Tumgik
mztyas · 1 year
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estar naquela exposição de arte ia contra muitos dos princípios de matyas. afinal, envolvia socializar e demonstrar interesse, duas coisas das quais o nobre tinha dificuldade. contudo — e isso era evidente —, matyas não estava arrependido de ter vestido seu traje social e extremamente formal para apreciar uma boa música, bons drinques e uma arte refinada. prestava atenção em uma escultura quando, por uma infelicidade enorme, foi levado ao chão por um impacto de grande categoria. se considerava alto, medindo em torno de um e oitenta de altura, mas aquele rapaz era maior em todos os sentidos. ademais, o que matyas tinha em altura, também tinha em magreza e não podia dizer o mesmo de... bem, quem quer que fosse. "não, não me machuquei." respondeu, com uma frieza costumeira. "você, por acaso, aprendeu a andar quando? ontem?" respingou contra o rapaz, sem menos pensar duas vezes. utilizou-se de sua força para colocar-se em pé e encarou o rapaz, oferecendo sua mão direita para ajudá-lo. "é o mínimo." e realmente era — oferecer sua mão para ajudar a levantar quem acabou de derrubar era um esforço mínimo de manter a civilidade me um ambiente público.
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୨⠀⠀⏜  ⠀𝅄⠀   escolha   um   starter   e   apague   o   outro   ! [ FECHADO ]
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0 0 1 : heavy distraction .
    dentro dos seus devaneios obsessivos, maximillian mal percebeu que tinha parado de sorrir. a sua mente, a mil pensamentos por segundo, explorava todos os motivos da falta de dominik na exposição. e se estivesse doente? bem, teria explicado! avisado de alguma maneira! nem que fosse por sinal de fumaça ou pombo correio. e se tivesse atrasado? teria ele que ficar a noite toda ali, esperando? pois se fosse esse o caso, seria arrastado para fora depois do fim da festa.      com um suspiro, cortou as palavras da nobreza que falava com si. de repente, como se acordasse para a vida, deixou que um mar de desculpas saísse dos seus lábios, sempre mais frenético do que antes.     — mil perdões! que tolo sou eu, deixando que você falasse com zéfiro, quando você merece a minha mais devota atenção. — as palavras eram acompanhadas de um tom doce e de um toque, assim tão leve, no ombro alheio. por mais que, verdadeiramente, se importasse pouco com o assunto, não queria ser visto como mal educado. — repita-se, por favor, e te escutarei com cautela. 
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0 0 2 : dark fall .
    sob ordens explícitas do seu conselheiro, o príncipe áustriaco fora obrigado a percorrer a exibição seguindo os traços de um certo nobre. era essencial que ele fosse sutil, que espreitasse pelos corredores e evitasse ser visto.      no final do dia, maximillian era um jogador de lacrosse de um e oitenta e três metros de altura que tinha adquirido aquele tamanho de um dia para o outro. a missão estava destinada a falhar já do início.      assim, quando ele terminou jogado sobre a presa. com os olhos maiores que a face e uma tentativa, péssima, de não esmagar a pobre vítima, o von habsburg tinha vontade de cavar um buraco e nunca mais sair de dentro dele.      jogou-se para a direita da pobre pessoa sob si mesmo, dando-o uma chance de sentar-se longe do corpo alheio. — por deus! me perdoe, eu— eu tropecei, não sei o que aconteceu. você se machucou? — “diga que não, puta que pariu”.
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mztyas · 1 year
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uma lista de conexões . dá um ♥ que eu passo no seu chat .
melhores amigos : que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca — é difícil para matyas manter laços afetivos de qualquer natureza, porque não sentiu muito afeto no seu desenvolvimento como pessoa para saber como reproduzi-lo hoje em dia. por isso, aqueles que conseguem obter esse selo de confiança devem se considerar sortudos, pois matyas com certeza se considera sortudo de tê-los em sua vida.
m, f, nb.
0/2.
rascunho de uma amizade : relação de entendimento, concordância, afinidade ; borrão, minuta — ainda em crescimento/desenvolvimento, mas já se consideram mais que conhecidos. matyas, com toda certeza, já faz piadas sobre muse tanto quanto muse reclama do mau-humor de matyas.
m, f, nb.
0/4.
enrolados : que ou quem é muito confuso ou complicado — matyas e muse são sempre vistos juntos. afinal, são amigos e amigos andam juntos. mas, não é de se estranhar, também, quando os dois são flagrados discutindo em público ou mandando indiretas nas redes sociais, porque não é de ontem que há um burburinho de uns beijos e outras coisas envolvendo o nome dos dois.
f.
