neverendngstory
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⁝ 𐂴≀⁺ do you see me? do you see me now? i've been 𝑤𝑎𝑖𝑡𝑖𝑛𝑔 for you, 𝙘𝙧𝙮𝙞𝙣𝙜 𝙤𝙪𝙩 ! saw your face and mine in a 𝙥𝙞𝙘𝙩𝙪𝙧𝙚 by our bedside. it was cold in the 𝙨𝙪𝙢𝙢𝙚𝙧𝙩𝙞𝙢𝙚 — we were 𝘩𝑎𝑝𝑝𝑦 just to be alive. can i 𝑣𝑎𝑛𝑖𝑠𝘩 into you?𖣂 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑙 𝑙𝑎𝑛𝑐𝑎𝑠𝑡𝑒𝑟 — female tribute from 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝗰𝘁 𝟭𝟬 .
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#˒ ₍ i can feel 𝗴𝗵𝗼𝘀𝘁𝘀 and 𝗴𝗵𝗼𝘂𝗹𝘀 wrapping my head ��� coral lancaster ₎#tw. blood#tw. sangue#acho que consegui responder tudo#se ficou faltando algo por favor me avisem no chat aaa#hoje e amanhã está bem tranquilo pra mim
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nunca tinha visto uma avox antes, mas ouvia histórias sobre eles — seu pai costumava conta-las para evitar que as filhas saíssem da linha determinada por ele. tinha medo, imaginava coisas terríveis, mas olhando para a figura feminina a sua frente percebeu que era uma história mais triste do que de terror. emmeline era bonita, não era desfigurada ou com aparência estranha ao estilo da capital. ela parecia alguém normal, mas quando se parava para pensar nos detalhes, na incapacidade para falar… ai se tornava uma história de terror. tratou de ajudar a recolher as coisas, evitando olhar muito para a outra, pois não sabia se era contra as regras ou algo assim. contudo, quando as mãos alheias seguraram as suas voltou a encarar a mulher, confusa ao tentar entender se ela queria dizer algo ou impedir-lhe de fazer alguma coisa. pressionou os lábios um no outro, insatisfeita consigo mesma apesar de ter ciência de que não havia como ter culpa naquela situação. “ você está bem? ” perguntou, enfim. trocando os lugares e segurando as mãos dela para procurar algum machucado recente. parou, ponderando. era isso que ela queria dizer? “ não me machuquei, se é o que está preocupando você. ” imaginava que sua cabeça, por enquanto, tinha certo valor. “ vem, eu te ajudo. ” levantou-se, dando apoio para que ela se levantasse também. pela primeira vez não estava pensando que estava na capital prestes a ser enviada para uma arena. havia algo quase fascinante naquele encontro, mas, novamente, triste e melancólico. e a curiosidade lhe cutucou: o que ela tinha feito para se tornar uma avox? se ela fosse culpada realmente. “ precisa de ajuda para levar essas coisas? ah, eu… não posso sair daqui. ”
emmeline há muito havia entendido que alguns momentos ocorriam de forma repentina , sem muito motivo para o porquê . poderia ter tomado todo cuidado do mundo , mesmo assim , não estaria preparada para quando batesse o corpo contra coral . o barulho da sala pareceu calar - se ao momento que a bandeja tocara o chão — olhos voltados a elas conforme o julgamento aprofundava em seu âmago . a mão gelava , a respiração saia do padrão ao que sentia o pacificador se aproximar . a jovem avox sabia o que se aproximava , tanto que cerra os olhos diante a punição — entretanto , tudo que é capaz de ouvir é a voz doce de outrem . a principio , não havia prestado atenção em quem estava a sua frente , em quem a havia trombado . da mesma forma que as palavras pareciam um quão confusas ; mixadas em uma frequência que não conhecia muito bem . a cabeça tomba , analisando as feições que haviam visto anteriormente apenas pela televisão . de certa forma , ela era mais parecia com a irmã do que era esperado . os passos do pacificador se tornam longe , distantes . um sorriso repassa pelos lábios de emmeline , as mãos desenhando em sua própria comunicação um singelo obrigada . lembraria , mentalmente , de deixar algo em agradecimento em breve — sua maneira de mostrar - se grata . as mãos ágeis guardam todos os petiscos e , em seguida , buscam a mão alheia para , de alguma maneira ter certeza que tudo estava bem ; tributos eram valiosos , não poderiam se machucar aquele ponto . ' ainda bem que está bem . ' é o que quer dizer . mas as palavras são contidas em movimentos leves , sua própria comunicação .
