Este blog é de uso total para aliviar minhas insanidades emocionais e mentais por meio da escrita. Não precisam me levar a sério, ninguém leva mesmo.
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Hoje é dia 22 de maio de 2019, e eu me vejo numa situação totalmente desgastada, onde falo pra mim mesma: “estou no meu limite do limite”. Está tudo tão pesado, tão exaustivo, tão esgotante, eu sinto que não tenho mais energia pra viver essa vida que sou obrigada a viver, que por algum motivo, e pelo o que dizem, o meu espírito pediu pra vir nessa família que estou, escolheu traçar o caminho que estou traçando. Vez ou outra na minha vida, me pego extremamente revoltada com tudo e todos ao meu redor, ultimamente os problemas familiares estão pesando muito, fiz algo que está afetando o meu bem-estar e desempenho na faculdade, coisas que eu não deveria ter feito mas fiz, por culpa da minha carência, da minha impulsividade, da minha vontade de fugir dos meus problemas e de mim mesma.
Desde que começou o ano, eu não tenho tido mais um pingo de paciência pra lidar com a minha avó, ela é uma pessoa muito chata e difícil de aturar e conviver, então eu mal tenho conversado com ela, não gosto mais de conversar com ela, e nem com a minha mãe também, que também é uma vaca que nunca me ajuda em nada nas minhas questões emocionais e psicológicas. As coisas que eu estou sentindo estão tão pesadas e esgotantes que até pra escrever tudo isso e colocar pra fora tem sido um peso, porque eu tentei vir escrever outras vezes, mas não consegui. Agora nesse momento já não estou mais com vontade de continuar essa história. Porque eu sei que sempre se desenvolve de uma maneira horrorosa pelos meus problemas. Eu só preciso de um tempo pra mim longe da faculdade, longe da minha casa, eu acho que eu preciso me suicidar. Aí isso tudo acaba de uma vez por todas, porque não aguento mais, não aguento mais viver.
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Cover art to the novelization of John Carpenter’s THE FOG (1980), and some images from the film to go with it.
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Chega de cretinagem consigo mesmo, seja mais você sem se importar com a insignificância ambulante dos outros. Se ame mais pelo amor de Deus.
Dessa vez eu exagerei comigo mesma, dessa vez eu quase me destruí de verdade, dessa vez eu realmente me acabei por dentro. Como sempre errando na dosagem de intensidade em relação aos outros que vejo e penso que são uma coisa, mas que na verdade são outras. Como sempre me entregando mais do que eu deveria, como sempre me machucando, ficando no vácuo e sozinha no final da história. Onde está a porra de reciprocidade das pessoas? Eu acho que talvez essa palavra nem exista e nem mesmo faz sentido no mundo dos outros.
Tudo bem eu ter me fodido, até porque já meio que me acostumei com isso, difícil é eu esperar que algo desse sentido dê certo. Mas cada vez que eu me fodo, é uma parte dentro de mim que morre junto, e que age de maneira compulsiva com algo pra se sentir melhor de alguma forma. E aí que está o grande erro que eu cometi. Eu não só estou fodida, como se minhas pernas estivessem quebradas e eu largada no chão sem conseguir levantar, como o meu estômago foi pro brejo, já tem dias. Meu estômago simplesmente não melhora, não paro de sentir a queimação no meu esôfago, eu como algo e meu estômago dói, aperta. Eu estou com o estômago vazio e ele continua doendo, eu durmo e acordo e ele está doendo... Ou seja, eu detonei com ele, eu me detonei mais do que o normal dessa vez. Me detonaram.
Eu simplesmente olho pra mim na situação que eu estou e faço negação com a cabeça, coloco as mãos no meu rosto e tampo meus olhos. Porque eu realmente não sei o que fazer comigo mesma, principalmente agora. Não estou sabendo lidar mas nem de longe, mas nem um pouco com o meu estômago destruído desse jeito, e saber de um jeito e de outro que foi eu mesma que fiz isso com ele. Que a culpada por não estar conseguindo se alimentar direito sou eu mesma. Só nessa semana que passou eu já passei por muitos sentimentos conturbados por mim mesma, pelo o que eu fiz pra mim, e agora essa semana em que vejo uma parte de mim detonada, sem saber como agir, talvez eu me sinta pior do que nunca. Realmente pior do que nunca.
E tudo isso por que e pra que? Por causa de um cara que eu fiquei, um cara que eu queria muito ficar, e que simplesmente desapareceu depois que ficamos, mesmo sem termos transado. O que é muito bizarro, pois mesmo quando eu transei com os diversos trastes imprestáveis na minha vida, eles me mandavam mensagem no dia seguinte, ou três dias depois. Agora ele, ele que eu quis tanto, realmente desapareceu. E eu fiquei louca, louca criando hipóteses e paranóias diversas na mente, tentando achar motivo pro seu sumiço. E depois de ter girado tanto a minha cabeça desperdiçado muita energia mental nesse assunto, não consegui achar motivo ou justificativa alguma, porque simplesmente e realmente não tem. De louca e depressiva, eu fiquei mais depressiva, e como sempre exagerei nos cigarros e na comida pra preencher o vazio que isso tinha me causado. Eu estava em desequilíbrio e agi desequilibradamente comigo. E é como estou agora, com o estômago horrível.
É difícil me ver num estado como esse e não ficar com muita raiva de mim mesma, está realmente difícil de lidar com o ressentimento, com o arrependimento. Eu já sei que não sou importante pra ele e nem pra nenhum outro homem, nem mesmo pra minha família. Mas eu preciso ser importante pra mim, por esse motivo eu decidi que daqui em diante eu não vou mais me acabar por homem nenhum que venha a participar momentaneamente da minha vida. Não quero mais beber, não quero mais fumar, não quero mais comer compulsivamente por algo que não deu certo, não quero me destruir mais. Porque não tem lógica se destruir por gente que não merece nem um sorriso meu. Eu estou cansando de ser burra comigo mesma, já faz muito tempo que tenho agido assim e eu realmente acho que agora chegou a hora de mudar certos hábitos de um ciclo vicioso.
