ncrcissas

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⠀⠀୧ ۞ ୨⠀⠀Narcissa não pôde evitar o suspiro aliviado ao ouvir aquelas palavras vindas de alguém que não fosse seus próprios pensamentos. — Ainda bem que você disse isso, não consigo pensar em um motivo sequer para desejar felicidades para essa união que todos nós sabemos que vai acabar em desastre. — Segredou em voz baixa. Não sabia há quanto tempo encarava aquela árvore, perguntando-se se deixava uma mensagem ou não. A princesa não tinha qualquer proximidade com Lady Hannah e não tinha nenhum interesse naquele casamento, então por que o faria? Mas ao mesmo tempo, se fingisse estar fazendo algo, podia evitar as conversas extremamente chatas que estavam acontecendo naquele evento. — Eu acho que nada nessa história foi de bom tom, se quer saber. Mas é claro que te faço companhia, ninguém vai se aproximar de você enquanto estiver comigo, não se preocupe. — disse, enquanto olhava ao redor como se procurasse por qualquer perigo com seu melhor olhar ameaçador.

Starter aberto

Para khajols

Talvez a única coisa changeling que não havia assustado e que parecia lhe agradar naquela celebração era a árvore para escrever seus desejos aos noivos, por isso havia se aproximado para escrever algo minimamente positivo a noiva já que era forçada a estar naquele evento. Claro, apenas se aproximou quando viu que muse estava por perto, por que não queria ter de lidar diretamente com nenhum changeling. ❝É difícil, não é? Pensar em algo minimamente bom para se desejar ao noivo também.❞ Não pode evitar de comentar, mesmo que não odiasse o noivo em questão, ainda tinha seus receios e temia que ele fosse apenas machucar e magoar Lady Hannah, por que era esse tipo de comportamento que atribuía ao povo dele. ❝Ainda acho que não foi de bom tom o Imperador me obrigar a estar presente aqui dada a minha história... Mesmo me fornecendo mais guarda costas, ainda não me sinto segura no meio dessa hostilidade deles... Você se importa de me fazer companhia por um tempo? Não quero ficar sozinha.❞

Para changelings

Havia se direcionado a mesa de bebidas atrás de uma taça de água, considerando que estava com um pouco de calor e morrendo de sede. Se distraiu enquanto bebia do líquido refrescante, pânico se instaurando quando notou que não conseguia ver nenhum de seus guarda costas por perto, se perguntando se havia os despistado não intencionalmente em meio a sua quase corrida até a mesa. Contudo, ao ser abordada por muse tão subitamente o susto foi inevitável, o suficiente para que ela segurasse a taça vazia que tinha em mãos como se fosse uma arma na direção de muse. ❝Dê mais um passo e eu juro que te acerto com isso!❞ Exclamou sem confiança alguma, o corpo feminino tremia levemente e ela se encolhia contra a mesa completamente em pânico, os olhos arregalados olhando ao redor em busca de qualquer ajuda que fosse. ❝Saiba você que eu tenho ótimos guarda costas e eles estão... Bem, eles estão por aqui em algum lugar!❞

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⠀⠀୧ ۞ ୨⠀⠀Fazer conversa fiada estava, provavelmente, nas coisas que Narcissa mais odiava em eventos como aqueles. Nas festas que gostava de ir em Ânglia as coisas eram bem diferentes, todo mundo aparecia apenas para dançar, encher a cara e beijar estranhos, mas naquele tipo de evento oficial da nobreza, tudo o que lhe restava era sorrir e acenar. Especialmente quando lhe tiravam seu único apoio, o álcool. Respirou fundo ao tentar puxar assunto com uma nobre mais velha que sabia não gostar muito da imperatriz — deliciava-se em conversar com nobres que não se davam bem com a mãe, especialmente quando despejava uma pilha de reclamações e, apesar de concordarem, elas não podiam concordar para não iniciar um incidente diplomático —, porém, no momento em que as palavras "está se divertindo?" deixaram seus lábios, outra voz lhe respondeu a alguns passos de distância. Claramente incomodada pela interrupção, a mulher se afastou a passos rápidos, mas a princesa olhou o homem de cima a baixo, a expressão claramente enojada ao notar suas roupas maltrapilhas e o fato de ser claramente um changeling. — Não sabia que estavam deixando pedintes comparecerem ao evento. — comentou com desprezo. — Ou que permitiam bebida alcoólica. Porque para achar que eu estava me dirigindo a você, claramente está bêbado.

status: aberto

evento: the wedding of the century

Oberyn perambulava pelo casamento como um limão azedo em forma humana, o uniforme habitual amarrotado e sujo como um claro sinal de seu desprezo por toda aquela encenação. Nem sequer se deu ao trabalho de lavá-lo—até parece que apoiaria aquela união ou qualquer outra. Amor? Não acreditava nisso. Nunca acreditou. Ainda assim, havia algo naquele evento que o deixava inquieto, algo que normalmente conseguia evitar: a lembrança do desprezo de seu pai, um khajol que jamais o quisera. O pensamento corroía em silêncio enquanto observava a celebração. Se perguntava se a criança que nasceria dessa união teria o mesmo destino que o seu—rejeitada, sozinha, sem pertencer a lugar algum.

