Tumgik
morte-positiva · 2 years
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e... o suicidio?
talvez a única questão filosofica que realmente importe, segundo alguns pensadores bacanas que já não estão mais aqui.
longe de ter uma resposta referente ao valor da vida, proponho algumas perguntas norteadoras que podem (ou não) causar boas reflexões sobre o assunto.
use com moderação.
• você sente que tem o apoio necessário para continuar vivo e proporcionar dignidade aos seus reais interesses enquanto viver?
• você percebe em si comportamentos autodestrutivos tentando te comunicar que suas necessidades básicas não estão sendo atendidas?
• qual o tamanho do seu mundo?
• a sua realidade emocional conversa com você?
• você identifica e descreve sentimentos com clareza diante os conflitos?
• como você lida com o estresse diario?
• o que mais te faz falta?
• você consegue pensar rapidamente em 3 pessoas que ligaria se tivesse em uma situação de risco emocional ou crise sucida?
• qual a principal fonte de recursos que você encontra para lidar com suas emoções e sentimentos?
• para você, qual o papel do amor em nossas vidas?
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morte-positiva · 2 years
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"as vezes você também se sente meio morto por dentro?"
"sim, e por fora também"
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morte-positiva · 2 years
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QUESTIONAMENTO MORTE-VIDA
o que nos faz temer a morte ou interpreta-la como algo sombrio, obscurso, traiçoeiro e pouco prazeroso?
é com base nesse questionamento que levanto a hipótese menos original que eu consigo pensar, mas que é latente e tangivel em tantos niveis que não se deve ser esquecida.
é preciso ter um compromisso com um alinhamento básico diante o que se sente, o que se vê e o que se faz. dizer o que acredita, acreditar que se diz. mas para isso, enfrentamos barreiras cotidianas que parecem nos desligar de nós mesmos e nos colocarmos em uma posição subalterna diante dos nossos interesses.
empobrecidos e pequenos, tememos o que não sabemos. sofremos por estarmos assombrados com hipoteses muito maiores que nós, estressados com o presente, ansiosos para o futuro e depressivamente melancolicos sobre os arrependimentos sobre a falta de sagacidade para lidar com as situações que ficaram presas no momento eterno do passado.
fazer as pazes com aquilo que não sabemos. com o desconhecido e com o que nos falta. com aquilo que transborda sem nunca ter sobrado e o que nos fere sem nunca ter nos tocado.
conviver com si mesmo e com todas as versões que habitam do lado dentro e fazem ponte com o que eles insistem chamar de "real". manter acessa a chama da espontaneadade e da livre associação que atrávez da palavra transforma o sofrimento psquico em dialogo que dispensa a escuta e se sustenta - e se equilibra - no pilar reconhecido como eu, finito.
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morte-positiva · 2 years
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a gente não enterra, a gente planta.
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morte-positiva · 2 years
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PEQUENO MANIFESTO AO ÚLTIMO DIA DAS NOSSAS VIDAS
somos e seremos sempre acometidos por momentos únicos em nossas vidas todos os dias. o que vivemos, em dimenções impactantes para nossa realidade emocional ou não, está fadado a ser irreversivel e efemero, independente dos arrependimentos, dores ou anguistias que isso nos cause.
por que não celebrar e nos permitirmos experenciar aquilo que só nos ocorre uma vez, para além dos grandes eventos que somos culturalmente condicionados a comemorar? um olhar expansivo para os pequenos momentos onde o fim é ao mesmo tempo a constante e a variável pode ser a resposta para a pergunta fundamental sobre a compreenção da vida, do universo e tudo mais - 42. o problema da morte encontra solução na própria vida, experiencia não linear que não se compromete em ser sublime ou agradar o telespectador...
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