Pensamentos, dúvidas, tolices, ideias. Nada demais, só o não essencial.
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DEADPOOL & WOLVERINE(2024) - VAZIO, FUGAZ E EFICAZ

Não assista Deadpool & Wolverine!
Não assista, caso você espere por alguma grande reviravolta nos futuros filmes da Marvel. O fim da trilogia do Deadpool é justamente um final, não do personagem, mas um encerramento de todos os filmes Marvel que estiveram por anos no selo da Fox.
UM FILME VAZIO
Sim, o filme do mercenário tagarela é vazio, como base a narrativa decorre na vontade do personagem em não permitir o aniquilamento do seu mundo em meio ao caos dos multiversos. No caso, o medo do vazio é a força motriz que desenvolve tanto as pretensões de Deadpool em salvar seus amigos e a melancolia de Wolverine em não ter salvo os seus. Contraste esse demonstrado não só nos embates constantes entre os personagens, mas nas ideias que cada um tem sobre seu futuro, enquanto Deadpool mantém seu lema de "esforço máximo" para aniquilar seus inimigos, Wolverine faz isso como forma de expurgar seus demônios e erros do passado.
UM FILME FUGAZ
Como uma comédia básica, o filme é feito de pequenas piadas que moldam uma grande piada para um desfecho cômico. O auto-intitulado "Jesus da Marvel...ou Spook", Deadpool em sua estupidez é um personagem excelente, porém inexpressivo para todo o contexto dos filmes da Marvel e essa é a grande piada desse filme, trazer um alguém que almeja a grandeza de um messias, mas é um ser de inigualável burrice(qualquer semelhança não é mera coincidência).
UM FILME EFICAZ
Por fim, em meio a sangue, piadas e porradas, Deadpool & Wolverine é um filme que merece ser assistido por todos(+18). Descompromissado com teorias sobre multiversos, guerras e participações nos posteriores filmes do MCU, temos um encerramento bem conciso para personagens que nunca tiveram a oportunidade de se despedir, outros que nunca tiveram a chance de existir e alguns que tiveram ciclos encerrados por diversas vezes e como tudo indica ficará por até os 90 anos no personagem, como uma grande piada.
8/10
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A IRRELEVANTE LEVEZA DO NÃO SER
Cá estava eu, alguns dias atrás, com o corpo ereto na cama e olhos no teto escuro da noite(insônia), pensando na morte, sim na temível morte, mas não se preocupe caro leitor, não estava pensando no ato de morrer, mas na morte como um fim de ciclo onde não podemos prever ou esperar quando será. Por mais trágico ou difícil que seja, a morte é natural como finalidade para a vida, pois sem vida não há morte e sem morte não houve vida.
Para os mais puritanos a morte é um tabu baseado em medos e culpas, mas se em toda nossa irrelevância perante o universo conseguíssemos fazer da morte, uma lembrança, uma memória ou um apego.
Quando os meus mais próximos estiverem em seu repouso final, o que restará?
Será que lembrarei de tudo que passei com eles?
Quando a morte chegar na minha vida, será que lembrarão de mim?
Veja caro amigo, todos esses questionamentos serão irrelevantes diante do tempo e por mais difícil que isso seja, ninguém lembrará de nós como um ser humano físico e racional, mas lembrarão apenas dos nossos fragmentos da nossa presença, um ser metafísico que nunca existiu como corpo, apenas como memória de alguém. Todavia, isso já basta, pois toda lembrança é um fragmento de vida e toda morte é o "não-ser" mais nada, mas ser algo para outro. /Gn 3:19/
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|OUROBOROS|
PARADO EM MEIO AO CAOS ESTÁ MEU CORPO.
SEM PARAR MINHA MENTE ESTÁ NO MEIO DO VAZIO.
CORPO E MENTE SE CONSOMEM.
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Auto-sabotagem