Foi tirado de seus devaneios por uma voz que o irritou instantaneamente. Ele virou o rosto com uma expressão de puro desdém antes de responder, os olhos estreitados. "Você não é muito inteligente, não, né?" resmungou, cruzando os braços. "Take a guess, does it look like I’m having fun, genius?!"

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⠀⠀୧ ۞ ୨⠀⠀O esbarrão que a princesa quase deu com Melike, assim como o susto por ter alguém falando consigo, quase foi o suficiente para que Narcissa tropeçasse, mas conseguiu se recompor a tempo de franzir o cenho diante de suas palavras, olhando intrigada na direção do corredor. — Não sei se falo que nojo ou se invejo quem está fazendo isso. — disse em tom brincalhão, mas nenhuma parte de sua fala era mentira. Ao menos se estivesse se esgueirando por aí com alguém agradável aos olhos não precisaria fingir ser uma princesa posturada enquanto escondia seu desgosto pela cerimônia, evitava a família, o noivo e a maldita sacerdotisa com suas rosas amaldiçoadas tentando lhe dar um destino terrível. Olhou ao redor incomodada, mas decidiu que suas melhores chances estavam em continuar mantendo aquela conversa pelo tempo que fosse, então continuou: — Conseguiu ver se era outro casal formado por khajol e changeling? Quero descobrir se meu pai realmente quer juntar todo mundo em uma coisa só, ou se esse casamento é só um showzinho. — nem sabia direito o que estava falando, mas quando viu já havia soltado algo que estava pensando havia muitos dias.

OPEN STARTER.

"oh não!" a exclamação acabou sendo alta demais, denunciando o susto com a cena inesperada. "sinto muito, eu não pensei que... esquece, eu vou..." começou a falar, mas desistiu no meio da frase, virando de costas para sair dali o mais rápido possível. melike pretendia dar uma olhada nos detalhes da decoração escolhida no corredor das estátuas, mas não esperava encontrar um casal tão entretido um no outro e usando uma das estátuas como apoio para isso. mais um pouco e certamente iriam derrubá-la. a khajol se apressou para sair do corredor, acabando por se encontrar com muse que pretendia adentrá-lo. "eu pensaria em outro caminho, se fosse você." inclinou a cabeça para trás, indicando discretamente o que tinha acabado de testemunhar. "tem gente ali que eu acho que não gostaria de ser interrompida… novamente." mordiscou o canto do lábio, tentando conter a risada que agora queria escapar, após lembrar da situação. "é um casamento e o amor está no ar... se é que me entende."

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⠀⠀୧ ۞ ୨⠀⠀Na pressa em se esconder daquela maldita sacerdotisa e suas rosas, Narcissa sequer prestou atenção para onde estava indo. Não era de muitas orações, a comunicação da princesa com Proserpina mais se assemelhavam a bate papos enquanto encarava uma vela do que realmente uma prece bem feita com oferendas, como via outros khajols fazerem. Por isso, quando ouviu a voz da menina, percebeu que estava em um lugar sagrado e de sapatos e imediatamente recuou para removê-los enquanto dizia: — Achei que mais de uma pessoa pudesse fazer suas orações ao mesmo tempo. Quem te garante que eu não tenho algum assunto extremamente urgente para tratar com a minha deusa? Não pode expulsar uma princesa de um local público. — reclamou enquanto se sentava de um jeito nada digno de uma princesa. Era bem claro que ela não estava ali para fazer preces e orações, mas insistiria naquela discussão até que a garota desistisse de incomodá-la.

