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joaquim
A enorme cobertura duplex com cerca de trezentos metros quadrados misturava o cheiro de brisa marítima, difusor de alecrim e aristocracia, bem como eram os favoritos de Dona Luzia da Fonte. Especialmente quando esses se mesclavam aos diversos tons de eau de parfum que cada um dos seus cinco adorados netos usava. Havia precisado fazer certo drama para conseguir reuni-los em um almoço, afinal, nem sempre tinham tempo para viajar de Recife ao Rio de última hora, mas, havia conseguido, deixando o coração e sua sala larga, com a mesa de madeira de 10 lugares, completamente preenchidas. Joaquim foi o último a chegar, havia passado um pouco da hora, pela noite anterior. Aparentemente não era mais tão jovem assim ao ponto de estar completamente invicto a ressaca. Tão pouco entrou no local, já foi pego pela vó, que não tardou a lhe dar o braço e um sermão. Era uma absurdo aparecer com os olhos fundos daquela maneira em uma reunião familiar tão relevante quanto aquela, que não tinha motivo para ser. Argumentou que a noite anterior foi divertida e que precisava se agregar a comunidade em que agora trabalhava. Argumentou em vão é claro. Onde já se viu querer misturar o sangue de prata secular com um bando de…de…bem, Luzia não tinha ainda uma palavra velada o suficiente para disfarçar o preconceito, mas, arrumaria. Tal qual, lhe arrumaria uma boa pretendente para o rapaz naquela cidade, já tinha tudo muito bem planejado e desde que pós os olhos em Natalie Dupont, teve certeza de que o próprio Deus estava ajudando seu plano, ela era a mulher perfeita para tal proposito. Elegante, bela, educada e de boa família. Perfeita. Era perfeita.
O resmungo da senhora sobre a noite anterior terminou assim que se aproximaram da jovem, nas poltronas da enorme varanda. Após cinco minutos de bajulação, Luzia praticamente largou Joaquim lá, o instruindo a fazer “companhia” a jovem. O sorriso sem dentes do médico se divertia, entendendo o intuito da avó, e acabando por assentir sobre fazer companhia. Os olhos tornaram para Natalie assim que a outra mulher se afastou, agora lhe mostrando os dentes brancos de clareamento em dia. Sentou na poltrona ao lado, passando uma perna sobre a outra e inclinando o tronco e parte do corpo a quarenta e cinco graus, de moco a ficar virado para a Dunpont. – Então se você também foi quase intimada a comparecer, o momento de confessar é agora e podemos traçar um plano de fuga após a sobremesa. – O tom era de brincadeira, embora tivesse fechado o sorriso e se mantido serio como quem traca plano para fungir de um sequestro. A expressão não durou tanto e logo os zigomáticos se contraíram, exprimindo simpatia. – Não mas, falando sério, que bom que você veio. Como minha vó já recomendou mil vezes, fica a vontade.
@natalouca
Não se engane: O coração de Natalie Dupont pertencia única e exclusivamente a Sérgio Magalhães, o amor de sua vida inteira. Todavia, ela não era burra, e muito menos cega. Talvez iludida fosse uma palavra melhor. Ela sabia muito bem que Sérgio escapava com outras mulheres a torto e a direito, e que ele tinha problemas com relacionamentos. A questão era que Natalie via aquilo como algo a ser resolvido entre eles, e não como um mandante para o término. E, bem, se eles vez ou outra davam um tempo, então ela também tinha seu direito de se divertir, de se sentir querida e bem acolhida. Era aí que a vó de Joaquim entrava. Ela a bajulava e a mimava tanto quanto seus outros sogros, e tudo isso em troca de apenas aparecer para escutá-la em algumas tardes, acompanhá-la em compras no shopping ou em caminhadas na praia-- ser uma boa companhia no geral. E, claro, disfarçando toda a sua loucura e obsessão, principalmente com a facilidade que a senhora estava mais em Recife do que no Rio, Natalie realmente parecia ser a mulher perfeita que os pais sonhariam para seus filhos. Claro que Dona Luzia facilitava tudo por também ser, ela própria, uma companhia adorável que Natalie gostava de ter por perto. Joaquim era um bônus. Inclusive-- e que bônus. Quando estava perto dele, como aquela situação, Sérgio parecia muito, muito distante na sua mente. ❛❛ —- Oh, não, não, doudou. Quanto à isso, fique tranquilo. Sua avó é um amor, estou muito feliz que ela pense tão bem de mim para me ter em mente como uma convidada dos almoços em família. ❜❜ como qualquer um de grande relevância em sua vida, Joca também tinha um apelido especial em francês (será que Sérgio ficaria com ciúme se soubesse?). Olhou por cima do ombro do médico para poder dar um oizinho para Dona Luzia, que parecia estar dando aquela conferida se seu neto já havia cumprimentado a convidada. Depois do gesto, ela também se inclinou na direção dele, sorrindo, ardilosa. ❛❛ —- Mas isso não significa descartar o plano de fuga, eu espero. ❜❜ ela o confessou, bebendo o champanhe enquanto olhava para o médico por cima do cristal, voltando à posição normal em seguida. Jogando o veneno e se recolhendo depois do bote, a víbora. ❛❛ —- Eu até diria que podíamos sair antes da sobremesa, mas eu não perco a culinária da sua avó por nada. ❜❜ riu, casual, mas depois pausou para olhar para o rosto do médico, um pouco mais preocupada. ❛❛ —- Parece cansado, doudou. A noite de ontem foi muito pesada para você? ❜❜
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carla
A relação de Carla e Natalie era algo que a ruiva teria um pouco de dificuldade de definir, se fosse o caso de ser sincera. Não que ela fosse, geralmente. Em algum momento no passado, achava-a irritante. Por isso, nem se deu ao trabalho de se importar quando acabou dormindo com Sérgio - enquanto ambos traíam seus respectivos namorados. Contudo, conforme o tempo ia passando e ela passava a conhecer a loira mais e mais - por muita insistência do outro lado - começava não apenas a simpatizar com ela, mas sentir empatia? Estranho, sim. Ela não podia negar. Mas afinal seu coração não era tão impenetrável assim. “Que carinha é essa hein, Powpow? O que tá rolando, gata? Você vai ter que vir comigo, porque eu tô sem tempo pra papear, preciso trabalhar. Vem comigo, vem entrando. Eu posso fingir que tô te atendendo enquanto você vai contando a fofoca da semana” falou ao abanar a mão e chamar ela para dentro da loja de departamento que trabalhava há tempo. “Ainda é segunda feira e eu já tô querendo morrer. Ficou sabendo da polícia que baixou aqui?”