Tudo que nos cerca é moldado em formas para que sigamos o padrão desejado na sociedade e influenciado pela mídia. Para isso são criados ideais do trabalho perfeito, da família perfeita e do corpo perfeito e quem não segue esses padrões precisa idealiza-los para ser "respeitado", basta a sua cor ou a sua classe e você já é considerado um ser abaixo dos moldes. Tudo isso fortalece a ideia do ser perfeito e aqueles que são bombardeados pelos males do consumismo passam a se achar um "produto" defeituoso. Queremos dizer que nossas vidas estão boas, mas essa é só uma mentira que contamos para nós mesmos e quando caímos na real de todos os males não visíveis e não divulgados que nos acometem, temos que nos segurar em um pequeno galho para não sucumbimos ao limbo.
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O CORPO MEIO VAZIO
Enchi o meu corpo de tantos sentimentos que não conseguia organizar minha mente em bons e maus momentos. Tudo que senti foi uma seca, um deserto de sensações, a fadiga do dia-a-dia esvaziou o meu corpo. Me escondi de mim mesmo e não me dei conta que estava viciado numa solidão exaustiva, na minha embriaguez busquei o nada, o sentir nada, o falar nada. Na minha cabeça quis me entorpecer para não deixar exposto o meu corpo meio vazio de sentidos.
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O INERTE PESADELO

Olhos abertos, corpo congelado em plena madrugada, tentei gritar e minha voz não saia, me mexi para fazer com que me escutassem, mas nada. A luz da lua entrava no meu quarto e trazia aquela presença que se aproximava na escuridão da noite, de repente um calafrio intenso subia a minha espinha, a sombra se aproximava, meus batimentos aceleravam. Tentei levantar os braços, tentei outro grito e simplesmente meu corpo não respondia, minha pele gelava enquanto meu coração fervia a cada minuto, como pura entropia.
Fechei meus olhos...
Respirei...
Novamente abri meus olhos, tudo estava no seu lugar e tudo estava tão real, mas uma sensação estranha aflorava dentro de mim, era medo. Olhei para uma sombra no fundo do quarto, sentia novamente o gélido ar noturno e então o vulto me encarou no meio das sombras.
Acordei, peguei meu celular, com a lanterna iluminei o quarto olhei em todos os cantos e tudo estava normal. Eram duas da manhã e haviam cinco ligações perdidas de um número desconhecido. Ainda com a lanterna acessa, caminhei pela casa, olhei a rua pela janela e não tinha nada, nem ninguém.
No banheiro, lavei meu rosto e no espelho vi os sinais de mais uma noite mal dormida, já era meu décimo dia com a paralisia do sono, pesadelo e realidade se misturavam na minha cabeça cansada. Enquanto passava a água no meu rosto comecei a sentir um gosto amargo, meu corpo passou a criar uma escama grossa, que tentei arrancar com pavor, passei a arrancar o mofo que se acumulava em mim.
Acordei...
Era outro pesadelo, agora já estava a beira dos nervos e a tensão e o suor preenchiam a minha cama, peguei o celular e nesse exato momento recebi uma ligação desconhecida, a sexta ligação naquela noite, atendi e o sussurro falou. A noite era longa e o pesadelo não havia terminado.
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Reflexões sobre luto e morte
Cresci pensando na morte como um tabu, uma coisa terrível, um sofrimento, mas trabalhar o luto e a morte como algo natural faz parte do amadurecimento.
Naturalmente, exceto em causos extraordinários, todos pais vão dar vidas a filhos e todos filhos vão enterrar seus pais, esse é o ciclo básico da vida.
Essa é uma realidade difícil de aceitar, todos vamos morrer e o universo seguirá seu rumo, a nossa história terá um fim, é fato.
Hoje, sei que a morte é um sofrimento abissal, o processo do luto faz parte da vida e é preciso crescer com cada perda.
Pensar diariamente com a morte não é algo ruim e depressivo, mas é preciso diluir toda a carga emocional de sentir falta de alguém que fez parte das nossas vidas.
Para viver é preciso sentir. Sentir alegria, sentir dor, sentir emoções e sentir o luto.
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Invasão Secreta é ofensiva de tão ruim

