nct-yangmi-blog

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❛ —— Eu bati nele apenas um pouquinho... ❜ o que não era verdade, Yangmi não era uma mulher muito controlada; o acontecimento que passou a aborrecê-la acabou com qualquer resquício da sua sanidade — que, por acaso, já era extremamente curta. ❛ —— Ele nem desmaiou de verdade, foi quase um desmaio. Pelo menos, aquele homem aprendeu a nunca mais tentar algo sem o consentimento da outra pessoa, uh? Não estou suja de sangue, certo? ❜  

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nct-eunjae:

Eun estava perdidanos próprios pensamentos, vagando entre as coisas mais simples dodia a dia até os pensamentos mais complexos e paradoxais que viviamem sua cabeça. Tudo isso acompanhado com uma boa xícara de cafépara começar aquela manhã. Seria um daqueles raros dias detranquilidade então ela tentava fazer as coisas com mais calma, ouao menos tentava fazer apesar de sua natureza excessivamentepreocupada. Sua reflexão entretanto foi interrompida por um pequenoincidente: ela derrubando todo seu café na roupa de outra pessoa. ❝— Desculpa, eu não havia te visto. ❞Falou enquanto tentava se livrar da mancha na roupa da pessoa, apenaspiorando a situação ❝— Não foi a intenção mesmo, me desculpe, eu não tinha te visto.

O corpo da mulher encontrava-se disperso enquanto o redirecionava quase de maneira automática até a galeria aonde trabalhava, segurando o quadro pintado –e já seco– entre seus dígitos; era mais um dos seus trabalhos que iria expôr. Contudo, este era vendado por um tecido preto, afinal não poderia perambular por aí e revelar a identidade de pintora anônima, embora nos dias atuais ninguém realmente ligava para a arte que praticava. No entanto, a mente distraída voltou a atenção para a mulher que, consequentemente derrubou café quente no tecido que cobria o quadro, respingando também na blusa que vestia. O seu primeiro ato instintivo fora erguer as íris negras que, consequentemente ferviam de raiva, imaginando-se naquele momento empurrando-a para longe e utilizando a desculpa de “não tinha te visto”. Analisou a imagem projetada à sua frente, assim logo começando a proferir as palavras, sem humor algum. ❛ —— Claro que não tinha me visto... Que merda! Olha o que você fez. Será que pode tentar de espalhar o café pela a minha roupa, pelo menos? Eu ficaria muito grata ❜ ironizou as palavras, afastando o tecido que cobria o quadro para conferir se o mesmo não havia sido danificado.  

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nct-astrid:

Não pôde deixar de rir com a afirmação de Yangmi; não um riso debochado, mas realmente divertida com as palavras dela. Não era mentira, de fato, até porque sentia que a companhia da garota lhe dava ânimo sim. Era como se existisse uma boa amizade, com algo mais. — Que bom que eu consegui te impressionar. Significa que estou andando pelo caminho certo então. — Flertou de volta, deixando um sorriso brincalhão correr pelos seus lábios. Era como se estivesse se divertindo e, ao mesmo tempo, levando a sério. Com as mãos em seu pescoço, automaticamente a artista levou as mãos para a cintura de Yangmi, puxando-a para si sem muita força. — Na verdade, não. — Respondeu em um tom mais sério. — Não seria melhor se eu tirasse? — Perguntou, aproximando seu rosto lentamente do de Yangmi, ainda sem beijar; não seria um jogo se não houvesse provocação.