Quando eu ia na psicóloga e estava feliz com a minha terapia, ela me disse uma vez que eu estava em um ciclo vicioso, sempre fazendo as mesmas coisas. Onde eu conheço um idiota, fico com o idiota e acho que vai dar em algo, mas aí não dá em nada, eu fico mal e levo um tempo pra me recuperar. Aí eu me recupero, me sinto bem outra vez, e conheço outro cara. E aí tudo acontece novamente. O pior é que sempre são caras que não tem absolutamente nada a ver comigo, é muito raro eu ficar com um cara que tenha coisas em comum comigo, raríssimo, talvez eu nunca tenha ficado. Percebo que agora já passou da hora de quebrar esse padrão e seguir em frente de alguma maneira, pra viver melhor comigo mesma. Querendo ou não, são coisas que nos afetam e prejudicam minha vida... Agora eu já não estou tão mal em relação ao menino ter sumido, eu acho que assim foi melhor mesmo, e não importa mais. Eu não quero estar com um homem que se acha o último da face da Terra só por ter uma carcaça bonitinha, cabelo brilhoso macio, e agir com arrogância por se achar o bom. Eu tô fora de gente assim, não tem conteúdo nenhum dentro de si. E eu quero estar com alguém que tenha conteúdo, que pense, que raciocine, que veja as coisas como realmente são, não com alguém sem percepção. Chega disso.
Agora o que eu preciso fazer é realmente me recuperar, não cair no ciclo mais uma vez, estar atenta se estou com alguém que realmente faça sentido eu estar, voltar pra faculdade, fazer minhas atividades e fazer as coisas que eu gosto por lá. Comer coisas mais saudáveis e tentar viver em paz, pelo menos com o estômago em paz... Fodam-se os idiotas, quero ser mais eu.
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Ainda insatisfeita e entediada com algumas coisas, sem saber lidar com esses sentimentos. Eu só quero mudar.
A verdade é que no dia de hoje eu fiquei muito entediada, eu simplesmente não consigo lidar com a quentura do calor que faz durante a tarde, ventilador nenhum resolve a sensação ruim. Claro que, eu gostaria muito, mas muito de ser rica e ter um ar condicionado na minha casa, mas infelizmente eu não sou. Eu também gostaria de ter o poder de acelerar os meses e ir direto para abril, onde o clima já está mais fresco e conseguimos viver mais em paz do que em janeiro e fevereiro de todos os anos. Mas eu também não tenho esse poder, infelizmente.
Então, minha unica solução é aguardar que os meus dias passem com a rapidez de uma moto com entregas para fazer. Aguardar é tudo o que eu sou, aguardar é tudo o que me tornei. Por não suportar o meu presente, por não suportar o clima, por muitas vezes não suportar ficar comigo mesma, por mais que eu faça um esforço pra gostar de viver o agora, às vezes é simplesmente impossível conseguir gostar e apreciar isso tudo, esse momento atual. O momento atual sem amigos para conversar ou sair de casa numa simples quinta-feira à noite para ir ao cinema e tomar sorvete. O momento atual com muita vontade de poder fazer sexo com alguém, ter contato humano e físico, e não ter ninguém interessante ou que esteja descomprometido. O momento atual de não ter um meio de ganhar dinheiro semanalmente e poder fazer algo para me divertir ou me distrair nos fins de semana, comprar roupas. Porque o sonho e o desejo mais profundo de toda mulher é estar cada dia com uma roupa diferente e bonita, com o cabelo tratado e vários delineadores e rímel dentro do estojo da maquiagem. Mas isso também não é a minha realidade, nada disso é.
O momento atual também implica o fato de estar a quase três semanas sem ter contato com a minha mãe e o meu irmãozinho. E por mais que dentro da minha cabeça e da minha alma, eu realmente saiba que a minha mãe não dá a mínima pra mim e não se importa comigo e não sente minha falta como eu sinto a dela, eu me sinto triste. Talvez eu me sinta eternamente triste por não ter um relacionamento mais próximo, profundo e verdadeiro com a minha mãe. Porque simplesmente somos incapazes de passar tempos demais juntas, sem ficarmos com raiva uma da outra. Por ela ser infantil, e ter milhares de defeitos, como não ser uma mãe confiável, em que eu possa contar algo e ter a certeza de que ela não irá me trair e contar algo pessoal meu para qualquer outra pessoa do seu convívio. Porque a minha mãe é uma pessoa escrota. Mas eu gosto dela mesmo assim, e sinto falta de ter ela por perto, talvez eu seja masoquista também. Mas eu não me sinto nem um pouco confortável em sentir a falta dela, pois sei que não sente de mim. Mas eu preciso ter a noção, de que o mundo e a minha vida vivendo do jeito que eu vivo, não gira em torno do relacionamento mal resolvido com minha própria mãe, e é assim. Eu preciso ser firme em relação à isso, porque isso é onde tudo começa, isso é a raiz de tudo e de todas as coisas, eu já sei disso.
Já faz um tempo que eu não como nada de diferente na minha vida. Eu sinto vontade de pegar o meu celular e pedir um x-bacon caprichado do trailler que eu sempre peço, com aquele suco caprichado de guaraná com açaí. Mas eu simplesmente não posso ficar gastando o pouco de dinheiro que eu tenho, com comidas caras. E querendo ou não, 20 reais aqui e 20 reais ali, vai fazendo uma grande diferença na minha carteira, afinal eu ainda não tenho um emprego fixo. E isso tudo também é muito infeliz e insatisfatório, eu me sinto bem mal e revoltada em relação à isso também. Eu simplesmente quero que isso seja diferente, quero que tudo seja diferente. Eu já cansei de olhar todos os dias a mesma cara no espelho, a mesma feição de tédio, de estresse, desespero e cansaço muita das vezes. Eu já cansei da mesma rotina e do mesmo ciclo vicioso de comportamento em relação as pessoas e envolvimentos da minha vida. Cansei. Eu quero que esse conjunto todo seja diferente, eu quero ser diferente por dentro, eu quero ser diferente por fora, eu quero que tudo seja diferente, visto de um outro ângulo da minha própria visão e perspectiva. Chega, eu não aguento mais todos os dias iguais, iguais, iguais. O que eu tenho que fazer pra mudar completamente de uma maneira que eu me sinta bem com a mudança e que seja uma mudança positiva? Porra que saco.