OPEN STARTER.

quando chegou naquela sala, fez o que mandava a tradição e lançou seus sapatos longe sem a menor cerimônia. não por devoção, mas simplesmente porque não aguentava mais usá-los. caminhou até o centro da sala, fechando os olhos por um instante ao sentir o vento frio que entrava pelo teto aberto tocar seu rosto. pelo menos aquilo fazia valer a pena estar ali. não demorou para se sentar no chão, erguendo o vestido acima da metade das coxas, sem se preocupar. apoiou as mãos no chão e ergueu a cabeça, fixando os olhos no céu estrelado, absorvendo o silêncio. toda aquela festa parecia um desperdício de tempo e paciência. o que o imperador estava querendo, afinal? por que raios forçar a aproximação de pessoas que não se suportavam? ou talvez... o problema fosse só ela mesma e sua completa falta de interesse por esse tipo de coisa. não acreditava em amor e naquela cerimônia. simples assim. bom, que seja. ficaria ali isolada pelo maior tempo possível. ou assim esperava, pois como nunca teria sorte, ouviu passos se aproximando. naquele momento, se esqueceu completamente que aquele era um lugar para orações e não para descanso. "sinto muito, sala ocupada."

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⠀⠀୧ ۞ ୨⠀⠀Para além do significado prático daquela cerimônia — a tal união de duas espécies que o pai parecia tão ansioso para receber créditos por — tudo naquela ocasião incomodava Narcissa. Especialmente a obrigação em manter uma postura específica e a total ausência de bebidas mais fortes para conseguir enfrentar tudo aquilo. Quase desejou estar com algum cantil discreto, mas ela não era o tipo de pessoa que bebia escondida daquela forma. Então iria enfrentar tudo aquilo e sobreviver, mesmo que de tempos em tempos precisasse se esconder atrás de uma pilastra para respirar fundo três vezes. Qual não foi a sua surpresa quando pegou a tão perfeita Delyth, a irmã com a qual a mãe sempre a comparava e dizia que devia ser mais como ela, fazendo o mesmo. Sua postura imediatamente mudou de incomodada e para desafiadora, encarando a irmã com desconfiança. — Obviamente estou me escondendo das pessoas perguntando quando vai ser o meu casamento. Nada além do normal. Mas e você? Tá se escondendo de quem? — perguntou de maneira quase acusatória, não conseguindo esconder o deboche por ver a irmã que deveria ser a pessoa mais animada com o casamento, parecendo fugir dele.

Não existia um momento melhor para a primogênita do imperador, escolhida de Juno, do que um casamento. Amiga da noiva, bridesmaid, vestida em tom azul e o mesmo olhar gélido, mas que estava acompanhado de um sorriso raro e genuíno. Isso é, até ela sumir. Talvez fosse a esperança meio infantil de que poderia se tornar uma sacerdotisa intocável e pra sempre solteira, mas quando viu uma das garotas de Vênus com uma flor em sua direção, Delyth sumiu mais rápido que um raio de júpiter. Se MUSE estava a procurando ou era apenas um desafortunado que topou com a princesa atrás da pilastra, isso não importava, pois o suspiro fundo e assustado era incomum e indicava um comportamento secreto. "— Olá....eu....." Murmurou perdida por alguns segundos, antes de ajeitar a postura e lançar aquela mesma expressão de que tinha tudo sob o controle. "— Algum problema? Eu estava...tomando um ar." Sim, atrás de uma pilastra, completamente imóvel. "— Algo lhe aconteceu? Posso ajudar?" O olhar de cima a baixo indicava curiosidade e certo julgamento. Ela estava se escondendo, mas o que Muse estava fazendo ali?

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Paris When It Sizzles 1964, dir. Richard Quine

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IMPERATRIZ MERITATEN PERGUNTA: Narcissa, minha querida. Ainda está participando de duelos mágicos? Se sim, peço que pare imediatamente. Isso é coisa de changelings selvagens. Seja a dama que você nasceu para ser.

Ler aquele bilhete fez um rubor invadir a face da princesa mais nova, mesmo que estivesse sozinha no momento em que o fez. Os sentimentos conflitantes que lhe invadiram entraram imediatamente em uma luta dentro de si, pois ao mesmo tempo em que as palavras "isso é coisa de changelings selvagens" realmente a envergonhassem e a fizesse considerar, seriamente, acatar ao pedido da mãe — afinal, a última coisa que ela queria era se igualar aos changelings —; ela também se perguntava... E quando alguma vez tinha aceitado o que a imperatriz lhe dizia? Sempre havia sido a filha desviante e isso só havia piorado após ouvir as palavras de Proserpina. "Você, como eu, não foi moldada para seguir aquilo que esperam de você. Então não se deixe levar pelo que tentam lhe impor". Aquilo ecoava em sua mente dia e noite, e foi por conta dessas palavras que ela apenas amassou o bilhete e o jogou na lareira. A mãe que interpretasse o que quisesse de seu silêncio.