Natalie não fazia a menor ideia que Carla e Sérgio haviam dormido juntos em algum ponto do relacionamento deles, ainda bem-- para Carla. Sabe-se lá o que a maluca gringa faria se descobrisse do contrário. Porém, como acreditava que Carla era somente uma boa amiga dos gêmeos e não representava a menor chance de uma ameaça de verdade (por conta do próprio namoro dela), via a ruiva como uma verdadeira aliada, que enxergaria seu lado quando necessário. Como aquela situação, por exemplo! ❛❛ —- Não se preocupe com isso. Se vierem reclamar eu... Compro algo. ❜❜ franziu o cenho, olhando ao redor, tentando ver se havia algo ali de seu gosto (não, é claro que não, gente do nível dela não fazia compras em lojas como a Tropical). Porém, se esforçaria por uma amiga, claro! E porque precisava de um ombro para escutá-la, não importava o momento, mesmo se a tal pessoa que escolheu a dedo estivesse trabalhando. Ainda bem que Carla sabia que não adiantaria dizer não para ela. ❛❛ —- Eu soube-- achei que fosse mais normal. ❜❜ ergueu as sobrancelhas, genuinamente surpresa e demonstrando, só ali, sua desconexão com aquela realidade. ❛❛ —- O Gi me contou------- Ah, sobre isso que eu queria te contar! ❜❜ ignorando todo o fator sério da conversa e voltando a atenção para si outra vez. Típico. ❛❛ —- Eu achei que estava tudo bem, porque fomos dormir na casa dele esse final de semana. Mas parece que é só ele acordar do meu lado que ele já começa a falar que eu sou maluca, isso e aquilo e me expulsa de casa. Será que eu acordo de manhã muito feia? ❜❜ os olhos claros voltaram-se para Carla com um brilho de tristeza e ingenuidade que chegaria a dar dó.
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rafael
isso ai é mesmo, encontrei a @natalouca no garden center enquanto fazia uma compra parcelada
Rafael era pai de menina. E esse fato queria dizer, automaticamente, que ele gastava muito. Não porque necessariamente uma menina gasta mais dinheiro ou qualquer coisa assim, mas porque Rafael era simplesmente incapaz de dizer não para a filha - ou seja, comprava e fazia tudo que ela queria. Além de pai de menina, o homem também era pai de planta. Isso mesmo, seu salário ia um terço para Viviane, um terço para as plantas e o resto tinha que ser divido entre aluguel, alimentação, roupas, etc. E como sempre, quando dizia respeito aos seus grandes amores, ele não amava pouco, não: e nunca economizava. Quando chegou no caixa do garden center, porém, percebeu que o amor as vezes custava muito caro - nem sempre um preço que estava disposto a pagar, mas não era como se tivesse muita opção. “Em quantas vezes eu posso parcelar isso no crédito?” Ele perguntou enquanto se inclinava para começar a fazer umas contas mentais de quanto dariam as parcelas. Mas ao receber a resposta de duas vezes sem juros ou quatro vezes com juros, Rafael começou a coçar a cabeça. Precisava mesmo de tudo aquilo para as plantas? Eram só plantas, certo? “Certo. Eu acho que eu vou tirar isso daq, ah, oh-oh” falou baixo ao perceber que Natalie estava de repente se aproximando dele - será que veria sua vergonha do momento? Colocou as mãos na cintura “O-Oi, Nat, tudo bem? Tudo né… você… veio comprar adubo? Ou o quê? Eu já… vou? Quer dizer isso, depois de pagar.” Ele riu, meio sem graça, alternando o olhar entre ela e a atendente do caixa.
