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A Pandemia, a violência, as Minorias e a busca de caminhos! Nossa proposta para Pintura IV neste semestre de 2021, para os acadêmicos do oitavo período de Artes Visuais, foi realizar três trabalhos em pintura, para isso vimos filmes sobre os pintores Modigliani, Frida Kahlo e Picasso e sua vida e sua pintura em cerâmica. A proposta era que os acadêmicos motivados pela vida e obra dos artistas se identificassem com a humanidade e técnicas dos mesmo e fizessem suas pinturas retratando seus temas para a atualidade e uma produção pessoal. Para os dois primeiros trabalhos, pedimos especial atenção para o feminino retratado por Modigliani e Frida Kahlo e nossa proposta era trazer essa força feminina para os dias atuais. A terceira proposta foi voltada para os objetos cerâmicos de Picasso. Como resultado obtivemos trabalhos com aprofundamento dos temas da atualidade com muito significado, além de representarem seus argumentos quase que como depoimentos pessoais do universo de cada um, o grave momento por que passamos, além das aulas remotas. As referências como a Escola de Paris, a vida e obra de Frida Kahlo, e as cerâmicas de Picasso inspiraram a trajetória da pintura dos acadêmicos. O tema pandemia como um espelho para a produção desses trabalhos foi natural, motivando também um caráter particular. Os acadêmicos deram novo significado as suas obras a partir de suas leituras, reinterpretaram, pensaram, foram levados a refletir sobre a suas experiências na pandemia. Como artistas em formação e utilizando de apropriação, algo muito próprio de nossa contemporaneidade, tiraram a imagem de sua origem e a utilizaram para construir outra imagem. Percebi a atualização e a ampliação do olhar de todos e o acréscimo de significados, modificando cada um. Sem dúvida os trabalhos apresentam como resposta um retrato da escolha pela maturidade e pela qualidade, desta forma parabenizamos os acadêmicos do oitavo período de Artes Visuais da Unimontes. Professores Mª Fátima Raquel Filpi e Msº Hélio Brantes

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Estamos vivendo tempos difíceis e arte pode ser um refúgio, no entanto a arte também é um meio de guardar memórias para a posterioridade e trazer reflexões críticas sobre o momento em que estamos vivendo.   Sinta-se a vontade para admirar as obras e refletir sobre a vida por meio desta exposição virtual.

Disponível até dia 10 de julho de 2021.

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Para compor esse trabalho, já que o tema é de tristeza, usei a fase em que o Picasso se debruça sobre temas melancólicos, a fase é conhecida como fase azul, pois ela apresenta tons mais frios tendendo ao azul. O quadro em que me inspirei foi “O beijo” também do Picasso. Pensando sobre o tema da atualidade é impossível não trazer o tema pandemia para dentro da tela. Outra obra que me inspirei pensando na problemática do respirar próximo das pessoas foi a performance de Marina Abramovic e Ulay em que os dois trocam o ar através do beijo. Artista: Camila Simplicio Nome: Troca de ar Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 40x60 cm

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Pablo Picasso comoveu-se com a guerra do seu país (Guerra Civil Espanhola) que duraram três anos e deixaram 150 mil mortos. Eu tenho me comovido com a pandemia do Covid-19 que em um ano deixou 300mil mortos. Esta obra foi pintada em Março, quando atingimos um recorde terrível. A tela tem como referência uma das obras de Picasso, A Guernica (1937), uma tela geométrica com vários rostos, seres e formas representava a angústia daquele momento da Guerra Espanhola. Há mais de um ano também vivemos momentos de angústia que traz reflexões sobre o descaso com as pessoas, seja na saúde, em seus trabalhos ou como ser humano. Como é cavar a cova para 300 mil pessoas que tiveram uma família, uma vida, um amor, uma profissão? Como é correr risco e ter medo de ser o próximo a ser enterrado em uma das covas em que você ajudou a cavar? Como é ser quase invisível para o governo e a sociedade que esquece que tem outras pessoas correndo risco tanto quanto elas? Artista: Victória Arruda Nome: Momento Técnica: Tinta látex sobre tela Dimensão: 40x60 cm

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O azul representa a calma que devemos ter diante desse tempo de caos. O fundo representa o caos em si, que se trata dessa pandemia. A flor nos representa, civis frágeis diante do Covid-19, assim como a flor. E a técnica de enfermagem representa os trabalhadores da saúde que lutam contra essa doença que nos atordoa e também é uma homenagem a minha mãe que luta na linha de frente contra a Covid-19. Artista: Paulo Henrique Nome: Anjo Enfermeiro Técnica: Aerografia Dimensão: 100x86 cm

