❝ THIS ADVENTURE, OH THEN I AND IF WE'VE ONLY GOT THIS LIFE YOU'LL GET ME THROUGH ALIVE AND IF WE'VE ONLY GOT THIS LIFE THEN THIS ADVENTURE °✧
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✽˘ ˙ MIN JISUN ✂ obsession with unicorns and galaxies ✂ moodboard ▬ ހ މ˘
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cxanie
Trouxe sua mão de volta para próximo do corpo, meio sem graça por ter sido ignorado. Talvez ela só não tenha notado que queria cumprimentá-la. Porém, isso não foi o suficiente para desmanchar o sorriso no rosto de Chan. “Jinjja? Obrigado! Você também é uma boa jogadora. Digo, suas estratégias… são… bacanas.” Soltou um risada nervosa, pensando que era melhor ter ficado de boca fechada. Esse era Lee Chayi: não sabia como reagir a elogios e muito menos como elogiar outra pessoa. E por mais que se esforçasse, não conseguia enxergar toda tentativa como válida, afinal, sempre acabava sem graça ou bagunçando tudo.
Ajeitou alguns fios de cabelo que atrapalhavam sua visão e deu uma checada em volta, em seguida olhando para o relógio na parede acima. Pela movimentação e horário, logo o pessoal começaria a ir embora, portanto, não valeria a pena começar outra partida. “Parece que por hoje é só, mas obrigado, mais uma vez. Tomara que na próxima você não perca… Digo, que você… consiga… vencer… mais oponentes? De qualquer forma, também estarei torcendo por você.” Disse a última frase rapidamente, mal esperando a oportunidade de ficar de boca fechada de novo. A parte boa era é que agora, aparentemente, teria alguém torcendo por ele. Não entendia a razão pela qual ela faria isso sendo que mal se conheciam e ainda por cima, havia perdido para ele. Jisun era realmente uma pessoa incomum.
O convite da garota o pegou desprevenido, deixando-o meio desconcertado sobre como reagir. Não identificava nenhum tipo de segundas intenções na proposta e também não via problema algum em ir tomar um sorvete. Sua preocupação recaía no fato de que até então, o que os mantinha juntos, era o jogo de xadrez. E que a propósito, não dava muito espaço para conversas e interações. Mas e agora? Como Chanie lidaria com aquilo sem nenhum apoio, sendo desajeitado do jeito que era? Teria que dar um jeito de se virar e conversar. Não queria desapontá-la assim, logo de cara, ainda mais por ela parecer ser alguém tão legal. “Ah… Claro, claro. Vamos?” Levantou-se e tentou dar um sorriso, ainda meio receoso sobre essa história. Foi até onde estava sua mochila e a pegou, colocando-a em suas costas. Logo estavam para fora do prédio e Chan sentia suas mãos suando, sendo obrigado a secá-las em sua calça jeans. “Você tinha me perguntado mais cedo e eu não tive tempo de te responder, mas eu sou do terceiro ano.” Comentou, se esforçando ao máximo para aquela simples frase não se tornar algo completamente estranho.
Abriu um sorriso curto, meio que rindo do que acabara de ouvir. Não entendeu muito bem o significado daquilo: se ela era ruim e conseguira arranjar uma estratégia para vencer, ou se seu jeito de jogar era único. Mas de qualquer forma, ela achou engraçado. Afinal, era realmente muito boa em ‘’brincar de jogar’’. Também poderia ser boa em deixar um detalhe ou outro escapar, mas outros eram preciosos demais para não serem notados. Como o fato de Chan se enrolar em 6 das 10 frases que dizia, mostrando que ele era um rapaz que escolhia muito bem suas palavras. E principalmente o fato de ser a primeira vez que alguém dizia algo legal que a fazia rir ao invés de chorar.
‘’Ani, acho que não voltarei a jogar nem tão cedo. Mas eu também agradeço o seu apoio, Chanyi-yah! Fighting!!!’’ Fechou os punhos meio agitada. Mais uma vez, ele estava sendo bem criterioso na escolha de suas palavras e aquilo fazia Jisun sorrir. Não por uma questão de caçoá-lo, de maneira alguma agir por maldade, ainda mais se tratando de um garoto como Chan. Mas sorria por achar completamente encantador aquele especto. Será que seria estranho da sua parte caso dissesse a ele? Ou melhor, não soaria muito assustador ou como uma daquelas sasaengs por idols? Aish, qual era a finalidade daqueles pensamentos? Não a levaria a lugar algum se não a ter uma zonzeira.