Algumas coisas eu já estou mudando, como o fato de não estar mais suportando ficar tanto tempo presa dentro de casa nessas férias encaloradas e malditas. Desde que a semana começou, eu saí de casa todos os dias, inclusive hoje. Porque eu simplesmente não aguento mais! Eu realmente devo ter chego no limite do meu limite, e agora aquela famosa frase do meu incrível e incomparável Freud, faz um pouco de sentido pra mim, quando ele diz “Quando a dor de não estar vivendo, for maior do que o medo da mudança, a pessoa muda.” Segunda-feira eu fui comprar um óculos de sol pirata pra mim, e mesmo sendo pirata paguei caro, eu só tinha a noção de que eu precisava de um óculos pra poder sair nesse inferno de sol, e de fato era algo útil pra mim. E eu também não gosto de olhar nos olhos de ninguém enquanto estou andando, acho um saco ter que ter certos contatos com gente que nem me conhece. Terça-feira começou o meu curso de panificação, que vai durar cerca de um mês, três vezes na semana. Esse curso simplesmente salvou a minha vida e as férias que me restam. Saindo de casa na segunda, terça e na quarta, eu comecei a perceber o quanto é ruim, mal e nocivo pra mim viver 100% isolada e enclausurada dentro da minha casa, sem colocar a cara na rua, sem ter contato com absolutamente ninguém. Gente, vocês não tem noção do quanto isso é 100% péssimo e prejudicial pra um ser humano.
Agora eu vejo, que o ser humano não foi feito pra ficar preso em algum lugar, sua sanidade mental de 90, vai á zero em questão de poucos dias quando se isola. E eu, sempre fui a mestre das mestres no quesito isolação. E eu simplesmente preciso parar com isso, porque isso não me faz bem. O ser humano foi feito para sair, para se comunicar verbalmente com outras pessoas e se socializar no meio de alguém, pra passar conhecimentos e aprendizados, ou apenas pra jogar conversa fora e falar sobre assuntos aleatórios, de qualquer jeito, o contato com outras pessoas além de você mesmo, é muito importante e fundamental. É preciso também, além do contato, caminhar diariamente e perceber a natureza em seu redor, pequenas árvores e flores no caminho, a maneira como os tons de azul do céu sempre serão perfeitos. Sentir um pouco de vento no rosto e no cabelo, quando existe.
Dias de quinta eu não tenho o curso, mas mesmo assim eu saí agora a noite, porque fiquei desesperada com o calor e com o fato de não ter tido nenhuma sensação boa dentro de casa hoje. Eu queria ter ido no supermercado, e eu ia gastar o meu dinheiro comprando chás de camomila, um pote de sorvete e sucrilhos, que eu adoro. Mas eu passei em frente ao mercado e estava fechado, aí eu fiquei completamente brochada, daí fui comprar cigarros. Cheguei agora pouco na minha casa. A praça que fica aqui perto, estava com bastante pessoas, com carros estacionados escutando funk, grupos de amigo bebendo e fumando, e alguns casais jovens e felizes. Daí eu percebi que eu realmente gostaria de estar ali, trocando conversas com um homem e nos conhecendo, enquanto o tempo não passa. Mas, é claro que eu não estava ali. Porque ninguém me conhece, e eu não conheço ninguém.
Eu só queria expressar a minha gratidão por estar conseguindo fazer esse curso, e por ter ficado sabendo da existência dele. Pois graças à ele, eu estou tendo a oportunidade principal de sair um pouco da minha casa e da minha rotina, além de estar aprendendo receitas incríveis e deliciosas de diferentes tipos de pães. Se não fosse esse curso, provavelmente eu estaria tão, mas tão pirada e infeliz aqui dentro, que eu nem teria palavras o suficiente para descrever-me... Agora conto com o fim das férias em contagem regressiva, pois aí poderei ir para a faculdade todos os dias, e é uma forma de eu sair de casa e distrair a minha cabeça das coisas ruins que eu sinto e penso. Faltam 17 dias pra acabar e recomeçar tudo novamente e sem pausas, até julho. É claro que eu me sinto ansiosa e amedrontada. Mas eu prefiro estar fazendo algo com a minha vida e ocupando o meu tempo de alguma maneira, e uma maneira saudável, pelo amor de Jesus Cristo. Um ser humano que não busca conhecimentos, é um ser humano incompleto, fútil e que serve como enfeite para as prateleiras da vida. E a última coisa que eu quero ser, é ser incompleta e fútil. Enfim, eu perdi a vontade de terminar os filmes que eu estava vendo, mas eu vi bastantes daquela lista que eu tinha feito. Talvez um dia eu volte a terminar de assisti-los, ou não, não garanto nada. Se eu parei de ver, é porque com certeza não estavam interessantes o suficiente pra prender minha atenção e o meu tempo. E agora estou vendo outras coisas, sem ser na netflix, mas que estão disponíveis no Youtube mesmo.
Falando em Youtube, recentemente eu estava navegando por ele, e encontrei um canal muito interessante, de uma mulher, que empodera mulheres e dá diversos tipos de dicas e conselhos sobre relacionamentos com os outros e consigo mesma. Está me fazendo bem ver os vídeos dessa mulher, todos os dias estou assistindo um vídeo diferente. E eu acho a mulher incrível, culta, bonita e inteligente, o que facilita e me motiva a ver mais vídeos, pois já tenho uma admiração por ela. Para quem tiver interesse, em conhecer esse canal e receber muitos chocalhos sobre suas vidas e refletir, eu recomendo imensamente. Esse é o link do canal: https://www.youtube.com/channel/UCYG_QbYdA7yFJcO70514MGQ
O nome da mulher é Maria Fernanda Amaral. Simplesmente incrível.