Natalie estava furiosa. Ela havia fechado acordo com a nova fornecedora de diamantes para sua nova coleção, e ela quem deveria ir buscar as flores para poder recebê-la e tirarem as fotos para a campanha? Que trabalho de estagiário. ^Mas Nat, seria tão legal se você falasse que escolheu as flores”, seu pai ousou sugerir. Porque é claro que ele iria sugerir verdade em pequenas ações, e não em camadas realmente importantes para sua vida. Sem ter como discutir com o progenitor, Natalie saiu marchando até o Garden Center, esperando encontrar um buquê já pronto qualquer para poder pagar e levar. O que ela encontrou, porém, logo nos primeiros caixas, foi uma figura conhecida. Ah, Rafael! Só ele mesmo (e Sérgio) para poder melhorar seu dia. ❛❛ —- ... Adubo. ❜❜ a palavra devolvida não saiu nem como uma pergunta: Saiu como uma afirmação, mesmo, incrédula que Rafael poderia ter um dia pensado que Natalie Dupont sairia ela mesma para comprar adubo. Era o fim da picada, mesmo. Todavia, aquela indignação a fez notar o nervosismo que o homem se encontrava. Olhou dele, para o valor final, para a moça do caixa que o devolveu um olhar cúmplice de que não estava com paciência para mais um caloteiro naquele dia. Natalie não costumava fazer caridade, mas Rafael era uma pessoa que em muito alegrava seus dias e um homem divertido a se ter do lado (não só porque ele a bajulava todas as vezes que conversavam, apesar de aquele ser um grande fator para a manutenção da amizade). E amigos ajudavam amigos, não? Viu aquilo em uma série uma vez. ❛❛ —- Ai, Rafa, nem esquenta. Aqui, deixa comigo. Eu tava te devendo um dinheiro, mesmo. ❜❜ não, não estava-- e talvez a única possibilidade daquilo acontecer seria de um dia saírem juntos e ela esquecer a carteira e o celular, o que nunca acontecia, não com o aparelho sendo sua principal arma para stalking. Porém, aquilo foi desculpa o suficiente para a atendente, que só queria logo terminar aquela compra para atender a fila de outros compradores que ficava cada vez maior. Natalie puxou da carteira seu cartão preto de beiradas metálicas e pediu para passar aquilo no débito logo de uma vez; não que ela gastaria aquele tanto em plantas, mas também não era um valor tão exorbitante (estava acostumada a ver muito mais zeros em coisas bem menores, como a coleção de pulseiras que lançou no último semestre). Estava se sentindo tão boa que até ajudou a guardar todas as plantas para ficar mais fácil de Rafael transportá-las para fora dali -- o que significava que ela sorriu para o primeiro atendente que passava e pediu por favorzinho, uma ajudinha rápida. Fez tudo acontecer tão rápido que quando Rafael percebesse, já estaria tudo pronto, e suas plantinhas bem seguras. Que sensação boa! Devia fazer caridade mais vezes. ❛❛ —- Eu não sabia que gostava tanto de plantas assim. ❜❜ ela comentou, despretensiosa, conforme se afastavam do caixa. ❛❛ —- Podia me ajudar a escolher um bouquet bem bonito, non? Tá com tempo, chérie? ❜❜
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sergio -- Flashback
“Sim, festas mais… chiques” Ele conhecia, afinal, Natalie como ninguém. E olha que Sérgio era provavelmente a pessoa mais desligada de todo aquele bar - não, de todo aquele bairro. Mas tantos anos com a garota (que amava falar sobre si mesma) o fizera aprender inúmeras coisas a respeito da Dupont. Como, por exemplo, o fato de que ela não estaria naquele lugar sem qualquer interesse maior. Até mesmo as vestimentas - lindíssimas, ao menos para ele que não tinha noção de moda e apenas avaliava a quantidade de pele exposta - estavam completamente fora de lugar ali. Estava quase escapando das garras daquela bruxa tão gostosa quanto perigosa quando a mão lhe alcançou, fazendo com que ele interrompesse o próprio caminhar. Veja bem: nem sempre o Magalhães conseguia ser muito paciente com a garota, até porque lidar de maneira calma e pacífica com ela dificilmente adiantava de algo. Mas no meio de toda aquela gente? Talvez ela evitasse, ao menos no início da noite, um vexame. E ele mesmo não queria estragar a festa que havia acabado de começar - portanto tentaria dispensa-la da maneira mais amigável possível. Sua concentração falhava um pouco quando ela o tocava demais, como naquele momento que o indicador passeava pelo seu peitoral exposto (e ela ainda o fazia tocar novamente sua lombar). Se Sérgio a conhecia bem, ela o conhecia mil vezes mais. “A gente se falou na terça feira, Pê. Por três horas” Porque ela se recusava a desligar, e dizia que era ‘só mais um pouquinho’ até ela cair no sono. “Olha, tem uma galera me esperando…” Disse então, soltando o ar quando ela pareceu pressionar um pouco mais a sua figura contra ele — os olhos do homem indo direto ao seu decote. Ah, Deus, talvez ele precisasse começar a ir para igreja, pois o Diabo claramente o tentava. “Eu… eu vou…” A voz da consciência (que era, claro, a voz de Raoni) então se fez ouvir, reforçando as instruções do irmão de que ele devia ser firme. Isso! Firmeza! Pigarreou, afastando a mão de suas costas e então interrompendo aquele toque hipnótico que fazia desenhos invisíveis na sua pele. “Na, eu vou ter que ajudar o pessoal na churrasqueira. Mas ó, tem uma galera que tu conhece aqui. A Suellen não é sua amiga? Tem…” Os olhos recaíram sobre Rafael ———— hm. Ele não. Não que tivesse, claro, algum motivo. Mas ela não precisava ficar justamente com o cara que enchia a bola dela o tempo todo, certo? Certíssimo. Precisava era de alguém inofensivo… Há! “Ali ó, meu amigão, o Chico. Vai lá falar com ele. Tu vai se divertir a beça. Eu já volto, tá bom? Pode ficar tranquila que eu volto” Seu plano era de forma alguma, efetivamente, retornar. Sérgio não era bom em planos.