Ficou indecisa sobre qual seria a resposta quando percebeu a hesitação de Chanie, quase se preparando para receber algo bem longe das suas expectativas. Mas acabou por concordar com a cabeça e rapidamente pegou a mochila que se tornava inconfundível perto das outras. Jisun não havia dito uma palavra desde quando saíram da escola, ainda pensando se parecia estranho para o outro, até que finalmente seus pensamentos foram corrompidos. ‘’Daebak! E qual a sensação de ser o seu último ano na escola? Aposto que deve estar preocupado com toda a responsabilidade que vem depois.’’ Percebeu que havia falado demais antes mesmo de sentir-se aliviada por estarem conversando normalmente. Não queria que aquilo soasse desencorajador, mas tremia só de pensar como eram as provas finais e todo aquele processo para sair do ensino médio. Demoraria um tempo para que chegasse a sua vez, mas enquanto isso, adoraria ter a opinião e saber as experiências de alguém que estava tão próximo.
Conversa vai, conversa vem, e Jisun mal percebeu que estavam quase próximos à sorveteria. Era bem provável que Chanie conhecesse o caminho, e caso não, havia os guiado com tanta tranquilidade que o tempo parecia ter congelado. Ao dobrar a última esquina, conseguiu visualizar a pintura rosa com detalhes coloridos do lugar. Conhecia cada desenho que cobriam as paredes, justamente por ser um dos seus lugares favoritos no mundo. Amava sorvete e também amava desenhos. A combinação dois dois então, era perfeita! E com a quantidade de vezes que ia lá por semana, era presumível que decoraria tão facilmente. Porém, uma surpresa os aguardava conforme se aproximavam, reconhecendo rapidamente a figura de quatro garotas perto de uma das mesas. ‘’Hm, Chanie... parece que está ficando frio para tomar sorvete, não sei. Que tal um crepe, huh? Ou talvez uns bolinhos de arroz?’’ Min desacelerou o passo o mais depressa que pode, virando-se para o mais velho. Mais uma vez, temia estar parecendo uma estranha com más intenções mas estava fazendo o máximo que podia para agir normalmente por culpa de um motivo que só ela conhecia.
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breathing space | do not edit. [ 1, 2 ]
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cxanie
Por mais que quisesse ficar com as pretas, não voltaria atrás, afinal, ele mesmo quem dera liberdade para ela escolher. Por esse motivo, apenas assentiu e girou o tabuleiro ao contrário, tendo em vista que as brancas estavam do lado oposto. “É, a quantidade de meninos aqui é bem grande.” Disse enquanto ainda ajeitava o tabuleiro. Realmente, havia apenas e torno de cinco meninas no clube, contando com a própria sentada à sua frente. “A maioria das meninas prefere ser líder de torcida ou ir pra aula de pintura ficar observando o Taehyun.” Não tinha certeza se ela sabia quem era Taehyun, mas levando em consideração muitos elementos, podia apostar que sim. Quem não conhecia o visual da escola, Taehyun? O fato de ser um trainee da Pledis também o tornava bem popular. Por um segundo, pensou em perguntar a razão que a levou a escolher aquele lugar monótono ao invés de tantos outros clubes que soavam bem mais interessantes. Mas logo a curiosidade passou e manteve-se calado.
Quando ouviu a voz da menor, automaticamente franziu o cenho e olhou-a, tentando achar algum sentido no que acabara de ouvir. Foi então que compreendeu que ela não falava com ele, mas sim, com ela mesma. Achou aquilo meio cômico e um pouco estranho da parte dela, razão pela qual ainda havia confusão em seu rosto. Resolveu deixar isso pra lá e focar no jogo antes que… Um minuto de desatenção e pronto, já perdera um peão. Não conseguiu evitar que uma pontada de chateação o atingisse, mas aquilo era um jogo, nada mais. Estava parcialmente focado em estratégias, já que vira e mexe ela exclamava mais alguma coisa que quase fazia Chanie rir. E ao contrário do que pensava, os movimentos dela não eram assim tão fáceis de prever e estudar. “Dia difícil para as peças de xadrez.” Esboçou um sorriso enquanto sustentava o olhar da garota. Na verdade, não havia entendido completamente a sentença dela, mas não custava nada dar uma resposta mais bem-humorada.
