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mescrita · 9 months ago
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Num mundo onde as pessoas fazem o que querem com a vida dos outros
Conversas Escritas
Final do dia. O que é o final do dia para si?
Final do dia é uma informação genérica que serve para combinar uma cerveja com um amigo e aparecer a hora o jantar. Mas não pode ser a informação que uma escola pública fornece aos pais sobre quando ficam disponíveis os horários escolares. Há muita coisa para planear, toda uma vida em suspenso por causa de uma informação que é prestada quando aos professores apetecer, sem lógica, sem explicação, sem regra. Pelo menos na escola do meu filho é assim.
- Eu só quero saber quando vão disponibilizar o horário?
- Lá para as 18h…
- Posso falar com a secretaria?
- Já saíram, fecha às 16h…
- Está alguém da direção com quem possa falar?
- Não pode, dizem que não querem ser incomodadas, estão a terminar os horários?
Tal como na Justiça, e em muitos outros setores do estado, a cultura de gestão instalada tem de ser revista rapidamente. Já basta a pobreza em que vivemos e a falta de disponibilidade financeira para pagar melhores salários.
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mescrita · 1 year ago
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Conversas escritas
mescrita 20 dezembro 2023
A intensidade dos últimos dias tem sido tal que nem dei pelo reboliço política em que o meu pais se encontra. O que aí vem não augura nada de bom. Enfim, também nada de novo. Mas desta vez a crise social, política e económica que atravessamos está por todo o lado. Europa, USA, e até na América Latina. Não vai ser fácil sair deste contexto de miséria, e vai demorar algum tempo. O melhor mesmo é enfiar a cabeça no trabalho e seguir em frente. A Europa está sem soluções políticas para alimentar a economia, e têm mesmo de ser a força dos empreendedores, e dos trabalhadores a dar a volta a isto. Afinal de contas é sempre assim. Com mais ou menos pressão são sempre os mesmos a fazer isto andar. Repito, o que aí vem não agura nada de bom, e a força do trabalho por si só não vai chegar como em outros momentos de crise. Será mesmo muito importante ter muita atenção aos movimentos sociais e políticos em todo o mundo, fazer uma leitura clara de todos esses movimentos, recorrer a fontes credíveis para nos informarmos, sem que nos suguem o pensamento. Este é o tempo de quem passa dificuldades, de quem precisa de alimentar a suas famílias, de quem empreende, e de quem acredita no seu trabalho. Este é um tempo de luta diária em que cada movimento pode produzir um erro que tem de ser reparado imediatamente. Não é possível esperar por outro tempo quando se de têm bocas para alimentar. Catastrófico este texto? Era bom que o fosse.
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mescrita · 2 years ago
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Conversas escritas
A propósito das declarações de Elon Musk on AI: 'There will come a point where no job is needed.' https://lnkd.in/dkkKPicY (via Pedro F. em rede social aqui ao lado).
Importa lembraraque que: As ferramentas tecnológicas foram sempre usadas para disfarçar a incompetência de líderes políticos e servir empresários com intenções menos claras ou despropositadas. É verdade que um mundo mal servido de liderança política ou sem empresas saudáveis será sempre um mundo com menos tudo onde o emprego se inclui. Mas as ferramentas tecnológicas usadas adequadamente e com bons propósitos serão sempre geradoras de melhor sociedade e mais capacidade para as pessoas construírem, mais dignidade, e lutarem por menos desigualdade para si e para os outros. Como costumo dizer, a mossa que o martelo provoca depende sempre de quem o usa, para quê o usa e com que intenções. #mescrita
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mescrita · 2 years ago
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no Expresso:  Abusos no CES: Boaventura assume eventuais “comportamentos inapropriados”
#mescrita 4 de junho de 2023
Opinar e julgar de forma grotesca e vil os atos idiondos de um cidadão é tão ignóbil com o ato de o defender cegamente, e chega a ser penoso o silêncio dos que o idolatram. A importância de pessoas equilibradas como as autoras do artigo que denuncia este tipo de comportamentos inapropriados, e simultaneamente a coragem do visado em pedir desculpa e reconhecer o seu grave erro, deixa-me mais confiante no que diz respeito aos valores da sociedade. Quanto às consequências, fica nas mãos de quem tem capacidade para julgar. Mas o despedimento com justa causa é aos meus olhos evidente.