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Crise dos 20 e poucos? Acho que eu finalmente cheguei na minha maior crise quanto a idade. Como todo e qualquer adolescente, cresci achando ser fácil, tudo programado, preparado pra mim aí fora. O mundo me esperava de braços abertos, tanto quanto para o emprego, quanto para o amor. E aos 18 anos, como um soco no estômago, aprendi de uma forma dolorosa que não era bem assim. Aos amigos que perdi pelo caminho, por não me encaixar na mesma vida, na mesma ideia, aos amores que não amei e não puderam me amar, aos empregos recusados, as chances perdidas e algumas evitadas… Tudo era um caos. Ao tudo que não vivi, ao nada que perdi e ao que não perdi, me comprimento com um belo sorriso por dentro, porque por fora já estou a beira de um colapso. Não quero acreditar que tudo se perdeu pelo caminho, que os sonhos já não são meus, eu não quero aceitar. Mas aceito. Aceito porque já não me resta nada… Paris, Alemanha, Madri e Grécia não me esperam por uma aventura bem sonhada, o verdadeiro amor não bateu na minha porta e eu abri, a maior oportunidade eu corri atrás como alguém que quase perdeu o ônibus. Eu não venci, estou caminhando, perdida e tropicando, mas sempre caminhando. Eu me encontro por aí.
Entre Amores, Controlaria e Tocastes. (via controlaria)
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Fazer alguma coisa por mim mesma, qualquer coisa que seja, pra mudar algo dentro de mim, porque eu não aguento mais as coisas como estão, e eu sei, eu sei exatamente os motivos de estar como estou. Tudo começa com o lar doce lar, mais conhecido como família. Conhecido também como amigos, mas na verdade são seus inimigos.
Eu me lembro de ser uma adolescente muito antipática e quieta na minha, e eu era assim em todos os lugares, dentro da minha casa, e na escola. Eu sempre escolhi a dedo as pessoas com quem eu iria conversar, e as pessoas que eu iria ignorar. Antigamente, eu convivia com todos numa boa, mesmo sempre gostando de estar no meu canto, almoçar, jantar e tomar café da manhã e da tarde sozinha. Hoje em dia, esses hábitos não mudaram. Não dou a mínima de me sentar e comer sozinha sem ninguém do meu lado, aliás eu prefiro que seja assim, eu não gosto de companhias nos momentos em que estou comendo.
Como eu disse esses hábitos não mudaram, só se intensificaram um pouco mais. E hoje eu me dei conta, de que minha família realmente é formada por um bando de idiotas e ignorantes, duas mulheres casadas cujo casamento é completamente infeliz, a terceira é recém casada com o homem mais decadente da face da terra, e está na bolha dos sonhos onde quando alguém estourar essa bolha, eu não vou querer estar por perto, com certeza. A quarta mulher da família casou e se divorciou, mas insiste em tentar arrumar outro homem, claro, porque é genética da família ser burra. Mas essa genética não vai pegar em mim. E tem a quinta mulher, que sou eu. Me envolvi em três relacionamentos até os meus dezenove anos, e o resto foi muitas outras frustrações. E aos vinte decidi que não queria mais isso para mim, que não podia mais repetir o mesmo erro das mulheres dessa família. Enfim.
Estou aqui escrevendo hoje, porque a idiota da minha mãe veio aqui em casa, porque ela virou uma pessoa banal, não tem mais onde ir e nem o que fazer da vida dela, então vem na casa das mães aos sábados e aos domingos, o filho dela está cada dia crescendo mais e cada dia ficando mais esperto, e mais esgotante de olhar e tomar conta. Ela nos chamou pra ir na praça que tem perto da minha casa, eu não sei porque, mas eu boba, fui. Foi eu, minha mãe, minha vó, e a mulher do meu tio, que é o homem mais decadente da face da terra, depois do marido da minha mãe é claro, o meu avô também não fica muito longe não... Também foi o marido da minha mãe e o bebe, que agora tem uma cadeirinha grudada na bicicleta e as pessoas podem andar com ele. E eu fiquei lá, por uma hora. Mas vocês sabem como é quando você está num lugar e você se olha e pensa: “mas que porra eu estou fazendo aqui cara?” Eu olhava os carros passar, às vezes passava uns carros maravilhosos e eu pensava, eu tinha que ter uma vida diferente dessa que eu tenho. Eu com certeza tenho que ter uma vida diferente disso. Minha vida não pode ser assim do jeito que é. Um domingo a noite e eu sentada na praça com essas três fodidas porque, porque eu sou uma fodida também.
Mas ao mesmo tempo que eu enxergo a minha realidade, eu sei que não é isso que eu quero pra mim. Eu não quero ser fodida assim pra sempre. E estava tão chato, tão horrível, tão deprimente estar ali sentada com elas, não me ajudou em nada. Eu não fiquei me sentindo melhor, não fez diferença nenhuma na minha vida, só me fez me sentir pior, e pensar no pior. Tudo que elas falavam e conversavam, se é que pode chamar aquilo tudo de conversa ou de merda exposta pra fora assim ao ar livre, era mais péssimo ainda, e não tinha nada a ver comigo, absolutamente nada a ver comigo. Eu não me identifico com elas. Não me identifico com a minha mãe, não me identifico com a mulher do meu tio, não me identifico com a minha avó, elas são tão fúteis. Deixaram de ser gente como a maioria das pessoas, passaram a ser zumbis, só que uns zumbis bem desnecessários e enfeites, igual a todos. Isso tudo me angustiou e me deprimiu, e me irritou. Me fez ver, que eu realmente preciso fazer algo para mudar a minha vida, e ser alguém melhor, ser alguém melhor longe, ser alguém melhor evoluído, com a mente aberta, mesmo que eu esteja sozinha, foda-se, eu não ligo de estar sozinha. Pra mim agora, estar sozinha, é uma forma de liberdade imensa e do caralho. Uma liberdade do caralho.