❛❛ —- Só três horinhas. ❜❜ ela ronronou, ainda cheia de toques, agora o indicador e o médio brincando na área que conhecia bem. Como se três horas não fossem nada demais-- mas para ela não era, mesmo! Sérgio era uma pessoa cativante e muitíssimo divertida. Ele fazia seus dias melhores, e sorria do lado dele como nunca foi capaz de sorrir antes. Poderiam culpá-la por querer continuar ao lado dele, se nem conseguia imaginar como seria voltar à solidão de antes de encontrá-lo? Ugh, apenas o pensamento a fazia querer vomitar. Mas aquilo era uma ideia longínqua, apenas presente em seus piores pesadelos, porque Sérgio estava muito bem ali, presente e olhando para todas as suas características que aquele vestido agarrado e decotado queria mostrar. Aproximou-se só um pouco mais, querendo sentir melhor qual era o perfume que ele havia escolhido para aquela ocasião (tinha quase certeza que havia sido um que ela havia o dado de aniversário, mas queria ter certeza), quando ele se afastou de novo. Fechou a cara, escutandos sugestões de falar com pessoas que claramente não a interessavam em gênero, número ou grau. Mas precisavam de ajuda dele na churrasqueira, certo? E Sérgio era tão solícito em situações como aquela, com certeza. Torceu o nariz, ela mesma considerando por um segundo acompanhá-lo na tarefa, mas só de imaginar o quanto de gordura ficaria grudado no seu cabelo, preferiu evitar. ❛❛ —- Ok, Mon Chou. Mas só porque te amo muito. ❜❜ ela disse, soprando um beijinho para ele no ar. ❛❛ —- Vou ficar por aqui te esperando! ❜❜ anunciou, esperançosa, enquanto provavelmente Sérgio já de costas não a dava mais ouvidos. Mas provavelmente deveria, já que Natalie apontava justamente para a única pessoa que ele não queria conversar: Rafael! Um homem que só lhe direcionava palavras boas e que tinha ótimas conversas. Como negar quando fizeram contato visual e ele pediu para que ela se aproximasse? Sorridente, aproximou-se do amigo, crente que seu namorado passaria ali dali a pouco.
Encerrado.
#chats. sergio#♡ 𝐃𝐄 𝐓𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐀𝐌𝐀𝐑 𝐕𝐈𝐑𝐎𝐔 𝐋𝐎𝐔𝐂𝐔𝐑𝐀. – sergio ;#♡ 𝐓𝐄𝐌 𝐕𝐎𝐙 𝐃𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐒𝐄𝐑𝐄𝐈𝐀. – chats ;#sergio. 001
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Ceren being an actual model
#amanhã venho responder os starters da nat#e postar algum aberto provavelmente#♡ 𝐌𝐔𝐋𝐇𝐄𝐑 𝐃𝐄 𝐅𝐀𝐒𝐄𝐒. – portfolio ;
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maria lúcia
Maria Lúcia não guardava muitas amizades da adolescência. Desde sua gravidez, as pessoas pareciam mais se afastar, como se o fato de ser a mãe fosse uma espécie de repelente. É claro que ela precisou deixar de frequentar alguns lugares por conta de Isabella, mas ainda enxergava com maus olhos quem preferiu encerrar a amizade por falta de contato, já que a vida dela agora era diferente por conta da filha. Podia contar nos dedos de uma mãe a quantidade de amigas, e dentre elas estava Natalie, que mesmo com a personalidade completamente diferente sempre foi muito próxima de Maria. A intimidade das duas não diminuía mesmo com distância ou falta de contato no dia-a-dia, o que dava abertura para uma dar um puxão de orelha na outra quando alguma delas tinha uma atitude ruim. —— Você foi nessa festa? Perguntou, a respeito do tal churrasco que soube que rolou mas não teve como ir, buscando na geladeira e nos armários algo para comer e beber. —— Aproveita que a Bella não tá aqui e você pode falar o que quiser. Brincou, dizendo em relação a como era exigente sobre o que as pessoas podiam falar quando a filha estava presente. A pequena era esperta demais, falar por códigos não era uma opção. Xingar ou falar besteiras muito menos. —— Amiga, tem suco, coca-cola e, por sorte, achei um vinho aqui. O que você prefere?
@natalouca
A amizade de longa data com Maria era mais do que bem-estimada pela francesa-- ela era necessária. Afinal, Natalie não poderia conceber o que significava qualquer ideia de um relacionamento saudável para além do que tinha com a professora. Na verdade, ela não tinha a menor noção que a maioria de seus laços afetivos era baseada em muita toxicidade (seu pai, sua madrasta, seu ex-- só não contava a mãe na lista porque há anos não conversava com a mulher), então aquilo era apenas um padrão, era como a realidade deveria ser. Mas Maria era diferente: Ela genuinamente se importava com seu bem-estar! E era aquilo que a levava para a casa da amiga depois de um pós-festa terrível: O sabor do reconforto que alguém ligava para si de verdade. ❛❛ —- Diz que é um vinho rosé, por favor. ❜❜ ela pediu, debruçando-se sobre a mesa da cozinha, a voz já toda manhosa. ❛❛ —- Fui. Inclusive com aquele vestido que compramos juntas, lembra? ❜❜ sim, o vestido de brilhantes e de costas abertas para um churrasco num boteco. Natalie não tinha a menor noção, mesmo. Tão sem noção, inclusive, que nem ligava muito para toda aquela história de polícia, ameaça de multas e tudo o mais. Tinha coisas mais importantes para desabafar! ❛❛ —- Demorou pra eu encontrar o Gi por lá, e mais ainda para eu convencer ele direitinho. No final a gente até conseguiu ter uma noite linda juntos, mas... ❜❜ os olhos azuis da francesa se encheram d’água, e, daquela vez, não era falsidade. Não precisava daquilo com ela. ❛❛ —- Assim que a gente acordou juntinho, ele me expulsou da casa dele, Malu! Sem mais nem menos! Disse pra eu nunca mais voltar e tudo aquilo que ele sempre diz. ❜❜ suspirou, como se estivesse reclamando de uma inconveniência pequena. ❛❛ —- Eu amo tanto ele. E ��s vezes parece que ele despreza tudo o que eu faço, eu não entendo! ❜❜
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isso é um starter pra @lorenafms!
