Em busca de liberdade
As asas que disponho
São poesia e a verdade
3 notes
·
View notes
8 notes
·
View notes
0 notes
0 notes
Source
13K notes
·
View notes
é engraçada essa antiga e mais forte convicção de que tínhamos de ser o que somos agora.
1 note
·
View note
Qualquer um poderia escrever isso
O passado assombra a juventude
nisso vão correr os nossos
melhores e decisivos anos
a antropofagia do ódio vai nos consumir
no entanto consumiremos
e isso será bom para o país
0 notes
Eles não são monstros
São homens em fúria
Homens que se odeiam
pelo papel inatingível
de homem de bem
3 notes
·
View notes
É triste explicar um poema. É inútil também.
Um poema não se explica. É como um soco.
E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida.
Um soco certamente te acorda e, se for em cheio,
faz cair tua máscara, essa frívola, repugnante,
empolada máscara que tentamos manter
para atrair ou assustar.
Se pelo menos um amante de poesia foi atingido
e levantou de cara limpa depois de ler
minhas esbraseadas evidências líricas,
escreva, apenas isso: fui atingido…
Porque há de ser festa aquilo que na Terra
me pareceu exílio:
o ofício do poeta.
Hilda Hilst (via eu-sem-poesia)
562 notes
·
View notes
Eu estou muito mais próxima do povo do que posso imaginar.
0 notes
Eu sei o que é ter uma flor selvagem
no peito
solo e flor sofrem embora a flor
não saiba.
0 notes
Vegetal
Eu não desejo nascer
como flor selvagem no seu peito
mas que você me escolha ainda semente
e me cultive
que eu cresça conforme me seja dado
espaço necessario
que frutifique se puder.
1 note
·
View note
0 notes
Explicação da Eternidade
devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
José Luís Peixoto
0 notes
Bem dito o que vem em nome do esquecimento
Meu esquecimento te salva do meu ódio
aos que chegaram pela carne
dos que vieram pelo sangue
pelo sono
do que me trouxe a violencia
e mesmo dos que vieram pela vontade
0 notes
A noite de vodka e chá
Quando me dizem
Primeiro amor
Digo
Não o conheci bem
Não o conheci bem
A partir disso posso entender
Todo o resto
De ser uma pessoa que pensa triste sobre o amor
Como se eu ainda colhesse
Como se ainda descesse com a colheita
E cantasse
Pensando no primeiro amor
1 note
·
View note
0 notes