As palavras reproduzidas pelo som melódico da voz alheia penetraram a sua audição no mesmo instante, como consequência arrancando um sorriso mínimo da mulher. A amizade que as duas compartilhavam era acompanhada com um conjunto de benefícios que apenas fortalecia a relação, o que Yangmi considerava devidamente raro para si. A resposta tornou-se mais que satisfatória; embora permaneceu quieta por um tempo específico, até escutá-la quebrar o silêncio outra vez. Ergueu apenas uma das sobrancelhas, não esperando esta continuar para questionar: ❛ —— Não gostou? ❜ logo, a expressão fora suavizada pelo motivo. O puxar do corpo contra o seu a surpreendeu; em caso, se o passar dos anos não houvessem a tornado em uma mulher controlada, poderia sentir arrepios sutis percorrendo por sua espinha. Ficar tão perto assim de Astrid era sempre satisfatório. Repuxou o cantinhos dos carnudos vermelhos em um sorriso cheio de malícia, passeando a ponta da língua por estes sem consentimento. ❛ —— Hm… Depende de como queira fazer isso  ❜ aproveitou a aproximação entre os corpos e, inclinou o rosto até alcançar a boca sobre a tez macia da curvatura do pescoço: raspou, por fim, os lábios entreabertos por aquela área. ❛ —— Eu poderia deixar a marca dele primeiro em você ❜ a voz soava mais provocante que o normal, não tardando de quebrar com qualquer distância que sequer existia entre as duas, depositando um selar demorado com os carnudos e, antes de afastá-los, raspou suas presas afiadas naquele pele tão branquinha com delicadeza, sorrindo satisfeita com a marca de beijo que havia deixado em Astrid. Logo, voltava a encará-la fixamente. ❛ —— Agora acho que melhor que tire logo… Como pretende fazer isso? ❜ nem fazia questão de aumentar o tom por conta da proximidade, forçando a voz para sair com uma pitada de inocência. No entanto, a situação não colaborava: Yangmi, a mulher de quinhentos e poucos anos, fechava as pálpebras à espera do beijo.

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nct-seolah:

❛ —— Wae? O que poderia ser mais afrodisíaco do que música clássica do século 18? �� Os lábios tingidos do apagado tom de vermelho curvaram-se em contraposição, enquanto as orbes buscavam fitar o semblante da outra sem interrupções, pois, naquele momento, o olhar inundado expressava bem mais do que as simples palavras jocosas poderiam dizer.  ❛ —— Depende do ponto de vista. ❜ Retornava de certa forma às maneiras quase monossilábicas, pois enquanto a distância entre as duas era findada e sentia o toque da mais velha atravessando a circunferência de sua cintura, explicitar a visão de si própria acabava sendo posto em segundo plano; por mais egocêntrica que, por vezes, pudesse ser. Sim, achava-se completamente descolada, porém por conta da tenra idade, não costumava ser vista do mesmo jeito. Parecia que, para ser levada a sério naquele ambiente, carregar meio milênio em suas costas era apenas o mínimo.  ❛ —— Adoraria. ❜ A resposta fora quase automática, dita em tom baixo. A audição aguçada de ambas não demandava por tanta proximidade quanto as duas configuravam, fato que não lhe passava despercebido. Tal ciência, somado ao galante elogio que a outra dissera-a, provavelmente faria a Seolah de poucas décadas atrás uma bagunça de bochechas vermelhas e coração palpitado. Agora, após sofrer obrigatório amadurecimento, tratava com naturalidade e bom-grado; aceitando prontamente a mão oferecida e seguindo-a para onde quer que pudessem ter mais um pouco de privacidade.

❛ —— Eu não faço ideia...  ❜ poderia considerar o momento entre as duas pura gozação, no entanto, Yangmi era deveras apaixonada pela arte dos séculos passados; o seu excessivo fascínio pela música e pintura supria a ausência de interesse sobre os acontecimentos históricos. Até os dias atuais, os traços dos seus quadros carregavam um ar de antiguidade fundamental. Aproveitou o tempo em silêncio para contemplar a figura da mulher que exalava venustidade e elegância. Não sabe-se ao certo quanto tempo passou, contudo aproveitou os míseros segundos com as órbes atentas sobre a imagem projetada à sua frente. O erguer das sobrancelhas transpareciam o ar impuro da coreana que, precisou forçar um sorrisinho ( atitude já costumeira ) para indicar que esta poderia permanecer calma. ❛ —— Uh... Eu não disse? Depois que aquela música fodida para cacete terminou, outra ainda pior começou ❜ sorriu com a comprovação do assunto anterior: a batida, embora parecida com a anterior, era ainda mais irritante e enjoativa. Contudo, decidiu ignorar e prestar a atenção na mulher interessante que andava ao seu lado, acompanhando os passos que a guiava até o balcão do bar. Cessou o caminhar, descansando os pés inclinados no calçado de salto alto e, encostou o corpo próximo ao balcão, ignorando qualquer distância pessoal para manter-se próxima de Seolah.  ❛ —— Quer que eu faça o seu pedido de bebida também, dongsaeng? ❜ forçou a formalidade – o que não era comum de alguém como Yangmi – com um sorriso indiscreto nos lábios ainda extremamente vermelhos: a intenção principal era destacá-los antes de sair de casa. 