Tudo bem que Natalie não era a pessoa mais controlada do mundo. Controladora? Sim, extremamente. Mas apenas com outras pessoas, e nunca consigo mesma. E como a pessoa obcecada que era, era óbvio que qualquer um que ameaçasse seu posto, qualquer que o fosse, era digno de seu mais puro e detento ódio. Lorena em específico, uma influencer metida, era muito mais parecida consigo do que gostava de imaginar-- e o fato de que provavelmente ela seria uma concorrência maior do que as outras a fazia ficar mais concentrada nela que o normal, como a verdadeira stalker que era. Naquela noite, não havia alguém que gostaria menos de ver do que ela (ainda que estivesse vez ou outra conferindo as redes sociais dela e sabendo que ela estaria ali), mas o karma deu as caras quando, enquanto estava sentada ao bar sozinha, Lorena aproximou-se e tomou o único lugar vazio ao seu lado, onde Natalie estava guardando para Sérgio e ninguém mais. Abusada. ❛❛ —- Eu imaginava que aqui não era o bar de mais alta classe do mundo, mas parece que atingimos um novo fundo do poço! ❜❜ o veneno parecia escorrer por dentre as fileiras perfeitas de dentes branquinhos e alinhados. Poderia muito bem ter deixado aquilo passar, ter se levantado e deixado claro somente com suas ações que a companhia alheia não era bem vinda? Provavelmente. Mas por que o faria? Aquilo era muito mais divertido, e Natalie estava precisando de um pouco de distrações naquela noite. ❛❛ —- Como vai, mon Pétasse¹? ❜❜ porque é claro que Lorena era detentora de um ódio tão específico que ganharia até seu apelidinho particular.
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suellen
SALVE JORGE + @natalouca
Era um meio de campo complicado manter a amizade com Natalie, mesmo que aquilo significasse ter de ocasionalmente distrair a garota para a desnecessária atenção negativa na direção de Carolina. Não que Suellen não estivesse pronta para arrancar cada cacho do cabelo loiro daquela gringa caso se atrevesse a falar demais sobre sua melhor amiga, mas sempre tentava manter o foco alheio em outras coisas para que pudesse convencer a si mesma que poderia levar aquela amizade para frente. É —— Su não gostava da francesa, mas ainda sim era uma inspiração para o que queria alcançar! Tudo bem que preferia não virar uma sociopata obsessiva, mas todo o resto estava okay; especialmente porque a Tavares já tinha alguns pontos de vista em comum com a Dupont, como ficava claro naquele momento em que ambas observavam as roupas caras de uma das mulheres que falavam com Sérgio. Para Suellen, pouco importava se a menina estava flertando ou não - mas onde Dayane tinha conseguido aquelas roupas? Devia ter encontrado algum otário para bancar suas compras. O que fez com que a morena se incomodasse, por pura inveja. “Olha lá, se achando toda só porque arrumou um idiota pra pagar as conta. Isso que dá né, dar asa a cobra. Ela nem tem noção de moda, olha que roupa ridícula”
De igual forma, Natalie não gostava da companhia de Suellen. A garota era tão estupidamente falsa que até mesmo a víbora que era a francesa conseguia identificá-la de longe. Porém, a loira era observadora (e uma grande stalker!), e sabia que Suellen tinha muitos contatos que lhe interessavam. Para começar, o irmão gêmeo de Sérgio que era tão estupidamente caidinho por ela. Em segundo lugar, era melhor amiga da piranha que estava ganhando cada vez mais a atenção do seu ex. Era uma aliada boa demais para se descartar, então a suportava. Sinceramente, talvez as duas fossem até bem mais parecidas do que Natalie achava inicialmente, como era o caso daquela situação. Pobre da garota que estava recebendo provavelmente os piores olhares daquele bar inteiro. ❛❛ —- Horrível, ma chérie. Tem pessoas que deveriam ser proibidas de ter acesso a esse tanto de dinheiro. Veja a atrocidade. ❜❜ como se as duas ali não estavam com vestidos igualmente ridículos e nada apropriados para a situação. Natalie olhou a tal Dayane de cima a baixo, e com tamanho desgosto que só faltou cuspir nela. Ao final, parou no rosto de Sérgio, esperando que, com isso, ele parasse logo de dar atenção a ela. Não aconteceu. ❛❛ —- Mon Dieu, e eu achando que os homens desse país tinham bom gosto. Aqui não era pra ser o lar das mulheres mais bonitas do mundo? ❜❜ falou como se fosse uma estudante de intercâmbio, e não como se tivesse passado metade da vida ali. ❛❛ —- Que tal nós nos reunirmos por um bem maior, hm? ❜❜ finalmente voltou a atenção a Suellen, sorrindo como se não tivesse acabado de bolar um plano maligno. ❛❛ —- Esse bem sendo a moda, eu digo. ❜❜
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joaquim
Luzia Da Fonte era uma mulher insistente. Dessa forma, mesmo após Joaquim se recusar a juntar-se a avó e seus enteados em um jantar formal num restaurante caro do Leblon, pois tinha um compromisso, a mulher seguia com mensagens e ligações insistentes, fazendo o seu grau sútil de drama casual. La perto das vinte e tres horas, o rapaz estava quase cedendo a chantagem emocional enquanto respondia a vigésima mensagem enviada no curto prazo de cinco minutos quando sua atenção foi transferida a companhia, que nao demorou a ocupar o local em sua frente. Nem precisou responder e la estava Natalie, com a elegante silhueta e as longas pernas, próxima a si. – Ah…Agora está. Tudo bem? Como voce esta? – respondeu, com um sorriso simpatico assim que teve a oportunidade. Em seguida, se esticou um pouco para cumprimentar a mulher ao seu lado, lhe dando os clássicos dois beijinhos. – Confesso que esse é um lugar onde eu realmente nao imaginei te encontrar, estou bem surpreso e contente, claro. É sempre um prazer . Eu nao sabia que voce gostava de pagode nao…És caixinha de surpresas mesmo, visse? – Brincou. – Estou sim…E voce?