https://expresso.pt/sociedade/2023-06-04-Abusos-no-CES-Boaventura-assume-eventuais-comportamentos-inapropriados-mas-rejeita-a-pratica-dos-atos-graves-de-que-foi-acusado-a941e961
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mescrita · 2 years ago
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Renfe impulsa su internacionalización y pone el foco en la apertura de Portugal
“Fuentes del sector ferroviario apuntan a elEconomista.es que uno de los objetivos de la compañía pasaría por operar en solitario la línea Coruña-Santiago-Vigo-Oporto-Llisboa”
#mescrita 6 de maio 2023
Portugal não tem nem estratégia, nem capacidade de levar a cabo seja que projeto for enquanto a administração pública não apostar na competência. Dificilmente acontecerá enquanto apostarmos em agentes políticos em que a vaidade, a petulância, e a promiscuidade forem motivo de eleição entre os seus pares. 
Nós os portugueses babamos com a informação que nos passam sobre quem nos dirige e aceitamos como bom tudo o que nos colocam na frente, não verificamos, não lemos, não colocamos em causa e nem sequer nos damos ao trabalho de escolher. A era dos meninos instagramáveis está aí cheia de potência e razão sem perceber nada do que se deve e pode fazer em prol do crescimento de um país e dos seus habitantes, sejam estes por razão de berço, escolha temporária ou definitiva. Só olhando para o bem-estar das pessoas e a sua qualidade de vida é que se pode construir uma sociedade justa, livre e reformista. A reforma dos sistemas e a sua adaptação às exigências de uma sociedade qualificada não se compadecem com longas pausas para estudos e análises, entre vaidades e demonstrações força de poder vazio. Faz-se na tranquilidade do conhecimento técnico e da competência, com a seriedade dos que se rodeiam dos melhores a dedicar o tempo em que governam, a fazer o seu melhor sempre com o propósito de levar mais longe as suas capacidades em prol de um destino comum.
O nosso destino nos últimos anos tem tido uma forte tendência, salvo algumas exceções, a entregar-se à mediocridade, aliada ao exercício da transformação de um sapo em príncipe. Os autores dessa transformação deixam de o ver como sapo e iniciam uma contínua e exacerbada caminhada em convencer os outros que ali está um príncipe. Enquanto os sapos nos entretêm com as suas danças na ilusão de os vermos príncipes, e forçam que os seus estudos indicam que a sua ideia é a melhor, mesmo aqui ao lado fazem-se incursões económicas sem grande alardo que mostram a miséria das simuladas reformas que os sapos não conseguem colocar em prática. Valham-nos os espanhóis que constroem soluções e serviços, para eles, é óbvio, mas que nos beneficiam mais que as danças dos sapos.
Leia aqui a notícia o El Economista
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 15 de abril 2021
Um dos meus heróis de vida passou-se, Xanana Gusmão esbofeteou uma mulher. Não importa, pelo menos para mim, a razão. Xanana Gusmão está doente, perdeu a noção da realidade, acha-se poderoso e que pode exercer a autoridade impondo a sua vontade. Tendo em conta quem é, o treino, e o preparo que teve para exercer cargos de dimensão política após a libertação do seu país, é por de mais evidente que está doente. Tendo em conta quem é, estava na hora que quem pode falar menos e ir até Timor convencê-lo a vir até Lisboa tirar umas férias, e consultar um especialista que o acompanhe, que o medique, e que lhe dê apoio. Não é hora de fazer julgamentos, nem de arranjar desculpas, é hora de ajudar Xanana a libertar-se das perturbações que o atormentam. Na verdade parece simples a minha solução mas não é , porque é difícil as autoridades portuguesas reconhecer a importância de tratar a doença mental. Não sendo esta uma prioridade dentro de portas vão lá agora importar-se com quem um dia nos salvou a honra, depois de lhe termos virado as costas.
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 26 de janeiro 2021
É certo que temos uma pandemia para tratar, e que há pouca cabeça para pensar no futuro próximo, quanto mais num futuro a médio prazo. Mas é certo também que se não pensarmos nesse futuro a médio prazo podemos sair de uma pandemia e entrar noutra logo de seguida, não mortal, mas altamente contagiosa. Por isso importa tratarmos do interior de Portugal. Com regionalização ou sem ela o que importa é levar aos concelhos do interior de Portugal mais emprego, mais diversidade, melhor qualidade de vida. Não é difícil fazê-lo existem várias receitas peguem na que quiserem mas façam-no bem feito e depressa. Portugal não pode ser um país radical, tem de continuar a ser um país onde a democracia, a multiculturalidade, e a diversidade reinam. E há que acrescentar a isso a preservação ambiental, a educação tecnológica, e a inovação. Não é tão difícil como se possa pensar basta querer. Mas este querer tem uma urgência, é que se não quisermos, perdemos na nossa independência, e a liberdade que outros conquistaram por nós.
