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Ah, Leninha, mas que ideia ótima! Isso é muito possível e eu já consigo imaginar o tanto de gente que você vai conseguir ajudar. Eu não conheço nenhuma, mas deve ter um catálogo por aí falando onde existem clínicas públicas aqui em São Paulo.

Você gostou mesmo da ideia? Porque eu estou muito animada com ela. Eu vou procurar alguma coisa. Li sobre um lugar que trata só de mulheres que passaram por traumas recentes, você já imaginou quantas histórias elas tem pra contar? E quantas eu vou poder convencer a denunciarem os maridos opressores ou os pais agressores ou... Ou.... Enfim, você entendeu. Estou tão ansiosa.

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“Em todo o caso eu ainda posso correr e me esconder,se te avistar com um machado nas mãos e expressão vazia.É por essas e outras que eu não bebo.Devo ser o único que não está de ressaca.”

Se me ver nessas condições um dia, quer dizer que virei um zumbi, é melhor correr muito mesmo. -- Soltou uma gargalhada, empurrando-o fraco com uma mão. -- Eu estava de ressaca. E beber é bom, sabe, pra esquecer dos problemas e das merdas que a gente faz. Por exemplo, eu não me lembro de ter ficado com você.

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Sim, sim. Eu dei uma procurada em clínicas públicas para um possível projeto que eu tava pensando em fazer e vi que tinha uma por lá. Passo sim, depois te mando por mensagem. Ah, tudo bem, Lena. Você pode me chamar de Alice mesmo, acho que não tem muitos apelidos legais pro meu nome.

Projeto? Você estuda o que mesmo? Mande-me, então, vou ficar esperando! Ugh, estou tão animada com esse negócio de ser voluntária, você não tem noção, é maior que eu no momento. Vejamos apelidos legais... Só consigo pensar em Lice.

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 Eu entendo. É relacionado ao seu curso? Digo, a psiquiatria e tal?

 Ajudar as pessoas é muito bom. Há momentos em que tudo o que os outros precisam é alguém para poder conversar sem nenhum tipo de julgamento, alguém que possa apenas ouvir… Espero que você consiga achar um bom lugar. Se precisar de ajuda, estou aqui.

Eu não faço psicologia nem psiquiatria, mas faço medicina, está perto. 

Ajudar as pessoas é tudo que eu quero no momento, porque já fui muito ajudada e agora tenho condições de seguir em frente e puxar quem eu puder comigo. Eu posso ouvi-las, além de querer fazê-lo, entende? Não me cansaria jamais de escutar as histórias dessas pessoas. Muito obrigada, hm... Qual o seu nome? Eu sou a Lena, prazer.

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Quando você chegar lá tenho certeza que eles vão ficar muito animados, até porquê olha só como você tá… com um sorriso de orelha a orelha, vão ver que você ‘tá disposta a trabalhar mesmo, duvido que vão dispensar você. Em todo o lugar é preciso médicos, hoje em dia está meio difícil aonde não é preciso. Bem, você sabe agora e mais lá na frente? Vai que você continue preferindo continuar lá do que seguir a música? Nunca se sabe. 

É uma ótima ideia, Lena, cada um faz como pode e você tem coisas ótimas a oferecer.

Eu não consigo parar de sorrir desde que pensei nisso! Quer dizer, você sabe, eu entendo um pouco como elas se sentem, e talvez eu possa ajudar, porque eu passei por cima de tudo isso e elas também podem, sabe? Talvez eu goste de lá, quer dizer, não consigo me imaginar trabalhando em outro lugar no momento. Os bares me cansaram.

Tenho? Espero que eu tenha mesmo, porque só consigo pensar em experiência no assunto. De qualquer forma, vai ser legal. Aliás, você está sendo bem legal comigo. O que te deram no café da manhã?

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Essa é uma ótima ideia, Helena! Mesmo. Eu ouvi falar de uma que fica na Zona Sul. Se quiser, te passo o endereço depois.

Zona Sul? Interessante. Se puder me passar o endereço, eu vou adorar, Alice, sério mesmo. E me chama de Lena, por favor. Helena é como se você estivesse brigando comigo.

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“Isso significa que você é uma psicopata???Você poderia ter arrancado minha língua no dia da festa….”