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desde que o conheceu sentiu que algo entre eles não clicava, que ela não deveria confiar em alguém na capital que estava ali para supostamente ajudá-la a criar um perfil atraente para os demais quererem que ela sobrevivesse. aquele ideia lhe deixava doente, com o estômago embrulhado e seu sangue fervia mais uma vez ao notar o quão descartável era. “ bom, eu realmente sei fazer algumas coisas. mas não fui criada pra isso. não me criaram pra matar ou morrer. ” não era uma carreirista, era uma mulher normal que amava animais e queria uma vida pacífica ao lado de quem amava. sua voz era carregada de um rancor e frieza que não necessariamente eram para ele, mas para seus iguais: a capital. “ por que vocês se importam no que sou boa? eu sou só a merda de um número, não sou? daqui um ano você nem vai lembrar da minha cara. ” cruzou os braços — incapaz de dizer se em forma de proteção ou para firmar uma postura inabalável, mas não durou muito. lembrava do que scylla dizia, do que era o senso comum de que eles estavam ali para ajudá-la não porque queriam, mas porque no fim receberiam algo em troca. se ela vencesse, eram a equipe vencedora e que garen havia transformado uma ninguém do distrito dez em algo interessante para quem não se importava com quantas vidas seriam perdidas. encarando um ponto fixo à sua frente, derrotada em sua própria batalha mental, ela estendeu uma bandeira branca momentânea. “ veneno. ” come��ou, encarando garen com o canto dos olhos. “ sei identificar plantas, frutas e cogumelos venenosos… e sei misturar 'pra mudar os efeitos. ” uma habilidade estranha que havia desenvolvido no dez, mas apenas porque queria aprender a impedir que os animais parassem de sentir dor nos procedimentos realizados no distrito. ela conseguia derrubar uma vaca adulta sem matá-la, e impedia que o animal sentisse dor no momento do abate. “ não sei se a capital vai achar atraente algo assim, mas eu consigo paralisar animais com esses venenos. numa dose igual uma pessoa morreria, numa dose menor… a pessoa não sentiria nada, mas talvez visse o que está acontecendo. ” odiou falar aquilo em voz alta.
tudo que envolvia essa edição dos jogos parecia diferente das outras em que participou. ainda não entendia bem o tema — ou fingia não entender —, no entanto, dava para perceber que era importante. queria entregar um bom trabalho, melhor do que nos anos anteriores, e isso envolvia entender exatamente como era sua equipe, especialmente os tributos. sabia pouco deles, e por mais que sentisse que poderia confiar nos mentores do 10, precisava ouvir das fontes também o que sabiam fazer. o que poderia usar para ajudá-los na hora de conseguir patrocinadores. com as mãos nos bolsos, dissera aquilo da maneira mais despreocupada possível, notando a reação dela. ela parecia um hamster assustado... será que fazia parte de uma encenação? não fazia sentido. por que ser inofensiva até para seu acompanhante? "ela disse que você sabia fazer coisas." não foi muito específica, e isso só foi notado muito depois. caminhando na direção da outra, parou ao lado do sofá, sentando na extremidade oposta a dela. "certamente, é bastante útil." concordou com um sorriso curto, disfarçando seu leve desespero. como assim ela não sabia? "desculpe se te assustei. só achei que seria legal te conhecer melhor... e saber quais suas habilidades." falou, com um sorriso sem graça. "tudo bem se conversarmos disso? você pode me perguntar coisas também, se quiser."
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de todas as pessoas que havia conhecido na capital, callista era uma das poucas que coral sentia algo realmente bom, como se ela realmente quisesse vê-la se dando bem nos jogos, não apenas porque isso lhe traria algum tipo de glória por estar na equipe. ouviu o conselho com atenção, fazendo sua mente já trabalhar em estratégias. era ágil, de certa forma. conseguia capturar as galinhas fujonas na fazenda sem suar muito. mas aquilo era o suficiente para lhe fazer fugir em segurança de um carreirista bem treinado para correr? o olhar caiu sobre callista, estranhamente via algo nela que lembrava sua própria família materna. era a combinação de doçura com o fogo de viver, vencer e conseguir o que queria. ela falar sobre o que a capital gostava era muito bem-vindo, pois ali sim encontraria um meio de conseguir ajuda. ainda que odiasse o princípio de ter de se provar boa o suficiente para aquelas pessoas. “ eles gostam de espetáculo…? ” o banho de sangue era um espetáculo. jovens com uma vida inteira pela frente eram apenas peças de um espetáculo. ela pensou. tinha algumas habilidades, claro, mas nada que ela julgasse suficiente para se manter viva naquela situação. era boa com venenos, ágil e até conseguia ser silenciosa — habilidades que precisava ter para conseguir pegar as galinhas sem criar alarde. mas era suficiente para matar alguém? para fugir de alguém? “ não sou força bruta, mas talvez… se eu me esforçar, consigo pensar em táticas e… eu não sei fazer isso. ” suspirou, saindo de sua posição para se sentar e pôr as mãos na cabeça. sacudia as pernas em ansiedade. “ eu não quero morrer. ” a frase saiu quase estrangulada. “ desde