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 9 de dezembro de 2020
O débil resultado obtido na avaliação internacional aos resultados do ensino da matemática em Portugal, nomeadamente no que se refere aos alunos do 4°ano, têm como base a má aptidão que os decisores políticos nacionais têm para enfrentar problemas de uma forma geral. Todos fomos confrontados com uma acesa troca de palavras entre atual e anterior Ministros da Educação, num a "culpa é dele" proporia dos alunos de 4° ano. Ora se quem tem a responsabilidade de gerir um sistema que provê soluções para a qualidade do ensino, tem a mentalidade de um moço de nove anos a coisa não podia ter bom resultado.
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 1 de maio 2020
Leio a correr sobre o regresso do futebol. Procuro por curiosidade o que se está a fazer noutros países. Chego a conclusão obvia, embora eu não quisesse ver porque até gosto de futebol, que os nossos dirigentes são gente sem escrúpulos, com falta de educação e ultrapassados pelo tempo. Nomeadamente o do meu clube que tem dimensão e poder para fazer muito melhor e não faz pela mesquinhes doente em volta de meia dúzia de nadas. O governo de Portugal o que faz? Alimenta a estupidez, dá-lhe jeito, o futebol sempre distraí.
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 21 de jubho 2020
Não, não sou um exemplo nem quero ser. Longe, estou muito longe de atingir a nota média. Moralismo também não é comigo. Mas ao ler nos OCS que a Dinamarca proíbe a entrada dos portugueses ou que os portugueses foram proibidos de entrar em 10 países. Não posso deixar de me indignar. O jornalismo não serve para fazer pressão. O jornalismo informa, esclarece e dá espaço de opinião a quem tem conhecimento científico superior para o fazer. Não podemos fazer o que queremos com a informação que temos e depois vir pedir desculpa. Assim fica difícil apelar a que nos leiam porque fazemos as coisas bem. Perdemos credibilidade. O que acontece é que há países com regras na primeira fase da abertura de fronteiras na Europa, regras essas defendidas por cada estado membro, com o conhecimento e a aceitação dos membros com assento no grupo  países de Schengen e Portugal está lá, tal como a Dinamarca e outros 24 países. Por isso não se trata de uma proibição.
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 31 de maio 2020
Não está em causa, para mim, a competência. António Costa e Silva é um gestor de excelência. Embora eu não concorde com a opção dele em vender a parte da Gulbenkian da Partex, por entender que a longo prazo é uma má opção. Não posso deixar de aceitar, que sendo uma opção, a sua decisão foi coerente com as intenções da Fundação e do Governo do Portugal. Por isso cumpriu o seu papel.A mim o que perturba é a arrogância sem razão. "Os portugueses não estão habituados a pensar nem a planear." diz António Costa e Silva. Frase ampliada com força pelos média. Mais ou menos o mesmo endeusamento que os colegas dos jornais de economia tinham com Bava. Comparando sem querer comparar. O que vem aí é alguém muito competente mas é um ser humano. Aguardemos, sem tentar adivinhar o que traz consigo, pois pode não ser água benta. Nesta fase precisamos todos de nos conquistar uns aos outros não de encontrar um Deus.
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mescrita · 4 years ago
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Conversas Escritas
#mescrita 03 de abril 2020
O Jornal da Noite da SIC, o único que ainda vejo, e vou continuar a ver, abriu com destaque da notícia do incentivo/desafio do governo para que as empresas portuguesas fabriquem mascaras, luvas e batas. Assim o governo em vez de comprar a empresas estrangeiras compra às portuguesas. Mas o Jornal da Noite esqueceu-se de dizer que as regras de compras internacionais obrigam o governo a dar garantias que não tem de dar às empresas portuguesas e que normalmente o governo paga, às empresas portuguesas, a 12 e a 18 meses. Sim, sim, ponham-se a pegar-se comigo porque estou a fazer critica política e que isso não ajuda em nada este momento. O que não ajuda é o Estado portugueses não ser de confiança e os sucessivos governos terem construído esta relação de desconfiança permanente com as empresas portuguesas. Quem levantar o "cu" da cadeira para fazer seja o que for para o Governo,  arrisca-se a ficar pior do que planeia ficar. Mas o que deveria estar a acontecer era os empresários a lutar para fornecerem bem, com qualidade e depressa o Estado. Na esperança de melhorar as condições dos que estão na frente de batalha e conseguir, com o dinheiro que o Estado paga pelo seu trabalho, manter empregos.