Eu sinto falta de vez em quando de receber carinho de alguém, algum contato humano, de me sentir gente. De encontrar alguém que eu converse e que seja uma conversa boa, que os pensamentos fluam juntos do mesmo jeito que a brisa flui com o vento. Mas esperar receber algo desse tipo de alguém da minha família? Hahaha. Eu vou morrer faminta e com a garganta seca de sede. Essa gente não presta, não tem coração, não tem empatia, não tem inteligência, não tem compaixão verdadeira. Só tem negatividade em cima de negatividade, são os verdadeiros Inimigos. É por isso que somos todos desunidos, e é por isso que um fala mal do outro pelas costas, porque além de tudo somos falsos e não temos coragem de dizer na cara um do outro, porque somos covardes e temos medo de ouvir a verdade sobre nós mesmos saindo da boca do outro, porque numa única coisa minha avó está certa, todos nós estamos com o rabo preso. Não é mesmo vovó? É sim, é mesmo meu bem. Você está corretíssima nisso. Mas só e somente nisso. Seus burros do inferno. Eu não gosto e não suporto mais vocês. Vocês podem ter certeza que na primeira oportunidade que eu tiver na minha vida de ir embora pra um lugar, vocês nunca mais irão me ver desenhada na frente de algum de vocês. Eu estarei morta, principalmente para minha mãe, a vaca mais idiota. Enfim.
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A vida me fez acreditar que eu sou uma pessoa que não merece ser amada.
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Eu na verdade, até que gostaria de tentar explicar, se você ou alguém, ou qualquer pessoa nesse mundo pudesse me entender, e entender os conflitos que existem dentro da minha mente. Bom, uns dias atrás antes de acabar o ano, e antes do natal, eu estava conversando com um moço que eu conheci pelo Facebook, e ele tinha me adicionado já tinha muitos meses, e fazia muitos meses que me mandava mensagens de bom dia e boa tarde, até que começamos a conversar em dezembro. Ele não parecia ser uma pessoa ruim, mas eu não acredito mais na bondade das pessoas, e eu também não estou desesperada para ter um amigo homem ou uma pessoa para sair e fazer alguma coisa. Eu simplesmente não quero isso no momento. Na verdade, na maioria das vezes que eu quis essas coisas, que eu quis ter um amigo, que eu quis ter alguém pra sair, ficar comigo e etc, eu só tomei mais ainda no meu rabo. E eu definitivamente não preciso disso nesse momento da minha vida, a minha situação atual e as minhas realidades já são uma tomação no rabo por si só, sem homens, sem amigos, sem ficantes. Imagina com essas coisas. Não, eu não quero imaginar, porque eu não tenho psicológico e nem emocional pra lidar com nenhum tipo de sentimento diferente nesse momento. Podem me dizer que talvez eu esteja me bloqueando, talvez eu esteja mesmo. Mas tá na cara que assim eu estou muito melhor, até pássaro é capaz de ver que esse é o melhor estado que eu fico.
O problema era que no momento em que eu conversava com ele, eu estava achando que estava tudo bem, tinha esquecido das promessas que havia feito pra mim mesma, tinha esquecido das coisas que eu já havia passado, e pensava que eu poderia ser amiga dele, mesmo que virtualmente. Ele parecia que gostava de conversar comigo, claro, porque eu sou uma pessoa muito conversadora, falo sobre qualquer tipo de assunto, com qualquer tipo de pessoa, eu gosto de conversar, apesar de que também gosto de manter as minhas discrições. Enfim, chegando perto da virada do ano, minha ficha foi caindo, e eu percebi que ser amiga dele ou qualquer coisa do tipo que aquilo estava se encaminhando, não era o que eu queria pra mim naquele momento. Eu precisava parar com aquilo imediatamente. Também porque ele me mandava muitas mensagens, e ele trabalhava o dia todo po. Não tinha necessidade de me mandar mensagens durante o trabalho. Eu tenho muito pavor e trauma de homens grudentos pelo último namoro que eu tive, o cara era extremamente grudento, não me dava um momento de paz, privacidade e espaço. E eu costumo me sentir muito sufocada. Esse é um dos motivos pelos quais eu gosto e prefiro ficar sozinha e longe das pessoas, ter os momentos só pra mim. Porque a presença exagerada e o contato exagerado com as pessoas me sufocam, ainda mais vindo de homem, porque existe toda uma história psicológica de homem para mulher, a gente querendo ou não, o machismo prevalece. Os homens pensam que são nossos donos e se vislumbram por causa de nós, o sentimento de posse toma conta deles, se eles não tiverem uma boa cabeça pra saber lidar com tudo isso que existe, são todos os fortes fatores que botam um relacionamento à total falência e decadência... Enfim, eu não suporto que me sufoquem, eu detesto grude, eu detesto perguntas e curiosidades demais vindo da parte de homens e também de amizades femininas. Me poupa cara, me poupa. Isso são atitudes que eu não tenho mais um pingo de paciência pra lidar na minha vida vindo de pessoas. Eu não sou obrigada a manter relacionamentos ou envolvimento com gente assim. Eu não tenho que lidar com as obsessões de ninguém sem ser paga, ainda nem fiz a minha segunda faculdade de psicologia. E eu muitas vezes atraio pessoas que ficam obcecadas por mim, não sei porque.