a colheita venho fingindo ter aceitado isso, mas a verdade é que a cada minuto que passa eu me sinto mais sufocada. eu não quero morrer, callista. é demais pra mim. ” se lembrava da cena de sua mãe, o sangue, os gritos, o choro em sua própria casa — dela, da irmã, dos avós… “ eu poderia ser idiota e dizer que o meu diferencial é esse, mas sei que ninguém quer morrer. até os que se ofereceram. quando chegar a hora… vão perceber que o motivo de estarem aqui é outro. ” e haviam casos como o seu onde foi praticamente vendida. seu pai era seu algoz, seria o último rosto a se lembrar quando fosse morrer. iria fazê-lo pensar para sempre no que fez ao mandar sua filha para a morte. secou uma lágrima teimosa que caiu, levantando-se enquanto voltava a se forçar a assumir uma postura forte, de quem havia se contentado com o destino. “ então é isso. esse é o espetáculo que eles querem. e eles vão ter. ”
se preparar para ficar frente a frente com coral foi difícil e não parecia ter feito o suficiente. callista estava nervosa. nem mesmo quando estava às vésperas de seus desfiles, a estilista sentia-se aflita daquele jeito. talvez por este ano finalmente compreender a crueldade dos jogos, o quanto aquele circo era maldoso com as pessoas, o peso da fita parecesse mais pesado. “ —— talvez pudesse começar então a acreditar nas pessoas que acreditam em você." respondeu-lhe com suavidade. a garota era mais nova e já estava enfrentando um destino terrível. sua prima. céus, sequer podia falar a verdade ali naquela sala. “ —— o que acontecia no seu distrito, a fama que você tinha lá pode servir pra impulsionar as coisas na arena, claro. mas também podem servir pra você saber o que fazer diferente. se lá não era tão boa com ser forte, talvez aqui você possa mostrar que tem outra faceta." anotava as medidas no caderninho e já aproveitava para rabiscar pequenas ideias que surgiam conforme ia medindo os detalhes; a bagunça riscada na folha ajudaria mais tarde. “ —— sempre podemos mudar nossa história, coral. mudar a forma como as pessoas nos vêem. não importa se os carreiristas são sempre os favoritos, se faça virar uma favorita também." instruiu, deixando de lado o caderno para voltar a focar na moça. " —— a capital gosta de ... espetáculo. nem sempre o espetáculo precisa vir na forma de mil talentos na arena ou uma violência extrema." mudou-se para ficar na frente dela para tirar as medidas frontais, o sorriso gentil aparecendo nos lábios. “ —— os mais inteligentes também ganham destaque nos bastidores, sabia? o que você sabe fazer bem? o que acha que pode te diferenciar dos outros tributos?"
#thg:pontos#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#with callista#a coral pronta pra assombrar o pai dela pra sempre
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a primeira vez que viu wallace sentiu um frio na espinha, mas estranhamente não sentiu que um dia teria de ter medo dele ou do que ele poderia fazer consigo. era quase uma sensação de segurança acompanhando aquele arrepio. uma paz quando percebeu que scylla finalmente estava recebendo o tratamento que merecia. em partes, a paz lhe acompanhava ali — se morresse, sabia que a caçula ficaria bem amparada. a confiança de aumentou, ouvindo-o, ela quase conseguia acreditar que iria sair dali. que conseguiria se vingar daquele miserável que um dia chamou de pai. riu a menção ao porco, tendo que concordar que seria um fim perfeito onde jamais saberiam o que poderia ter acontecido. “ pobre inácio, não sabia que passaram a alimentar ele com lixo assim. ” contribuiu para a tentativa de amenizar a situação. pensou, confiava neles. claro que confiava. eram as duas pessoas que mais confiava no mundo. nada mais justo do que demonstrar isso, do que ser grata aos dois e suas tentativas de ajudá-la. “ desculpa. não queria parecer mal agradecida ou que estou jogando a toalha. sei que esse clima merda não ajuda. ” balançava a cabeça lentamente, o olhar correndo pelo cômodo decorado, mas frio e distante. as engrenagens em sua cabeça giravam. ela queria começar a pensar também, contribuir para os planos e demonstrar o que sua mente gritava há dias: ela não queria morrer. ela não queria ficar ali enquanto sua família verdadeira voltava para o distrito dez. ela queria viver com eles, vê-los sendo felizes e poder fazer parte de tudo que estava por vir. ela queria fazer com que seu pai pagasse e queria vê-lo afundando na lama até pedir por perdão — um perdão que ela não daria. o corpo retesou ao vislumbre de ideia. “ ace… a capital gosta de um espetáculo, não é? ” lembrava-se do que callista, sua estilista, havia dito uma vez. “ o que é mais teatral que um pai vendendo sua filha? e uma filha querendo vingança? ” encarou o rapaz, as mãos se abrindo e fechando em nervosismo. “ as entrevistas… posso falar sobre isso lá. ” certamente renderia uma história para além dos jogos, onde uma investigação poderia surgir e até o maldito pacificador responsável por seu nome ser posto tantas vezes fosse encontrado. “ acha que a capital ficaria interessada em mim para quererem me ajudar um pouco? ” havia um vislumbre de esperança em seus olhos, mas tinha ciência de que poderia ser apenas uma ideia estúpida e sem fundamento.
﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚ … TUDO PARECIA PIOR DURANTE A NOITE e sequer pensava mais sobre os pesadelos sobre aquilo que aconteceu ou aquilo que se repetiria em alguns dias, era a incerteza. desde aquela… exibição no centro de treinamento mal conseguia fechar os olhos durante a noite, temeroso que outros ruídos pudessem ser ouvidos ou que passos na escuridão pudessem ser avistados da janela — não conseguia deixar de lado a vigília contígua ao vitral —, se mais alguma coisa acontecesse… deus, ele precisava de um plano. mas, por deus, o que poderia fazer quando a tarefa de levá-los para a morte naquele ano estava se mostrando infinitamente pior, mais difícil, do que os outros anos. a escuta com atenção e as unhas curtas fincadas no tecido cicatricial de sua palma, a ardência bem-vinda para distrair a psique dos pensamentos ruins, ‘ você vai voltar. ’ não é apenas seu voz que carrega uma confiança inabalável, tal brilho ímpar também se fazia presente em seus olhos — ele apenas sabia que voltaria, não sabia como, mas iriam conseguir. ‘ isso é algo que… vocês precisam fazer juntas. ’ são incontáveis as vezes que se imaginou ceifando a vida daquele que carrega tanta mácula para a linhagem dos lancaster, mas entende que não é o seu lugar, o faria se sentir bem para um caralho devolver todo o sofrimento que ele um dia ousou causar nas filhas, mas outra vez, aquele prazer não era para ser seu. ‘ e então a gente vai alimentar o inácio, o pobre 'tá passando fome. ’ tentativa fútil de amenizar a aura de despedida ao trazer à tona o porco que cria com lyla com tanto esmero como um animal de estimação — apesar do tom animoso, era um fato que seus animais sempre faziam um trabalho limpo. ‘ eu não vou deixar que nenhuma sofra mais. é uma promessa. a gente vai fazer o que for preciso, cora, só… tenha um pouco de fé, se não nessa droga, na gente. eu sei que não sou sua família, mas a lyla é a minha, então você também é e vou fazer tudo que eu puder 'pra proteger isso. tudo. ’
#thg:pontos#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#with wallace#o poder da fofoca segue imbatível
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se embaralhou com os movimentos, quase prendendo o próprio dedo em um nó, tendo que parar e respirar fundo para refazer seus passos. fazia nós em seu distrito, tinha costume e agilidade para fazê-los rápido e fortes o suficiente para segurar vacas e bois. só precisava se concentrar em algo que não fosse o motivo de estar em uma sala de treinamento. encarou a outra, surpresa com final da história. a careta nervosa foi inevitável. perder dois dedos do pé era… amedrontador. “ acho que eu desmaiaria na hora. ” respondeu mais rápido do que deveria. passando o olhar entre o rosto de bex e o que ela fazia com a madeira. mordiscou o lábio, imaginando como poderia ser na arena. poderia ser bem pior, fossem sinceras. perder dedos poderia ser sorte, comparado com as outras possibilidades quando se tratava de um confronto com outros tributos. “ acho que os carreiristas não iriam mirar nos dedos. ” olhou para as outras pessoas presentes na sala. negou rapidamente com a cabeça, apertando o nó com força o suficiente para fazer barulho. “ você iria rir? ” devolveu a pergunta, mantendo o assunto, mas afastando-se do que a preocupava realmente. olhou o próprio trabalho, dando um passo para trás para tentar imaginar cenários onde um nó assim fosse necessário. talvez uma armadilha para pendurar alguém numa árvore ou amarrar alguém a um peso e jogá-lo na água… sentiu-se enjoada ao pensar em si mesma fazendo algo assim. o medo do sangue ou de se perder era grande. mas o de não conseguir fazer nada era pior ainda. “ será que somos como árvores? quero dizer… deve ter um jeito certo de acertar um machado, hm? pra fazer o trabalho mais rápido. ” uma parte de si queria pedir para bex utilizar dessa habilidade para matá-la mais rápido, caso chegassem àquele ponto. mas não era muito inteligente pedir algo assim.

Em algum universo paralelo aquele, Bexley conseguia não sentir-se inferior diante de alguns tributos; reconhecia em si força e dedicação, nutria-se com pensamentos positivos em torno da sua vitória. Mas aquela realidade, tinha muito mais questões do que estava disposta a admitir, a colocar em uma única sentença. Sempre que tentava dormir, o sonho se transformava em pesadelos, vozes a perseguindo, sombras tomando forma, Snow sorria sempre antes de matá-la. Não que ele fosse perder tempo com alguém como ela, mas era a personificação de tudo o que ela mais odiava, de quem de alguma forma, havia pressionado sua avó a tirar a própria vida para poupar um dos seus – e mesmo assim, sem êxito. Tinha um pedaço de madeira em mãos, o qual entalhava, buscando distrair a própria consciência. No começo, desejava transformar a madeira em uma adaga, algo que pudesse cortar a carne de uma pessoa, mas distraiu-se a ponto de fazer apenas movimentos incoerentes, fazendo com que o material perdesse o valor. ، Perdeu dois, mas riu depois de ter quase desmaiado. Comentou meio dispersa, fitando a outra. ، Você acha que conseguiria rir se perdesse dois dedos? A questionou. ، Queria dizer que sim, afinal, isso pode acontecer na arena. Mas não sei qual o melhor cenário. Pesou o clima, sabia.