0/1.
infelizmente, inimigos : que aborrece ou quer mal — desgostar de matyas é fácil e muse comprovou isso. no primeiro momento juntos, ambos já deixaram bem claro que dali não sairia amizade alguma.
m, f, nb.
0/2.
companheiros de esgrima : arte de jogar as armas ; quem acompanha, está junto — a esgrima é o que os une e por eles, isso é suficiente. precisavam de alguém a sua altura para treinar e encontram isso um no outro.
m, f, nb.
0/2.
companheiros de natação : arte de nadar ; quem acompanha, está junto — sempre que possível, matyas gosta de estar na piscina, tanto para se exercitar, quanto para pensar em sua vida em um silêncio absoluto. foi numa dessas sessões terapêuticas que conheceu muse. agora, virou rotina se encontrarem para nadar em silêncio, mas há esforços dos dois lados para que isso mude.
m, f, nb.
0/1.
ajuda em finanças : serviço gratuito prestado ; movimento de recursos — muse não tem muito manejo com finanças. matyas, por sua vez, apesar de gastar enlouquecidamente o dinheiro de seu irmão, tem um dom para gestão financeira. dessa maneira, matyas ajuda muse a melhorar seu controle com o dinheiro, enquanto matyas decide no que quer em troca.
f, n, b.
0/2.
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mztyas · 1 year
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𝑚𝑎𝑡𝑦𝑎𝑠 𝘩𝑒𝑛𝑟𝑖𝑘 𝑖𝑠𝑡𝑣𝑎́𝑛 𝑠𝑧𝑎𝑝𝑜𝑙𝑦𝑎𝑖 𝑎́𝑟𝑝𝑎́𝑟𝑑 .
the despondent . unhappy , sad , blue , low-spirited , discouraged because you feel you are in a situation that is unlikely to improve .
001. O NASCIMENTO E A INFÂNCIA
Matyas nasceu quatro anos após seu irmão mais velho e isso sempre foi deixado bem claro. A rainha reinante, Dorottya da Casa Árpárd, nunca chegou a ser diagnosticada com doença alguma, mas a dificuldade em manter uma gravidez era um fato. Tanto que, de nove fetos, somente dois chegaram a nascer com vida: em 1996, Andras, o herdeiro do trono húngaro, e em 2000, Matyas, o futuro comandante das Forças Armadas da Hungria. 
A infância dos dois meninos não foi um mar de flores, apesar dos esforços do rei consorte, pai dos rapazes, de mantê-los unidos. Andras tinha um objetivo — se tornar rei —, enquanto Matyas, apesar de ter seu futuro já definido, tinha um cronograma mais liberal. Nesses termos, enquanto Andras, ainda pré-adolescente, tinha um cronograma exclusivo e fechado, o irmão mais novo conseguia brincar como uma criança plebéia. 
Matyas logo cedo entendeu que Andras era o futuro da nação. Era claro, evidente. Os jornalistas corriam atrás do carro que levava Andras, enquanto o de Matyas podia ser facilmente confundido com um carro qualquer, sem muita segurança. Enquanto Andras tinha inúmeros professores particulares e passava muito tempo com sua mãe, aprendendo o ofício, Matyas era deixado com sua babá e, consequentemente, não via a mãe com tanta frequência, e nem o pai, Móric, sempre em viagens pelo mundo.
A relação e a conexão de Matyas com os pais era extremamente rasa, mas se amavam incondicionalmente. Isso nunca foi uma dúvida. Dorottya sempre deixava claro que Matyas era um milagre e que lutou muito para que ele nascesse com vida, saudável e forte. O pai, por sua vez, apesar de não ser muito afável, sempre que estava na residência real, colocava os filhos para dormir, a fim de ter um momento a sós com ambos.
O amor entre eles, portanto, não era uma dúvida.
Já a relação com o irmão não pode ser descrita da mesma maneira. Não se pode falar em competitividade, porque não é o caso. Cada um nasceu em um momento diferente e tinham funções diferentes a serem desempenhadas na Hungria. Nunca passou pela cabeça de Matyas assumir o trono no lugar do irmão. Ele gostava de ter algo para si, algo só seu; e isso era o seu cargo nas Forças Armadas. Destarte, não sendo questão de competitividade, também não há de se falar em inveja. Matyas não invejava — e nem inveja — Andras. A questão é o ciúme. Andras pode dizer, de boca cheia, que foi criado pela mãe, que passou tempo com ela. Matyas não. 