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nct-gyuri:

— Oh, me perdoe, não percebi que estava sendo invasiva. Longe de mim estar julgando seus hábitos. Para ser sincera eu estava olhando sua roupa, achei uma graça a maneira que combinou as peças. Fui estilista e costureira em várias de minhas vidas então é inevitável reparar, me perdoe se te deixei constrangida. 

❛ —— Desde quando olhar é invasão? Se fosse assim, já teria invadido a vida de todos. Opa. Sério? Para alguém que vai completar 506 anos, até que estou bem moderna. Não é mais estilista por quê? Me deixar constrangida... parece até engraçado. Isso é impossível. ❜

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nct-zero:

Verdades devem ser ditas, não? O aumento de seu ego seria uma mera consequência de um suposto narcisismo ou de uma realidade aqui imposta. Então posso considerar que está arrumada para mim, my dear?

❛ —— Uma mistura dos dois, talvez? ❜ o questionamento seguinte causou uma reação controlada no corpo da mulher: esta que, propositalmente ergueu o cantinho dos lábios pintados em um vermelho forte na intenção de expor um sorriso quase indecifrável se não fosse pela sentença colocada. ❛ —— É isso que deseja, babe? Então podemos dizer que estou arrumada para você. Gosta disso? ❜     

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nct-ziyan:

            ❛❛  – Você já parou para perceber que as vezes você coloca palavras onde não foram ditas? Não disse que sua personalidade era pobre, apenas que ela não condizia com sua aparência. – Tentava melhorar algo entre os dois, obviamente de um modo falho. Não era bom com palavras para momentos como aquele – Será? Hm, eu não sei. Responda ou não, está em suas mãos. Aqui, se quiser um pouco. – Ergueu o copo, esperando uma resposta. – Eu estou bebendo a algum tempo e até agora ela não começou. ❜❜

❛ ——  Eu acabei de dizê-las, apenas um pensamento alto ❜   não fizera a mínima questão de prolongar o assunto ou explicar os próprios pensamentos, afinal, nem mesmo Yangmi os compreendia. Ergueu as íris negras, sem deixar transparecer qualquer tipo de emoção – o que já era habitual para si. ❛ —— Não começou? ❜ uma risada fraca ( e sem humor ) escapou de sua boca entreaberta com a afirmação de Ziyan, logo continuou:  ❛ —— É. Acho que é impossível encontrar diversão em um lugar assim. Mas, é engraçado observar as pessoas. Meu passatempo favorito ❜ apanhou o copo feito do objeto descartável, levando-o até os lábios para ingerir o líquido que preenchia o recipiente, enquanto as órbes ainda atentas encaravam o vampiro mais novo. ❛ —— Até que está bonzinho... ❜      

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nct-eunji:

                 Seu olhar acompanhou os movimentos dela aos fios, parando alguns momentos para observar a cor novamente, voltando-se ao rosto quando percebeu que retornara a fala. Sua pele teria arrepiado-se em outras ocasiões, mais vividas, porém não transpareceria tal efeito que a palavra “décadas” fizera, muito menos a menção ao instinto alheio. Ao invés disso, Eunji sorriu ainda que a sombra alheia fosse, de fato, temível, havia satisfação ao sanar a dúvida que pairava em sua mente curiosa. Era um tiro no escuro, suas abordagens eram baseadas em alegações incertas, porém ditas com convicção, o passo seguinte era esperar a resposta do ouvinte.  ❝ —-  Ai está ela. ❞ Dissera ao notar o transparecer das feições, flertar com o perigo era quase que uma especialidade, e ainda que encontrara sua sentença pela curiosidade, cometer erros estava em seu sangue, figurativamente.  ❝ —-  O que lhe apetece então? Se a pergunta não for de muita invasão. ❞

A mente de Yangmi estava regularmente em constante trabalho; pensava em uma diversidade de ocasiões. Pensava, principalmente na  ausência de sensações que a recordassem como era ser humana. Uma época amargurada da vida. Os sentimentos guardados em um ponto distante nas lembranças eram intangíveis, um conjunto de tristeza, rancor e medo. Durante anos a mulher mais velha optou por simplesmente não sentir e, assim o fez: passou significativa parcela da vida absorta de sensações, sejam elas felizes ou tristes. Em fato, o único sentimento que a preencheu era o prazer. Recorda-se do primeiro assassinato: o prazer e satisfação que apossou de si após terminar com aqueles que foderam com a alma da garotinha humana e, também com a vida desta. ❛ —— Aqui estou eu ❜ completou. Um sorriso de canto “suavizou” o rosto com feições delicadas ao reparar a curiosidade explícita nas reações da mulher mais nova, esta que chamou a sua atenção com a beleza que carregava. ❛ —— Não é de muita invasão, sweetie. O que apetece a minha fome? Sangue humano, obviamente. ❜  

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nct-liho:

❛❛ —— Se nós formos levar unicamente à sua aparência em consideração, você consegue passar facilmente a imagem de inocência e cordialidade. Sabe melhor do que ninguém que consegue fazê-lo. Mas realmente. Ao menos para a minha pessoa, você sempre será a própria personificação da inocência. Uma inocência obscura e mortífera, mas ainda sim um anjo. Aish. Você realmente precisa arruinar o nosso momento fraternal, uhm? Eu preciso visitá-la para ter a certeza que não está jantando sozinha. Sabe que é muito importante esses momentos de fraternidade. Mas você realmente está todo esse tempo sem fazer alguma besteira? Deveria presenteá-la com uma bolsa de sangue? Anyo. Deveria presenteá-la com um simplório ‘parabéns continue assim’?  ❜❜

❛ —— A impressão passa a ser diferente quando abro a boca. No entanto, não considero isso algo ruim; posso me beneficiar com essa aparência. como já fiz inúmeras vezes. A inocência que corre pela alma morta de uma assassina sanguinária? Embora esta mesma esteja de férias no momento. Não tenho certeza se inocência e anjo são palavras certas para me descrever, mesmo nesse contexto colocado. Eu sempre preciso arruinar tudo, digamos que... é o meu dom. Gosta dele? Sabe que sou um pouquinho egoísta em relação a comida ( e o restante das coisas ), mas, acho que posso abrir mão e compartilhar uma janta com você, oppa. Sim, esse tempo todo. A noite inteira. Devo retirar o que eu disse sobre a inocência não combinar comigo, estou tornando-me cada vez mais pura a cada instante que passa. Eu prefiro a bolsa de sangue! Não acha que é muito mais instigante? Pode ser um estímulo para eu realmente me comportar mais vezes. Vamos lá...! Não seja malvado. Ainda melhor se encontrasse uma jugular para morder. Não há nada mais satisfatório que saciar a minha fome da melhor forma possível. ❜

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nct-ludi:

   Para tudo que a mais velha falha, até certo ponto, Ludi somente sorrir. Minimamente, mas é facilmente possível de ver. Que fosse entendido o quê quisesse ser, não desmentiria, mas não seria acusado de tais palavras futuramente. Há o momento, entretanto, que é preciso fazer-se ouvido. “ — Não há nada em seu rosto. Não. Não é o vermelho.” Responde junto à cabeça que pende, levemente, em direção à um dos ombros. “ — Honestamente, é ainda mais assustador. Como aquele bonequinho daquele filme.” Agora, o sorriso é um tanto maior. É uma leve provocação usada para dar pontos à seus argumentos contra o aegyo alheio. “ — Ow, por favor, Yangmi-ssi. Não seja tão ignorante…” O breve riso soprado vem logo após. “ — O quê não é para você, tampouco para mim, aliás, é para muitos. E isso deve ser respeitado, claro, porque você não quer ser o vilão da história. O que seria mais grandioso que aquilo que fez convergir quatro polos opostos? E prende-los num mesmo ambiente… sob música eletrônica?” Há de certa forma sarcasmo, mas Ludi sempre fora inteligente demais, mesmo quando somente um garoto de dezessete. Há coisas que não se pode deixar ver com olhos da ignorância, de fato. O sarcasmo não o deixa mesmo depois, em palavras chaves. “ — Essa merda, como diz com tanto desdém, ganhou uma festa com direito aos quatros ilustres líderes e seus seguidores, e você com seus 506… Tão ainda insignificante. Não leve para o pessoal, é só para reflexão.”

Não estava em seus planos prolongar o assunto ou fazê-lo responder os questionamentos que soltara segundos anteriores, em fato, a resposta fez o curvar dos lábios transparecerem uma expressão semelhante à um sorriso.  ❛ —— Vermelho sempre foi a minha cor favorita  ❜ as íris negras inexpressivas analisavam com prudência a feição do homem mais novo. Era uma mania que carregava consigo: gostava de, discretamente, observar as pessoas para saber mais sobre elas. Conforme os anos passavam, Yangmi tornava-se realmente talentosa nisso. Porém, não era algo para se vangloriar – a única habilidade que a permitia que fizesse isso era o seu talento na pintura e, música. No entanto, guardava estes para si. Tanto que, assinava os próprios quadros como uma pintora anônima, modificando o nome conforme os anos passavam: até os dias de hoje, um quadro que pintou nos anos de 1800 tornou-se referência para a idade contemporânea. Ninguém sabia quem era a pintora misteriosa. Apenas a mulher. ❛ —— Bonequinho de qual filme? A maioria dos filmes atuais são chatos, não costumo assisti-los ❜ ergueu a sobrancelha ao aguardar pelo restante da sentença do rapaz mais alto, acabando por deixar um suspiro involuntário escapar dos lábios vermelhos entreabertos. ❛ —— Eu apenas faço não faço questão de demonstrar interesse ou fingir algo que não existe. Em fato, marquei a minha presença somente pela bebida. Aliás, realmente acredita que tudo isso é somente para “comemorar” o aniversário do tratado?   ❜ as palavras proferidas pelo rapaz com aparência tão jovial a fizeram sorrir. Um sorriso distinto: não sabe-se ao certo o motivo deste surgir em seu rosto, porém fora inevitável. ❛ —— Tão sarcástico, mas não consegue entender sarcasmo? Por que diabos iria querer comemorar mais um ano ridículo de “vida”? ❜  era interessante – sempre foi – , conversar com Ludi. ❛ —— Agora... aceita uma bebida? Ou terei que fazer aegyo para convencê-lo? Ás vezes, você consegue aparentar mais velho que eu. Parabéns. ❜  

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nct-astrid:

Eu estou tentando me controlar esses dias. Sinto que estou me tornando mais zen, sabia? Agora só me irrito umas vinte horas por dia.

Eu me arrumei para não fazer feio, já que sabia que você estaria aqui. Tive um motivo para me arrumar, né? So cheesy. Brincadeira. Você também está uma graça, como sempre.