#thg:pontos#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#with bex#ela não pede mas eu peço#se for pra matar a coral com uma machadada faz rápido bex <3 sdasnjnaas
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acompanhava o trabalho de skandar enquanto tentava entender como segurar um escudo da forma certa. deus, aquilo era muito pesado! era pra ajudar, mas sabia que iria se atrapalhar com aquilo. derrubou o objeto metálico no chão, fazendo um barulho estridente e coral quis se enfiar em um buraco, mas tratou de pegar rapidamente para disfarçar. “ merda ” murmurou, mordiscando o lábio. quando o rapaz começou a falar se virou para ele, agradecendo aos céus por poder finalmente parar sua tentativa ridícula com uma desculpa além do fato de que se sentiu derrotada por um escudo. olhou para o objeto na mão dele e então para seu rosto. deveria ajudá-lo com isso? era uma de suas maiores habilidades, certamente sua carta na manga. era burrice entregar aquilo para um adversário. mas, ouvia a voz dos mentores falando sobre alianças. poderia conseguir uma com ele? “ cogumelos e frutas. se são muito brilhantes é melhor evitar. se os animais não comem, pode ter certeza de que são. mas essa parte não se aplica aos cogumelos. neles, é mais fácil ver se se tem um tipo de anel no caule. significa que são venenosos. cheiro ruim também. ” era o básico. não sabia o que esperar dos jogos, o que poderia encontrar na arena já que sequer sabiam como seria a arena naquele ano. “ na dúvida, todo cogumelo é comestível. alguns, apenas uma vez. ” poderia não envenenar uma lâmina para atingir alguém, mas poderia enganar alguém para que a pessoa comesse o cogumelo. acreditava que muitos não saberiam se virar no quesito alimentação caso fosse uma arena florestal. “ sabe usar isso aqui? ” olhou para o escudo em mãos.
⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 .
⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀5º dia: centro de treinamento ; com @neverendngstory .
PROVAVELMENTE ERA DESESPERO. Quanto mais pensava a respeito de ter que lutar pela própria vida, menos Skandar se sentia capaz de fazê-lo. Isso porque tinha consciência que nada do que sabia fazer, ou o que tinha pensado em fazer, tinha como base algo que poderia facilmente encontrar na Cornucópia, por exemplo. Ou em qualquer arena, se fosse pensar realmente a fundo. Tinha muitas ideias em mente, de armadilhas e itens de defesa pessoal, até de ataque. Mas muito disso seria muito melhor com um pontinho de linha e agulha. E aí estava seu problema, só conseguiria isso se conseguisse algum patrocinador. E, pessoalmente falando, não gastaria seu dinheiro com isso, se tivesse a chance.
E, por mais que soubesse que ia acabar se virando com absolutamente qualquer coisa que caísse em sua mão, tinha tirado um tempinho de seu treinamento para tentar improvisar alguma coisa. Naquele momento, trabalhava com uma pedra afiada e um pedaço de maneira, tentando afinar a ponta o suficiente para criar um dardo. ━━ Acho que dá para fazer algum estrago, se conseguir alguma coisa venenosa para colocar na ponta. ━━ Comentou, depois de explicar o que fazia. ━━ Onde dá para arruma veneno fácil? Você que manja deles, não é? ━━ Perguntou então, erguendo os olhos brevemente para a outra.
#thg:pontos#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#with skandar#conselhos sábios sobre cogumelos#na dúvida sirva pro inimigo
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@slaughteredox said : “ i don't know. i guess we try to forget. ” onde : alojamento do distrito 10. quando : a noite.
“ acho que sim. ” concordou ao encarar um ponto vazio no cômodo. havia tido um pesadelo — o primeiro relacionado a sua mãe desde que saiu do distrito 10. acordar num quarto escuro e claustrofóbico não lhe fez bem e ela pensou em ir até scylla para conversar ou procurar algum tipo de conforto, mas estava tão tarde que decidiu engolir aquilo sozinha. era a irmã mais velha, precisava se comportar como tal. precisava aprender a se virar porque muito em breve não teria a caçula para ajudá-la tão de perto. saiu do quarto e ficou passeando pelo alojamento em busca de algo para se distrair. foi quando wallace apareceu e começaram a conversar um pouco. a dúvida sobre o que fariam caso ela ganhasse e eles pudessem voltar juntos para o distrito 10 surgiu e apesar de concordar com a resposta do mentor, havia algo lhe incomodando. “ não sei se consigo. não sei nem se scylla conseguiria caso eu… cê sabe. quero dizer, a culpa é dele. ele está vivendo a vida boa dele no distrito dez enchendo o bolso de dinheiro em troca das próprias filhas. ” falar o nome de seu pai parecia engolir pregos e cacos de vidro. lembrar que ele era seu pai era como tomar um golpe na cabeça. e o pesadelo com sua mãe intensificou aquele sentimento. “ se eu não voltar, não deixa a scylla se afundar por causa dele. ” o pedido foi sussurrado, os olhos fixos e intensos sobre wallace. confiava que ele cuidaria de sua irmã. “ mas se ela insistir numa ideia de vingança… não solte a mão dela. e faça com que ele sofra muito. ”
#thg:pontos#with wallace#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#se não tiver bom me avisa que refaço amg <3
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@abexley said : “ i never said she was smart! ” onde : sala de treinamento. quando : a noite.