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Em busca de trazer a tela “Cigana com um bebê” para nossa realidade, trago uma representação das milhares de mães donas de casa que enfrentam uma sobrecarga maior durante o período difícil de Pandemia. Além do trabalho doméstico, essas mães donas de casa, tomam frente dessa labuta cotidiana, lutam em busca de atender suas próprias necessidades, principalmente de seus filhos. Artista: Rayane Suellen Nome: Labuta Materna Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 40x50 cm

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A criança, todavia, embora esteja bem-cuidada fisicamente, sofre tanto quanto a mãe. Quando somos crianças e presenciamos agressões contínuas dentro de um local onde deveríamos nos sentir protegidas, receber aconchego, o sentimento de angústia e tristeza é grande e permanece com a gente a todo momento. Artista: Naiara Barbosa Nome: Dor e medo Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 40x50 cm

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Esta obra entitulada "José Heitor a lá retrato de Ignácio Sanchez" é uma releitura Inspirada na obra original "Retrato de Ignácio Sanchez" (1927) de Diego Rivera. Nela assim como na obra original é representado um garotinho, aqui denominado José Heitor, só que agora a figura da criança vem acompanhada de dois objetos que se tornaram comuns e necessários em tempos de pandemia, a divertida máscara com estampa mexicana em seu pequeno rosto e um frasco de álcool em gel em suas pequenas mãos. Este trabalho foi desenvolvido dentro da disciplina de Pintura IV trazendo uma obra de um pintor já conhecido para o cenário atual. Artista: Anne Karolyne Nome: José Heitor a lá retrato de Ignácio Sanchez Técnica: Tinta látex sobre tela Dimensão: 40x60 cm

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Texto da obra Mulher do cigarro invisível: O meu cigarro é uma maneira surtiu e disfarçada de suspirar... Eu com meu cigarro invisível, olhamos juntos sua fumaça já nesse ar drasticamente poluído, e onde ele se irá se encaixar... Tú eras motivo de Glamour... Tú eras motivo de elegância... Tú eras motivo de poder... Oh! meu ar poluído, te digo uma coisa: Pois amar sem ser amado é como fumar um cigarro apagado... um cigarro invisível. Artista: Daniel Nome: Mulher do cigarro invisível Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 50x40 cm

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O pintor Modigliani pintava de forma recorrente a sua esposa Jeanne, me inspirando em uma dessas telas, busquei trazer uma figura feminina mais moderna. O chapéu foi substituído por uma touca, o cabelo foi solto, a roupa mais moderna, com uma calça jeans, alguns acessórios e batom vermelho. Diferente do quadro original que trazia cores mais neutras e escuras, trouxe cores mais vivas e claras para compor esta tela. Artista: Laura Cardoso Aguiar Nome: Olhos de Oceano Técnica: Tinta acrílica sobre tela. Dimensão: 60x40 cm

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Obra inspirada na produção artística de Modigliani. Artista: João Victor Nome: Primeiro Nu Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 40x50 cm

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Releitura da musa inspiração de Mondigliani. Artista: Eurídice Gusmão Nome: Jeanne sobre cores Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 50x40 cm

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Fragmentos de uma solidão é um trabalho inspirado nas obras do artista Modigliani. Em que o personagem em sua solidão se sente consumido pelos seus próprios fragmentos. Assim deixo a figura competindo com o fundo, para ter o efeito do mesmo ser digerido pela obra, o que se torna uma grande ironia, pois ele faz parte da mesma. Artista: Fernanda Vieira Ribas Nome: Fragmentos de uma solidão Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 60x40 cm

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Baseado nessas obras de Amedeo Modigliani, as mesmas usei como inspiração para fazer o oposto usando da mesma linha e características, assim, resolvi retratar através do “Nu masculino” partindo de cores mais vivas, em especial as cores que fazem parte da bandeira do movimento LGBTQIA+, trazendo através dessa pintura algo que tem motivado nossa realidade e atualidade no quesito dos direitos e pautas desse movimento que tem estado tão evidente nesses últimos anos. Artista: Jonathas Max Nome: Nu de Costas Masculino (2021) Técnica: Tinta Látex PVA sobre tela Dimensão: 40x50 cm

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Agradecemos pela sua presença. Um abraço virtual para você!

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