mginnya - Tumblr blog

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ginny olhou de soslaio para o homem que quase dormia no banco ao seu lado. conhecia ele de vista, mas nunca havia conversado e portanto jamais imaginaria que ele era estranho daquele jeito. “por que acho que todo mundo enxerga da mesma forma...?” não era sua intenção que a sentença soasse como uma questão, mas havia sido assim. “quero dizer, eu acho que as cores não existem de verdade, é tudo reflexo, não? esse negócio de luz e etc?” não sabia muito bem o que estava falando, confusa com as próprias palavras. “o sol não é amarelo de verdade, é branco. eu acho. não sei. por que está me perguntando isso?” desta vez havia uma pitada de irritação em sua voz. “eu não prestava atenção nas aulas de física! isso é física, né?” 

   parecia meio entorpecido, embriagado ou até mesmo sob o uso de uma substância ilícitas, o que não era o caso. blake era certinho demais para tal. sequer bebia álcool fora de situações sociais e nunca conseguira fumar um cigarro sem engasgar-se com a fumaça. naquele caso o homem apenas não dormira pelo que poderia ser equivalente a quase dois dias inteiros. e, de certo, isso influenciaria tanto em sua aparência, quanto na forma lenta a sua cabeça estava funcionando. “eu fiquei pensando… como você sabe que a cor que está enxergando é como ela é de fato?” murmurou, um tanto letárgico. piscava lento e virava os olhos para muse bastante sonolento. “porque eu sou daltônico. me disseram que o sol é amarelo e que o sapo é verde e eu acreditei. mas nunca pude provar. então, como você pode provar isso que está me falando? como você sabe que o sol é mesmo amarelo?”

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( 📲 mensagem para Noe): oi, sumida!

( 📲 mensagem para Noe): eu curti. adorei o vestido, a decoração, a comida e os votos, eu casamentos. amo o amor!  🥺

( 📲 mensagem para Noe): te vi também, você estava lindíssima, como sempre

THIS IS A TEXT MESSAGE FOR: @mginnya

[ ✉️ ]: hey [ ✉️ ]: vi vc no casamento mas não consegui dar oi… [ ✉️ ]: curtiu ele? 

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( 📲 mensagem para Allie): vc ficou com ele mesmo sabendo que ele era escroto?

( 📲 mensagem para Allie): amiga, se respeite!!! vc não achou sua boca no lixo

( 📲 mensagem para Allie): mas ele beija bem, pelo menos? importante saber

THIS IS A TEXT MESSAGE FOR: @mginnya

[ ✉️ ]: amiga [ ✉️ ]: minha amiga falou pra eu não ficar com um cara pq ele era escroto de acordo com ela [ ✉️ ]: só que a gente ficou mesmo assim…………  [ ✉️ ]: EU NÃO ACHEI QUE ELE IA ME BEIJAR MESMO OK??? [ ✉️ ]: só que minha amiga é mt brava sos  [ ✉️ ]: enfim eu vou ter que falar disso com vc ao invés dela  [ ✉️ ]: desculpa 

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cballie​:

“pode ser os dois, né… eu convidaria a cidade inteira se usasse o dinheiro deles nisso.” comentou com certo humor, preferindo não tornar a conversa tão séria. nada com alison funcionava de forma séria. “acho que sei…” falou baixo, aguardando para a outra mostrar o vestido. “ah! meu deus! você precisa vestir algo assim. vai ficar muito lindo!! e por favor, me convida para te ver assim.”

o comentário de allie havia sido perspicaz, porém ginny não queria demorar-se demais pensando sobre política. então ficou em silêncio, apenas aguardando a outra resposta. “grace kelly é icônica! ela se casou nos anos 50 e o vestido dela segue sendo atemporal, bastante copiado. é lindo, não é?” estava animada e isso era visível em sua expressão, assim como sua voz. “claro que irei te convidar. não quero nem me casar se as pessoas não puderem ver como estarei bonita. fugir para vegas e casar lá? eu jamais faria isso!” riu, pensando em como a ideia soava absurda. 

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assim que percebeu que bexley estava no mesmo ambiente, o primeiro impulso de ginny fora sair correndo. porém não queria que a outra percebesse que a afetava tanto, mesmo que fosse óbvio, portanto apenas voltou os olhos para o espelho, passando as mãos delicadamente pelos fios escuros, tremulando rapidamente ao ouvir a voz da loira. demorou alguns segundos para responder, porque não sabia bem o que responder. não queria admitir que ela estava certa, mas... ela estava certa, afinal de contas. “sim, é horrível.” soava um tanto derrotada, evitando olhá-la. ”eu também não quero brigar. estou cansada disso. consegui até mesmo me acertar com todric.” contou, finalmente virando as orbes na direção de bexley.