haviam momentos em que coral esquecia que eram pessoas em uma fila prontos para o abate. apesar da tensão com alguns tributos e dos constantes olhares das pessoas da staff esperando sinais para verem quem teria potencial ou não. era bom tentar focar em algo que não fosse o relógio em sua cabeça. estava conhecendo pessoas novas — e seus respectivos distritos, culturas etc. pessoas que estavam passando pelo mesmo que ela e entendiam o que estava sentindo. era uma forma de criar alianças também, algo que sua mentor e irmã frisava ser importante. e em meio a esses momentos e tentativas que conseguiu conhecer bex. coral tentava não pensar negativo das pessoas que mal conhecia, mas com bex foi estranhamente fácil confiar nela e se sentir confortável em sua companhia. “ é realmente uma ideia estúpida querer dar uma machadada em algo que você está segurando com o pé. ela perdeu algum dedo? ” enquanto finalizava um nó na estação de cordas sentiu um arrepio na espinha ao imaginar a situação no distrito 7, mas havia um pequeno vestígio de risada em sua boca. ao menos a pessoa estava viva.
#thg:pontos#with bex#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#se não tiver bom me avisa que refaço amg <3
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@garcn said : “ i hear you can shoot. ” onde : alojamento do distrito 10. quando : a noite.
a primeira vez que viu a cama do alojamento do distrito 10 pensou que teria a melhor noite de sono de sua vida; ela parecia muito macia, a seda dos lençóis, os travesseiros de penas e a climatização do quarto eram dignos de algo que ela nunca achou que teria, mas que sabia que outras pessoas tinham diariamente. o fato é que ela nunca dormiu tão mal quanto na primeira noite na capital. era tudo frio demais, escorregadio demais e quando se cobriu parecia que a morte estava abraçando-a e que ela nunca mais iria acordar novamente. estava de mau humor. pronta para socar o primeiro que passasse dos limites que seu cérebro apontava. enquanto repassava todas as dicas dos mentores na cabeça, sentada no sofá da sala de convivência, ouviu a aproximação e o comentário do acompanhante. “ o que?! ” a voz de garen era um limite ou ultrapassava? decidiu se manter civilizada. “ quem disse isso? scylla? ” parecia um pouco com sua irmã querer levantar sua moral durante o processo, mas ela não diria que sabia fazer algo assim. “ acho que é uma boa ideia aprender a atirar, né? pelo menos saber manusear algo assim. ”
#thg:pontos#with garen#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#se não tiver bom me avisa que refaço amg <3
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@makisg said : “ listen to me. you're stronger than they are. ” onde : alojamento do distrito 10. quando : de manhã.
aquilo era algo que ouvia com frequência nos últimos dias — que era forte e que poderia surpreender os outros. coral, no entanto, não pensava dessa forma. não se sentia inferior, mas sabia bem das próprias limitações, dos medos, da falta de habilidade com armas enquanto podia ver nas salas de treinamento seus futuros oponentes fazendo coisas que sequer conseguia imaginar como funcionava. ela sempre voltava dos treinos com a certeza de que não tinha grandes chances e virava as noites pensando que desejava morrer da forma menos brutal possível. “ não consigo imaginar como isso pode ser verdade. ” evitava se mover demais, sabendo que a tarefa de tirar as medidas de alguém não deveria ser fácil então tentava ajudar callista ao máximo. encarava o próprio reflexo no espelho, procurando enxergar o que viam em si. “ no distrito eu não tinha uma fama muito boa nesse sentido. minha tataravó foi a duquesa sangrenta na edição dela e eu… ah ” desviou o olhar. num distrito de abates ela era uma das poucas que tinha medo de sangue. como poderia matar? como iria fazer alguém sangrar? “ a capital realmente gosta dos brutos, não é? por isso os carreiristas costumam ser os favoritos. ”
#thg:pontos#with callista#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#se não tiver bom me avisa que refaço amg <3
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starter call : capítulo 2.1 ! para um starter com a coral lancaster ( tributo feminino do distrito 10 ) basta comentar uma frase de um dos links + personagem. UM , DOIS , TRES .
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“That night I lost you, I lost something inside me. Or perhaps several things. Something central to my existence, the very support for who I am as a person.”
