n-uances - Tumblr blog

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(anotação incompleta)

amar talvez seja aquietar as próprias dores dentro do peito como quem tenta impedir uma guerra. sentir, talvez, apenas talvez, seja silêncio quando a cabeça lateja sem cessar. os pés que buscam não fazer barulho algum e mãos que fecham a porta sem som. sussurro seu nome antes de adormecer para sua ausência doer menos no meu peito. vezenquando me vem pensamentos devastadores e põe umas tantas cicatrizes em carne viva. eu te vejo por todos os lados da calçada como quem zela, ainda que distante, ainda que você já não saiba. eu soube que era amor quando me vi lacrimejar por semanas de ausência. eu descubro o amor em cada frase sentida do peito descompassado.

vou secando como a tinta no papel, até tornar-me irreversível.

G.

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preciso me encontrar.

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acredito que tudo possui uma razão para acontecer agora.

antes achava que era papo repleto de maquiagem pra soar bonitinho determinadas situações tristes demais que ocorrem durante o caminho, mas cada vez mais crente que as coisas acontecem exatamente como devem acontecer, sabe? e que bom que acontecem, pois permanecer a mesma ou estar estagnada onde não se há mais nada de bom seria triste demais. 

mudar é coragem e deixar as bagagens para trás e enfim aceitar a mudança nem sempre é contento, mas reconhecer a beleza que muitas vezes pode vir na nova viagem, embora o rumo possa ser desconhecido.

e bom, muito grata ao universo por estar com alguém que amo nesse novo caminho que trilho. o sentimento nunca foi tão gigante.

espero que ele sinta o mesmo.

27.08.2019 às 18h49

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Ás vezes me aperta o peito e a vontade de dizer tantas coisas quase me escapa. Mas ainda é cedo e eu não faço ideia se existe uma hora certa.

Fraseado.

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Da pele pra dentro sou todo um emaranhado, de sono acumulado,  cansaço, saudade, e falta.  

Vireivenus.

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Lá fora tempo cinza início de semana o ânimo vacila mas ainda podemos trazer leveza ao dia com nossas piadas internas, com nossas músicas e carinhos. sempre que gasto as horas contigo enfeito as segundas e até os domingos com nossos sorrisos.

Nanda Marques.

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Sobre barcos, meninos e sonhos

Sinto mil mares; Sinto a imensidão desvencilhar e se retorcer; Sinto o timoneiro ver sem ser, navegar sem saber; Sinto barco fundo, barco moribundo e sujo; Sinto menino de sonho se afogar; Caravelas de um corpo imundo e desgastado se perdem; O caís imerso em escuridão e palavras disléxicas; O naufrago pega a alma e rema; Desprende-se da ancora, não se rende, ele só se conhece quando esquece; Imediato com ondulações de um mar errado, prático, se faz errado; Não navega, não conduz só se perde; Suscita, se intriga e grita e se perde nesse mar; Pega a inquietação e nada; Torna-se o arpão e nada; Homem mar, homem de se amar, pega e nada; Nada e nada e nada e nada; Em teus devaneios errados e sempre erráticos; Comungo desatinos e desalentos pela maré; A chuva cai e as lágrimas parecem sucumbir; É arte navegar, é arte ser perder e ser timoneiro de seu próprio mar; A arte e o mar de sonhar e amar e nadar é nada é nada é nada.

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endorfina

é quando você me enche de beijinhos.

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Sobre a decadência de relacionamentos:

O começo das relações surpreende-me muito, porque no começo são flores e um paraíso, e depois, parece que tudo começa a desandar, de repentemente, há uma decadência, e inevitavelmente, ambos entram em um mar tempestuoso de raios penumbres, e quando vão perceber, estão navegando solitariamente cada um em seu caminho, em um deserto devastado de tristeza, arrependimento e solidão.

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eu não queria dizer assim, dessa forma, mas acontece que eu gosto até do desenho que a curva das tuas costas faz na luz dourada da praia 

acontece que eu nunca te disse isso e você provavelmente nunca vai ler esse texto (e se ler, talvez não saiba que foi sobre você)

- vagalumares

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nas esquinas, nas livrarias, nos cafés,  nas estrofes dos poemas que ainda não escrevi; você. 

cr.

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Além dos seus olhos

Sou muito mais que corpo Sou toda alma e coração Nessa Cross

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E na falta de palavras, abrace.

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ninguém é como a gente espera.

e eu já entendi que inevitavelmente a gente magoa e é magoado.

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cada parte do meu corpo sentiu uma dor intangível essa noite e o peso do meu corpo sobre a cama fez com que eu levantasse antes do horário de costume. durante toda noite eu só conseguia pensar no fato que eu te jurei lealdade. não é algo único e exclusivo que te entreguei. foi só essa parte de mim sem casca ou pele que expõe as feridas e que dizem o que eu sou. eu te amei e não apenas disse. eu senti. eu confiei seguramente no que você me apresentou. e vieram as noites e dias juntos em que planejamos um futuro nosso que agora queima e me faz perguntar: por que você fez isso?

as coisas deixam de fazer sentido quando nada mais preenche a gente além da dor. não sei se te perdi, pois de fato nunca vou saber o que na verdade fomos um para outro. você falou que não era sobre mim o motivo pelo qual você errou. imagino a culpa e o peso do fardo de ter errado que mais uma vez que você está carregando. e eu ainda me preocupo com você, apesar de tudo.

eu sei que você ter desistido da gente não diz nada sobre mim. mas diretamente deu fim nesse “nós” que criamos. eu nunca vou entender o fato de alguém depositar seu corpo sobre o outro apresentando uma devoção e querendo entregar aquilo que há de melhor, quando na verdade sua intenção não é ficar.

você não ficou. e não foi sobre mim. foi única e exclusivamente sobre você.

é uma pena você não ter pensado na gente.

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passamos a semana esperando que ela chegue ao fim

e então quando ela chega, esperamos que passe o mais rápido possível

porque já não aguentamos nossa própria companhia

e vamos nos afundando nesse ciclo vicioso de esperar as coisas passarem

sem nunca sentir que passa