"Nick Fury não é mais o mesmo", está frase é dita repetidamente em Invasão Secreta, nova série Marvel(Disney+), que revela quão infantil e sem criatividade essa produção é.
Se havia alguma esperança que Invasão Secreta fosse um bom thriller de espionagem, tudo isso é perdido nos pouco mais de quarenta minutos do primeiro episódio, pois neles estão os únicos momentos bons da trama.
Posteriormente, é visto quão patético uma história pode se transformar. Se antes existia a promessa da série apresentar uma história de espionagem entre governos com a revelação de alienígenas transmorfos(Skrulls) presentes nas nações mais importantes da Terra e os riscos de uma guerra mundial, o que se vê são personagens escritos de maneira burra. Como exemplo, a personagem alienígena que vai até um cofre para buscar uma arma comum e logo depois, a mesma personagens tem um arsenal de armas na sua própria casa.

Em tudo que se propõe Invasão Secreta é um fracasso, que em seu episódio final não consegue ter coerência com os outros episódios, nem efeitos decentes para uma série com mais de 200 milhões de dólares e personagens minimamente bem construídos.
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Invasão Secreta (2023)
Disney+ (6 episódios)
Nota: 1,5
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Pensamentos sobre a vida moderna
O que a sociedade que se diz ser moderna, realmente é? Será que somos seres tecnocratas que medimos nossa evolução de acordo com os padrões de tecnologia da época, mantemos um status quo para medirmos nosso ego de acordo com o iPhone que sonhamos ter? Será que isso é a vida moderna?
Criamos dependências físicas e emocionais de aparelhos e aplicativos para elaborarmos filtros que escondam nossas imperfeições humanas, mas qual a necessidade disso? Aflorar o ego ou insegurança?
Não entenda mal, isso não é uma crítica (poderia ser), é mais uma reflexão de como criamos fardos para nossas vidas sem a menor necessidade. Talvez nós nem queiramos viver em uma sociedade ultra-tecnológica, capaz de planar em carros voadores ou viagens interplanetárias para conhecer o universo, mas o fato é que hoje temos total descontrole emocional das nossas vidas causados por simples códigos binários.
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Sermão do velho
Meu amigo, o Tempo é o nosso pesadelo. Quanto mais queremos dele, mais eles nos tira. Em total sincronia com seus planos nefastos está seu fiel parceiro, o Relógio, que a cada segundo nós dá um tapa na cara e ao seu lado contando nosso fim está a sua irmã, a Idade.
De repente, com o fim do temporal, no meio do mar aberto se levanta a Paz que rompe o Tempo e nós dá de presente a Nostalgia, que é orgulho de ser e saber aquilo que nos tornamos na batalha com o Tempo.
Quando vencemos o Tempo, o amor nos faz sonhar no eterno enquanto o pesadelo é esquecido e nada mais importa em meio ao caos, pois seremos só ventania.
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Paciência
A virtude daqueles que não entram em parafuso com o passar dos segundos. Quando o calo aperta, o coração sente e o corpo volta a página zero, dentro de si está de volta aquilo que não se quer sentir, aquilo que não quer ter, aquilo que não quer que haja em mim.
É preciso ser paciente consigo, ser doutor da alma, mesmo que em mim não exista essa virtude. É preciso sair do zero, nem que seja para um recomeço.
ZERO, 1, 2...
ZERO, 1, 2, 3...
ZERO, 1, 2, 3, 4, 5... Ad infinitum...
ZERO...
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Sabe, sinceramente, nunca fui de acreditar em espíritos ou qualquer outro assunto místico ou esotérico, mais por achar que os maiores medos e riscos vem dos homens em estado físico e material.
Não me considero cético, nem espírita, mas certos dias(como hoje) me batem uma sensação ruim de um peso, uma dormência na alma causadas por fatores externos(sei lá, tipo um encosto), que mesmo sendo fugaz e deixe de existir em minutos, tal sensação é etérea.
Agora, o que me resta é processar, entender e responder a esse sentimento. Tomara que nunca mais volte e se voltar que eu supere, como hoje superei.
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