Sorriu inocente à pequena afirmação sobre o lugar “agora estar ocupado” que Joca fez, como se ela não tivesse plena certeza de suas intenções -- nem era como se, mesmo se estivesse ocupado, daria um jeito de contornar aquela situação para continuar ali. O cumprimentou de forma apropriada, mas não se afastou muito, não. Queria aproveitar de toda a proximidade possível. Soltou um pequeno riso sobre aquele não ser um lugar que seria normalmente encontrada; em partes, por ele ter completa razão, e, em outras, porque era pretexto o suficiente para poder começar com seus toques. No ombro, de leve, primeiro. ❛❛ —- Sabe como é... Me abrasileirando aos pouquinhos, mon chéri. ❜❜ dizia isso, mas estava no país há mais de uma década. Pagode e aqueles ritmos “do povo” não era nunca o que ela ouviria. Uma música ou outra vá lá, algum samba antigo bem conceituado na crítica... Mas seja lá o que estava tocando agora? Horroroso. Ainda assim, era um bom cenário para se misturar. E, no final das contas, Joca não estava tão errado assim: Natalie era uma caixinha de surpresas. Talvez, porém, seria melhor descrita como uma “caixinha de Pandora”. ❛❛ —- Estou melhor agora que te encontrei. ❜❜ segundo toque, indicador na lateral do rosto. ❛❛ —- Não consegui parar para conversar com muita gente, então ver um rosto lindo e amigável é sempre bem-vindo. ❜❜
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catarina
Qualquer oportunidade de estar em uma festa, Kaká agarrava com unhas e dentes. E, por mais que não entendesse muito bem o motivo daquela estar acontecendo, não era ela quem iria reclamar da baderna na frente do bar do Cerva. Havia colocado uma roupa simples que deixava na loja (já que usavam uniforme) e saído para beber, porém seu expediente parecia ter atrasado um pouco, porque as mesas do local estavam completamente cheias e Catarina não queria ficar de pé a noite toda. Caminhando em volta do local, a procura de um lugar para se sentar, avistou muse por ali e sorriu. “Eai, beleza?” cumprimentou com dois beijos na bochecha, como era o costume. Aproveitou que estava perto de uma das tábuas de carne e pegou um espetinho para si. “Nunca vi tanta gente por aqui, sabia? E olha que trabalho aqui tem quase 10 anos, está lotado mesmo, mas assim que é bom, né?” gostava da muvuca, das pessoas suadas, das vozes altas e das risadas, aquele era seu ambiente preferido. Quanto mais gente, melhor. “Mas é ruim porque agora eu ‘tô de pé e não tem mesa por aqui não, pelo que andei observando. Acho que o jeito vai ser beber de pé por enquanto.”
Natalie não poderia se encontrar em uma situação mais deplorável. Olhando para a garrafa de cerveja mais cara que conseguiu comprar (que ainda assim, era de qualidade duvidável), estava tão mal colocada naquele lugar que nem conseguir conversar estava, direito. Ou, ao menos, a pessoa com a qual mais queria conversar ali não estava dando muita bola. Suspirou, erguendo a cabeça. Oras, ela poderia muito bem aproveitar sua noite em outros lugares! Inclusive conhecia uma balada ótima que-- ❛❛ —- Oi, Cher! Como está? Faz tempo que não nos falamos! ❜❜ os olhos brilharam ao reconhecer Catarina, a quem via como muito pouco para além de “ex do Raoni”. Ela a entendia, não? Quer dizer, ficara com o gêmeo menos bonito e menos interessante, mas por muitos anos as duas foram praticamente família, e agora estavam na mesma situação (ou ela então achava, já que não conseguia conceber essa loucura toda de “término amigável”). ❛❛ —- É... Se você acha, né? ❜❜ riu maldosa, olhando para as pessoas lotadas passando perto demais da mesa delas. Tenebroso. Tentou mexer os quadris, passar um peso da perna para outra, mas aqueles saltos estavam a matando. ❛❛ —- Mas você é, tipo... Uma pessoa conhecida daqui, non? Será que não pode... Pedir com jeitinho? Eu até consigo jogar um charme, mas... Sabe como é. ❜❜ se olhares matassem, o pobre coitado da mesa mais próxima teria caído morto. Mas Nat era uma mulher de classe, oras! Seria um absurdo mostrar interesse em um homem de bermuda tactel e havaianas.