Quando eu era mais nova, e não tinha percepção sobre nada na minha vida, eu costumava me obcecar pelos homens que eu me apaixonava. Até ano passado eu me apaixonei por um cara que estuda comigo na minha classe da faculdade, e ele me desprezou muito e fiquei obcecada de raiva dele, mas durou muito pouco tempo porque eu comecei a perceber que isso não era bom pra mim. Tudo bem, eu não sou perfeita, eu tenho muitos problemas na cabeça e isso é muito claro pra mim mesma, mas hoje em dia eu tento melhorar de alguma maneira. Eu consegui superar minha raiva dele, e hoje em dia eu não sinto mais nada por ele, nem raiva e nem atração, eu simplesmente me sinto indiferente em relação a ele. E me sinto indiferente em relação a todos os homens com quem me envolvi. São poucos os homens que eu me envolvi que eu tenho boas lembranças e não guardei rancor ou mágoa deles, dá pra contar no dedo de uma mão apenas. Victor, que era meu amigo, e eu queria muito ficar com ele, nós dois brincávamos juntos quando éramos crianças e depois voltamos a estudar juntos quando eu repeti de ano. O Igor, que foi um menino loiro que eu conheci no meio do carnaval que eu não tenho ideia do motivo de eu estar no carnaval a noite, e depois fui ficar com ele na casa dele. O Ronaldo do ano passado, foi um dos melhores homens que eu fiquei na minha vida inteira, realmente valeu muito a pena, e depois eu nunca mais o vi, por isso foi tão especial. O Michael, amigo que fez faculdade com a minha mãe, me levou pra passear de carro, ele era uma pessoa muito educada, depois nunca mais nos falamos. E quando eu tinha 12 anos, teve o Juliano, nós íamos em vários lugares nos beijar, na escada da minha casa, no sofá da casa dele, na rua escura. Cinco homens que valeram a pena e que eu realmente queria, já posso morrer em paz não é mesmo? Claro que já.
Eu mudei completamente de assunto, hahaha
Mas realmente, graças à Deus eu consegui superar mesmo a minha raiva pelo cara que estuda comigo, pois ainda vou ter que conviver com ele por mais três anos pela frente, e ele não parece ser do tipo que desiste. Tem mais de 30 anos, e é a segunda faculdade que está fazendo. Mas não estou aqui pra falar dele, apesar de que acho admirável pessoas que fazem mais de uma faculdade na vida, é por isso que eu quero fazer também. Sobre o rapaz que estava me mandando muitas mensagens e eu não queria aquilo pra mim, eu comecei a ignorar ele, e sei que isso não é uma coisa bacana de se fazer. Mas as pessoas precisam ter noção de que não precisam desejar bom dia pra todo mundo pra elas terem um bom dia, é apenas elas desejarem bom dia pra si mesmas e pras pessoas que estão ao redor delas e se manterem com o pensamento positivo. Depois, eu percebi que o melhor a fazer era eu bloquear ele mesmo sem dar explicação nenhuma como eu sempre faço. Foi como eu comecei no começo do texto, não tem como eu tentar explicar se ninguém vai me entender mesmo. Eu já tinha bloqueado todos da minha família, aproveitei o embalo e bloqueei ele também. Eu imagino que ele deve ter ficado sem entender o que aconteceu, “preocupado”, deveria estar pensando que tinha chance comigo. Mas as vezes nem eu mesma tenho chance comigo, que dirá outro ser humano. Já faz uns dois dias isso. E hoje recebi uma ligação de um número totalmente diferente do dele, mas tinha a foto dele quando eu abri para ver no whatsapp, e depois sumiu. Então sei lá, acho que ele tentou me ligar por outro número e percebeu que eu bloqueei ele, e desistiu de tentar falar comigo e me bloqueou por esse outro número também. Se foi isso, graças à Deus, que bom, pois eu preciso de paz e sossego. Xô gente chata, xô homem chato, grudento e sufocante! XÔ! Não quero vocês. Me deixem em paz.
Agora sobre os filmes
Eu consegui assistir dois da lista e estou querendo muito falar sobre eles, de uma maneira que não dê spoiler mas que eu possa expressar minha opinião: primeiro assisti o CAM

Quando começou o filme eu fiquei muito surpresa porque pensei: eu conheço essa atriz principal de algum lugar, caraca de onde mesmo? Daí lembrei: a loirinha drogada de trancinha da primeira temporada de Orange Is The New Black, mas nesse filme, ela está simplesmente um arraso. Não sei se foi o cabelo preto e a sobrancelha morena que deu esse tcham nela, mas ficou incrível, ela também tem um lindo e esbelto corpo magro maravilhoso, coisas que não dava pra ver na série. A pele branca dela também é muito ressaltada nas cenas em que ela faz os famosos “shows” dela. Se você quiser assistir o filme e admirar a beleza dessa mulher, fique a vontade porque isso com certeza vai acontecer. Mas a essência é vermos o desespero e a que ponto chega um ser humano pela sua necessidade de ganhar dinheiro, ter atenção e fama, como essas três coisas mexem com a cabeça das pessoas de diferentes jeitos. E quando ela vê que alguém está tirando isso dela, o desespero dela se torna ainda maior, mas tudo o que ela passou, no final não serviu de lição nenhuma pois continuou fazendo as mesmas coisas, porém com uma aparência diferente. Vale a pena assistir pela emoção de ver a beleza sensual da atriz que estava escondida e foi exposta nesse filme, o quarto onde ela se apresenta é um encanto, um sonho, ela permanece sendo uma personagem persistente até o fim, talvez por dinheiro, ou talvez por si mesma.
Depois foi o: Segredo de Sangue

Esse filme é um pouco velho, foi feito bem no ano em que eu nasci, 1998. Mas é claro que não é problema nenhum o filme ser velho ou novo, o importante é o filme ser bom, e a JESSICA LANGE, a JESSICA LANGE faz parte do elenco. Então só por esse motivo vocês podem ir sentar ou deitar a bundinha de vocês e assistirem. Parece que a Jessica tem uma marca registrada em seus filmes e suas atuações, sempre com fumando um cigarrinho, isso já é o charme dela. O que me chamou a atenção pra assistir esse filme, foi que na legenda da netflix estava: “Você reclama da sua sogra? Espere até conhecer a dela.” E no caso a sogra é a Jessica, e ela realmente faz um papel bem pé no saco nesse filme, incomoda muito e perturba a vida de todos. Tem alguns instantes que sentimos dó de sua nora Helen. Vale a pena assistir pelas lindas paisagens de inverno que tem, e o visual de uma antiga casa de fazenda, e o climão doente que fica quando a sogra se entromete no casamento que não é pra ela se entrometer.