— Haruki Murakami
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#˒ ₍ i can feel 𝗴𝗵𝗼𝘀𝘁𝘀 and 𝗴𝗵𝗼𝘂𝗹𝘀 wrapping my head ∕ coral lancaster ₎#tw. sangue#tw blood#with scyllla#gente to com a cabeça meio zoadinha por problemas ooc mas prometo que até amanhã respondo todo mundo certinho#os chats também
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desde pequena tinha tantas perguntas a fazer sobre os jogos, principalmente quando começavam a contar histórias sobre os jogos dos vitoriosos da família lancaster. coraline foi a duquesa sangrenta, por exemplo, conhecida por sua brutalidade na arena apesar de seus traços finos dignos de uma realeza como nas histórias de princesas. mas era isso que falavam: como sua tataravó dilacerou pessoas e ganhou um torneio sombrio. não haviam histórias sobre como foi para ela pisar na capital pela primeira vez ou sobre como foi a preparação, as etapas. era como se coraline tivesse nascido naquela arena e saído vitoriosa. as pessoas não se importavam realmente e agora ela estava passando por isso — depois de basicamente dar o mesmo tratamento a caçula por estar enraizado em si tratar vitoriosos como apenas isso. o sorriso em resposta a confiança foi pequeno, mas sincero e ela queria gravar aquele momento em sua mente já que poderia ser um dos últimos dias viva. queria levar consigo os momentos bons ao lado de scylla, assim como levaria sua mãe. “ may belle, bertha e bessy ” os nomes eram bobos e talvez ridiculamente caipiras, mas, bem, eles poderiam ser os caipiras de panem, certo?! “ mamãe achava os nomes lindos, mas ainda bem que não escolheu esses pra gente ” a careta humorística foi rápida, seguida de uma tristeza familiar de quem havia se acostumado com a dor da perda, mas que ainda a sentia. “ ela jamais aguentaria isso. ver nós duas aqui. principalmente sabendo que é culpa daquele desgraçado. ” o sangue parecia esquentar quando se lembrava do pai, de que estava ali por culpa dele. ainda se lembrava do sorriso debochado do homem enquanto os pacificadores arrastavam seu corpo paralisado. “ tá… aliança, patrocinadores e comida. dá pra começar agora, certo? alianças. vejamos… ” queria mostrar para scylla que ainda havia um desejo de viver, de sair da arena. de se vingar de seu pai pelo sofrimento que sua família vinha sofrendo há anos. o olhar percorreu o saguão, encarando cada face desconhecida em busca de algum sinal. “ tenho um certo medo de carreiristas. ” confidenciou em voz baixa. “ quem parece ser um bom começo para alianças? ”
não alimenta a ilusão nociva de que a situação é tragável ou suportável . cogitou , durante uma ínfima instância , de que a sua presença seria branda à preparação da irmã . mas , sejamos sinceros , o nível de responsabilidade que impõe é carrasco em demasia . desleal e nada saudável para a própria mente . não quer ser a responsável pela morte de coral ; tampouco sabe como acolhê-la com a maestria que jurou que desenvolveria . dispôs-se a muitas coisas ; desenvoltura , equilíbrio , meditação e ... quebrar cada porcelana cara . tudo para que esteja irredutível e imperturbada diante à ela . mas não é fácil , na prática , ouvi-la falar sobre o relógio . nem tão metafórico quanto gostaria ; aliás . " não disse que é fácil . " é inevitável relembrar da sinestesia soturna e do pânico da colheita ; da chegada à capital e os preparativos para os jogos . " só que se você surtar agora já era . " embora a sentença seja direta e honesta , scylla tem o devido cuidado de soprá-la em um timbre mais ameno . " eu sei que você consegue . " e de fato acredita ; apenas tem consciência de que será laborioso.
" pelo menos a gente conseguiu salvá-las da raposa ! " não exatamente assim ; embora a memória infante seja um quão mais idealista e romantizada . uma lembrança agradável por envolver a mãe . " você lembra dos nomes que a gente deu ' pra eles ? " morde o lábio inferior quando tenta esvair a névoa das memórias ; uma falha tentativa , porém . evoca da psiquê a imagem da mãe , desfigurada , tal que sente o arrepio mórbido percorrer a espinha . " alianças , patrocinadores , comida . " dissipa tão logo que chega a mente a imagem repulsiva . " é difícil prever onde vai ser . " também não é uma estratégia que pretende expor ali ; diante tantos tributos e outros mentores . " gostaria que tentasse dormir . " quando fosse liberado os dormitórios para os tributos .
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talvez fosse a maior burrice não aceitar uma aliança com alguém do próprio distrito — o mais próximo que teria de ser vista como uma igual —, porém era difícil confiar sua vida a alguém a quem não confiava nada em sua cidade natal. nem mesmo uma simples caneta poderia ser confiada nas mãos da cassian, não se dependesse de coral. porque no fundo ela sempre tinha aquela desconfiança de que ele era um projeto de pacificador, que não via a sua vida como algo minimamente valioso. e se confiasse nele e levasse um golpe nas costas durante a madrugada? e se ele a deixasse de isca para os demais, usando-a de ponte para sua vitória? não era que se achava ao ponto de sentir que sairia de lá com vida, mas não queria entregar sua cabeça numa bandeja. concordava, no entanto, que jamais seriam os mesmos. vencendo ou perdendo, jamais seriam as mesmas pessoas que eram ali naquele saguão. “ no trem eu pensei nisso. numa noite eu me peguei desejando… ” ela se calou. era ser vulnerável demais confessar que desejou não sair da arena, pois tinha medo do que viria depois. mesmo que fosse uma vitoriosa, ela perderia o mais importante: ela mesma. riu, um pouco amarga, um pouco debochada, um pouco por empatia pelo destino cruel que estavam compartilhando juntos. de todas as pessoas do distrito dez, era logo cassian seu parceiro de edição. “ destino? mas você escolheu estar aqui. você não é um carreirista, não passou uma vida sendo treinado para… isso. pra matar. ou foi? ” gesticulava com a mão, o assunto acendendo algo dentro de si. um tanto inconformada. não era da sua conta os motivos do rapaz e ela não deveria se importar, mas era tão injusto pra ela estar ali por servir de sacríficio para seu pai enquanto ele poderia estar no distrito ainda, com sua família e amigos, mas escolheu estar ali. coral não via o gesto como algo nobre, mas sim como burrice e poderia ser muito bem o lado medroso gritando aquilo. morreria e ela aceitou, de certa forma, mas tinha medo. medo de sofrer o que sua mãe sofreu, de causar dor para scylla por não ser forte o suficiente, de dar a satisfação que seu pai não merecia. “ eu não vejo como isso poderia dar certo. porque quando chegar a hora você vai me matar sem pensar duas vezes. e ai o que vai dizer pra scylla se e quando voltar pro distrito dez? já pensou nisso? como vai olhar pro outro lado da rua e ver a casa dela sabendo que me matou? ” olhava diretamente nos olhos do rapaz sem saber que os próprios demonstravam que não estava totalmente certa do que falava.