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❛ we should try to find a way no one ends up dead. ❜

Soltou um arfar extremamente ofendido com aquelas palavras, olhando ultrajada para o homem que supostamente deveria estar lhe ajudando com duelo mágico. "O que você quer dizer com isto, senhor? Que eu deveria desistir dessa arte? Que eu tentar duelar vou acabar matando alguém? Você não deveria me dar algumas palavras de incentivo, falar 'vamos lá, Cissa, eu sei que você consegue!' ao invés de me jogar ainda mais para baixo?"

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When do they fake a smile? How often?

O tempo todo. É raro um momento em que Narcissa esteja sorrindo de maneira verdadeira. Ela não admitiria isso nem para si mesma, mas é extremamente solitária e nunca se sente parte de nada, de nenhum lugar, ela nunca realmente se sentiu em casa. Sempre uma intrusa, a filha mais nova que não deveria ter acontecido e que não deveria estar ali. Mas ao invés de se encolher em um canto e deixar seus pensamentos mais obscuros a dominarem, ela sorri. Sorri e se intromete nos assuntos alheios, fala mais alto que todo mundo para ser ouvida. Ri de maneira escandalosa para que olhem para ela, notem a sua presença, para que saibam que ela está ali, mesmo que sinta que está de penetra em uma festa que não foi convidada. Ela não se lembra a última vez em que algum desses sorrisos tenha sido verdadeiro.

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"you know i'm strong, so if i break this, that's on you."

"Olha só quem está toda cheia de si agora." falou brincalhona, estendendo o prato de louça para a irmã. "Vamos lá, eu só quero ajuda com um feitiço de levitação, nunca consigo acertar as runas certas. Só precisa me mostrar quais usar, eu corro mais risco de mandar isso para o outro lado da sala e quebrar alguma coisa do que você."

[ncrcissas]

Send a 👫and I’ll write four headcanons I have about our muse’s relationship

i.

Cissa e Lyra sempre encobrem as empreitadas uma da outra. Sempre que uma precisa de uma distração ou apenas uma ajuda para se livrar de encrenca, a outra está lá por ela, e são assim desde que eram crianças.

ii.

Elas provaram álcool pela primeira vez juntas, quando Cissa tinha quatorze anos e Lyra dezesseis. Roubaram uma garrafa de vinho envelhecido do imperador e, quando foram descobertas, ficaram de castigo por um mês.

iii.

Lyra é a única pessoa que já viu Cissa chorar depois de passada a infância. Ela também é a única pessoa em quem a princesa mais jovem confia para desabafar quando algo realmente a magoa, não suportando a ideia de ser vista por mais ninguém em um estado emocionalmente vulnerável.

iv.

A proximidade das duas faz com que ninguém imagine, mas existe um único atrito de opiniões que pode fazê-las se desentender, e é a opinião sobre os changelings, visto que Narcissa compartilha da opinião mais comum dentre os khajols e julga abertamente a irmã por sua fascinação com dragões.

[ncrcissas]

was it that bad? (freyja)

Soltou um suspiro frustrado ao ouvir a pergunta. Não gostava de desabafar, odiava se sentir vulnerável, mas acabou soltando de contragosto: "Nenhuma interação com a minha mãe não é ruim, Freyja." disse com a voz fraca, então voltou a levantar o queixo e espantar aquela aura pesada de perto. "Mas isso não importa. Não é como se eu ligasse. E você, como tem passado a sua semana?"

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ㅤㅤㅤㅤㅤ despertar dos poderes

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ task 003 — @aldanrae

𝑰t's not the shade we should be casting 𝑰t's the light and it's the obstacle that casts it 𝑰t's the heat that drives the light 𝑰t's the fire it ignites 𝑰t's not the wakin', it's the risin'

De todos os defeitos de Narcissa, falta de foco nunca foi algo com o qual se identificasse. Talvez fosse a sua teimosia falando mais alto, mas quando tinha um objetivo, ela o levava até o fim. Ela podia ser vista como fútil e superficial, e era mesmo, mas ninguém poderia chamá-la de distraída ou despreparada. Pelo contrário, era muito mais observadora do que deixava transparecer e raramente era pega de surpresa por alguma coisa.

Porém, nem seus melhores instintos e reflexos poderiam ter previsto o que aquela manhã se tornaria.

Dizer que a princesa tomou um susto seria um eufemismo. Tudo aconteceu rápido demais.

Tinha sido uma manhã tranquila até ali. Fez sua rotina matinal de sempre, se preparou para a aula com calma e, como sempre, se atrasou com calma também. Ela era uma princesa, afinal, por isso nunca se julgava atrasada, os outros que chegavam cedo demais.