Esse sentimento de ciúme piorou em 2013. 
002. O ACIDENTE E O DIAGNÓSTICO
Andras, já se preparando para ingressar na Preparatory Royal Academy, encontrava-se hospedado na costa, próximo à Ilha de Mancini, junto com sua governanta, em busca de um apartamento para que o herdeiro morasse e conhecendo os dormitórios possíveis da Academia, também. Tudo para o herdeiro real. Matyas e seus pais, por sua vez, estavam em Eger, visitando a residência de verão da Família Real, para analisar a nova reforma do local. 
Após a visita, o Rei Consorte decidiu que voltaria dirigindo de Eger até Budapeste, junto com a Rainha Reinante e o filho, Matyas, para que passassem um tempo juntos. Cerca de 1 hora e meia de viagem; era pouco, contando que o Rei iria para a América por um mês inteiro após aquilo. A intenção era boa. Passar um tempo com a família antes de se ausentar.
Mas o fim foi horrendo.
O que Matyas não esperava era que seus pais iriam notificá-lo de sua inscrição em um internato na Áustria naquele momento. Ele ainda recorda-se de gritar: “Vocês vão me afastar logo agora que serei só eu em casa com vocês? Bem agora que Andras vai para a Academia? Isso significa o que? Que vocês não gostam de mim? Que não me querem por perto?” Seus gritos se juntavam com os raios da chuvarada que se instalou no percurso em sintonia. Sua mãe chorava tentando explicar ao filho que não questão de não gostar, porque amavam-o, era a necessidade do menino ter uma educação primária de qualidade com pessoas que tivessem o mesmo status social que ele, a mesma vida, o mesmo objetivo. O pai tremia com suas mãos no volante, tentando manter sua atenção na estrada. Matyas gritava, pedia que não fizessem aquilo. Era sua única oportunidade de tê-los para si. 
Até que a chuva se tornou um empecilho e o carro saiu da estrada. O rei havia perdido o controle dos freios e do volante. A rainha gritava. Matyas esperneava. 
Isso foi o suficiente para Matyas se sentir culpado pela tragédia. Afinal, se não tivesse discutido com os pais, o Rei não teria perdido a atenção por um milésimo de segundo e teria recuperado o controle do carro. Eles ainda estariam vivos se não fosse pelo seu ciúme.
Perder os pais naquelas condições resultou em traumas que nem os psicólogos do Corpo Médico Real conseguiam tocar.
Matyas lembra exatamente como foi. Consegue descrever com todas as palavras o momento em que viu a cabeça de sua mãe atravessar o vidro da janela. Consegue lembrar com exatidão como o corpo de seu pai voou pelo parabrisa com a força do impacto. Até hoje se pergunta como sobreviveu — por que sobreviveu? 
O rapaz passou um mês no hospital, com fraturas expostas e algumas cicatrizes, porque teve diversos ferimentos com o impacto de seu corpo no banco do carona, que sua mãe ocupava. 
Porém, o que eram aqueles machucados em comparação com o que aconteceu com seus pais? Nada.
Foi nesse período no hospital que o diagnóstico de três parassonias diferentes foi dado ao rapaz — terror noturno, pesadelos e transtorno comportamental do sono REM. Toda noite, além da insônia ocasionada pela ansiedade e pelo estresse pós-traumático, quatro coisas poderiam acontecer com Matyas: 1) ele acordaria gritando, em desespero, assustado, suando e trêmulo, 2) teria pesadelos com o acidente, revivendo aquele momento, 3) não teria um sono inerte, não ficaria parado, e sim gritando, se movimentando com dramaticidade, violência, até se machucando ou 4) todos os anteriores ou alguns combinados entre si. Isso persegue Matyas, e é onde a medicação entrou em sua vida.
Medicado, Matyas até consegue ter uma noite de sono tranquila, mas são raras as ocasiões em que isso acontece. Por isso, tende a abusar de outras substâncias que possam resultar em um sono com atonia.
O velório do Casal Real tomou conta do país por quinze dias, com diversas cerimônias até a efetiva cremação e depósito das cinzas na Basílica de Santo Estevão, em Budapeste, mas Matyas não se fez presente em nenhuma das solenidades, por motivos que obviamente não precisam ser nem mencionados.