                               Os votos matrimoniais tinham sido tão estranhos que Bexley sentia-se até mesmo um pouco tonta, pedindo licença às pessoas para poder ir ao toalete. Ali, longe dos olhares de todo mundo, respirou fundo, apoiando-se na bancada para organizar os pensamentos antes de decidir retocar a maquiagem. Tinha acabado de retirar o rímel da bolsa quando viu @mginnya​​ no reflexo do espelho. Aquilo foi o suficiente para fazer Waller suspirar e deixar os ombros caírem cansados. — “Não precisa fugir, não, ok? Pensei ter deixado claro que não quero brigar contigo. Aquele dia na loja eu estava tentando te ajudar, só isso. Já provou o produto que comprou? É horrível, não é? Juro que tentei te alertar.” Comentou, finalmente ajeitando a maquiagem.

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assim que avistou rolf andando em sua direção, ginny deu um sorriso. apesar do término em termos estranhos, era impossível não sorrir com o rapaz. “não existe tanto isso de par, a maioria são apenas amigos com amigos, como meu caso.” enunciou, porque achava que um casamento no qual todos os convidados deveriam ir em duplas seria... cafona demais. “eu vim com o graham, por exemplo.” deu de ombros, pois a natureza de seu relacionamento com graham baseava-se apenas na amizade. “muito obrigada, você também está lindo. sempre foi, rolf.” elogiou, encantada com as vestes dele. “como você está? tem estado bem?” indagou, a sinceridade tocando sua voz. não tinha muito contato com rolf e raramente o via pela cidade. os caminhos pareciam nunca se cruzar, embora sempre por perto, como linhas paralelas.

𝒑𝒊𝒆𝒓𝒓𝒊𝒔𝒔𝒂'𝒔 𝒘𝒆𝒅𝒅𝒊𝒏𝒈 ;

o jovem nunca teve tantas relações amorosas assim para que contasse mais de um dedo na mão, por isso o fato de ter ginette como ex-namorada não lhe era uma recordação ruim, muito pelo contrário. sempre tiveram uma boa relação e mesmo com poucos desentendimentos sobre o relacionamento, eles puderam ter um término saudável; ou pelo menos assim pensava o lado de rolf. quando a viu, ficou extremamente deslumbrado por ela.  ───  wow…  ───  caminhou até ela pedindo a mão da mesma para que pudesse então girá-la.  ───  você não é o meu par, mas invejo quem quer que tenha te chamado! você ‘tá linda, ginny.  ───  não poupou o elogio, nem mesmo com vergonha de que ela pensasse diferente sobre essa reação, afinal: ele sempre foi gentil assim e não seria para menos com ela.     @mginnya​

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o exclamar da moça desconhecida distraiu completamente ginny de seu objetivo, que era a mesa de ponche. pretendia ingerir com um pouco só de álcool quando notou a presença da outra por perto. foi impossível não sorrir diante da animação dela, que afinal estava muito bonita também. “obrigada! você gostou?” perguntou, mesmo que fosse óbvio. “eu costurei, foi ideia minha e da minha chefe, calliope. o tecido foi uma boa doação dela também... devo quase tudo a ela.” respondeu, humilde, sem se envergonhar de ter precisado de tantas coisas. “você também está linda!”

Serena estava sentada mexendo em seu celular até ver a menina passar por ela com AQUELE VESTIDO. Seus olhos passaram lentamente pelo material e a menina teve que se levantar ao reconhecer a menina que estava ali usando. “Amiga? Que lindo!!” Ela disse, se aproximando dela, seus olhos mais no vestido do que na moça. “Você que costurou? O design também é seu? Onde comprou esse tecido?” E as perguntas não paravam.

@mginnya

[mginnya]

achava debby tão fofa que sentia vontade de apertar as bochechas dela, mas achava que não seria de tom bom tal atitude com uma mulher mais velha. mesmo assim sentia o coração aquecer com a visão de debrah apoiada nos cotovelos. “muito obrigada. você está tão linda também!” suspirou, pensando que todos poderiam usar vestidos de gala todos os dias. todos estavam mais bonitos do que de costume, afinal de contas. “eu vim com o graham, conhece? loiro, alto, bonito?” explicou, dando algumas dicas para saber se ela o conhecia. “eu estou me divertindo sim. estou um pouco emocionada, mas está legal!”

