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por pouco, klara não dá de cara com a moça; seus reflexos, afiados depois de mais de duas décadas na dança, a impede de virar um emaranhado de saias, mas os olhos não podem deixar de se arregalarem, nem o passo de seguir a outra. "hoheit!" ela conhecera a rainha da alemanha durante a sua curta vigência como rainha consorte, claro — o pais era seu vizinho, afinal, e as relações entre eles eram como a de reinos vizinhos devem ser; klara lembrava-se bem do falecido marido dando palmadinhas afetuosas na sua mão, no carro, avisando-a da importância de tal encontro para a prosperidade da amizade entre os reinos, mesmo que ele considerasse o reino alemão frágil (e, de tal maneira, perfeito para um amigo aproximar-se de tal). a forma que klara se aproxima da outra, porém, não há tanta malícia quanto haveria no passado e, invés disso, seus olhos caem no celular na mão da outra. "hoheit," ela repete, tentando chamar atenção da moça aflita ao seu lado. "ignore o telefone, e diminua o seu ritmo ou vai acabar derrubando alguém - ou algo na sua roupa. você está bem?" suas perguntas continuam na lingua materna dividida entre elas, o sotaque do alemão forte o suficiente para não nativos não as entenderem se necessário fosse.
starter: open
onde: salão
seus olhos se arregalaram assim que viu o que não queria na tela do celular. a sua expressão ficou pesada, tensa para ser honesta. sentiu o sangue gelar, a boca secar e todas suas entranhas se comprimirem. a barriga doeu, a cabeça girou. todos os enjoos como se estivesse alcoolizada mesmo que sequer tivesse ingerido álcool. — puta que par…— percebeu que a sua voz havia saído mais alto do que tinha pensando quando atraiu a atenção de mais pessoas para si. abriu um sorriso sem mostrar os dentes, segurando a saia do vestido e saindo em disparada para um canto qualquer do museu, com o celular em mãos. — como? inferno, maldição! — queria xingar mais alto que podia, mas não queria aparecer em um site de fofoca qualquer com uma chamada “herdeira alemã surta e dá vexame”. ela tinha coisas com o que se preocupar do que alguém querendo cinco minutos de atenção sobre si.
ps: sob o readmore tem um call, caso prefiram.
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#dialogo tbt#amg assumi um pouco a conexão mas se vc quiser posso editar tambem!!!#google tradutor nao me trai pfvr
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HEADCANON: LINHA DO TEMPO.
alerta de gatilho para morte de mãe, morte por meio de parto, bullying e ódio gratuito, alusões à natimorto, relacionamento com diferença de idade e grooming implícito.
1970 : nasce o segundo filho da casa de montfort, da linha da casa ancestral da família, schatterburg. konrad, como o segundo filho, não herdará o título de conde, nem o castelo da família, algo que lhe é lembrado frequentemente.
1993 : konrad é recepcionado pela filha do dono do resorte de inverno zürs, o maior e mais renomado da área dos alpes austríacos. invés de se interessar pela herdeira, porém, ele se apaixona por uma das suas acompanhantes. filha de um mero contador, wilhemine não é bem aceita pela família do namorado, que esperava que ele fizesse um casamento melhor. ainda assim, a moça acaba os encantando, e um ano depois, eles se casam.
1995 : klara nasce do amor de wilhemine e konrad, a única filha do casal; ela é nomeada em honra da heroína da peça de balé the nutcracker, a qual a mãe assistia quando a bebê deu o seu primeiro chute.
1999 : klara começa a fazer aulas de balé.
2011 : a familia real faz uma visita aos alpes. durante uma apresentação, a rainha consorte parabeniza a klara sobre o seu talento na dança, e, após alguns dias no castelo de schatterburg, ela convida a adolescente para ser sua dama de companhia. prestes a completar dezesseis anos, klara vai para a corte pela primeira vez.
2012 :
willhemine sofre um acidente de carro, e vem à óbito, em abril.
em junho, konrad volta para viena com a filha, e passa a morar na corte. klara, por sua vez, é convidada para entrar na companhia de ballet estatal de viena.
2013 :
a rainha anuncia uma gravidez no começo do ano, mas morre no parto, junto com a filha, em março.
klara volta para a corte em maio, a pedido do rei.
no dia do seu aniversário de 18 anos, o rei a pede em casamento. klara não aceita nem nega.
em outubro, o rei a pede em casamento novamente. dessa vez, o pedido é aceito por konrad, para quem �� dado um título de margrave, mais alto do que o de seu irmão, e título único no reino. klara, por sua vez, recebe o título de princesa de liechtenstein, título pertencente à coroa e dado apenas para membros de sangue dela. klara ganha a sua primeira manchete no jornal naquela semana, um artigo nada lisonjeiro que a deixa em prantos pelo resto da semana.
2014 :
o rei contrai núpcias com klara von montfort-schattenburg no final de janeiro.
em junho, após uma suposta gravidez da rainha se mostrar como uma gravidez falsa, ela é coroada rainha leopoldine magdalene.
em julho, leopoldine magdalene posa para uma revista de renome. o título da notícia “a gatinha do rei”, apelido que o rei dera a ela, vazado da própria corte, vira um de seus codinomes mais ridicularizados, e ela recebe milhares de mensagens odiosas na página oficial da realeza austríaca.
2015 :
o rei morre faltando uma semana para o seu aniversário de casamento. constatando que klara não está grávida, ela é mandada para a academia, apesar de ter passado um pouco da idade para ingresso no primeiro ano.
#tb:wedding#um basicão até eu conseguir escrever a bio mesmo mas já ajuda nos plots#venho depois do jantar responder as mensagens de vcs <3#hc tbt
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Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é a grande KLARA LEOPOLDINE MAGDALENE VON MONTFORT-SCHATTENBURG, a rainha viúva da AÚSTRIA, tendo nascido em FELDKIRCH no 26 de SETEMBRO de 1995. Mesmo sendo DISSIMULADA e MELANCÓLICA, você conseguiu chegar ao OITAVO ANO, porque também é bastante ADAPTÁVEL e GRACIOSA ainda com a tenra idade de VINTE E SEIS. Dizem que se parece com HANNAH DODD, mas são apenas boatos!
statistics — bio — timeline — wanted connections — skeleton
bank count: 43.
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Angels have mouths but lack the power of speech. They speak to God by dancing.
Nikos Kazantzakis, from 'Report to Greco’, tr. P. A. Bien
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