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Não há motivo

As pessoas acham que há muito a se viver, não há. Não há motivo, não há grande plano, não há nada demais, nenhum significado gigante ou algo maior que nós mesmos. A vida é simplesmente um amontoado de momentos, alguns que se repetem, alguns outros que só acontecem uma vez. Se houvesse um motivo para nossa existência, saberíamos. Quem entende que não há motivo, aproveita essa vida da maneira que lhe convêm, sem se importar se sua maneira interfere na vida de alguma outra pessoa. Os dogmas e paradigmas que foram implantados em tanta gente servem para isso, criar lobos e cordeiros,  e deixar que essa piada que chamamos de existência se repita até o momento que iremos causar nossa própria extinção. Não há para que estar aqui, nesse momento, lendo isso, ou mesmo eu escrevendo isso. É uma grande piada, tudo que acontece, todo esse show de fingimento. Fingir ser adulto, fingir ser alguma coisa, fingir existir. Fingir estar feliz, fingir ser bom... Os budistas estavam certos, nada existe.

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O ESCAPE

Nós não estamos sozinhos, não estamos perdidos em outro planeta ou em outra cultura, por mais que nos sentimentos dessa forma. Somos isolados em nossas próprias peculiaridades incríveis, inacreditáveis, e obviamente, não aceitas pelo senso comum da sociedade e da sua mente coletiva. Somos indivíduos únicos, em nossa mente, em nossa própria constituição genética, únicos em nossa própria existência, ainda assim, sobrepujados pelo desejo de civilidade, sobre a união passiva e inócua do coletivo social.

Você não está sozinho, eu estou aqui também, e todos que estão lendo isso também estão no mesmo barco que todos nós. Estamos em uma das ilhas do arquipélago chamado sociedade, separados por fronteiras de incompreensão e um absurdo desejo arcaico de permanecermos no status quo do mundo moderno. Tal modernidade em nome daqueles que assim decidiram e, em sua força de imposição, nos obrigam a acreditar que o hoje é a evolução do homem primitivo e simplesmente devemos dar de ombros para os próximos passos, mergulhando em preconceitos referente a cor da nossa pele, a ideias, a nossa própria sexualidade, e chamam isso de modernidade.

Não estou sozinho porque sei que ao redor do globo, há mentes tão incríveis e expandidas que em sua própria existência, universos inteiros orbitam, que em seus olhos brilha o novo mundo, as novas ideias e o novo "eu". Estamos juntos em uma caminhada, que ainda inglória aos olhos do homem comum, irá nos livrar dos últimos grilhões da sociedade e da mente coletiva. Iremos escapar da realidade consensual e de suas travas idiotas.

Bem vindo ao Escape.

Não tenho pretensões de ser o porta voz de uma nova filosofia, de um novo ideal ou de uma Nova Ordem Mundial, mas posso abrir os olhos daqueles que farão a diferença no futuro. Minhas ferramentas são as palavras, minha força vem da incompletude do meu ser, da privação de minha própria existência em nome de uma mente coletiva que me diz o que fazer, o que usar, o que pensar, tudo isso em prol do que chamamos desenvolvimento e de sociedade civilizada. Pois abraço o meu verdadeiro eu, que com tanta pertinência tentaram abusar e ofuscar, até torná-lo obsoleto, mas que agora brilha em uma chama obscura, que irá iluminar a falsa luz que desenha as sombras da caverna de Platão.

Você ainda está aqui? Sei que você precisa ler isso então, você não está sozinho, somos todos exilados de nossos círculos sociais por aceitarmos a nossa voz interior e nosso verdadeiro eu, que grita tão alto a ponto de silenciar o ruído externo do coletivo e buscar maneiras de se livrar de todas as amarras sociais, religiosas e morais que nos colocaram. Você está no Escape, em um ambiente que é como você, que pensa como você, mas que não busca absorvê-lo em um coletivo, mas acentuar sua individualidade a tal ponto que iremos estar além daquilo que acreditamos sermos capazes, e estaremos em um patamar eternamente incompreendido pela massa, mas que encontraremos paz e completude em nós mesmos. Iremos olhar no espelho e nos reconhecer como realmente somos, não um resultado falho e incompleto da sociedade, mas como seres humanos livres, despertos e prontos para vivermos a nossa própria vida.

Escape, e seja bem vindo a sua verdadeira realidade.