     “que vestido lindo!” exclamou com um enorme sorriso na cara, daqueles que deixava os dentes separadinhos aparecerem e os olhos azuis sumirem. ver @mginnya​ tão bonita não era uma novidade para debby, tampouco seria para a outra ser coberta por elogios, a mais velha adorava fazê-los. “está se divertindo muito? veio com alguém?” apoiou os cotovelos sobre a superfície apenas para apoiar a cabeça e ter uma visão mais privilegiada da outra. 

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alcaska​:

       lutou consigo mesma para não fazer uma cara de nojo ao vê-la falar sobre amor verdadeiro. às vezes achava que não existia mais pessoas como aquelas no mundo até esbarrar com alguém assim e ver que estava mesmo bastante equivocada. “se é o caso, então espero que encontre o amor, então.” tentou soar otimista, o que de fato era. mas pra amor, ainda era muito estranho sorrir e agir com tanta animação. no então, a expressão logo sumiu de seu rosto, franzindo o cenho confusa. “hm, eu acho que não. não que me lembre.” a encarou por um tempo, pensativa e curiosa. “tenho uma cara muito comum, talvez seja por isso que você tenha essa expressão. mas a minha memória é realmente muito boa, e você tem um rosto característico demais para que eu me esquecesse.”

“eu também espero!” respondeu de maneira animada, um sorriso tomando o rosto. era esperançosa também e não se envergonhava de deixar claro. “não acho que seu rosto seja comum, acho que é bem característico também.” estreitou os olhos, buscando se recordar. “você já visitou o bibidi bobidi? é um ateliê!” talvez a moça tivesse encomendando alguma peça lá alguma vez. “ou então..” continuou, mas estava sem ideias. “talvez apenas temos algumas amizades em comum, desculpe. é que a sensação de não lembrar me irrita e tenho tido muito disso ultimamente.” confessou, um pouco envergonhada e bastante preocupada. e se estivesse doente como o pai? sequer queria pensar na possibilidade. 

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cowardlylicn​:

Assistia à Ginny cuidando da aparência com o lenço que oferecera minutos antes com um sorriso divertido nos lábios ao notá-la preocupada em como sairá nas fotos como se não soubesse que nem a lente de uma câmera fajuta era capaz de deixá-la feia. “Você se preocupa demais, Ginny.” Com o comentário, ele soltou uma curta risada ao negar com a cabeça, guardando somente para si o pensamento anterior. Então, a pergunta dela lhe arrancou a graça dos lábios, o fazendo encará-la em silêncio por alguns segundos, um tanto reflexivo. “Você sabe… Às vezes.” O às vezes de Todric na maioria das vezes significava o  sempre para coisas que ele tinha vergonha de admitir em voz alta quando estava totalmente sóbrio. “Eu pensava mais antes, agora, meio que não penso tanto, taaanto, sabe?” Continuou se afundando em suas justificativas a fim de fazer mais a si, acreditar naquilo do que propriamente a outra. A verdade era que ele pensava sim, e muito. Entretanto, a pergunta de Ginny o resgatou de suas paranoias, o fazendo direcionar seus olhos para ela e com uma expressão surpresa no rosto. “O buquê?!” Por que, raios, Ginny queria o buquê? Ela não tinha nenhum pretendente até onde sabia. “Eu… não sei.” Respondeu ao erguer os ombros em meio a uma careta que não conseguiu disfarçar. “Costuma ser né? Meio que um salve-se quem puder, acho que seus ossinhos não aguentariam o tranco.” Logo concordou com a teoria dela para desencorajá-a de ir até lá e disputar pelo arranjo de flores. “Vai ter tempo para brigar por outros buquês, relaxa. Veja só o prefeito, tá casando com seus… cinquenta e tantos anos? Não sei. Mas isso quer dizer que temos muito tempo pra encontrar alguém… né?”

