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Fazer outra coisa na vida além de pensar no que tá fazendo.

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De novo no mesmo lugar: sabendo que me perdi do caminho e deixei de caminhar em direção ao que desejo, ao que me faz feliz; que voltei a caminhar, sem perceber, num caminho já muito conhecido, que adoece minha alma. me rouba o presente, a alegria, a fluidez, as possibilidades.

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“Stop telling yourself that the grass is greener on the other side, because it’s not. It is greener where you water it. So take control of your life and start watering your own pastures and grow your own greener.”

— knowanoah

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And that's a good lesson to learn in life.. Let go.

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Ao entrar nas redes sociais eu deixo de ser bonita o suficiente, legal o suficiente, interessante o suficiente.

Eu me torno atrasada pra vida.

Todo mundo já chegou em algum lugar e eu não.

Todo mundo está aproveitando a juventude e eu não.

Eu deveria ser mais bonita, mais sexy, me expor mais.

Eu deveria me preocupar com uma série de coisas que, na realidade, eu não me preocupo.

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Toda vez que retorno para o comportamento compulsivo eu me torno uma pessoa que não desejo ser. Me distraio e entro por caminhos que não são mais confortáveis de andar.

Mesmo assim, opto por permanecer na compulsão, pela familiaridade e pelo esforço que é demandado para sair dela.

Não permita.

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Estou me sentindo bem, entro no Instagram e de repente sou tomada por uma comparação excessiva com a vida de outras pessoas e com o questionamento: estou vivendo certo? Estou fazendo boas escolhas? Estou atrasada?

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Ter consciência dos meus afetos e dos meus pensamentos, ao invés de ser guiada por eles sem um processo de reflexão, me ajudava a ter maior clareza de mim mesma e das minhas ações. A agir com mais intencionalidade.

Quando perco o contato com como me sinto, o que desejo e o que preciso, ando pela vida apenas reagindo.

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“We’re all so desperate to be understood, we forget to be understanding.”

— Beau Taplin

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É muito fácil se distrair e se perder do caminho que se quer.

Perder a motivação. Achar que não dá.

Preferir manter tudo como está porque é familiar. Não confortável, mas familiar.

Na real, que lugar puta desconfortável esse pra qual eu retorno.

Agitação, auto punição, perco tempo com tudo aquilo que não importa. Perco a doçura, a paciência, a disposição.

Viro uma pessoa que não gosto de ser.

Gosto é de ter calma. De andar devagar. De prestar atenção.

De ser doce com as pessoas.

De reagir ao mundo com curiosidade e não com medo, não com tédio.

De não levar as coisas tão a sério.

De levar a sério unicamente o compromisso de me divertir.

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Ainda luto pra estar no presente.

Pra não fugir do momento pensando como ele deveria ser. Para não fugir do momento pensando no próximo. Pra não fugir do momento pensando em como vivi o momento anterior.

Não sei de onde vem essa pressão com viver "certo", e embora possa vir de um lugar de amor por mim mesma, de quem quer me dar a melhor vida que for possível, o que acaba acontecendo é que o presente é tirado de mim.

Ontem vi com muita clareza os meus medos, como eles são frequentes. Mesmo no mais bonito dos cenários, estou pensando nos possíveis riscos, tentando me proteger. Isso é amor também.

Mas não é de proteção que eu preciso.

Eu preciso de presença, coragem, disposição e alegria.

Entender as causas e condições de cada dia e aceitar.

Somente a presença nos dá felicidade.

Nada mais.

Quando a mente vagar, respire fundo e retorne pro presente.

Você não precisa dar atenção a todos os pensamentos que te surgem.

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Esteja no presente.

Esteja no presente.

Respire fundo.

Olhe ao redor.

Preste atenção.

Respire fundo de novo.

Sinta.

Esteja no presente.

Faça silêncio.

Esteja no presente.

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“Everything’s a risk. Not doing anything is a risk. It’s up to you.”

— Nicola Yoon