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Como uma moeda perdida

Está lá, em algum lugar, com seu valor é claro, mas está perdida. Que valor tem uma moeda perdida ? E é assim que eu me sinto, como essa moeda . Abandonada com seu valor inutilizado. Toda sua capacidade, anulada pelo simples abandono. Não se trata do simples ignorar, do simples deixar, se trata da completa inutilidade do ser, que em todo seu esplendor, é simplesmente anulado, não pelo abandono da pessoa, ou da moeda, mas pelo valor dela não ser notado. Passa-se por ela, ali está seu valor pronto para ser usado, mas Passa-se, e não a vemos. Escolhemos não ver. Enjoados talvez, daquela mesma moeda? Podemos a utilizar quando queremos, ainda mais se lembrarmos aonde a perdemos, basta voltar lá e lá estará ela. Me sinto como uma moeda enfiada tão fundo no bolso de uma calça jeans que só será notada depois de tantas lavagens, quando em um momento de tédio ou de necessidade, enfiarem a mão no bolso e lá estará ela, a moeda perdida, com todo seu valor, pronta, sempre pronta, para ser utilizada. Sou essa moeda. Sempre pronto, sempre esquecido.

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O coração na verdade é um osso

O coração não é um músculo como acreditamos, ele é mais como um osso.

Ele pode ser partido, como um osso seria, pode quebrar, trincar e se recuperar, mas quando isso acontece, ele se torna mais duro, a rachadura calcifica e ele nunca volta a bater como batia antes. Ele só pode ser um osso.

A fratura pode ser interna, o coração partido fica ali, quebrado, com uma tala para que não piore a situação. Os movimentos ficam prejudicados, dolorosos, qualquer coisa que você faça ou que façam com você podem doer e até aumentar a gravidade da fratura. Já quando a fratura é exposta, o coração fica do lado de fora, uma ferida aberta desprotegida que qualquer coisa pode agravar o fato. O coração dói a cada batida e continuar vivo se torna um fardo, requer esforço, é doloroso e tudo que ele deseja é que parasse de bater, a dor cessasse, a luta que é continuar chegasse ao fim. Mas ele não para, não é mesmo? Ainda quebrado, o coração continua a bater e bater. Fraco sim, sem vontade, sem jeito, sem forças... Mas bate.

E como um osso, é extremamente doloroso recolocá-lo dentro do corpo, mas é necessário. A ferida fica aberta por muito mais tempo, o movimento fica ainda mais prejudicado, difícil de se mover ou de fazer qualquer outra coisa. A rotina, escovar os dentes, tomar um banho, até mesmo respirar se torna difícil, lento e doloroso. Infelizmente a recuperação se dá apenas com o tempo. Não há remédio, não há nada que você possa fazer, apenas esperar e torcer para que nesse tempo em que você se recupera da fratura, ninguém machuque o coração partido mais uma vez e piore ainda mais o ferimento.

Mas como um osso, ele se recupera. Fica mais forte, mais duro, mais difícil de ser partido. Fica rígido, calcificado. Se você parti-lo várias e várias vezes ele se calcifica mais e mais, cada vez mais duro, cada vez mais pesado, até um momento que o osso vira pedra, de tão duro, e quebrá-lo se torna uma tarefa impossível.

Mas ele nunca mais baterá da mesma forma, nunca mais será tão intenso.

Porque, como um osso, aquele que quebra um se acautela para que não aconteça novamente.

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As vezes não percebemos, as vezes fazemos acontecer e as vezes a mudança é simplesmente irresistível.

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O mundo na ponta dos dedos

Hoje nós temos o mundo na ponta dos dedos, eu mesmo por exemplo, estou digitando um texto com meus polegares em uma tela touchscreen. Você provavelmente está lendo isso em um dispositivo móvel, cuja informação é transmitida através de uma rede sem fio. Dito isso, você consegue imaginar o tamanho do poder que você tem em sues dedos? Você pode, com alguns movimentos do seu polegar, saber o que está acontecendo na China, pode procurar grupos do que você desejar, pessoas iguais a você, que pensam da mesma forma que você, diferentes e iguais entre si. As vezes esquecemos o poder que temos, ficamos conformados com simples mensagens de texto e redes sociais nas quais podemos ficar de olho na vida dos outros. Mas somos muito mais, não é mesmo? Somos capazes de usar essa tecnologia, essa nova realidade e evoluirmos com um simples gesto com os dedos. Escape dessa realidade e venha para a próxima É disso que se trata o Escape, você não está sozinho, todos estamos conectados e agora, com a era digital, essa conexão se torna cada vez mais óbvia.

Use bem a ponta dos seus dedos.

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Realmente inspirador

Curitiba - Paraná (by karenfgiraldi)

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Eae, vamos começar? #hashtag #primeirafoto #comsono #2016 vai ser a mesma coisas, vocês sabem né?