“as vezes, hm?” questionou, sabendo o que aquele as vezes poderia significar. não pretendia persistir demais no assunto, temendo que pudesse levar a tópicos estranhos. “sim, o buquê! eu sempre quis um buquê, entende? é diferente quando a gente recebe flores e quando a gente conquista as flores.” lembrou-se rapidamente daquelas que estavam em sua sala, recebidas por um anônimo. queria saber se o remetente poderia ser todric, mas não fazia ideia de como descobrir. “você tem o costume de enviar flores?” questionou de repente, resolvendo deixar para lá a sutileza. “bem, ossos quebrados se recuperam né.. mas o buque desse casamento vai ser histórico. quem diria que esse esquisito iria se casar um dia? ainda mais com a clarissa? ainda estou meio sem acreditar.” confessou. adorava clarissa, mas nunca fora muito fã do prefeito. “o que? eu não quero me casar aos cinquenta. você quer?” perguntou, os olhos arregalados com a possibilidade. não se importava tanto com não ter nenhum pretendente no momento, o mais importante era ter um vestido bonito e uma festa legal, afinal de contas... mesmo assim ainda havia aquela parte que inconscientemente se voltava sempre ao romance. “não sei quanto tempo temos. sendo sincera, pode ser daqui trinta anos realmente ou daqui trinta minutos.” era estranho falar do assunto com alguém que achou ser sua pessoa certa um dia, mas estava determinada a manter tudo dentro do que era considerado normal.

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@bstdayevah @mginnya​

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moon gayoung ( fr. actress ) icons.

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arthcking​:

“ mas é um elogio, Ginnette. ” a repreendeu de brincadeirinha com um sorriso nos lábios, encarando os olhos castanhos da amiga, afinal, ele não sentia-se confortável em dançar com mais ninguém além dela.  Claro, ele dançaria com qualquer mulher do salão para demonstrar ser educado e gentil, mas era apenas com Ginny que Graham sentia-se tranquilo, em paz, como havia mencionado, relaxado. Ele assentiu diante do questionamento dela, arqueando uma sobrancelha e deixando um sorriso surgir em seus lábios. “ por que tanta preocupação? ” mas sabia do que ela estava falando, as marcas em seu pescoço haviam diminuído, mas não o suficiente para sumirem, no entanto, não doíam e nem ardiam mais, isso não queria dizer que ele estava livre dos pesadelos. Sentiu os dígitos de Ginny contra a pele de seu pescoço e no mesmo instante a sentiu queimar, não como quando estava alérgico, mas uma outra queimação, uma que desceu por todo seu corpo e instalou-se na altura de seu estomago, fazendo ele revirar de maneira estranha. “ a sra. Duncan se ofereceu para uma consulta, mas não achei… ” ele se calou, os lábios uma linha fina diante da dor do pisão recebido, mas que logo fora substituído por um sorriso gentil. “ não foi nada. ”

o questionamento dele pegou ginny de surpresa, que piscou algumas vezes rapidamente antes de responder. “por que eu não me preocuparia?” era inconcebível que não se preocupasse com qualquer uma das pessoas ao seu redor. com o pai doente, sempre sentia uma culpada de culpa por não ter se atentado aos sinais antes. não queria repetir o mesmo errado. percebeu a expressão de dor atravessar o rosto do amigo de forma rápida e quis morrer. para uma ex patinadora, era pouco graciosa. talvez estivesse apenas perdendo  jeito, afinal de contas. “você mente muito mal!” implicou com ele, sorrindo na tentativa de disfarçar a vergonha sentida. “está muito bonito hoje, graham.” decidiu elogiá-lo, analisando os padrões do terno dele. como uma pessoa apaixonada por moda, era impossível não prestar atenção em cada detalhe e sorrir ainda mais ao perceber que sim, o terno combinava com os olhos do rapaz. um pouco ousada, ginny se aproximou um pouco mais do amigo apenas para que pudesse sentir melhor o cheiro do perfume usado. e o cheiro dele. gostando a forma como todo seu corpo reagia a graham. “casamentos me deixam triste e romântica. acho que é contraditório porque romances costumam me deixar feliz, mas ao mesmo tempo parece que eu sou uma fracassada... romanticamente falando. namorei três vezes e nenhum deu certo. sou grata pela experiência, mas será que nunca irei me casar? nunca vou ter a oportunidade de fazer meu vestido de noiva e organizar uma festa como essa?” sabia que soava mais como se estivesse preocupada com os afazeres da noiva do que ser uma noiva em si, no entanto era mesmo romântica, do tipo que gostava de viver histórias de amor e bem, todas as suas haviam dado errado em algum momento. “eu sou a única a me sentir assim? afetada por essa atmosfera?” perguntou, os olhos virados para o amigo, próximo o suficiente capaz de perceber cada manchinha que permeava os olhos azuis. era quase hipnotizante. 

