Tumgik
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Mergulho.
A ira, a mentira, o dilema, o caos. O barulho, a imensidão, as dimensões, o principio dito, feito, visto. As separações, as paixões de duas horas e as malditas horas duradouras. O abraço que falha, falta, que transborda em desconhecimento, o afago arisco, o sorriso apertado, as roupas que já não combinam mais com o menino que cresceu. A hora marcada, a transe do trânsito, o atraso, o caos, a transa, às pressas. Não pode ir, não pode rir, não pode vir, na verdade não pode, nada pode, a amnésia. O copo, o vinho, o whisky, mensagens às três da manhã, ponha sua música para tocar e digite. A instantaneidade, a economia de tempo, o enter automático, drink, o falar do coração, da mente, da alma, do corpo que pulsa na calça, levantada à pouco, pós diversão, drink, os sorrisos embriagados, as fotos feitas num ângulo qualquer, after party and drink, drunk, love, sober? Não! O caminho de volta, o barulho de casa, risos, sono, drinks e café da manhã, banho, coberta, ssonho, palmas, eu não quero saber do seu deus, red hot chili Peppers e meio mundo de poeira branca no criado mudo. Há um corpo sob os meus lençóis, maus lençóis. Mãos á cabeça, nomes, nome, nome, nome, Qual o maldito nome? "bebê" por fim, defino, olhos da cor de mel e sorriso frouxo, agora em meus braços eu lembro que fui foda esta noite. O meu amor tem olhos claros, verdes como folhas do central park, como pedras preciosas que brilham ao me encontrar, ou à alguém. O meu amor morde os lábios quando sorri e o seu cheiro é inenarrável, corpo perfeito de imperfeições, e uma mente brilhante. O meu amor deve ser o amor de alguém nesse exato momento. Por aí. Ao caos da cidade. Pedro, recordo, olhares, sorrisos, encontro dos lábios e amassos nos corredores, carona, café da manhã e uma queda do primeiro andar, beijos, mordidas, ele tem uma boca que mais parece veludo, corpo escultural e uma facilidade de me fazer perder a linha, e eu pensando em outro. O pulo da cama, o tremer, o andar, cozinha, gavetas, facas, pulsos, o corte, o sangue, o grito, o fim!
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Aos poucos a gente vai percebendo o que se perde e o que perdeu. Todos os dias perco um pouco de mim tentando resgatar algo que indifere da vontade de vir. Dói. Extremamente. Aos poucos torna-se perceptível a real diferença de ter e finjir que tem. Sem indiretas, melancolias ou lamentos; pensamentos vãos que ultrapassam a vontade de perder-se e cientizam-me da vontade de cair na real.
Jardeson Sousa
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Por um momento acreditei que a felicidade me abraçara perpétuamente, Eu na verdade pensei te merecer; mas quem resistiria à meu desejo por corpos, minhas crises e problemas que nem eu entendo? Eu realmente me encontrei no teu olhar, teu sorriso lembra o doce e mortal sabor da morte em meus lábios. À cada toque, o abraço da vida ensinando-me a morrer em teus braços. Não lhe daria minha vida, mas viveria cada segundo dela por você. Eu realmente me entrego, ainda que o desinteresse seja evidente. Ainda sou o garoto imaturo que sonhava em voar. A alma morta no corpo vivo, que aprendeu aos açoites que amar independe de tempo, gênero, corpo e príncipalmente de quem você queira.
Jardeson Sousa
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É um processo de dúvida que segue seu maldito ciclo. Tudo lindo, caminhando sequencialmente ao seu destino descrito. Até que algo muda tudo isso, e agora, as minhas noites de sono numa certeza de afeto resumem-se em horas e horas de giros e rodopios na cama, na completa incerteza de que vale a pena insistir em nós ou se no fundo, só estou atrapalhando a história de alguém que, por orgulho, não corre atrás do que quer. A mente interroga o coração com perguntas que cérebro algum conseguiria responder rapidamente. Há um momento na vida em que tudo o que vc quer é amar alguém, agradar alguém, gritar ao mundo inteiro que você o (a) ama e deixar claro que o mundo pode explodir, pois temos um porto seguro. Mas essa euforia se perde na tontura intensa que uma simples palavra pode provocar. Esse texto não é sobre amor, e não trago em meus versos nenhuma lição. Contrário a isso trago no peito, no texto, no cérebro, perguntas que nem mesmo Lispector poderia responder. De onde vem, se é verdadeiro, se vai durar.... Todas essas dúvidas só podem ser retiradas com dor. A dor do tempo. O famoso "remédio para todas as coisas" nada mais é que uma dor constante com hiatos curtos o suficiente para não esquecer que nada é bom o bastante, e que existem coisas irrespondíveis. O tempo é um professor com maus exemplos. É uma faculdade de aulas práticas, somente. Teóricamente, o tempo me traria respostas para todas as dúvidas; na realidade, apenas dúvidas menores, até que o ciclo se repita, e as maiores prevaleçam novamente.
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