele que nunca falha,
mas o que tem coragem de voltar
quando finalmente aprende a ficar.
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melpfleghar · 2 months ago
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Cerveja ou vinho?
Ela o conheceu numa sexta-feira de clima agradavel, num bar bonito, discreto, com luzes leves e uma música que permitia conversas sem gritos, não exatamente a musica que ela gostava mas um lounge agradavel. Um desses lugares que parecem combinar com começo de história.
Mas ela já não esperava histórias, no máximo, bons encontros.
Ele tinha aquele ar reservado, enigmático, que atiça a curiosidade de quem gosta de gente. E ela gostava de gente.
Logo nas primeiras taças, ela percebeu: ele era evasivo. Respostas curtas, olhar que desviava, como quem teme ser visto de verdade.
Ela perguntava com genuína curiosidade, não para invadir, mas para entender.
Ele contornava, desconversava, respondia com um "é, então…" e um sorriso que parecia pedir desculpas por não saber dizer mais.
Havia algo nele que não se dizia com palavras. Um certo ar melancólico que pairava mesmo quando ele sorria, como se estivesse sempre em outro lugar, meio distante, meio preso dentro de si.
Ela percebeu isso logo nas primeiras trocas. Não era tristeza explícita, mas uma ausência sutil.
Um olhar que parecia carregar memórias que ele não contava. Ela conhecia bem aquele silêncio…
Já tinha morado nesse mesmo lugar, um lugar onde a dor é silenciosa demais pra ser nomeada, mas presente demais pra ser ignorada.
Era curioso como, mesmo em silêncio, ela conseguia escutar.
Sentia a angústia dele nas pausas, nos gestos contidos, na dificuldade de manter contato visual quando o assunto se aproximava demais da alma. Ela sabia que ele estava machucado.
Não sabia por quem, nem por quê, mas reconhecia no jeito dele uma dor que ainda não tinha tido espaço pra ser curada… e talvez por isso que ela se entregou tanto.
Porque viu nele algo que já foi dela.
E quis, de alguma forma, ser leveza onde ele só conheceu peso.
Falava de música, de viagens genéricas, de trabalho com frases medidas. Não era grosseria, era ausência…
O álcool foi dissolvendo um pouco as paredes, e por um instante a conversa até pareceu fluir.
Riram de besteiras, trocaram histórias de vida, falaram mal de aplicativos de namoro.
Mas mesmo ali, nas piadas e leves confissões, havia um muro invisível que ele mantinha firme; e ela fingia que não via.
Ela, por outro lado, era o oposto disso.
Tinha esse jeito de ir tirando a maquiagem emocional logo no primeiro brinde.
Porque não saber fingir era parte de quem ela era.
E se abrir não era carência, era coragem. Ela não esperava que ele fizesse o mesmo.. nem achava que todos deveriam.
Perguntava muito, ria fácil, falava com as mãos. Tinha aquele jeito de quem é intensa, mas leve.
Uma mistura improvável de profundidade com bom humor… dessas pessoas que contam traumas como se estivessem narrando um episódio de série, mas com afeto.
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melpfleghar · 2 months ago
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Minha irmã de caminho,
Quantas vezes você se perguntou onde foi que se perdeu?
Quantas vezes amou tanto, que acabou se apagando na tentativa de ser escolhida?
Eu sei. Eu já estive aí... entre o brilho que queria manter e as sombras que aceitei por medo de ficar sozinha
Ser mulher nesse mundo é caminhar numa corda bamba entre a força e o cuidado
Nos ensinaram a amar antes de existir por inteiro
A entregar antes de compreender o que merecemos
E quando sangramos por dentro, dizem que estamos exagerando
Mas não é exagero, é exaustão
Exaustão de nos diminuirmos para caber
De duvidarmos do nosso valor porque um homem não soube reconhecê-lo
De tentarmos curar as dores que não nos pertencem
como se amar fosse carregar a bagagem emocional de alguém que não quer olhar pra si.
E veja, eu não escrevo isso para colocar muros entre nós e eles
Eu sei que muitos também carregam feridas que ninguém ensinou a curar
Homens que temem o abandono, mas fogem da entrega
Homens que projetam suas inseguranças nas nossas costas
e nos chamam de intensas, instáveis, difíceis...
quando tudo que queríamos era reciprocidade.
Mas, irmã, não somos depósito da dor alheia
Não somos metade de ninguém
Nosso amor não precisa se provar à custa da nossa sanidade
Nosso corpo não deve ser campo de batalha entre ego e afeto
Então, se hoje você está cansada, confusa, querendo voltar para alguém que não sabe te receber...
respira.
Não se traia por medo de estar só
Não silencie sua intuição para ser aceita!
Não lute sozinha por uma história que deveria ser a dois
Você pode amar e ainda assim partir
Você pode ser doce e ainda assim dizer não
Você pode cuidar e ainda assim escolher a si mesma
Que essa carta seja um lembrete:
você não precisa ser menos para merecer amor.
Com todo meu afeto,
de uma mulher que também está aprendendo a lembrar de si.