“Eu sou Lee ChanYi, mas pode me chamar de Chanie. É um prazer conhecê-la.” Fez uma meia reverência ao cumprimentá-la e a observou por alguns segundos. Isso permitiu com que se perguntasse novamente: de onde a conhecia? Aqueles traços realmente não eram estranhos… Foi quando a distração permitiu que encontrasse um detalhe que estava deixando passar. “Está em que ano?” Indagou com o intuito de tanto tentar resolver a questão que o incomodava, tanto para distraí-la. Um movimento em falso e bingo! Mais que depressa, Chanie derrubou o rei de sua adversária, levando-o assim à vitória. Seu interior estava comemorando alto, mas o único resquício disso era o sorriso amarelo estampado em seu rosto, enquanto estendia sua mão na direção da outra. “Foi um bom jogo, Jisun-ssi.”
‘’ChanYi é um nome muito legal, jinjja.’’ Comentou depois de concordar com a cabeça, agora voltando a encarar as peças na mesa. ‘’O prazer é meu, Chanie!’’ Deu uma ênfase bem animada na última palavra. A pronúncia do nome dele era realmente muito agradável, levando-a pensar se teria a oportunidades de chamá-lo assim outras vezes. Isto é, se eles ainda mantivessem algum tipo de contato depois daquele dia. ‘’No segundo, e você?’’ Foi só desviar o olhar por um segundo, que o jogo todo parecia ter se virado contra ela. Mwo?! Não conseguia acreditar no golpe duro que acabara de receber. Ela, logo ela, que estava cem por centro concentrada nas peças e havia jurado que não perderia a rodada. ‘’Aish, eu não acredito!’’ Resmungou sem parar enquanto fazia cara de quem não estava entendendo absolutamente nada. O garoto era muito bom nisso e com certeza aquela fora uma jogada de quem praticava há anos, uma verdadeira jogada de mestre. Habilidades que faltavam em Jisun, o que até ela reconhecia. Mas estava indo tão bem e cheia de esperanças... até agora. ‘’Aigoo, você é realmente muito bom!’’ Cruzou os bracinhos como quem não se conformaria com o resultado nem tão cedo. Estava incrédula? Claro que estava. Mas no fundo reconhecia que aquilo não passava de um jogo, por isso não haveria motivo para guardar rancor do adversário mais legal que já conhecera.
Ao redor já era possível notar o número de pessoas diminuindo cada vez mais, incluindo aqueles que iam perdendo. Obviamente, ChanYi estava entre os finalistas do clube graças as suas incríveis performances e jogaria mais algumas partidas em breve. ‘’Agora eu estou torcendo por você e espero que acabe com eles. Vamos lá, Chanie!’’ Olhou em direção a um grupo de garotos que comemoravam a vitória. A menor não sabia quando e nem com quem seria, mas com certeza estaria assistindo e torcendo com todas as forças possíveis. Ele era capaz de derrubar até mesmo os melhores jogadores daquele lugar, certo?!
‘’Eu tenho uma ideia. O que acha de irmos tomar um sorvete? Como forma de comemorar sua vitória e a minha derrota, eu pago!’’ Jisun sugeriu sem ao menos pensar na hipótese do amigo não aceitar. Não sabia como ele interpretaria o convite, mas torcia para que ele não entendesse de outra forma da mesma forma que os típicos garotos infantis faziam. Não que ela já tivesse passado por essa situação alguma vez, mas só de ouvi-los nos corredores na escola já era o suficiente para perceber o quanto precisavam amadurecer.
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Albus Dumbledore, Harry Potter & the Philosopher’s Stone
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cxanie
Assim que Chanyi terminou de lavar a louça e limpar a cozinha, se certificando de que estava tudo certo, olhou no relógio e viu que já estava quase na hora de ir para o clube de xadrez. Passou pela sala e viu sua avó sentada, assistindo alguma coisa que não conseguiu identificar e acabou sorrindo ao ver a imagem da senhora. Foi até seu quarto, vestiu o uniforme e colocou o celular no bolso. Geralmente levaria sua mochila com o notebook dentro, mas hoje seria um “dia de torneio” no clube, o que certamente o impediria de mexer no aparelho. Apenas passou a mão pelos cabelos desalinhados e saiu, despedindo-se de sua ahjumma com um beijo na testa.