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sergio
Iiiih, cabô. Sérgio até tentou girar nos calcanhares e fugir dali, quem sabe para o mar, se afogar de uma vez. Só não tentaria porque, bem, piranhas sabem nadar e ela provavelmente o perseguiria até lá. “Oi, pepê.” Sorriu meio amarelo, assim que percebeu que era inútil tentar disfarçar que não apenas já havia lhe visto, mas também elogiado. Não sem motivos, claro. Natalie era louca, mas era uma louca gostosa pra caralho. Os braços o envolviam ao redor do pescoço com agilidade, como uma daquelas cobras que tinha assistido no Discovery Channel, que se enrolava em uma cabra antes de engolí-la por inteiro. Sentiu os lábios grudentos de gloss labial quase seco grudarem por alguns segundos na pele, ao mesmo tempo em que o perfume cítrico já conhecido inundava suas narinas. Era um cheiro bom —– não, era um cheiro ótimo e viciante. Perigoso, até. A mão se encontrava logo na lombar da jovem, mais por costume (e pelo abraço) que por alguma intenção maliciosa, e logo tratou de afastar o toque, lembrando a si mesmo o que Raoni tinha comentado da última vez: o importante era estabelecer limites. Isso. “É, eu tava por aí. Bebendo um pouco, falando com o pessoal. Ajudei a trazer umas parada lá, umas carnes. Não sabia que tu vinha não.” Interessante, o sol nem tinha sumido, nenhuma tempestade por aí, o inferno não estava abrindo… O seu instinto mais primitivo, no entanto, respondeu positivamente ao arquear as sobrancelhas diante do aviso dela. “Ah…Nada, é?” Perguntou, o rosto inclinando na direção do dela antes de pigarrear para tirar da mente a imagem que prontamente se materializou ali, e então afastou uns passos. “Bom, bacana. Show. Então beleza, cuidado na hora de dançar aí, se não a galera aí vai ver tudo. E hoje com isso de celular né nunca se sabe. Não que eu julgue, também, se tu quiser sair assim nessas gravação. Empoderamento e tal. Mas beleza, Natusha, bom rolê aí pra tu. Eu to indo lá que tão me chamando, viu”
Mesmo que fosse um sorriso curto, já era alguma coisa!! Normalmente ele não a recepcionava assim, e ainda com um apelido carinho (do sobrenome que ela mais odiava, sim, mas era fofo quando ele falava!). A maioria das vezes era recebida com “nem começa, maluca, hoje não tô afim” ou o clássico “caralho porra como tu entrou na minha casa?”. Parecia que seria uma boa noite hoje! ❛❛ —- Como assim não sabia que eu vinha? Eu adoro festas! ❜❜ sim, outro tipo de festas-- mais bem frequentadas, de preferência; e aquilo era óbvio somente pela maneira (literalmente) brilhante que se vestia. E por falar em vestidos, parecia ter conseguido fisgar a atenção dele da maneira certa quando mencionou sobre sua falta de roupas íntimas; atenção essa que durou pouco tempo, mas que já foi o suficiente para jogar gasolina na fogueira de insanidade que era a Dupont. ❛❛ —- M-Mas Gi! ❜❜ ah, doce manipulação emocional. Mal Sérgio havia se afastado, a loira já tinha tomado a mão dele nas suas, usando do toque para se aproximar enquanto o indicador subia pelo abdômen e peito expostos. ❛❛ —- Eu acabei de chegar... Você é a pessoa que eu melhor conheço, Chou. Não quer me fazer companhia só um pouquinho? ❜❜ o olhou com olhos de cachorro pidão, enquanto a outra mão, que segurava o pulso dele, voltava, discreta e sorrateira, a pousar a palma dele em sua lombar, também exposta pelo vestido aberto. ❛❛ —- A gente não se fala faz tanto tempo... ❜❜
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sergio
Já tinha ido várias vezes no bairro em que João e alguns outros amigos moravam, mas o seu ponto de encontro favorito tinha mesmo de ser ali. O aroma da carne divinamente preparada se misturava com o cheiro praiano, Rexona, suor e cerveja. Era o paraíso! Com a camisa aberta pelo calor infernal que fazia na cidade, tinha em mãos a quarta latinha de cerveja enquanto olhava em volta para verificar a situação do lugar. Aproximou-se do churrasqueiro, dando uns tapinhas no ombro para cumprimentá-lo. “Pô, brother, tá bom demais o cheiro, que isso. Não vou me aguentar não, vê se não demora aí hein” Avisou, roubando um espetinho que estava tão mal passado que podia muito bem ser caracterizado como cru. Ele ainda caminhou pelo espaço em meio à tantos conhecidos, atento aos arredores. Não que Sérgio estivesse zelando pelo espaço ou procurando algo para fazer - não, morreria antes de se oferecer para ajudar em alguma coisa. O que ele buscava era outro tipo de coisa para lhe prender a atenção, e um sorriso se formou no rosto ao ver a figura inclinada sobre uma das mesas, o corpo sinuoso destacado pela postura da garota enquanto a bunda estava enquadrada bem na sua vista. “Oooopa” Falou, quase que cantando, enquanto diminuía a velocidade dos passos. “Essa festa hoje vai render, hein? Só as sereias, mermão” Virou o rosto para o rapaz a seu lado, cutucando com o cotovelo para que ele pudesse conferir a mesma visão que o Magalhães tinha. “Caiu na rede é peixe, tu tá ligado né?” Complementou, rindo da própria piada.
Com olhos de gavião, Natalie procurava avidamente por Sérgio para poderem aproveitar a noite juntos, como nos bons tempos. Sabia que ele não poderia perdê-la de vista estando vestida tão brilhante daquele jeito, mas ela também sabia que ele gostava de uma mulher de atitude! Então continuaria procurando pelo garoto, entre mesas e mesas, sempre utilizando sua melhor pose de boazinha (ainda que, a cada vez que precisasse se inclinar um pouco para poder conversar em gritar muito por conta da música alta, seu vestido já curto acabasse subindo um pouco mais, revelando um pouco mais-- não importava, ela até gostava). ❛❛ —- Boa noite! Eu acabei me perdendo do meu namorado, será que vocês podem me ajudar? Ele é mais ou menos dessa altura, e... ❜❜ a voz melodiosa e conhecida surgiu por detrás de si-- quem diria! Talvez Sérgio não acabasse a reconhecendo, afinal. Melhor ainda! Com certeza seria uma surpresa maravilhosa; até porque ele parecia estar gostando bastante do que via. ❛❛ —- Mon chou!! ❜❜ a felicidade que irradiou no rosto da francesa era suficiente para iluminar o bar inteiro por pelo menos uma semana. Sem dar nem meia chance para que ele escapasse de si, envolveu o garoto em um abraço apertado na altura do pescoço, colando os lábios na bochecha do garoto. Claro, completamente ignorou que o comentário dele estava falando sobre mulheres no plural, e ainda com outro cara completamente desconhecido (que já tratou de ir embora por sentir o perigo que aquela cena poderia virar). ❛❛ —- Te procurei em todo canto, sabia? O que achou do meu vestido? ❜❜ perguntou, assim que se afastou, mas logo se aproximou outra vez para poder colar os lábios ao pé do ouvido do ex-namorado. ❛❛ —- Não tem nada debaixo dele. ❜❜