Sou um pouco, quase um Norman Bates da vida. Pelo amor de Deus, não me lembra desse dia, nunca fiquei com uma ressaca tão forte.

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Você devia ligar, ou ir até lá mesmo, minha mãe sempre diz que o currículo da pessoa é a sua própria imagem e disposição, tenho quase certeza de que eles vão amar pegar alguém da USP. Depois que você se formar pode até continuar por lá se tudo der certo.

Acho que eu vou lá ainda hoje, com a mochila de Medicina da USP, pra ver o que eles acham. Vou dizer que quero trabalho voluntário e, se não der certo, vou partir pro estágio. Eles precisam de médicos, ou quase médicos, nesses lugares, afinal de contas. 

Depois que eu me formar, é partir pra música, Lu, mas se eu gostar, vou continuar lá, porque, cara, devem ser pessoas tão incríveis. Eu tive essa ideia ontem, pensando em como eu poderia deixar o mundo melhor. É uma boa ideia, né? 

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Você podia pesquisar na internet e é uma ótima ideia, Lena, se quer fazer isso faça, fico feliz por você.

Eu tentei pesquisar, mas parece que as pessoas não se interessam muito por isso. Só achei um hospital psiquiátrico especializado em tratar de mulheres que acabaram de passar por algum trauma, não é incrível? Eu acho que vou lá, conversar com elas e trocar experiências. Ai, Lu, ‘tô tão animada.

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“Acho que sim..talvez o pessoal de psiquiatria tenha algumas dicas pra você.Eu nem passo na porta porque,se bobear,me trancam lá dentro.”

Eu acho que vou lá falar com alguém depois, só para ver o que eles acham. Ou vou falar com o meu terapeuta, sei lá. Cara, se soubessem o que se passa na minha cabeça, provavelmente não me deixariam entrar pra não assustar os outros.

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Olha, tem uma no centro, eu não sei se eles aceitam voluntários…mas você pode tentar.

Você sabe o endereço certinho? Eu quero muito ir até o lugar e ver isso logo, você não tem noção.

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 Creio que é possível sim, acho que você vai se dar muito bem, guria. Com certeza em São Paulo deve ter algumas, as pessoas daqui parecem tão estressadas que não deve ser novidade quando elas acabam parando em alguma dessas clínicas.

Tomara que seja possível, porque eu botei isso na minha cabeça ontem e agora não consigo pensar em outra coisa, sabe? E seria incrível lidar com essas pessoas, ouvi-las e confortá-las do jeito que eu posso, sei lá. Só quero ajudar de alguma forma.

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Eu andei pensando e decidi que vou fazer trabalho voluntário em alguma clínica psiquiátrica. É possível fazer isso, certo? Só não sei onde o farei, não conheço nenhuma pública.

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// OFF;;

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- Não. Estou puta por você ter me beijado. Por que você faz isso? Se não me quer mais, tudo bem. Só não fique dando falsas esperanças para me dizer não, depois. Machuca. - Negou a tequila com a cabeça, devolvendo para ela. - Água para mim. - Disse ao homem do bar. 

Eu quis beijar você, porra! Quis mesmo. Pensei que você não tivesse esse problema, afinal, você é a Cath, né? E eu disse desde o começo que não ia transar contigo, não dei falsas esperanças. -- Bebeu sua dose toda de uma vez e começou a bebericar a que devia ser dela.

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wpp to: clabs

Clabs: SÓ POSSO DIZER UM

Clabs: [foto]

Clabs: CONHECE?

Lena: ESSA FOTO TÁ MT RUIM

Lena: mas acho q n conheço n

Lena: qual o nome da criatura?

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wpp to gabi

Gabi: DÁ MESMO

Gabi: SIM!!! MEU CORPO MINHAS REGRAS E É ISSO AI

Gabi: que isso hein leninha

Gabi: eu sei quem é!!!!!!!! ela é lindona

Gabi: okayy

Gabi: ele mesmo!!! af ele ficou emburrado me mandando mensagem com "rs" acredita????

Lena: MEU CORPO, MINHAS REGRAS. ADORO. ESSA. FRASE.

Lena: [áudio] cansei de escrever. ela é linda, né? adorei ficar com ela.

Lena: [áudio] eu sei quem é, somos amigos, acho

Lena: [áudio] não liga, não, acho que ele é assim mesmo, mas resolve isso, por via das duvidas