Caminhava com calma, tinha o costume de sair alguns minutos mais cedo para não precisar acelerar seu ritmo e poder aproveitar aqueles momentos. Mesmo tímido, sempre cumprimentava uma e outra pessoa que passava, principalmente se tratando de idosos. Também tinha uma em casa e sabia como eles podiam ser carentes às vezes. sorrir e acenar com a cabeça era um gesto tão simples, não havia motivo para não o fazer. As mãos dentro do bolso da calça jeans, a cabeça meio baixa e os olhos dividindo a atenção entre o chão e o movimento à sua frente. Essa era a imagem casual de Chanie, meio contraída e fechada.
Não demorou para chegar no colégio, indo direto até a sala onde aconteciam as reuniões. Sentou-se em seu canto de costume, observando os rostos conhecidos e… Um rosto novo. Não exatamente novo, mas não muito casual. Com isso, ele queria dizer que tinha certeza que já tinha visto aquela garota antes, só que não se lembrava onde. Para evitar ficar encarando-a e acabar espantando a moça logo em seu primeiro dia, resolveu deixar isso pra lá.
Os jogos começaram e como de costume, o deixavam como uma das últimas opções. Olhando assim, pode parecer que os membros o excluíam, mas a verdade era que eles entendiam o pedido silencioso do rapaz para que o deixassem ali, onde estava. Mas depois de um tempo, a vice-presidente sempre acabava arrastando ele para sentar-se com alguém e jogar, nem que fossem duas partidas. Chan gostava de jogar xadrez e era até bom nisso, porém, tinha que reconhecer que se pudesse estar em casa naquele exato momento, certamente estaria.
Como não podia, preferiu focar no tabuleiro à sua frente e isso incluía as jogadas de seu oponente. O fato de ser observador e pegar as coisas rápido o ajudavam muito quando se tratava de jogos de raciocínio. Conhecia, diga-se de passagem, as estratégias de quase todas pessoas do clube. Seja por tornarem muito óbvio ou por um excesso de repetição, Chan conseguia prever grande parte dos próximos movimentos que eles fariam e isso lhe trazia certa vantagem. Conseguia formular um mapa em sua cabeça, escolhendo os pontos seguros para si e tentando se infiltrar nas falhas e campos minados que os próprios adversários construíam.
Depois de três vitórias consecutivas, a garota não tão desconhecida acabou virando sua inimiga de xadrez. A fala alheia quase fez Chan soltar uma risada baixa, mas acabou contendo-se. “Não é como se eu já não estivesse acostumado.” Mentira. Era bom e sabia disso, porém, aquela foi a melhor resposta que conseguiu obter no momento, acompanhado de um dar de ombros. “Prefere as peças brancas ou pretas? Pra mim tanto faz.” Outra mentira. Sempre preferiu as pretas, nunca soube explicar o porquê, mas elas traziam mais segurança. “E hm, seja bem-vinda ao clube.” Disse discretamente sem olhá-la, uma vez que seu foco era organizar as peças para o jogo que estava por vir.
Jisun fez cara de surpresa, não conseguia acreditar que ele estava falando sério. Mas logo em seguida, arqueou as sobrancelhas pensando o quanto aquela informação era valiosa e claro, vantajosa para sua pele. ‘’Acho que dessa vez ficarei com as pretas. Questão de sorte, sabe?’’ Se nas partidas anteriores acabava ganhando, então sem dúvidas continuaria com as peças mais escuras. ‘’Kamsamnida!’’ Agradeceu mais formalmente dessa vez, agradecendo a gentileza do garoto -que por sinal não sabia se era mais velho ou da mesma idade, por isso preferiu não dar esse deslize. ‘’É a primeira vez que eu venho aqui, sabe? Digo, o lugar. Não achei que teria tanta gente, tem menos meninas mas por alguma razão estava esperando mais.’’ Não sabia muito bem o que estava dizendo, pois antes mesmo de fazer a matrícula sabia que o número de garotas matriculadas era baixo. Mas por alguma razão, expressou-se errado. Talvez fosse por conta da atenção dedicada a olhar as peças. De qualquer forma, apenas sentiu vontade de puxar assunto com o seu novo adversário e o fez sem delongas.