003. A ADOLESCÊNCIA ATÉ A ENTRADA NA ACADEMIA REAL PREPARATÓRIA
Com o trono sendo passado para Andras, aos recém-completos dezoito anos, a Família Real da Hungria passou a ser composta de duas pessoas somente: o Rei Andras III e o Príncipe Matyas, irmãos.
Contudo, era claro para os funcionários da Residência Real que, apesar de terem o mesmo sangue, não eram irmãos de verdade. Nenhum servente do palácio era capaz de contar quantas vezes viram os dois desferindo socos um contra o outro pelos corredores, gritando xingamentos e humilhando um ao outro tocando em feridas que jamais seriam curadas. 
Matyas e Andras podiam ser irmãos, mas não faziam jus a essa palavra.
Quando os punhos de Matyas não estavam em confronto com o irmão, a vítima era o primeiro funcionário que cruzasse seu caminho de cara fechada. 
Descrito como rebelde por todos com quem convivia, esse adjetivo nunca lhe incomodou, porque era exatamente como se sentia naquele palácio. Preso num lugar onde não tinha conexão com ninguém, esperando um movimento de seu irmão, esperando qualquer coisa, incomodando-se com tudo e com nada ao mesmo tempo.
Toda vez que brigava com um funcionário, a atenção ia toda para si. E, infelizmente, era só isso que queria — atenção de alguém, atenção que nunca teve.
004. A ENTRADA NA ACADEMIA REAL PREPARATÓRIA
Quando Andras veio lhe informar de sua ida à Academia, soava mais como uma obrigação. Aliás, vale mencionar que o Rei foi acompanhado de seguranças — guardas — para lhe dar essa notícia, com medo da possível retaliação. Matyas riu, de forma seca e irônica, e teve a capacidade de dizer: “E trouxe guardas para o quê? Me segurar? É bom lembrar que logo quem mandará neles será eu, não você.” Tudo isso para incomodar o irmão, relembrando-o que seu título logo seria de Comandante das Forças Armadas da Hungria, tanto das Terrestres, quanto da Aeronáutica.
Contudo, nos primeiros meses na Academia e longe da Hungria, notou que lá não haviam tantos olhos sedentos pela sua reprovação, bocas nervosas esperando para julgá-lo. Todos estavam ali pelo mesmo objetivo.
Ademais, Matyas era e sempre foi um bom aluno. Queria a aprovação e o orgulho dos pais — e do irmão, quando o mesmo foi coroado Rei da Hungria. Estudar não era um problema, nunca foi. O problema era dormir e para isso, seus hábitos só pioraram, o que dificultava sua aparição nas aulas.
Além desse, Matyas consegue citar outros problemas: 1) O seu dormitório não tinha o isolamento acústico que seu quarto tinha no Palácio Húngaro, o que lhe deixava apreensivo, porque não queria que ninguém o ouvisse gritar durante a noite; 2) a Vila não tinha um número alto de estabelecimentos noturnos para o seu entretenimento; 3) conseguir drogas naquele local estava se tornando cada vez mais difícil e 4) um companheiro de dormitório, que não era o ideal para a sua situação.
O príncipe, afinal, usava e abusava de substâncias, como álcool e maconha, para se sentir um pouco menos traumatizado e para dormir com mais facilidade. O efeito colateral principal? Seus remédios tinham o efeito cortado ou duplicado, afetando diretamente seu sono. Por isso, é comum ver Matyas com olheiras escuras e fala arrastada, já que dorme pouco para evitar os pesadelos realistas.
Foi na Academia, também, que descobriu uma veia artística em si. As suas extracurriculares eram geralmente decididas por seu irmão, sendo que Matyas não tinha nenhuma opção a não ser aceitar o que recebesse dele. Numa tarde, matando uma aula de história ou sociologia — não faz questão de lembrar com exatidão — ouviu um veterano tocando guitarra e tomou interesse pelo que ouvia. A partir desse momento, o jovem Matyas de dezoito anos iniciou sua empreitada em aprender a tocar o instrumento e foi quando descobriu uma facilidade para isso, além de uma musicalidade que não sabia que tinha. 
Para extravasar a raiva dentro de si, a esgrima sempre foi uma saída. Na Academia não seria diferente e, felizmente, sempre estava dentre as extracurriculares escolhidas por seu irmão.
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mztyas · 1 year
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The Summer I Turned Pretty 1x04 “Summer Heat“
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