❛ —— Oh. Durante as quatro horas que consegue ficar bem, provavelmente está comigo, estou certa? Parece que consigo deixar a minha musa mais calminha... Sabe que eu iria a achar bonita vestindo qualquer maltrapilho de roupa, contudo não posso deixar de negar que está deslumbrante, Astrid. Conseguiu ganhar totalmente a minha atenção ❜ era incrível: devidamente indecifrável – os momentos que encontrava-se com a mulher tornavam-se únicos e, sem medo algum de abandonar a armadura de mulher fria que carregava consigo a maior parte do tempo, aproximou-se o suficiente de Astrid para envolver o seu pescoço com as mãos e encará-la fixamente. Um ponto inconsciente de sua mente a alertava sobre o seu desejo oculto de tornar-se o centro das atenções para a pintora, querendo tornar-se a obra de arte de Astrid. ❛ —— Gostou do meu batom?  ❜       

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nct-haneul:

❛❛ —— Oh, jinjja? Acha mesmo que consegue me convencer esse aegyo? Isso não combina com você. Parece até que vai sair da boate a qualquer momento para matar o primeiro humano que aparecer. E eu lhe conheço o bastante para saber que você não veio aqui apenas para beber, Yangmi-yah. ❜❜

❛ —— Mas que diabos...! Vou desistir de usar o meu charmoso aegyo com quem já me conhece. Estou com tanta má fama assim? A minha fome está saciada nesse instante, hoje prometo tentar me comportar até o final da noite ( não que a minha promessa valha alguma coisa ). 

Oh, é claro que não... Já verificou ao redor? Olha a quantidade de pessoas interessantes. É óbvio que eu não estou aqui apenas para beber. Preciso aproveitar de alguma forma. E contigo? Está ocorrendo tudo bem, babe? ❜  

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nct-daehyeok:

    Daehyeok não sabia bem o motivo, mas perturbar a mulher mais velha era quase como um hobby que era necessário para seu dia estar completo, por isso, riu soprado com a desculpa que recebia enquanto assentia com a cabeça como se demonstrasse crença, mas sua expressão denunciava que não estava nem perto disso. ㅡ Suco de morango, claro. O que mais poderia ser, né? ㅡ uma pergunta retórica feita ainda em tom de brincadeira, permitindo que a risada se findasse em um sorriso de canto que casava perfeitamente ao dela. ㅡ Tenho certeza que já elogiaram seu vestido hoje, noona. E seu cabelo. Preciso concordar que essa cor combina com você. ㅡ um passo em aproximação era dado, assim como a mão dominante se elevava para tocar o queixo à frente. Segurava a região entre o indicador e o polegar enquanto esse último limpava os resquícios de plasma, pelo menos antes de levar o dedo sujo com o líquido até os lábios. Queria experimentar, verificar o que era com o próprio paladar. ㅡ Tem como ser mais bonzinho do que eu já sou? Impossível.

Durante uma ação repentina e automática, ergueu somente uma das sobrancelhas como instinto de demonstrar o pensamento que lhe ocorria: embora, em grande parte das vezes, escondia ou não fazia questão de ser expressiva, às vezes era impossível renegar. Um riso soprado, carregado de segundas intenções, desprendeu dos lábios vermelhos e chamativos durante aquela noite. ❛ —— Está duvidando de mim? Da minha bondade? ❜  as palavras causariam repulsa em qualquer ser-humano ( ou inumano ) que soubessem um pouquinho da personalidade maligna que ela carregava consigo. Para acompanhar, ainda deixou um bico transformar os lábios e pendeu a cabeça para o lado, logo endireitando a postura com a aproximação repentina do homem mais novo que si. ❛ —— Mas eu queria escutar o seu elogio, Daehyeok-ssi ❜ o tom debochado e a doçura forçada passava a ser evidente naquele instante. As íris negras acompanhavam os movimentos sigilosos do rapaz, este que agora provava o resquício do líquido que umedeceu a ponta do dígito. O sorriso desmanchou com o questionamento, a fazendo dar dois passos para frente para quebrar a distância entre ambos os corpos. ❛ —— Ainda há formas de ser bonzinho com a sua noona ❜ ergueu os olhos para encará-lo fixamente diante a provocação, a ponta dos dígitos pousaram sobre o início da sua camiseta, passeando com estes até o final da gola daquele tecido antes de novamente afastar o braço, como se nada tivesse acontecido.        