Porém, naquele dia, o seu atraso foi o que a levou a estar quase sozinha nos corredores quando a gritaria irrompeu por Hexwood.

Não houve nenhum sinal de que algo estava errado. Em um momento havia silêncio, apenas as vozes dos professores eram ouvidas e, no outro, gritaria e sons diversos que não podiam ser identificados.

Seu primeiro instinto foi procurar onde estavam seus irmãos. Se estava havendo algum tipo de ataque, precisavam estar juntos para fugir dali. Sabia que era estupidez, era a mais nova e a mais fraca então devia fugir, se salvar, mas não ia sair sozinha.

Porém, assustou-se mais uma vez ao perceber a velocidade que corria. Era quase como se as coisas ao seu redor fossem um borrão. Parou, assustada, olhando ao redor. Havia corrido tanto que já estava do lado de fora, quando tinha ficado tão rápida? Será que estava sobre efeito de algum feitiço?

Tentou se acalmar, mas seu corpo não se movia como deveria, tinha algo de muito errado com ela. Olhou para as mãos, mas não as enxergava, em seu lugar haviam… Patas?

Subitamente, a barulheira em Hexwood começou a fazer algum sentido. Ela não era a única a ter sofrido com o que quer que fosse aquele feitiço. Quem mais será que havia se transformado em algo?

Queria voltar, queria conversar com as pessoas e entender o que estava acontecendo, mas não sabia exatamente como fazê-lo.

Subitamente, sentiu vontade de chorar. Se tinha algo que odiava era não ter controle sobre uma situação.

E então, quando percebeu, escondia o rosto nas mãos. Em suas próprias mãos humanas. Assustou-se ao perceber que tinha seu corpo novamente, e então aprumou-se e levantou o queixo. Torcia para ninguém tê-la visto naquele estado de fragilidade.

— Eu definitivamente nunca mais vou fazer isso. — prometeu para si mesma antes de voltar para dentro.

O caracal é um animal solitário, que não se junta em bandos. Ele tem hábitos noturnos e uma presença discreta; é considerado um felino apenas uma categoria acima dos gatos selvagens, tendo uma aparência delicada que costuma enganar as pessoas, pois é um animal carnívoro. É considerado um símbolo de elegância, agilidade e poder em muitas culturas, também representando adaptabilidade em situações adversas e capacidade de antecipação.

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mun's choice: tell us something about your muse!

No fundo, bem lá no fundo mesmo, a Cissa sonha em casar por amor. Ela não acha que exista alguma chance disso acontecer e, por isso, sempre fala sobre ter horror a casamentos e relacionamentos, mas a verdade é que ela sonha em ter alguém que a ame como Plutão ama Proserpina. Por dentro, num lugar bem escondido mesmo, ela tem (ou já teve) uma visão meio Sansa Stark das coisas, algo muito idealizado, de uma forma que acredita que o amor cura tudo. Mas isso é algo que ela aprendeu a enterrar muito bem enterrado e a única coisa que ela demonstra é o seu lado realista (mesmo que lá no fundo ela ainda tenha essa crença de que um príncipe encantado vai aparecer para salvar ela).

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What is their love language? How do they show affection?

What is their MBTI?

Are they an introvert or extrovert?

What is their love language? How do they show affection?

A Cissa tem duas formas principais de demonstrar carinho: a perturbação e o oversharing. Ou ela vai irritar a pessoa até o cansaço, ou ela vai já chegar compartilhando detalhes sórdidos da rotina dela. Ela reveza entre os dois dependendo da pessoa com quem tá conversando.

What is their MBTI?

ENFJ. A Protagonista. Combina com a maneira como ela se vê.

Are they an introvert or extrovert?

Ela é mais extrovertida do que parece, mas também é arrogante demais. Então o fato dela não julgar muitas pessoas como dignas de sua atenção faz ela parecer mais fechada, mas na verdade ela é bem sociável com que lhe convém.

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do they give money to the homeless? what good deed have they done today?

Fazer o bem não é lá o forte de Cissa. Ela até tem empatia, sente compaixão pelas pessoas quando as vê sofrendo (dependendo de quem se trata, é claro), mas não o suficiente pra fazer algo em relação a isso. No máximo quando é alguém com quem ela se importa, e só se ela puder ajudar. Se vê gente pedindo dinheiro ela provavelmente joga alguma moedinha que tiver no bolso, mas num geral, a reação dela é sempre "outra pessoa vai cuidar disso".