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cballie​:

“não sei, mas gostaria de dizer o mesmo… e perguntar o preço disso.” brincou ao final, rindo baixo de si mesma. “sério? como é seu vestido? prometo que não vou roubar a ideia.”

“o preço também me deixa intrigada!” comentou em voz baixa, pensando que até mesmo o guardanapo parecia ser de alta qualidade. “será que foi feito com dinheiro desviado do povo? ou o ateliê de clarissa realmente fatura tanto?” indagou, interessada nas possíveis fofocas. e então seu rosto iluminou-se ao pensar nas inspirações. “sabe grace kelly? kate middleton? gosto de cauda longa, renda e grinalda!” proferiu, um suspiro tomando conta de sua pronúncia. pesquisou rapidamente os modelos citados no celular e mostrou para a loira.

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cowardlylicn​:

Não entendia porquê Ginny se esforçava tanto em disfarçar sua comoção com casamentos ou tudo que é romântico por assim dizer. Não era como se ele não a conhecesse mesmo que estivessem naturalmente mais distantes. E conforme ela se justificava, Todric olhava ao redor, contemplando as pessoas e o lugar, concordando com a cabeça com tudo que ouvia e fingindo que acreditava naquela explicação. “Vocês, artistas, têm a alma sensível a essas coisas né… Tô sabendo.” Comentou, se esforçando para não parecer uma ironia. “Isso explica as lágrimas.” Virou o rosto para fitá-la com um meio sorrisinho nos lábios, acabando por observar os olhinhos marejados da outra, o que fez o coração dele apertar dentro do peito. Era inevitável não pensar como estariam naquele momento se não tivessem terminado. Provavelmente estaria a consolando de outra forma que não fosse apenas ficar ao lado dela com as mãos nos bolsos. “Eu também fico assim com casamentos e com esses lances de amor.” Revelou sem ser, de fato, uma confissão. Quem conhecia Todric sabia que era um cara mais emotivo que os demais mesmo que ele tentasse esconder esse seu lado. “Só que eu tento segurar minha onda, sabe como é.” Deu de ombros. Nunca era tão simples como parecia ser. Retirou de seu bolso um lenço limpo e seco e ofereceu à ela. “Pega… Acho que você já molhou bastante esse daí e vai acabar borrando sua maquiagem que aposto que ficou horas fazendo.”

era estranho falar de amor com todric quando já tinha trocado tantas juras de afeição eterna com ele, no entanto sabia que era uma realidade a qual teria que se acostumar. aquele evento era uma chance de ficar perto dele sem brigar, sem fazer drama e de provar para ele e até para si própria que sim, poderiam ser amigos. “eu não sei como segurar a minha onda.” respondeu, a voz um pouco embargada, logo aceitando o lenço oferecido, limpando os cantos dos olhos. “você rem razão, passei muito tempo fazendo essa maquiagem.” respondeu, passando as mãos delicadamente também pelo vestido. “e estou bonita demais para sair com a cara toda borrada em uma foto, certo? preciso me controlar pelo bem da minha imagem.” ginny tentou sorrir, determinada a não deixar mais que nenhuma lágrima caísse. “você também fica pensando em quando será sua vez? e como vai ser?” perguntou, os olhos voltados para o casal de noivos. embora achasse que fossem um par improvável, estava feliz por terem encontrado o amor. “será que devo tentar pegar o buque ou vai ser brutal demais? não aguento ser empurrada, sou uma pessoa delicada demais.” proferiu, refletindo a respeito do cenário. “nah, acho que eu vou deixar para lá. quem sabe no próximo casamento se eu ainda estiver solteira?” não tinha pretensão alguma de se apaixonar ou iniciar um romance em breve, ainda um tanto traumatizada pela última experiência, mas sabia que as coisas sempre poderiam ser imprevisíveis. 

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derekten​:

“ginny! sou eu!” exclamou, até empolgado de ser alguém conhecido. “eu fui trancar a porta e forcei um pouco para ela continuar fechada… só que acho que quebrou? não sei, eu não consigo sair. quer tentar abrir por aí? ou chamar alguém?”

ao se certificar de que era mesmo o ex namorado, ginny se aproximou da porta, observando a tranca e tentando forçá-la. parecia inútil e bem, ben possivelmente já havia tentado a mesma tática. “isso emperrou? como um hotel chique tem um banheiro emperrado?” soltou com frustração, pensando no que faria caso algum outro homem chegasse no local. “eu vou tentar empurrar, pode ser?” faltou alto, esperando que o outro se afastasse da porta o quanto pudesse.