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nct-iseul:

❛❛ —— Existem seres ignorantes por aí, unnie. Mas agora que me fez essa pergunta, eu realmente não sei. ❜❜ Não queria soar convencida, mas era difícil com ela jogando elogios para si. ❛❛ —— Meu objetivo… Pode ser que sim, pode ser que não. Segredo. ❜❜ Os lábios se projetaram para a frente brevemente, em sinal de shhh enquanto pousava o indicador em frente a eles. ❛❛ —— Já que é difícil encontrar algo mais interessante na festa, bebe comigo. ❜❜

❛ —— Viu? Nem consegue pensar em quem não queira. Inclusive, eu seria uma dessas pessoas ❜ a ponta do músculo passeou por seus lábios que encontravam-se entreabertos, por mais que não demonstrasse emoção diante a expressão regular que estacionava sobre a sua face, a mulher mais velha tornava-se cada vez mais interessada no assunto. ❛ —— Pode contar esse segredinho apenas para mim. O que acha? ❜  as íris negras – igualmente inexpressivas – passavam a encará-la sem receio, na verdade, iria considerar devidamente bom se Iseul notasse o interesse de Yangmi. ❛ —— Oh. É claro, estava apenas esperando o convite. Sou muito gentil, sabe ❜ estendeu, por fim, a sua mão para a moça. O sorriso indecifrável cada vez crescendo mais.    

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nct-seolah:

❛ —— Muito romântico. E digo isso principalmente porque você está numa boate em que literalmente uma privada entupiu semana passada com restos de camisinha. E eu queria estar mentindo. Nós somos tecnicamente imortais, mas incidentes como esse e essa música em específico me faz sentir como se toda a minha longevidade estivesse lentamente se esvaindo de mim. ❜ Embora fosse incomum à sua persona trocar tantas palavras com figuras que não fossem completamente conhecidas, falava livremente e com naturalidade; talvez fosse apenas o efeito instantâneo dela sobre si, mas interessava-se a ponto de sequer avaliar a incaracterística faceta que apresentava naquele momento. ❛ —— Eu estou reclamando, mas não sou particularmente descolada por aqui, então acho que ao menos não acabaria me misturando com esse grupo. Uma variedade, você diz? Tem alguma outra proposta em mente? ❜

❛ —— Oh, mas, imagina que agradável: atrapalhar o meio de uma foda pois começa a tocar Mozart. Lembre-se que pode piorar. Provavelmente há uma música ainda mais horrível aguardando por você quando esta acabar ❜ as íris negras mantinham-se atentas para o rosto e traços fortes que constituíam este: o olhar então pousou sobre os lábios carnudos e bem desenhados, sem contar a cor bonita que eram pintados, prendendo totalmente a atenção da mulher mais velha. ❛ —— Não se considera descolada, Seolah-ah? ❜  os dedos gélidos de sua destra deslizaram de forma automática até a cintura fina, usando a desculpa que era para a coreana escutá-la melhor em meio à baderna ao redor dos corpos e, logo se aproximou, quebrando a distância entre ambas. Os próprios carnudos rentes à orelha da moça anos mais jovem formavam um pequeno sorriso discreto que transformava a expressão jovial –embora, as duas ali soubessem que, “jovem” era a última característica capaz de defini-la. Por fim, começou a ditar as palavras que tinha em mente. ❛ —— Não sei como não se considera descolada sendo uma das meninas mais atraentes daqui, uh. Podemos começar por uma bebida. O que acha? ❜  esperava que o selar breve e molhado depositado sobre a mandíbula da pele bronzeada gélida fosse o suficiente para transparecer as reais intenções. Soltou um riso soprado antes de afastar-se, estendendo a mão em direção a Seolah, desejando começar a caminhar par o local mais afastado aonde as bebidas encontravam-se.