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isso é um starter pro @joca-avries
Ok. Em dado momento da festa, Natalie tinha de admitir para si mesma que não teria sucesso com Sérgio naquela noite. Daquela vez, ele conseguira dar um perdido em si-- mas só daquela vez! E fosse por algum outro desentendimento que tiveram, ou pela festa até que estar legalzinha, mas depois de um tempo Natalie decidiu que queria, sim, se divertir. E se Sérgio não fosse ficar ao seu lado, então arranjaria algo para fazer! E qual foi sua surpresa ao perceber que seu segundo brinquedo favorito estava bem ali, sentado a uma das tão disputadas mesas dentro do bar. Perfeito; Joaquim seria algo interessante a se fazer, com certeza. Uma boa distração. ❛❛ —- Oi, Joca. Tá ocupado aqui? ❜❜ ela perguntou, educada, mas já ia se sentando, nem esperando a resposta, puxando a cadeira para perto dele. Cruzou as pernas e apoiou-se sobre a mesa, deixando uma boa porção da sua pele bem, bem à vista. Era como se nunca tivesse ficado tanto tempo até então procurando pelo seu “namorado”. ❛❛ —- Que coincidência te encontrar, mon cher. Está aproveitando a noite? ❜❜
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isso é um starter pra @helxisa
Que Sérgio ia tentar dar um perdido assim que a visse, Natalie tinha bastante noção; ele ficava tão tímido na sua presença, era um fofo! Mas ela gostava de sentir que ele a queria, que ele estava fugindo porque gostava de ser perseguido (não gostava). Era um joguinho deles (não era)! Era só que às vezes Nat acabava se cansando demais daquilo, e precisava pegar um ar, sentar-se em uma das cadeiras vazias do bar e deixar os pés descansarem um pouco. Claro, também servia para refletir. Refletir se deveria continuar naquela ideia, com aquele sonho que consumiu tantos anos e esforço da sua vida. Será mesmo que ela nunca conseguiria ser feliz se não fosse ao lado de Sérgio? Sim, eles tinham inúmeras boas lembranças, mas ela estava ficando cansada. Ela tinha seus próprios sonhos também, suas ambições. Será que não...? ❛❛ —- Dona Helô! ❜❜ ah, esqueça todas as reflexões. À visão da figura materna, Natalie esticou uma mão para indicá-la um lugar ao seu lado (que não estava vazio até Heloísa notar quem estava falando consigo, mas um salto salto e uns cutucões doloridos na batata da perna do indivíduo foram o suficiente para o expulsarem dali). Assim que a arquiteta pôde se aproximar, Natalie puxou seu banquinho para perto do dela, começando com seu show. ❛❛ —- Ai, eu tô tão triste, que bom que eu te encontrei! O Gi disse que ia me levar pra um restaurante maravilhoso e eu me arrumei toda, mas ele me trouxe pra cá, e agora nem falar comigo tá direito. ❜❜ que atuação digna de um Oscar, Natalie! Os olhos claros, redondos e marejados combinavam bem com o biquinho esculpido, como um cachorrinho que caiu do caminhão de mudança. Ela sabia que Heloísa estaria sempre do seu lado; era uma mulher sensata, afinal!
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isso é um starter pra @carlinham
Natalie podia dizer que estava acostumada com todas as recusas de Sérgio (porque estava; se não estivesse, não engoliria seu orgulho tão rápido para ir atrás dele novamente), mas ficava furiosa ao vê-lo dando em cima de outras mulheres. Sabendo que ela estava ali na festa, ainda? Imperdoável! Quer dizer-- perdoável, sim. Ela sempre perdoava, mas só porque o amava tanto; e porque sabia que ele a amava de volta, que ele acabaria na sua cama mais cedo ou mais tarde. Mesmo sabendo que o final feliz dos dois estava escrito em pedra, doía ser dispersada numa festa daquelas. E tão lotada, ainda! Passou muito tempo tentando encontrá-lo, mas eventualmente os saltos começaram a fazer seus pés doerem (com certeza não a melhor das ideias), então resolveu pegar uma garrafa de uísque e tomar sozinha na parte de cima do telhado (que também estava sendo ocupada por outros fumantes e pessoas que queriam pegar um ar melhor do que o abafado lá de baixo, mas na cabeça romântica de Natalie, era melhor pensar que estava Estava sentada em um dos bancos super pequenos e desconfortáveis -- que nem seu vestido brilhante --, bebendo do álcool forte quando notou uma cabeleira ruiva que já conhecia muito bem. ❛❛ —- Carla! Ai que bom que você tá aqui. Eu posso usar da companhia. Vem, vem cá, quero fofocar com você. ❜❜
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“ this is getting kinda serious. ” (suellen)
❛❛ —- Que sério o quê, Suellen? É só uma brincadeirinha. ❜❜ revirou os olhos com a preocupação da “amiga” -- na verdade, era a pessoa mais próxima que poderia conseguir para convencer a desenganchar as correias da bicicleta de mais uma garota que encontraria Sérgio mais tarde. De bicicleta. Ah, o mau gosto! Sinceramente, dessa vez, ela estava fazendo um favor ao namorado. ❛❛ —- Você até concordou comigo que essa menina era... Ai, como você falou em português mesmo? Enculée. ❜❜ fingiu que não lembrava o xingamento que Suellen tinha acabado de falar apenas para exibir o francês. Ah, mas ao longo dos anos Natalie havia aprendido muito bem a falar os mais diversos palavrões no português brasileiro. ❛❛ —- Isso! Vagabunda. Enfim! Se ela é tudo isso aí, que custa tirar uma correia, desparafusar uma roda? ❜❜ comentou, naturalmente, enquanto aproveitou o argumento para olhar em volta, para ver se ninguém estava vindo. ❛❛ —- Vai, vai rápido, eu te disse que dou uns brincos da minha coleção depois disso, pela sua ajudinha. ❜❜
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