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 7 de Junho 2020
As pessoas que se revoltam contra o racismo sem nunca ter passado por ele e que tratam o tema, assim como uma espécie de "coitadinhos" dos pretos, merecem ser tratados por igual. Fazem-me rir. Condescendência racial, de gente inteligente, é pior que racismo. Eu sei do que falo, tive a felicidade da minha avó ter tido a liberdade de escolher um segundo marido e de nós dar um avô preto. Nem queiram saber o que é ser vítima de racismo, não queriam mesmo. Também não façam desta luta uma luta de esquerda e de direita, porque não é. É cultural, social e educacional. Olhem para a forma, por exemplo, como falámos dos negros na história. É só mudar o discurso. “Gritar não adianta, mais vale sentar e ler um livro, mesmo que seja um mau livro é sempre melhor" Júlio de Sousa, meu avô preto
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mescrita · 4 years ago
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#mescrita 26 de junho 2020
De repente as empresas públicas de transportes urbanos em Lisboa começam a reagir a sua própria incompetência e a criar supostas melhores condições para a circulação de pessoas nos seus veículos. Fica a ideia que é assim um pouco a toa sem planeamento, nada a que os portugueses, nomeadamente os trabalhadores, já não estejam habituados. Os Presidentes dos municípios afetados pelo crescimento de infetados deveriam colocar as suas polícias e fiscais municipais a controlar o número de pessoas que estão em cada autocarro ou metropolitano. Exercer a autoridade em nome da saúde de forma pacífica e eficaz. É só não deixar embarcar quando chega ao número máximo de pessoas que permita o distanciamento social. Já vem tarde mas tem de ser feito.6Fernando Sousa Silva, Mafalda Carvalhão e 4 outras pessoas
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mescrita · 4 years ago
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Conversas escritas
#mescrita 31 maio 2019 
Saí a correr e junto ao Tejo, estudantes, turistas e lisboetas refrescavam-se do imenso calor, refugiados em cada quadradinho de sombra. Então pensei como seria extraordinário se aquelas pessoas, e todos os que por alguma razão por ali passam, pudessem mergulhar nas águas do Tejo de forma a enganar o calor e seguir para as nossas vidas. O Tejo já tem uma praia assim, é em Abrantes, chama-se AquaPolis, era só fazer igual aqui em Lisboa. Porque não há razão para não deixar que se caia na água com este calor que agora se instala e tão depressa não se vai embora.
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mescrita · 6 years ago
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Conversas escritas: #mescritas 19 de junho 2019
Um tipo doente em casa liga a TV para ver alguma coisa que o distaria e a TV oferece-lhe: violência domestica, morte por atropelo de comboio, culinária com toda a gente a discutir, séries e filmes muito velhos. Sem poder olhar só queria ouvir algo que me confortasse. Imagino as pessoas que precisam desse conforto diariamente, é que nem o serviço público o oferece. Depois vem uma notícia que o panorama áudio visual está em crise e que o jornalismo é quem mais está a sofrer com esta crise. A sério?
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mescrita · 6 years ago
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Conversas escritas: #mescrita 15 de junho 2019
Causa-me algum incomodo quando oiço malta da minha idade a reclamar do barulho das festas de Lisboa, é que é assustador ver aqueles que há poucos anos enchiam as ruas com os seus gritos de bebedeira fosse festa ou não. Esqueceram-se que nesse tempo as pessoas tinham menos condições para se proteger das, hoje, alarvidades que fazíamos Bairro Alto fora. Hoje apesar de tudo a malta nova é bem mais civilizada e respeita mais os mais velhos, pelo menos a maioria de nós ensinou-lhes isso. Mas pior que no passado termos feito parte do que hoje reclamamos é termos durante todo o nosso caminho andado a desejar uma cidade de dimensão europeia ao nível das outras que visitava-mos, e mal conhecíamos, porque para além da bebedeira que apanhávamos na rua, por ela seguíamos cantando e rindo, e ainda acordávamos todos os que tinham o azar de escolher o mesmo hotel. Para fim de conversa viver no centro histórico de uma cidade europeia com este barulho todo significa que há gente para o fazer. Há quem queira ficar nos condomínios de Lisboa livre da populaça e do cheiro da sardinha. Se era isso que queriam perceberam mal, isso é na Quinta da Marinha, não é no centro de Lisboa. É caro? É para ricaços? Então deixem-se de se armar aos cágados e de fingir que são parte do que nunca cheiraram.
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