(myfeelingisimportant)
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O remédio que está acabando, a inspiração que vem e tem que ser colocada imediatamente pra fora, um cabelo que bate na bunda, o sorriso forçado que vai virar um sorriso verdadeiro, a lista dos filmes de suspense da netflix - Borderline bipolar
Por volta das 20h do dia 02 de janeiro eu digitei um texto enorme falando sobre várias coisas, e aí desanimei de continuar escrevendo e fui fazer outras coisas. Fui me alimentar, fui tomar banho, porque estava morrendo de calor, lavei meus cabelos. E voltei, com a esperança de que tudo o que eu tinha escrito ainda estaria aqui, mas não estava mais, porque no momento em que eu cliquei nessa página, a página reiniciou sozinha. É impressionante como frustrações acontecem de todas as formas possíveis e inimagináveis. Tá louco cara, que merda.
Eu só sei de uma coisa agora, que quando a inspiração vem, você precisa pegá-la e colocá-la pra fora, porque se não ela vai embora, e não volta tão cedo quanto você imagina. Portanto quando estiver inspirado para fazer algo, simplesmente faça e aproveite o momento, antes que ele escape de suas mãos. Como tudo se escapa.
Lembro que estava falando no outro texto o quanto detesto o clima do verão e que estou rezando e contando os dias para que o outono chegue logo e o inverno também. O verão me deixa em crise, tem várias coisas que me deixa em crise além do verão. Meu remédio de regular o humor está acabando, só tem mais três comprimidos, e minha avó disse que não vai mais comprar ele pra mim porque ele é muito caro. Eu também não faço ideia de como faz para passar em um psiquiatra pelo sus e ganhar esses remédios de graça, as pessoas não falam abertamente sobre saúde mental, como falam de saúde física e dor nas costas. Enfim. Tem momentos em que eu simplesmente não sei o que pensar sobre mim mesma e o presente que estou vivendo e o que me resta no meu futuro.
Às vezes eu só queria acordar de um cochilo sem me sentir angustiada e com medo de que minha vida voltasse no tempo há oito anos atrás. Às vezes eu só queria acordar de manhã e olhar no espelho e ver o meu cabelo longo e brilhoso batendo na minha bunda, porque eu nunca tive um cabelo cumprido na minha vida. Às vezes eu gostaria de me sentir em paz e tranquila, e acreditar que isso é possível. Mas dentro da minha mente é impossível sentir paz e tranquilidade, o máximo que eu consigo chegar de tranquilidade é preguiça e paz é fadiga. Eu sei, mas eu tenho me esforçado o máximo que posso nos últimos meses. E agora comecei a me esforçar ainda mais. Comecei a ver que eu preciso me forçar a colocar um sorriso no rosto, porque assim talvez ele se torne um sorriso de verdade.
Enfim, às vezes penso que preciso esquecer um pouco das minhas neuroses mentais diárias e fazer outras coisas, fiz uma lista de filmes de suspense da netflix para assistir, e vou ir assistindo eles e depois vou fazendo comentários de um por um por aqui, já que eu não tenho muita coisa pra fazer agora nas férias mesmo. E eu gosto bastante de assistir filmes e seriados, então, pra mim vai ser até que divertido. Vou falar a lista para vocês a seguir:
Urge
Segredo de Sangue
Desaparecida
A chave mestra
A caverna
Millennium: os homens que não amavam as mulheres
Cam
O Padrasto
Olhos da Justiça
Sem Limites
Na mira do medo
Uma professora sem escrúpulos
As duas faces de janeiro
Homem na Parede
Jogada de Mestre
Nunca Mais
O bar
Calibre
Já não me sinto em casa nesse mundo
Corpo Fechado
A Justiceira
São esses, conforme eu for assistindo vou ir falando o que eu achei e tudo mais. Eu tenho a sensação que já assisti esse da A chave mestra, mas não lembro de muita coisa, então não vale, haha. Tchau pra vocês.
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O julgamento pela sua própria bipolaridade, morar com seis gatas e ter um fusca cor de rosa.

Vocês julgam o sentimento que vocês mesmos sentem? E vocês também julgam a si mesmos pela personalidade que possuem e pelas atitudes que tomam? Porque eu me julgo. Eu mesma me julgo e me critico, então eu não preciso de pessoas alheias fazendo por mim o que eu mesma já faço. Eu também costumo me culpar, mesmo talvez eu nem tendo culpa de nada... Bom, a questão é que hoje me sinto melhor que uns dias atrás, mesmo eu tendo um pouco de certeza a cada dia de que eu sou bipolar, ansiosa e depressiva. A minha mente realmente é um lugar bem louco e obscuro de dar um passeio sozinho e tentar entender suas curvas e caminhos sem continuação, com muita trilha sonora de fundo dos anos oitenta e rock clássico com sade e amy winehouse. Eu sou peculiar, e eu sei disso. E também sei que às vezes o meu jeito instável de ser incomoda muitas pessoas da minha família, elas tem um motivo para falar mal de mim. Mas eu realmente não quero me importar com isso. Porque eu sou eu, e ninguém passa ou passou o que eu passei para ter se tornado um ser humano como eu, então eu sei que ninguém tem esse direito e mérito de falar sobre a minha pessoa e as minhas condições mentais, pois são só minhas, pertencem apenas a mim. Ninguém é capaz de entender minha insanidade e intensidade à não ser eu mesma, o Deus criador do mundo e de tudo, e as músicas que eu escuto, que me completam e me acolhem desde muito nova. Então basicamente, hoje em dia eu não ligo muito para as pessoas e o que pensam de mim. Pois sei que elas são apenas enfeites da natureza, e não servem de nada na minha vida, é preciso deixá-las no canto de enfeite delas, pois se não nos trazem problemas, somos obrigados a limpar a poeira delas, passar álcool pra voltar a ficar brilhante e cheirosa e mais várias coisas que se fazem com enfeites. Deixe os enfeites onde eles estão, não se importe com eles. Eles também não ligam muito pra você. De vez em quando eles até podem sussurrar, “pô eu me preocupo com você, a gente se preocupa com você, você está bem?” mas é tudo mentira da boca deles. Cuidado, os enfeites são mentirosos também. A unica pessoa no mundo inteiro que você vai conhecer que se preocupa verdadeiramente com você e com o seu estado mental e emocional, é você mesmo, mais ninguém. Pois só você sabe o que você sente, o que passa e o quão desesperador é a sua dor, a sua crise.
