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Cuidados com a saúde durante o surto do Coronavírus

A organização mundial da saúde preconiza alguns cuidados com a alimentação durante o surto de COVID-19:

Seguir uma dieta equilibrada tende a manter o indivíduo mais saudável, fortalece o sistema imunológico e reduz o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas e infecciosas.

Uma das recomendações é seguir uma dieta variada com alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras, proteínas e antioxidantes. Consumir diariamente pelo menos 4 porções de frutas e 5 porções de legumes. O consumo de carnes vermelhas poderá ser de pelo menos 2 vezes na semana e carnes brancas como frangos e peixes 2 a 3 vezes na semana. Incluir no cardápio nozes, grãos integrais, outras fontes proteicas como leite (com baixo teor de gordura) e ovos. 

Faça  o consumo adequado de água, que auxilia na manutenção do organismo,  a quantidade diária ideal deverá ser calculada pela nutricionista. Mas também é válido outras bebidas de frutas in natura e chás - de preferência sem açúcar.

Prefira o consumo de gorduras insaturadas (presentes nos peixes, abacates, nozes, azeite entre outros alimentos) ao invés de gorduras saturadas (presentes em óleos, carnes, manteigas, margarinas entre outros alimentos)

Evite o consumo de produtos que contém gordura trans, presentes em biscoitos, salgadinhos, pizza congelada, chocolates, fast foods entre outros. Os produtos industrializados e congelados tendem a conter grande quantidade de sal e açúcar. Reduza o consumo de sal (que deverá ser de no máximo 5g por dia) e açúcar. Troque temperos industrializados como, molho de soja e massa de tomate, por temperos naturais, que agrega sabor e nutrientes as refeições. 

Limite a ingestão de refrigerantes, para reduzir o desenvolvimento de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade etc. Atente também aos sucos de caixinhas que são os preferidos principalmente das crianças.

Prefira se alimentar em casa para reduzir o contato com outras pessoas e a taxa de exposição ao COVID-19.

Agende consulta com sua nutricionista para saber mais informações e realizar o planejamento alimentar ideal para o seu caso.

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Coronavírus

Por mais que o coronavírus  (HCoVs) seja o assunto que assombra a saúde da população no momento, há muitos anos ele apresenta casos graves que atingiu diversas populações, porém não na mesma repercussão como o Covid 19. Alguns artigos trazem a informação do surgimento observada em morcegos, o que sugere que eles são os reservatórios de muitos desses vírus servindo como hospedeiros intermediários o que possa talvez justificar a recombinação e a mutação genética do vírus.  

O coronavírus está dividido em alfa, beta, delta e gama, sendo que somente o alfa e beta são capazes de infectar seres humanos. A alguns anos atrás ele recebia pouca atenção até que em 2002 apresentou casos graves de pneumonia em Guangdong na China e se espalhou para mais de duas dezenas de países. O vírus virou preocupação mundial conhecida como agente causador SARS-CoV  - síndrome respiratória aguda grave (SARS) e um beta-HCoV. Várias outras transmissões ocorreram ao longo dos anos como em Hong Kong no Hotel Metropole e os clientes portadores do vírus viajaram e espalharam a SARS para outros locais. Outro surto atingiu mais de 300 pessoas no complexo habitacional Amoy Gardens.

A incidência de SARS foi concentrada principalmente de março a maio de 2003, e a epidemia foi completamente controlada em junho do mesmo ano. Em 3 de julho de 2003 a Organização Mundial da Saúde anunciou finalmente o controle da epidemia de SARS.

Então em dezembro de 2019, surge um novo coronavírus (COVID – 19), na capital Wuhan na china, causando sintomas graves e mortes.  Em fevereiro de 2020 a Organização Mundial da Saúde nomeou a doença por essa nova infecção como doença de coronavírus 2019 (COVID-19).

O período de incubação do COVID-19   é de 1 a 14 dias apresentando manifestações comuns como febre, tosse seca, falta de ar, leucócitos baixos. Outros sintomas mais raros como dor de cabeça, diarreia, mialgia (dores musculares), tontura, dor de garganta, escarro e outros sintomas.

Atualmente as evidências clínicas apresentam sintomas mais proeminentes da infecção são febre e tosse seca. Porém a ocorrência de outros sintomas comuns de gripe e resfriados não pode ser ignorada.

A situação do COVID 19 evolui rapidamente devido a transmissão de humano para humano gerando grande preocupação mundial.

Compreendemos que esse surto mesmo apresentando situações anteriores saíram do controle e o mundo foi surpreendido por estar desprecatado para esse acontecimento.

 Referencias

 NOAH, C.P, et al. As epidemias de SARS, MERS e novos coronavírus (COVID-19), as maiores e mais novas ameaças à saúde global: que lições aprendemos?. Disponível em: https://academic.oup.com/ije/advance-article/doi/10.1093/ije/dyaa033/5748175. Acesso em: 13.abr.2020

DAJ, M; LEI, C. Características clínicas da infecção respiratória por coronavírus e sua associação com otorrinolaringologia . Disponível em: http://rs.yiigle.com/yufabiao/1184373.htm. Acesso em: 13.abr.2020.

XINLUN, T, et al. Diagnóstico diferencial de nova pneumonia por coronavírus e outras doenças pulmonares semelhantes em hospital geral. Disponível em: http://rs.yiigle.com/yufabiao/1184390.htm. Acesso em: 10.abr.2020

SAHAH, A, et al.Guia para entender o novo coronavírus de 2019. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7094318/. Acesso em: 10.abr.2020

Catharine I. PAULES. C. I, et al.Infecções por coronavírus - mais do que apenas o resfriado comum. Disponível em: https://jamanework.com/journals/jama/fullarticle/2759815. Acesso em: 13.abr.2020

LU, Y. Mulher com febre e tosse: doença de coronavírus 2019. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11739-020-02321-3.Acesso em: 10.abr.2020