cassian tem a plena e total noção de que outrem não confia em si — não há o que julgar , existe muito que já fez e é guardado em seu âmago para que apenas ele entenda o tão horrível pode ser ; coisas que nunca sairiam de sua boca pela falta de coragem de apenas aceitar . mas ali , em frente ao que teriam que enfrentar , necessitava de uma trégua , mesmo que momentânea : iriam enfrentar os jogos vorazes juntos , não poderiam ser inimigos . por isso , tenta conquistar a confiança alheia — mesmo uma parte pequena dela . cassian queria proteger coral e ajuda - la ; não ser responsável pela morte desta . hollow não espera uma resposta que não vem , o silêncio tornando desconfortável ao imaginar se todo o desgosto por si pudesse ter dominado a figura mais velha . quando ouve a voz alheia , solta o ar que nem nota segurar . finalmente é capaz de respirar . ⸺ não vamos ser os mesmos depois de nada disso . morte ou vida na capital , não importava — eles não voltariam nem ao reflexo de antes . o que poderia vir a ser para o bem ou para o mal . ⸺ com certeza seremos quase os últimos . dez , não é ? o sorriso é leve , estalando a língua contra a boca . encosta o corpo contra o sofá , olhos fechados para que o ar entre mais fácil pelas narinas — a circulação parecia mais fácil dessa forma . cassian pensa antes de uma resposta : não poderia explanar seus motivos , não queria parecer fraco ou apenas um fujão . queria ter chances . ⸺ porque era meu destino . finda , dando de ombros — o voluntariado fora uma escolha que ele fez . aceitaria isso mesmo se o medo ainda o abalasse . ⸺ nós deveríamos ... ficar juntos , coral . para termos alguma chance .
#˒ ₍ would i 𝗿𝘂𝗻 𝗼𝗳𝗳 the world someday? ∕ coral lancaster ₎#with cassian#thg:pontos#não compactuo com o que ela fala e pensa#te adoro cassian <3
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o tic tac insistente começou quando as portas do distrito dez se fecharam atrás de si. antes disso havia apenas a indignação de quem sabia que havia sido colocada naquela situação por alguém que deveria amá-la e protegê-la; embora coral não esperasse nada de bom vindo do genitor e fosse algo que ele fizera anteriormente. era demais para acreditar e aceitar. “ ele tá na minha cabeça há um tempo já. a viagem de trem foi… algo, definitivamente. ” a curiosidade então passou como um relâmpago em seus olhos, encarando-o de cima a baixo. “ esteve em situações perigosas assim? ” não havia porquê segurar a língua na situação deles. ele poderia matá-la depois, ela poderia matá-lo ou então nem se cruzaram na arena. socializar não deveria ser tão ruim nesse caso e ela bem lembrava de como todos comentavam sobre a importância de alianças. talvez pudesse fazer uma assim. “ não te conheço e posso estar falando besteira, mas você parece se divertir com essas loucuras da vida. gosta de adrenalina ou é masoquista? ” sorriu. apesar do assunto mórbido sentiu que estava um clima mais ameno, considerando que o rapaz não parecia se preocupar com a corda em seus pescoços. não seria ela a bater nessa tecla com alguém.
Provavelmente, se estivesse no Distrito 7 e assistindo àquela cena em particular - a irmã de Scylla parecendo tão frágil, diminuta e ansiosa -, apostaria que ela seria a próxima vitoriosa. Era a mesma estratégia usada pela irmã mais velha, por que não replicar o que já funcionou antes? Mas ali, sentindo o que ela estava sentindo, Conrad não teve opção a não ser frear o pré-julgamento. Até porque seu cérebro nem estava em condições de formar um pensamento completo sem se perder. ' Não faço a mínima ideia ' se deu a liberdade para sentar no braço do sofá, mantendo alguma distância dela, mas perto o suficiente para engatar uma conversa. ' Achei curioso o que você disse. Só se deu conta do relógio agora? ' despontou um sorriso espontâneo. ' Sem deboche. É que eu já senti ele algumas vezes, quando me meti em algumas loucuras na vida '
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