O jogo começava e Jisun estampou uma expressão toda pensativa na cara, quase entrando dentro do tabuleiro se possível. As primeiras peças iam se movimentando conforme a vez de cada um seguia, ambos mostrando domínio até então. ‘’Aish, não me decepcione.’’ Pediu para uma das peça da qual moveria. Para ela, conversar sozinha ou com as coisas das quais ela estava entretida era um gesto super comum, mas para as outras pessoas acabava se tornando um hábito de quem não era lá muito normal. Continuou a jogada, até que...‘’Ahh~~~~ Isso, garota!’’ Soltou em comemoração, feliz por fazer seu primeiro ponto. A situação se tornava cômica justamente por ser a única no ambiente a comemorar em voz alta ou ficar fazendo comentários, uma vez que todos pareciam muito bem concentrados. Afinal, concentração é a palavra chave se tratando do xadrez. Mas acima de tudo, Jisun não se importava com que os outros pudessem achar dela contanto que não estivesse atrapalhando. ‘’Parece que alguém acabou de estragar o dia do outro.’’ Mexeu os ombros, dessa vez olhando para a figura de cabelos pretos. Estava brincando, claro. Se tinha algo que a pequena tinha de sobre, esse seria o espírito competitivo que geralmente andava na linha do saudável. E foi ai que lembrou-se de uma coisa: tinha esquecido de perguntar o nome dele. ‘’Mian, mas qual é o seu nome? Sou Jisun, a propósito.’’ Rapidamente abriu um sorriso, agora já não se preocupando tanto com as peças em movimento, mas sim em gerar uma nova amizade.
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Não foi preciso bater na porta e muito menos alertar a pequena Jisun que já estava quase na hora de ir. Em poucos segundos, a bolsa vazia sobre cama ficara repleta de bloquinhos, canetas, acessórios totalmente aleatórios -inclusive um mouse sem fio, e o item que nunca podia faltar: suas histórias em quadrinhos. Basicamente, esse fora o tempo total que Min gastou se aprontando para voltar ao colégio, já que as roupas eram as mesmas e o que mudava era apenas a blusa. Uma mania que fazia com que sua mãe tivesse vontade de lhe dar uns puxões de orelha às vezes, pois a prática de trocar de roupa do colégio depois de chegar em casa sempre era feita horas mais tarde. O motivo era simples: o vício em desenhos e qualquer coisa englobada no mundo dos personagens animados, que fazia com que a jovem não quisesse mais pensar em nada a não ser se esparramar na cama e virar o dia assistindo. Contudo, havia dias que suas obrigações entravam em primeiro plano e seus passatempos precisavam esperar.
Era o primeiro dia de aula no clube de xadrez do colégio e Jisun não sabia se o tanto de pessoas que estavam presentes, seria o mesmo número que participaria das atividades. Mas por via das dúvidas, encontrou o primeiro banco que viu pela frente e continuou com os fones de ouvido, esperando que algum tipo de monitor se pronunciasse. Por mais que aparentasse estar por dentro, ela não tinha ideia do que estava por vir e principalmente, o quê estava fazendo ali. O pouco que sabia sobre xadrez, era o suficiente para brincar em uma roda de amigos, sem muita cobrança, mas não o suficiente para se candidatar a passar tarde com outros alunos que aparentavam saber muito bem o quê fazer. No entanto, ela até gostava de jogar e por isso decidiu arriscar ao fazer sua inscrição, além de contar como atividades extracurriculares obrigatórias no seu histórico escolar. O monitor seguiu com às ordens e assim cada um juntou-se com seu adversário, deixando dois ou três alunos de fora, incluindo a garota. Eram rostos familiares, mas que certamente nunca tinha feito contato com nenhum deles, e acabou que os outros dois se juntaram e ela foi parar no banco de espera. Enquanto observava o jogo correndo e os jogadores concentrados, Min notou que não era a única que ficara sozinha. Um garoto de cabelos escuros também parecia aguardar do outro lado da sala, mas que não teve o semblante identificado pela jovem.
Quando menos esperou, seu nome foi chamado e a vez de iniciar a partida era sua. Um, dois e quase o terceiro parceiro sentara na sua frente, e mal conseguia acreditar o quanto estava se saindo tão bem até agora! O pensamento era tão forte, que quando o jogo começava, as peças pareciam ganhar vida. Era a vez de trocar de mesa e assim fazer uma rotação com os outros participantes de acordo com a pontuação. Assim que se aproximava, só conseguiu olhar diretamente para o tabuleiro, pronta para começar a esquematizar os processos que faria. E no momento em que se pôs de frente da cadeira, deu de cara com o dono dos cabelos pretos que havia visto no início, rapidamente tendo uma lembrança vaga daquele rosto nos corredores do colégio. ‘’Annyeong, está pronto para perder?’’ Cumprimentou assim, sem preocupações com a formalidade do vocabulário, sendo extremamente objetiva no assunto.
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the camera loves her ♡
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