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melpfleghar · 3 months ago
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AMORES FRÁGEIS
Ela o conheceu num tempo em que estava reconstruindo a si mesma. Tinha dado a luz há um ano e ainda carregava nos olhos o peso doce e feroz da maternidade recente. Ele, alguns anos mais novo, parecia olhar o mundo com uma mistura de descaso e encanto, como quem ainda não sabia que crescer é, muitas vezes, abrir mão das certezas.
A princípio, foi difícil. Ele não era do tipo que se entregava fácil, carregava a frieza de quem aprendeu cedo a esconder a própria fome de afeto. Mas havia algo na forma como ele a fazia rir que a desmontava, como se de repente o mundo todo coubesse na dobra de um sorriso torto. Ela, com os olhos abertos demais e o coração em desalinho, entrou na história como quem sabe que não vai durar, mas insiste mesmo assim.
Amaram-se com uma urgência sem nome. Era um amor de pele, de carne, de silêncios que diziam mais que as palavras. Um sexo que não deixava dúvidas, que fazia esquecer o tempo, o medo, a falta. Mas também havia a distância: não só dos quilômetros que ela percorria até a praia para vê-lo, mas da diferença que existia entre os dois; ela cheia de mundos, ele fechado no próprio.
Ela o queria presente, ele era feito de ausências. Mas quando a abraçava, era como se o mundo todo parasse. Havia ali um abrigo breve, mas inteiro.
Brigaram. Muitas vezes. Amavam-se no desequilíbrio: em algumas esquinas eram perfeitos, em outras, completos desconhecidos. E no fundo, ela sempre soube .. mesmo quando fingia não saber, que aquilo teria fim. Só não queria que fosse tão cedo. E não queria que doesse tanto.
O fim veio como uma maré que não avisa. Foi ruim, como quase todos os finais. Mas aos poucos, o que era dor virou memória, e o que era ausência virou espaço. Ele ficou, de algum jeito, mesmo tendo ido. Ficou no cheiro de maresia, nas risadas que ela não consegue mais ouvir sem sorrir sozinha, e até nas desconfianças que ele tinha sobre o mundo. Que, no fim das contas, faziam mais sentido do que ela gostaria de admitir.
Hoje, eles se falam de vez em quando. Sem a urgência de antes. Sem o desejo que queimava. Só com o afeto calmo de quem sabe que viveu algo raro. E, às vezes, nas noites em que o silêncio pesa mais que o sono, ela se pergunta se ele também se lembra daquele verão em que, por um breve instante, foram tudo o que conseguiam ser.
E se sente grata. Por ter sido. Mesmo que por pouco.
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melpfleghar · 3 months ago
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Silêncio
Estar só não é ausência —
é retorno.
É o momento em que a alma se recolhe
pra lembrar de quem é, sem espelhos.
O silêncio que hoje pesa
é o mesmo que, amanhã, vai te devolver leveza.
Não é vazio —
é um campo fértil, antes da primeira flor.
É semente viva, quieta, em preparo.
Você não está se perdendo.
Você está se plantando.
E mesmo que por fora tudo pareça inverno,por dentro…
você já começou a florescer.
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melpfleghar · 3 months ago
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A Linha Tênue
Há uma linha sutil entre ser quem somos e nos escondermos atrás disso. Às vezes, chamamos de autenticidade o que, na verdade, é defesa — a armadura que vestimos para não sermos feridos outra vez.
Agimos com dureza e chamamos de sinceridade. Afastamos e dizemos que é liberdade. Mas, no fundo, é só medo: de sermos vistos de verdade, com nossas rachaduras expostas ao toque de alguém.
Ser autêntico não é ser impenetrável. É ter coragem de dizer: “eu sou assim, mas também estou tentando ser melhor”. É deixar espaço para o outro sem se apagar. É colocar empatia entre o que sentimos e o que fazemos.
Porque, no fim, não queremos ser lembrados como quem se defendeu tão bem… que acabou sozinho.
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melpfleghar · 3 months ago
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"Coisas que afundam sozinhas"
Ela começou a evitar espelhos por volta dos dezesseis. Não foi de repente. Primeiro deixou de se olhar ao acordar, depois ao escovar os dentes. Um dia percebeu que passava semanas sem saber o próprio reflexo.
Havia algo nela que parecia ter sido arrancado — mas não de forma visível. Era como se alguém tivesse entrado pela porta dos fundos da alma e feito uma bagunça silenciosa. Nada estava exatamente fora do lugar, mas tudo parecia errado.
As pessoas continuavam falando com ela, e ela continuava respondendo. Mas o som da própria voz soava como gravação antiga, distante.
Às vezes, ela sonhava com águas escuras. Não o mar — era um tipo de poço, sem borda, sem fundo. Nele, ela jogava palavras que não sabia usar: confiança, toque, abrigo. Algumas palavras afundavam rápido. Outras boiavam por dias, até cansarem.
Na escola, sentava sempre no mesmo lugar, perto da janela, como se o lado de fora fosse um portal possível. Não era. Mas imaginar ajudava. Imaginava-se vazia de lembranças, como uma casa limpa depois da reforma.
As pessoas perguntavam se estava tudo bem, mas só de vez em quando. Ela havia se tornado boa em parecer ocupada. Aprendera a sorrir com os olhos fechados.
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