Tumgik
minicontosus · 5 years
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Fez do seu destino um horizonte amplo de possibilidades. Quebrou as correntes, redescobriu laços e desfez os nós... Respira liberdade enquanto toma seu café... Refaz o muro de pedras em seu coração para viver seus vendavais por aí... Estabelecerá raizes apenas onde puder crescer rumo ao céu. Transformou seu corpo em obra de arte finita e sua mente em uma fonte de citações e inspirações pra eternidade...
Keuria Pachieri- 2NPED
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minicontosus · 5 years
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Eram tantas possibilidades, eles podiam fazer o que quiserem comigo, eles que escolhiam. Só sabia que depois daqui, é fogo.
Nem ar, nem terra, nem agua, fogo.
Pedro Schorr Salgado 2NPED
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minicontosus · 5 years
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No colo da mãe, a vista o horizonte. Completamente encantada. Pés na areia. Uma imensidão nos pequenos olhos. Equilíbra-se, como que dando seus primeiros passos. Agacha-se. Tocando a água gelarada, ri. Riso de alegria, de descoberta, de encanto. A mãe das águas pegou a pequena nos braços pela primeira vez.
Beatriz Cugnasca 2NPED
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E na selva de concreto, com 12 milhões de habitantes, ela se sentia em casa no oásis do seu quarto, com os braços dele envolta de sua cintura.
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E ela olhava a janela, do outro lado via uma menina, igual a ela. preta da favela lutando pra conseguir a vida igual a dela...
Júlia Cardoso 2NPED
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minicontosus · 5 years
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Entrou na sala com o olhar fixo no meu desespero. 
       - Já encontrou um conhecido por aqui?
Atravessou calmamente a multidão como se estivesse em casa. Puxou uma cadeira, me ofereceu café e jurou estadia breve. 
Foram 132 cafés enquanto junto a bandeira azul renovava seus votos de efemeridade. Após 132 cafés continua a se perguntar sobre o que provoca dúvida nas pessoas sem perceber ser o maior causador delas.
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De frente para o mar, as borboletas dançavam em seu estômago. Era vontade de viver. Tanta liberdade, ela mal sabia por onde começar. Menina do mar, do sol, do mato, do mundo, da vida.
Camila Mondini Santana - 2NPED
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minicontosus · 5 years
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Olhar. Não basta olhar, tem que pegar! Sentir a textura, o cheiro, a forma e suas cores. Olhar com olhos de quem está vendo pela primeira vez, como se a vida fosse um grande mistério, que cochicha em meus ouvidos o sopro da descoberta. Olhar é voltar a se re-encantar com o mundo.
Andressa Souza 2nped
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minicontosus · 5 years
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Os pequenos ensinam a ela, todos os dias, que o mais valioso na vida está naquilo que é o mais pequeno. Não tem segredo, para além da vida que nos cabe - cada coisinha depois da outra - cada uma, uma descoberta inteira. Esse ensinamento, que se refresca e ganha vida todos os dias, dá a ela uma baita esperança. A faz perceber que tem gente profundamente acordado - vivendo no intervalo tênue entre o sonho e a agilidade. Renata Polinesio 2NPED
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Sua barriga ainda não dava sinais, mas carregava o terceiro filho. Dezenove anos e nenhuma perspectiva. Entrara neste barco pois era o melhor que havia recebido. 
O relógio marcava onze e meia e todos à sua volta dormiam - ouvia apenas o ruído dos motores e as redes que balançavam suavemente. 
Deixava ali uma vida para trás. Admirando o encontro dos rios, pensava nos desencontros de sua vida.
Ana Luiza Schiesari Borja 2NPED
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Silvia. Vivia em São Paulo, mas amava a natureza. Até que viu um dia, logo atrás do viaduto, um alívio na selva de concreto. E sentindo o vento no rosto, pensou que aquele era o único verde digno de nota, e de verdadeiro valor.
Carla Daniela Kakuta, 2NPED.
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Efemeridade cotidiana
Era uma vez, 
Fim.
Fernanda Cassola 2NPED
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minicontosus · 5 years
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Pobre infância, infância pobre!
Ela só pensava em como o papai noel poderia chegar em sua casa se ele só descia pela lareira; se sua casa não tinha lareira, muito menos neve, nem quarto ela tinha, então como ele deixaria os presentes de natal?! Pela janela talvez?! O papai noel nunca deixou seu presente, quem sabe se sua casa tivesse uma lareira, ela teria recebido seu tão sonhado presente...
Roberta Braga - 2NPED
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minicontosus · 5 years
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Ela colecionou muitas garrafas, até decidir que gosta mesmo é de café. 
Sara Araujo - 2N PED
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minicontosus · 5 years
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o pingo do j é o pingo de algum i exilado de seu próprio corpo. o i sem seu pingo é um rabisco, um descuido listrado num pedaço de papel. o pingo do j é comedido, calado, vive à deriva da verdade e condenado à omissão. ele existe quando é lembrado e é pouquíssimo lembrado porque veio de longe, mas não muito, apenas longe. longe com g. longe com j é uma lonjura sem fim. o pingo do j tem a barba por fazer. ele me disse gritando que já fez de tudo na vida, por isso a barba não faz mais. disse que já dormiu no chão em ponto final e dividiu a casa em reticências. o pingo do j veio de longe, refugiado, dizendo para eu não esquecê-lo. pensar no pingo do j é algo que só se é possível fazer de noite ou na chuva. quando está calor, todos os j são escritos sem pingos. é verdade. a quentura os evapora e a chuva precipita o pingar dos pensamentos. pensar no pingo do j é como acarinhar a terra com as mãos, endireitando e firmando uma planta no chão. requer capricho. eu acho que quando falo sobre o pingo do j eu falo sobre pensar distante. sobre pensar bonito. ir longe com j, uma lonjura sem fim que unta as fissuras do universo para não grudarmos a bunda no assoalho entorpecido. eu tenho uma imensa queda por quem sabe delirar. Lucas Marques Ramos, 2nped
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minicontosus · 5 years
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Ah... Mar! Ela ama o mar e sua natureza é a das águas... Águas cristalinas que vem e vão, num ciclo virtuoso e incessante. Sobe e desce. Vai e vem. Sim e não. Tempestade e calmaria. Ah... Mar! Olhando para o seu filho, a brincar e se encantar, finalmente pode entender melhor sobre esse baile do mar, sobre esse vai e vem tão intenso e transformador que é o amor e a vida! Nagilla Carla de Paula - 2 NPED
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minicontosus · 5 years
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Mais um aniversário de casamento ao total eram 5 anos juntos, ele resolveu que nesse aniversário iria comemorar no restaurante favorito de sua amada. Tudo estaria perfeito se ela não tivesse morrido há 1 ano atrás.
Tamires Alves Marques 2NPED
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