Ainda temos o mês de janeiro inteiro pela frente, muitas pessoas estão de férias, crianças e adolescentes de férias do ensino médio e fundamental, adultos de férias do trabalho, jovens de férias da faculdade... Hoje enquanto tomava banho a tarde naquele calor escaldante que anda fazendo, pois estamos em pleno verão, um clima que eu não aprecio tanto... Enfim, enquanto me ensaboava eu pensava o quanto gostaria de pegar umas folhas de papel canson que ainda tenho guardada e desenhar algum desenho que eu goste, e depois pintar. Mas eu realmente não sei o que está havendo comigo, se no fundo eu estou bem deprimida e desanimada com algo dentro de mim e não estou conseguindo enxergar, porque eu estou sem força para fazer qualquer arte que eu queira. E uma coisa que eu não gostaria, era de passar as férias todas de janeiro lamentando as artes que eu gostaria de ter feito, mas que não consegui fazer, por causa do cansaço e fadiga do meu corpo. Porque na realidade eu sinto muito dessas duas coisas, um cansaço durante o dia que parece que não terá fim. Na verdade eu me sinto com medo também, eu tenho medo de soltar as coisas que existem dentro de mim e morrer de tanto que tem pra sair, ou espantar a minha avó de tanta arte que vai ter espalhada por tudo quanto é canto dessa casa. Porque eu sei que esses dois extremos podem acontecer, eu lamentar de não ter conseguido fazer nada, e eu me sentir mais exausta ainda de tantas coisas que eu fiz e espantar as pessoas que entram na casa.
Eu sinto que quando estou longe e bloqueada de contatos com algumas pessoas, como a minha mãe, meu tio, minha tia, e etc, eu me sinto muito protegida e em paz. Porque na realidade eu não gosto deles, bem lá no fundo, eu não suporto eles, e na verdade não é tão lá no fundo assim. Lá no fundo está o sentimento de carinho por eles, que foi se escondendo com o passar do tempo e da atitude de cada um. Eu também sinto que longe do contato de qualquer tipo de homem, eu também me sinto protegida e bem. Às vezes me sinto deprimida por perceber que sou muito sozinha, por olhar pros lados e ver que não tenho em quem confiar, com quem conversar. Esse sentimento é tenebroso e ele me desconcerta completamente. Mas graças à Deus hoje eu aprendi, que uma hora ele passa. E eu realmente prefiro me sentir deprimida e sozinha de vez em quando, do que me arriscar e me machucar mais ainda do que eu já me machuquei minha vida toda, e ficar me sentindo pior em relação à tudo, pirada e desconcertada. É... eu realmente perdi o tesão de me envolver com homens e ter esperança na minha família. Agora, hoje em dia, este ano, eu quero ter esperança em mim mesma, nos sentimentos bons que eu ainda sinto, quando faço coisas que eu gosto, e acreditar e ter esperança na ideia de que aos pouquinhos as coisas vão melhorar e eu vou estar muito bem na minha vida, sem ter precisado usar ninguém pra isso, sem ninguém ter precisado me usar.
Eu tenho um desejo grande na minha vida, porque eu tenho espelhos que me mostram que eu não devo ir por um caminho, porque é um caminho horroroso, e que eu, com o emocional que eu tenho e tudo o que eu passei e sou, nunca sobreviveria à tal coisa. E tive outro espelho, um espelho que faleceu, veio e passou pela minha vida, um espelho maravilhoso, que eu admirava, de cair o meu queixo... E é basicamente esse outro espelho que eu quero seguir, porque acho que pra mim, seria o caminho ideal, o meu estilo ideal de vida. Em primeiro lugar, eu quero ser solteira, pra sempre. Pro resto da minha vida. Um dia eu quero me formar e trabalhar, dando aula como professora de arte, e fazer a minha segunda faculdade, de psicologia. Depois eu quero morar sozinha em algum lugar, com minhas 6 gatas, e também quero ter um fusca cor de rosa. Por esse caminho gostaria de fazer uma cirurgia também, eu ainda não sei o nome da cirurgia, mas é para tirar o meu útero. Pra não ter mais menstruação e nem filho. Essa cirurgia é um plano recente que eu tive, os outros planos estão na minha casa já há algum tempo, e eu gosto muito desses planos, eu os acho lindo, simples e perfeito para mim. Às vezes eu penso que eu não tenho motivo ou objetivo para viver na minha vida, mas daí eu lembro que foi eu mesma que fiz estes planos para mim, e me encanto comigo mesma... Eu sempre gostei muito de fusca, quando tinha 12 anos era fã dos Beatles, continuo sendo, tenho uma caneca deles. Minha família teve fusca também, meu tio e minha mãe. Mas eu quero ter o meu, e quero escrever o meu destino também. E pelo jeito completamente sozinha. Por isso que a partir deste ano eu não posso mais surtar ou me entristecer quando eu me sentir sozinha, porque na realidade, eu mesma procuro ficar sozinha sempre, então eu não posso ser tão bipolar e contraditória a esse ponto. Eu quero viver minha vida em paz daqui pra frente, comigo mesma e sem ninguém por perto. Porque eu preciso. Eu preciso estar comigo mesma. Só eu mesma sou a minha unica e fiel companhia, só eu mesma sou capaz de nunca trair a mim mesma se eu quiser. Mesmo eu já tendo traído... Mas não quero cometer esses erros contra mim mesma novamente.
(myfeelingisimportant)
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